S.S. o Papa Bento XVI em Fátima - Maio de 2010
A notícia não é nova, mas ainda não havia sido divulgada no hispanismo.org. S.S o Papa Bento XVI presidirá às celebrações das aparições de Fátima, a 12 e 13 de Maio do próximo ano de 2010. Excelentes notícias que enchem os cristãos portugueses de orgulho. Para os irmãos hispanos que pretendam visitar Portugal no próximo ano, não deixem de considerar uma passagem pelo Santuário de Fátima, que por esta altura e quando é visitado pelo Papa, se enche com perto de um milhão de fiéis.
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Programa da visita de Bento XVI a Portugal
Visita de Bento XVI a Portugal
11 a 14 de Maio de 2010
P R O G R A M A
11 de Maio de 2010
Lisboa
11h00 – Chegada ao aeroporto da Portela.
12h45 - Cerimónia de boas vindas, no Mosteiro dos Jerónimos
13h30 - Visita de cortesia ao Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, no Palácio de Belém
18h15 - Celebração da Missa, em local a designar
12 de Maio de 2010
Lisboa
10h00 – Encontro com o mundo da cultura, no Centro Cultural de Belém
12h00 - Encontro com o Primeiro-Ministro, na Nunciatura Apostólica.
16h40 – Partida de helicóptero para Fátima
Fátima
17h30 - Chegada à Capelinha das Aparições
18h00 – Vésperas com padres, religiosos, seminaristas e diáconos na igreja da Santíssima Trindade
21h30 - Recitação do Rosário e a Procissão das Velas. Eucaristia presidida pelo Cardeal Tarcisio Bertone, Secretário de Estado do Vaticano
13 de Maio de 2010
Fátima
10h00 – Missa da Peregrinação Internacional Aniversária
13h00 - Almoço com os Bispos de Portugal
17h00 - Encontro com os membros de organizações da Pastoral Social, na igreja da Santíssima Trindade
18h45 – Encontro com os Bispos de Portugal, na Casa de Nossa Senhora do Carmo
14 de Maio de 2010
Fátima
08h00 – Despedida da Casa de Nossa Senhora do Carmo
Porto
09h30 - Chegada ao heliporto da Serra do Pilar, em Gaia
10h15 – Missa na Avenida dos Aliados.
13h30 – Cerimónia de despedida no Aeroporto Internacional do Porto,
14h00 – Partida do avião da TAP
Nacional | Agência Ecclesia | 2009-12-07 | 19:34:24 | 2399 Caracteres | Bento XVI - Portugal
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Papa Bento XVI em Portugal (1º dia)
Aqui fica a minha selecção dos momentos mais significativos das intervenções públicas do Papa Bento XVI, durante o primeiro dia da sua visita a Portugal. Os destaques são meus.
À chegada, no aeroporto:
Venho como peregrino de Nossa Senhora de Fátima, investido pelo Alto na missão de confirmar os meus irmãos que avançam na sua peregrinação a caminho do Céu.
Logo aos alvores da nacionalidade, o povo português voltou-se para o Sucessor de Pedro esperando na sua arbitragem para ver reconhecida a própria existência como Nação; mais tarde, um meu Predecessor havia de honrar Portugal, na pessoa do seu Rei, com o título de fidelíssimo (cf. Pio II, Bula Dum tuam, 25/I/1460), por altos e continuados serviços à causa do Evangelho. Que depois, há 93 anos, o Céu se abrisse precisamente sobre Portugal – como uma janela de esperança que Deus abre quando o homem lhe fecha a porta – para reatar, no seio da família humana, os laços da solidariedade fraterna assente no mútuo reconhecimento de um só e mesmo Pai, trata-se de um amoroso desígnio de Deus; não dependeu do Papa nem de qualquer outra autoridade eclesial: «Não foi a Igreja que impôs Fátima – diria o Cardeal Manuel Cerejeira, de veneranda memória –, mas Fátima que se impôs à Igreja».
Veio do Céu a Virgem Maria para nos recordar verdades do Evangelho que são para a
humanidade, fria de amor e desesperada de salvação, fonte de esperança. Naturalmente esta esperança tem como dimensão primária e radical, não a relação horizontal, mas a vertical e transcendente. A relação com Deus é constitutiva do ser humano: foi criado e ordenado para Deus, procura a verdade na sua estrutura cognitiva, tende ao bem na esfera volitiva, é atraído pela beleza na dimensão estética. A consciência é cristã na medida em que se abre à plenitude da vida e da sabedoria, que temos em Jesus Cristo.
(…)
Viver na pluralidade de sistemas de valores e de quadros éticos exige uma viagem ao centro de si mesmo e ao cerne do cristianismo para reforçar a qualidade do testemunho até à santidade, inventar caminhos de missão até à radicalidade do martírio.
Na Missa no Terreiro do Paço, em Lisboa:
«Ide fazer discípulos de todas as nações, […] ensinai-lhes a cumprir tudo quanto vos mandei. E Eu estou sempre convosco, até ao fim dos tempos» (Mt 28, 20). Estas palavras de Cristo ressuscitado revestem-se de um significado particular nesta cidade de Lisboa, donde partiram em grande número gerações e gerações de cristãos – bispos, sacerdotes, consagrados e leigos, homens e mulheres, jovens e menos jovens –, obedecendo ao apelo do Senhor e armados simplesmente com esta certeza que lhes deixou: «Eu estou sempre convosco». Glorioso é o lugar conquistado por Portugal entre as nações pelo serviço prestado à dilatação da fé: nas cinco partes do mundo, há Igrejas locais que tiveram origem na missionação portuguesa.
