Tema: Beatificación de Juan Pablo II

El mundo celebra a Juan Pablo II no por lo que tuvo de católico (el aspecto moral. Y la moral católica no es sino la moral conforme a la ley natural) sino lo mucho que tuvo de no católico: promotor de la paz (la paz falsa, la del mundo), defensor de los Derechos Humanos (condenados por la Iglesia) y de la Democracia (opuesta a radice al catolicismo). El etc. es casi infinito.
Resulta difícil imaginar un Pontífice que haya causado mayor daño a la Iglesia de Cristo.
¿Se imaginan ustedes las reacciones si se beatificara a Pío XII? Imagínenselo y comparen.

Cristián Yañez Durán:
Me imagino que las reacciones serían terribles: a la prensa sionista internacional no le iba a gustar nada de nada; los zurdos de todo el mundo estarían haciendo protestas y manifestaciones violentas; hordas de maricones, lesbianas y feministas estarían alzando sus eslóganes de "Iglesia=Fascismo", el "Papa es un nazi", etcétera, etcétera, etcétera...
¿Y qué pasaría entonces si canonizaran a Isabel la Católica o beatificaran a José Antonio Primo de Rivera?

Anorgi:

Jesús visitó muchas sinagogas, el cristianismo tuvo su origen en el judaísmo. Jesús y su Santísima madre eran judíos de raza y de religión.

¿Y? El cristianismo es continuación verdadera del judaísmo verdadero; el judaísmo de hoy es el fariseico y demoníaco: el judaísmo deicida.

Los protestantes son tan cristianos como nosotros, hermanos que tuvimos la desgracia de perder. ¿Por qué no hacer un gesto de amor fraternal hacia ellos? ¿O es que vamos a seguir matándonos unos a otros como ya lo hicimos?

Lutero fue un bien intencionado, los avatares de la historia y los errores de unos y de otros acabaron con la unida de la Iglesia. Es preferible elogiar a demonizar.

Creo que ya lo había dicho y demostrado; los protestantes NO son cristianos, NO son nuestros hermanos. Ellos son nuestros enemigos y sí que tenemos que hacer un gesto de amor hacia nuestros enemigos, sean protestantes, ortodoxos, judíos, etcétera: evangelizarlos y orar por su pronta conversión. Nosotros no matamos por matar, sino por legítima defensa.
Podría serlo al principio (cuando era católico), pero después se convirtió en el monje maldito, que faltó el respeto al Vicario de Cristo y a la Santa Iglesia, diciendo que era la ramera de Babilonia, que el Papa era malo, que era un corrupto, etcétera, etcétera, etcétera. Lutero fue un hereje y aquí están sus errores (Bula Exsurge Domine).

Anorgi, por favor, ¿de adonde sacaste que los protestantes son cristianos? Tal*como enseña la Iglesia, para ser cristiano hay que seguir la Fe de Cristo, eso define a un cristiano. Y esa Fe es la Católica Romana. Nadie más puede ser cristiano.
Respecto de las sinagogas, tu confusión es enorme. Nada tiene que ver el actual judaísmo con el de la época de Nuestro Señor. Los judíos del Antiguo Testamento compartían implícitamente la misma Fe que nosotros y creían en el mismo Dios que nosotros. Los actuales judíos no creen en el Dios verdadero y odian a Cristo y a su iglesia. Cómo dice San Pablo-y es de fe-con la Nueva Ley el judaísmo se ha trocado en religión mortífera.
Por lo demás, tu cita está fuera de contexto y en el sentido que la empleas está condenada por la Iglesia. Porque el rebaño ya es uno y tiene un sólo*pastor.
No discuto que quieras ser fiel, pero objetivamente y a pesar tuyo no lo eres. privilegias tu sentimentalismo por sobre la Fe.

En Cristo y en María.

Algo más sobre Lutero:

Sobre Lutero y sus mentiras

La Reforma - Traidores de la libertad

No seamos tan ingenuos con las "buenas" intenciones de Lutero. Además, si realmente hubiera sido tan espiritual como dicen, hace tiempo que sus obras estarían traducidas a otros idiomas, pero solo en los últimos años han aparecido traducciones, sin duda para llenar una laguna en lo que respecta a la literatura alemana. Esto se debía a que los propios protestantes se avergüenzan de los escritos de Lutero, que están repletos de odio y rencor al catolicismo y a la cultura, lenguaje soez, sensualidad grosera, racismo, belicismo, estaba a favor de la tortura y el exterminio de los católicos y de otros herejes (¿con qué derecho se atreven entonces los protestantes a hablar de las supuestas atrocidades de la Inquisición?).

Respecto a lo que de Jesús iba a las sinagogas, todavía estaba vigente el judaísmo, porque Él aún no había muerto por nosotros.

"João Paulo II: o beato, o super-homem e o místico", interessante artigo do Pe. João Batista A. Prado Ferraz Costa.


"O estrondo publicitário, o espalhafato midiático, o grande sucesso de marketing em torno da beatificação de João Paulo II não conseguem esconder a realidade de que uma considerável parcela de católicos (entre os poucos que ainda conservam íntegra a fé e a sã doutrina) está perplexa ante a elevação à glória dos altares de um papa que, durante o seu longo pontificado, não levou em devida conta a tradição bimilenar da Igreja, mudando completamente o modo de agir da Igreja, principalmente no que concerne à sua relação com as religiões falsas.

A primeira coisa que nos escandaliza na beatificação de João Paulo II, como bem observou um jovem católico, é que a pressão da sinagoga contra a beatificação do grande Papa Pio XII teve mais força nos corredores do Vaticano do que os argumentos teológicos sólidos de tantos católicos contra a beatificação de João Paulo II, um papa que chocou os fiéis com atitudes como o beijo do Corão, o sinal dos adoradores da deusa Shiva que recebeu de uma sacerdotisa indiana. Realmente, esses dois pesos e duas medidas adotados pela alta burocracia vaticana, herdeira das benesses de João Paulo II, são de pasmar.

Além dos argumentos de ordem teológica contra a beatificação de João Paulo II, há graves manifestações de desconcerto da parte de católicos que se julgam afrontados por várias atitudes do neo beato. Houve reação não só dos cubanos mas também de católicos da Silésia, que foram no século passado deportados e tiveram suas casas invadidas e seus bens esbulhados pelos comunistas polacos. Trata-se de um dos maiores crimes da história do século XX. Por ocasião de sua visita àquela região, João Paulo II, que gostava de fazer discursos em reparação dos “pecados históricos”, não disse uma palavra sequer.

Todavia, cumpre reconhecer que João Paulo II demonstrava tanta desenvoltura, tanta segurança em seus atos, que constituía uma personalidade singular que merece acurado exame da parte de todas as pessoas que tenham interesse pela vida dos grandes personagens da história.

A mim João Paulo II sempre me fez lembrar dois ideais de homens traçados por dois pensadores modernos: o super-homem de Nietzsche e o místico de alma aberta, de Bergson.

Com efeito, ao contrário do que pensa muita gente, Nietzsche, embora fosse um inimigo do cristianismo, não era um niilista. É verdade que queria destruir o cristianismo, 'responsável pela ascensão da escoria', para dar lugar a uma nova aristocracia que, por meio do super-homem, produzisse uma cultura superior. Mas queria uma nova tábua de valores cunhada pelo homem forte. Não queria a negação de valores como o asqueroso Jean- Paul Sartre. Por exemplo, Nietzsche não era um defensor da libertinagem; Sartre, sim; em sua medonha vida privada bem o demonstrou.

Pois bem. João Paulo II, por um lado, assemelha-se muito ao super-homem de Nietzsche por ter promovido a religião do homem, por ter conseguido uma síntese entre o humanismo ateu moderno e a Igreja reformada pelo Vaticano II. Hoje, a Igreja, em diálogo com todas as correntes ideológicas e religiosas da humanidade, tem como preocupação maior o bem do homem, tanto assim que disse João Paulo II “o homem é o caminho da Igreja.”

Realmente, só um super-homem carismático como João Paulo II poderia ter realizado tal transmutação de valores e mentalidades. Antes, os católicos eram rígidos e intransigentes em sua convicção de que sua religião era a única verdadeira e a observância do decálogo era necessária para a salvação das almas. Hoje, a maioria dos católicos acha que o importante é a confraternização entre as religiões para a defesa dos direitos humanos e combate da homofobia. E não se fala mais em alma, conceito metafísico completamente esquecido e embolorado.


Por outro lado, João Paulo II assemelha-se muito ao místico da teoria de Henri Bergson sobre a moral e a religião abertas. Como se sabe, Bergson dizia que os grandes místicos, não só os católicos e judeus do Antigo Testamento, mas também os pagãos, são os protagonistas das grandes transformações da humanidade.

Efetivamente, aquela religião estática e fechada da Contra-Reforma, que anatematizava com o syllabus toda modernidade, foi suplantada, graças à mística de João Paulo II, por uma religião aberta e dinâmica a serviço da humanidade. Daí ser ele comparável ao místico de Bergson.

Mas esse dinamismo de nova religião aberta e em evolução lembra não só a filosofia do élan vital de Bergson. Encerra, outrossim, inegavelmente, elementos do pensamento esotérico de Teilhard de Chardin, autor apreciado pelo novo beato. De fato, hoje vemos a Igreja, por meio do ecumenismo e diálogo inter-religioso, promovendo a unidade do gênero humano em direção a um patamar superior, o ponto ômega de Chardin, onde tudo e todos estariam unidos em uma síntese de puro amor!

Alguém poderia objetar – e eu concederia de bom grado – o papa João Paulo II era um homem piíssimo, devoto sincero de Nossa Senhora, arauto dos valores familiares católicos e denodado defensor da vida contra a cultura da morte e a lama da imoralidade da sociedade moderna. Tudo isso é verdade e o distingue com razão do seu sucessor. Certamente, tudo isso tem mérito diante de Deus e da história da Igreja. Mas resta saber qual foi seu legado maior. Infelizmente, estou convencido de que não será esse o seu legado. Se fosse, com certeza sua beatificação não teria tamanha repercussão. É muito mais festejado como um super-homem ou como um místico reformador da humanidade.

De modo que, diante de uma beatificação tão estrepitosa e controvertida e na expectativa de uma muito provável canonização de João Paulo II em breve impõe-se aos católicos a questão do valor de tal juízo da Igreja.

Creio que o teólogo Bernardo Bartmann é muito feliz na elucidação deste problema. Transcrevo a seguir trechos de sua Teologia Dogmática que explanam o tema.

“A questão da infalibilidade na canonização dos santos, pode-se considerar histórica e teologicamente. Os primeiros santos foram, além dos Apóstolos e Profetas, os mártires, cujos nomes eram escritos pelos bispos no elenco oficial dos reconhecidos pela Igreja. A inserção era feita depois de juízo maduro, acerca da vida anterior do mártir e não se aceitava qualquer um. A propósito dos três primeiros séculos, o protestante H. Achelis observa que os bispos exerciam um controle severo e recusavam os falsos mártires. Mais tarde, aos santos mártires acrescentaram-se os santos “confessores”: Antonio, Paulo, Atanásio, Efrém, Martinho de Tours. Era mais fácil constatar a realidade do martírio, do que a santidade dos confessores: para estes, o povo tomava parte no julgamento, mas ao bispo competia, em última instância, admiti-los nos catálogos.

(…)

Ao dealbar do ano 1000, a Igreja procurou, mediante fórmulas fixas, regular, pouco a pouco, o culto dos santos, mas só o conseguiu de modo definitivo em 1600. Na época pós-tridentina, surgiu a questão teológica. No tempo do Concílio de Trento, Tomás Badia (1483-1547), mestre dos Sacros Palácios, sustentou contra Ambrósio Catarino que a Igreja, ao honrar os santos, podia cair em erro. Afirmava dever crer-se na glória dos santos em geral, não porém na gloria de cada um em particular; afirmava, pois, que era preciso distinguir entre credere ex pietate e credere ex necessitate fidei. Nas canonizações, a Igreja não pode tomar por base a revelação, mas somente os testemunhos humanos, concernentes à vida e aos milagres, testemunhos sempre examinados com grande rigor. A quase totalidade dos teólogos, hoje, considera infalível esse juízo da Igreja mas a tese da infalibilidade da Igreja neste caso é julgada diversamente. Pesch diz que alguns a têm por uma “pia sententia”, ao passo que para outros, entre os quais Bento XIV, é de fé.

(…)

As dificuldades a se resolverem são as seguintes: antes de tudo, não está absolutamente claro se a Igreja quer definir o fato de que o santo em questão tenha chegado à visão de Deus. (…) Enfim – a principal dificuldade - deve-se acrescentar que é impossível, sem uma revelação divina, chegar a uma certeza de fé sobre o estado de graça de uma alma (Trid. S. 6, c. 12, Denz. 805). Acrescente-se que a Igreja, depois da morte dos Apóstolos, não recebe mais nenhuma revelação. A predestinação é um mistério imperscrutável. A Igreja, nas indagações sobre a vida dos santos, baseia-se não sobre testemunho divino, mas tão somente sobre informações humanas e elementos naturais que podem sempre ser subjetivos. Deus pode testemunhar em prol dos santos por meio de milagres. Mas também estes, como a mesma canonização, não têm relação íntima e direta com as verdades reveladas. Acrescente-se que esses milagres só podem reconhecidos por quem neles crê, mas essa fé não é obrigatória. A velha controvérsia sobre se é possível provar um dogma com um milagre que é notório na Igreja foi resolvida negativamente.

(…)

Sheid, tratando da infalibilidade do papa na canonização dos santos, escreve: “A dificuldade do problema está em se encontrar uma prova verdadeiramente satisfatória desta infalibilidade, cuja existência se afirma. (…) Não é por isso fácil estabelecer, de modo claro e probativo, que ela, em toda a sua extensão, entre também no âmbito da infalibilidade da Igreja.”

(…)

Em todo caso, os atos da canonização só podem ser aceitos por fé geral eclesiástica e não por fé divina. (…) Se no número dos santos encontramos algum “falso” santo, como Barlaam e Josafat, o culto relativo que lhes é prestado vai a Deus. Como um rei pode ser honrado num pseudo-embaixador, assim, Deus, num pseudo-santo.[1]”

Para remate, desejaria dizer que sei que corro o risco de ser tachado como antipático e presunçoso escrevendo estas linhas. Mas faço-o como o cumprimento de um dever de consciência, na esperança de que a Igreja, redescobrindo o caminho de sua tradição autêntica, condene o ecumenismo filantrópico maçônico, combata pelo Reinado Social de Nosso Senhor Jesus Cristo, volte a fecundar a sociedade civil pela constituição de sólidas famílias e tudo aquilo de bom que o papa João Paulo II fez possa ser celebrado e o que houve de mau esquecido e confiado à misericórdia divina, da qual todos temos suma necessidade".

Pe. João Batista de A. Prado Costa

Anápolis, 2 de maio de 2011.

Solenidade de São José Operário

[1] Bernardo Bartmann, Teologia Dogmatica, v. 1, p. 68-70, Paulinas, 1962.

Em tempo (Sidney): O texto original (que apenas reproduzimos no Contra Impugnantes), está no site da Associação Civil Santa Maria das Vitórias. Não conheço pessoalmente o P. João Batista — o Nougué, sim, o conhece —, mas parabenizo-o efusivamente por este corajoso artigo, sobretudo no que concerne às ações práticas do papa João Paulo II arroladas nos primeiros parágrafos, pois, acerca do modus da infalibilidade das canonizações, em linhas gerais, estudarei a partir de agora com todo o afinco a questão (pois ocorreu-me uma dúvida lendo o trecho de Bartmann)... De toda forma, sobre as canonizações pós-conciliares, estou com o que diz o Pe. Calderón em A Candeia Debaixo do Alqueire, após algumas páginas em que explica como foram "simplificados" os processos de canonização, que tinham um sentido prudencial profundo: "Ao retirar o fundamento de um rigoroso juízo de ortodoxia doutrinal, tudo o mais perde consistência: não há situação humana em que, com um pouco de imaginação, não se possam descobrir aspectos heróicos; nem há personalidade em que, com um pouco de publicidade, não se encontrem milagres. Depois da brutal simplificação dos processos sob João Paulo II, a Congregação para as Causas dos Santos transformou-se numa fábrica de santos em série para as necessidades pastorais do momento, sendo a principal de todas aureolar de santidade (...) a obra do Concílio".


Contra Impugnantes

Existe varios límites con los que no se va dejar pasar, y uno de ellos son los mínimos de calidad. Aportaciones basadas en delirios de curas errantes emboscados en su propia capacidad para predecir el apocalispsis todos los dias, como los del padre B.M., no interesan. "Estudios" teológicos de baja estofa y llenos de errores casi peores que los otros que pretenden denunciar, de blogueros obsesionados con la conspiración permanente, cuya falta de ética permite poner el insulto, el rumor, la suposición y hasta la propia ignorancia de los temas tratados al servicio de una línea editorial autoconsiderada infalible, no interesan. O lo que es lo mismo, los contenidos de RC y similares, simplemente no cumplen el nivel para leerse aquí. El que quiera consumir teología de andar por casa y darse la razón sobre las tesis más inverosímiles con los otros 4 que las sostienen, que lo haga si quiere y tiene tiempo, pero que no lo comparta aquí. Esto es un sitio serio.

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Título: ¿Beatificación de un hombre o de un Concilio?

Autor: Fr. Arnaud Rostand, Superior de la FSSPX Distrito EEUU

Original en inglés: District Superior’s Letter to Friends & Benefactors May 2011

Traducción: Alejandro Villarreal -mayo de 2011-

Traducido y publicado sin el permiso expreso del autor

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Estimados Amigos y Benefactores,
El 1° de mayo de 2011, el Papa Benedicto XVI declaró beato a su predecesor, Juan Pablo II, a sólo seis meses de su muerte. Esta beatificación provocó muchas preguntas y preocupaciones en los católicos.
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i. ¿Infalibilidad papal?
Recordemos que las beatificaciones no entran dentro del carisma de la infalibilidad, éste es un acto por el cual el papa da su permiso para venerar al beato, en algunas partes de la Iglesia y no establece ningún culto obligatorio.
Por el contrario, en el caso de las canonizaciones, el juicio del papa, sin ser un artículo de fe, es considerado infalible por los teólogos. Sería imprudente el negar una canonización.
Uno podría, sin embargo, legítimamente dudar de que las canonizaciones modernas caigan dentro del carisma de infalibilidad, debido a las recientes reformas con las que las canonizaciones son preparadas. Según Fr. Gleize [1], tres aspectos pueden causar tales dudas:
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1. Nuevas políticas y la escrupulosidad.
La infalibilidad papal es dada por la asistencia del Espíritu Santo, no por inspiración. Las canonizaciones así, requieren de la mayor preparación y labor diligente. La reducción del número de milagros requeridos tanto para la beatificación como para la canonización, el acortamiento del tiempo para declarar las virtudes heroicas y la influencia de las emociones populares son todos nuevos elementos, los cuales disminuyen la necesidad de la escrupulosidad.
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2. La decisión colegiada.
La nueva política otorga al obispo diocesano el derecho de instruir en el caso y de juzgar. Esto tiene su antecedente en la regla ya existente desde el siglo doce. El papa retiene el poder de confirmar el juicio del obispo, como órgano del magisterio colegiado. Sin embargo, al hacer esto, “tales canonizaciones no cuentan con la garantía de la infalibilidad personal atribuible al solemne magisterio del Papa” [2].
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3. Un nuevo concepto de santidad.
Hasta el II Concilio Vaticano, antes de la reforma al proceso de canonización, la Iglesia declaró como santos a quienes mostraron un grado heroico de santidad y no simplemente por el primer grado que es común, el cual consiste en el estado de gracia. Este grado especial y eminente es llamado estado de perfección, cuando el alma está movida totalmente por el Espíritu Santo. Hoy, esta noción de perfección heroica ya no se requiere:

“Esto (la falta del grado especial de virtud) no es algo infrecuente, por el contrario, es universal. Esto viene de la presentación de la santidad del II Concilio Vaticano como un estado en común. La idea de la vocación universal a la santidad es el centro del Capítulo cinco de Lumen Gentium.” [3]

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iii. ¿Beatificación de un hombre o de un Concilio?
Existe una pregunta mucho más importante que la correspondiente a la infalibilidad: ¿Cuál es el significado de esta beatificación?
Como en el caso de Juan XXIII, la beatificación de Juan Pablo II está relacionada con el II Concilio Vaticano y la nueva era introducida por este Concilio. Juan XXIII fue beatificado debido a que él lo inauguró, y así, fue considerado el profeta de un nuevo Pentecostés. Aún hemos de temer que el motivo oculto detrás de la beatificación de Juan Pablo II sea declarar santo al Concilio en sí.
Dejando a un lado los sentimientos personales, uno está obligado a reconocer que la herencia del pontificado de Juan Pablo II, lejos de haber sido una primavera para la Iglesia, es un enorme campo de ruinas. La Fe ya no es más la luz del mundo, ya sea dentro o fuera de la Iglesia, debido a que quienes están en el cargo de mantenerla prendida ¡la han ocultado bajo una cesta!
Siendo justos, la devastación actual no sólo es consecuencia de los actos de Juan Pablo II, sino que, tienen que ver también con los errores y los lobos rapaces, ¿qué hizo él a favor de Dios, Su Iglesia y sus hijos, con las otras ovejas quienes aún no están dentro del redil? ¿Qué tan heroicamente, por sobre la fuerza común y natural del hombre, él ejercitó su oficio como papa? ¿Satisfizo él su labor de estado como Santo Padre? [4].
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1. Un campo de ruinas en vez de una nueva primavera.
Fue el entonces Cardenal Ratzinger mismo quien juzgó el pontificado de Juan Pablo II como “un continuo proceso de decadencia” [5]. También fue descrito como “una apostasía silenciosa” [5] y finalmente como “un proceso de secularización” que “ha producido una grave crisis del sentido de la fe cristiana perteneciente a la Iglesia” [7], de tal dimensión que se ha creado una nueva comisión pontificia para la reevangelización en países que hoy experimentan un “eclipse en su comprensión de Dios” [8].
Justo antes de ser elegido Papa (el Card. Ratzinger), el describió a la Iglesia como una nave “haciendo agua por todos lados” [9]. Podríamos preguntar: ¿Quién era el capitán a cargo de la nave?
Actualmente en Estados Unidos, once millones de católicos bautizados han abandonado la Iglesia, antes del Concilio, las conversiones a la Fe católica se daban a una tasa de 170 mil anuales [10].
El entonces Cardenal Ratzinger creyó que la razón principal de la crisis era el colapso en la liturgia: “Estoy convencido de que la crisis en Iglesia, en la cual nos encontramos hoy, depende en gran parte del colapso de la liturgia.” [11]
Durante veintisiete años, ¿quién dio ejemplos “ecuménicos” de liturgias centradas en el hombre y donde la adoración a Dios desaparecía para dar paso a espectáculos populares? Sin mencionar las consecuencias del colapso de la liturgia sobre la vida sacerdotal de los ministros. ¿No fue durante el anterior pontificado que vimos tantos escándalos encubiertos? ¿No fue cuando vimos perderse a tantos sacerdotes, a los cuales el Card. Ratzinger aludió cuando dijo “cuánta suciedad hay en la Iglesia, incluso entre quienes, desde el sacerdocio, debieran entregarse completamente a Él”? [12]
La crisis de la liturgia y del sacerdocio, sin embargo, tienen en su problemática una raíz más profunda: la crisis de la Fe. Esto fue lo que el Arzobispo Lefebvre tan frecuentemente demostró. La regla de oración es la regla de Fe, ¿qué hizo el Papa Juan Pablo II para defender, preservar y promover la Fe católica?
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2. La Fe escondida bajo una cesta.
Cuarenta años después del Vaticano II y Roma todavía está tratando de dar la correcta interpretación al Concilio [13]. Pero ¿dónde ha estado el magisterio durante estas cuatro décadas? ¿No es el magisterio el responsable de dar la correcta interpretación? Juan Pablo II, por lo tanto, no proveyó la correcta interpretación del Concilio, ¿no era su obligación hacerlo?
De hecho, el Papa pasó todo su pontificado esparciendo por todo el mundo los principios de la Revolución Francesa, enseñando sobre los derechos del hombre basado en textos del Concilio: libertad religiosa y ecumenismo.
Después de la reforma litúrgica, de la cual tenemos numerosos ejemplos de perpetua evolución e inculturización, él adaptó la Ley Canónica al espíritu del Concilio (1983). Entonces vino el Catecismo de la Iglesia Católica, el cual se publicó bajo muchas traducciones, antes que incluso el texto original fuese oficialmente aprobado.
Uno podría fácilmente hacer una lista de todos los actos espectaculares de ecumenismo con los herejes, cismáticos, judíos, musulmanes y paganos. El más espectacular fue el correspondiente a los dos encuentros en Asís, los cuales escandalizaron a tantas almas dentro y fuera de la Iglesia. Fue una lección concreta sobre la ausencia de necesidad de pertenencia a la Iglesia fundada por Jesucristo con el fin de ser salvado.
Encíclica tras encíclica, Juan Pablo II sepultó la Fe y moral católica [14] bajo el término profano del humanitarismo, predicando frecuentemente los derechos del hombre en lugar de los derechos de Dios.
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iii. Un nuevo libro.
En unas cuantas semanas, Angelus Press publicará un libro de gran interés sobre la beatificación del Papa Juan Pablo II. El autor, Fr. Patrick de La Rocque (FSSPX) explica cómo este humanismo es la idea central del pontificado de Juan Pablo II. A través de sus prolíficas enseñanzas papales, este Padre nos muestra, cita tras cita, que este falso amor de hombre llevó a Juan Pablo II a actuar en contra de la fe, la esperanza y la caridad, virtudes esenciales para alcanzar la santidad, así como contra la virtud de la prudencia, especialmente necesaria en aquellos quienes deben gobernar.
El Obispo Fellay, en el prefacio del libro, explica cómo la Fraternidad de San Pío X intentó tres veces, a través de diferentes medios, poner a la disposición de Roma este trabajo de exposición de dudas, pero nunca fue recibido por quienes estaban a cargo del estudio diligente de la causa y de las virtudes heroicas del beato, así que el Superior General de la FSSPX decidió publicar el libro.
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iv. ¡Mi Corazón Inmaculado triunfará!
Una vez más, y en esta ocasión más que nunca, debemos voltear la mirada con confianza a Nuestra Señora. Ella, quien denunció los “pozos de impureza” en el clero y anunció que “Roma perderá la Fe” [15], quien mostró su preocupación por las almas cayendo al infierno y nos mostró los caminos para santificarnos: el sacrificio y el rosario. Ella también nos hizo saber la condición y el remedio para la restauración de la Iglesia: la consagración de Rusia a su Corazón Inmaculado.
¿No es sorprendente que aquel quien es celebrado por ser uno de los principales demoledores del Muro de Berlín, símbolo del fin de la era Comunista, haya sido calificado por el Arzobispo Lefebvre como un filo-comunista? [16] La verdad es que con o sin Muro, “Rusia esparcirá sus errores a través del mundo, provocando guerras y persecuciones en contra de la Iglesia. Los buenos serán martirizados y el Santo Padre sufrirá mucho, y muchas naciones serán aniquiladas” [17].
Finalmente, este futuro cierto sólo puede ser evitado con nuestras súplicas: “Al final, mi Corazón Inmaculado triunfará. El Santo Padre consagrará Rusia y se convertirá, y se le concederá un periodo de paz al mundo” [18].
El mes de mayo comienza, seamos mejores fieles y con nuestro rosario en mano y el deseo de perfeccionar nuestros corazones, ¡alistémonos para una nueva y más ferviente Cruzada de rosarios!
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Notas:

1 Fr. Jan-Michel Gleize, “Beatifications and Canonizations since Vatican II” French Courrier de Rome, February 2011.
2 Ibíd.
3 Ibíd.
4 For some examples, see “A Statement of Reservations Concerning the Impending Beatification of Pope John Paul II,” The Remnant, March 31, 2011.
5 L’Osservatore Romano, Nov. 9, 1984.
6 Ecclesia in Europa (2003), §9.
7 Vespers homily, June 28, 2010.
8 Ibíd.
9 Way of the Cross, 2005.
10 Open Letter to Confused Catholics (Angelus Press, 1986), p. 86.
11 Milestones (1997).
12 Homily on Good Friday, 2005.
13 Discourse of Benedict XVI about the hermeneutic of continuity.
14 As an example, in Splendor Veritatis, the main reason for being good is found in the dignity of the human person. [Como ejemplo, en S. P., la principal razón para ser buenos puede encontrarse en la dignidad de la persona humana.]
15 Apparitions of Our Lady at La Salette.
16 “John Paul II is above all a communist-loving politician at the service of a world communism retaining a hint of religion. He openly attacks all of the anti-communist governments and does not bring, by his travels, any Catholic revival.” Spiritual Journey (Angelus Press, 1991), Prologue, p. viii.]
17 Our Lady of Fatima, July 13, 1917.
18 Ibíd.
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Traducción de Alejandro Villarreal de bibliaytradicion.wordpress.com

Iniciado por Donoso

Existe varios límites con los que no se va dejar pasar, y uno de ellos son los mínimos de calidad. Aportaciones basadas en delirios de curas errantes emboscados en su propia capacidad para predecir el apocalispsis todos los dias, como los del padre B.M., no interesan. "Estudios" teológicos de baja estofa y llenos de errores casi peores que los otros que pretenden denunciar, de blogueros obsesionados con la conspiración permanente, cuya falta de ética permite poner el insulto, el rumor, la suposición y hasta la propia ignorancia de los temas tratados al servicio de una línea editorial autoconsiderada infalible, no interesan. O lo que es lo mismo, los contenidos de RC y similares, simplemente no cumplen el nivel para leerse aquí. El que quiera consumir teología de andar por casa y darse la razón sobre las tesis más inverosímiles con los otros 4 que las sostienen, que lo haga si quiere y tiene tiempo, pero que no lo comparta aquí. Esto es un sitio serio.

No voy a dejar que contenido de calidad como los de los blogs ExOrbe o ContraImpugnantes, o foreros como Cristián o Alacrán estén al mismo nivel que cualquier frikada de internet.

Disculpe Sr. Administrador si ofendí de algún modo a los foristas con mis últimas entradas; no tenía idea que las cosas de Basilio Méramo o de Radio Cristiandad no eran bienvenidas aquí. Igualmente aclaro que no necesariamente estoy de acuerdo con lo que allí exponía, sólo lo puse aquí para ver la opinión de los foristas y en especial del video sobre el "espíritu de Asís". Sólo me limité a denunciar los errores del Conciliábulo Vaticano II, seguramente no como debía y pido disculpas si me equivoqué.

No hay problema, solo queria que quedara claro cual es el limite por ese lado.

¿Por qué no les gusta?

Un marmolillo-bolardo de cabeza y una garita torcida de cuerpo: Eso es resumiendo, la mega estatua que le han dedicado en Roma, frente a la Stazione Términi, al beato Giovanni Paolo-2º. Una creación muy moderna para un Papa modernísimo. Muy adecuado. ¿Por qué entonces no les gusta la estatua si les gustaba el personaje?

¿Acaso esperaban una formidable y estupenda imagen de bronce, con el Papa sentado en la sedia gestatoria, o en el trono, con tiara y manto pontificio? ¿No representa mejor el pontificado wojtyliano esa estatua de Términi, no es más acertada?

Alegórica, diría yo, concordando con el autor (no, no diré artista): La tenacidad voluntariosa (la bola-cabeza) y el pan-aperturismo indiscriminado (la garita-cuerpo). Esa es la alegoría, la inspiración sobre el sujeto traducida en objeto. Que a mí, repito, me parece muy lograda, con bastante aproximación personaje-concepto formato-espacial-figurativo.

También podría sugerir el sólido búnker estructural del carácter y el vacío sustancial-axial indeterminadamente sensible a la acogida en vocación culminantemente global. O algo por el estilo. ¿No?

Desde luego, a mí no me gusta, no tendré que decirlo. Pero mi disgusto es integral: No me gusta el personaje/no me gusta la escultura. Sin contradicción.

Lo que no entiendo es que no guste a los que les gusta. ¿Me explico?

¿O son ellos los que no se auto-explican?

¿Por un error de identificación-conceptos no adecuados a la realidad, poco conocida, poco examinada, poco reflexionada, quizá?

Quizá.

Pero que no se quejen: Que contemplen la estatua y saquen conclusiones y corrijan impresiones.

p.s. Un detalle más, que se me olvidaba: Sin duda, esa iconografía minimalista (que no renuncia a los mega-volúmenes) traduce proporcionalmente el valor de las neo-beatificaciones y neo-canonizaciones juanpablistas. Opino.

+T.

EX ORBE