Nos tempos passados, a vossa saída em demanda de outros povos não impediu nem destruiu os vínculos com o que éreis e acreditáveis, mas, com sabedoria cristã, pudestes transplantar experiências e particularidades abrindo-vos ao contributo dos outros para serdes vós próprios, em aparente debilidade que é força. Hoje, participando na edificação da Comunidade Europeia, levai o contributo da vossa identidade cultural e religiosa. De facto, Jesus Cristo, assim como Se uniu aos discípulos a caminho de Emaús, assim também caminha connosco segundo a sua promessa: «Estou sempre convosco, até ao fim dos tempos». Apesar de ser diferente da dos Apóstolos, temos também nós uma verdadeira e pessoal experiência da presença do Senhor ressuscitado. A distância dos séculos é superada e o Ressuscitado oferece-Se vivo e operante, por nós, no hoje da Igreja e do mundo. Esta é a nossa grande alegria. No rio vivo da Tradição eclesial, Cristo não está a dois mil anos de distância, mas está realmente presente entre nós e dá-nos a Verdade, dá-nos a luz que nos faz viver e encontrar a estrada para o futuro.
(…)
Irmãos e irmãs, quem acreditar em Jesus não será confundido: é Palavra de Deus, que não Se engana nem pode enganar. Palavra confirmada por uma «multidão que ninguém pode contar e provém de todas as nações, tribos, povos e línguas», e que o autor do Apocalipse viu vestida de «túnicas brancas e com palmas na mão» (Ap 7, 9). Nesta multidão incontável, não estão apenas os Santos Veríssimo, Máxima e Júlia, aqui martirizados na perseguição de Diocleciano, ou São Vicente, diácono e mártir, padroeiro principal do Patriarcado; Santo António e São João de Brito que daqui partiram para semear a boa semente de Deus noutras terras e gentes, ou São Nuno de Santa Maria que, há pouco mais de um ano, inscrevi no livro dos Santos. Mas é formada pelos «servos do nosso Deus» de todos os tempos e lugares, em cuja fronte foi traçado o sinal da cruz com «o sinete de marcar do Deus vivo» (Ap 7, 2): o Espírito Santo. Trata-se do rito inicial cumprido sobre cada um de nós no sacramento do Baptismo, pelo qual a Igreja dá à luz os «santos».
Sabemos que não lhe faltam filhos insubmissos e até rebeldes, mas é nos Santos que a Igreja reconhece os seus traços característicos e, precisamente neles, saboreia a sua alegria mais profunda. Irmana-os, a todos, a vontade de encarnar na sua existência o Evangelho, sob o impulso do eterno animador do Povo de Deus que é o Espírito Santo. Fixando os seus Santos, esta Igreja local concluiu justamente que a prioridade pastoral hoje é fazer de cada mulher e homem cristão uma presença irradiante da perspectiva evangélica no meio do mundo, na família, na cultura, na economia, na política. Muitas vezes preocupamo-nos afanosamente com as consequências sociais, culturais e políticas da fé, dando por suposto que a fé existe, o que é cada vez menos realista. Colocou-se uma confiança talvez excessiva nas estruturas e nos programas eclesiais, na distribuição de poderes e funções; mas que acontece se o sal se tornar insípido?
Para isso é preciso voltar a anunciar com vigor e alegria o acontecimento da morte e ressurreição de Cristo, coração do cristianismo, fulcro e sustentáculo da nossa fé, alavanca poderosa das nossas certezas, vento impetuoso que varre qualquer medo e indecisão, qualquer dúvida e cálculo humano. A ressurreição de Cristo assegura-nos que nenhuma força adversa poderá jamais destruir a Igreja. Portanto a nossa fé tem fundamento, mas é preciso que esta fé se torne vida em cada um de nós. Assim há um vasto esforço capilar a fazer para que cada cristão se transforme em testemunha capaz de dar conta a todos e sempre da esperança que o anima (cf. 1 Pd 3, 15): só Cristo pode satisfazer plenamente os anseios profundos de cada coração humano e responder às suas questões mais inquietantes acerca do sofrimento, da injustiça e do mal, sobre a morte e a vida do Além.
Queridos Irmãos e jovens amigos, Cristo está sempre connosco e caminha sempre com a sua Igreja, acompanha-a e guarda-a, como Ele nos disse: «Eu estou sempre convosco, até ao fim dos tempos» (Mt 28, 20). Nunca duvideis da sua presença!
(…)
Buscai diariamente a protecção de Maria, a Mãe do Senhor e espelho de toda a santidade. Ela, a Toda Santa, ajudar-vos-á a ser fiéis discípulos do seu Filho Jesus Cristo.
A Casa de Sarto
Respuesta: S.S. o Papa Bento XVI em Fátima - Maio de 2010
Mais Imagens da Missa no Terreiro do Paço (Lisboa)
[YOUTUBE]http://www.youtube.com/watch?v=8V9uZ39LCYI[/YOUTUBE]
Hoje à noite há a Procissão das Velas e amanhã as celebrações da 1.ª Aparição de Nossa Senhora do Rosário aos Pastorinhos em Fátima. Esperam-se mais de meio milhão de fiéis no Santuário...
Para aceder à transmissão permanente das cerimónias de Fátima, ver aqui.
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Procissão das Velas - 12/5/10
[YOUTUBE]http://www.youtube.com/watch?v=kNcGarKEe20[/YOUTUBE]
PD: Vêem-se algumas bonitas bandeiras espanholas com o Sagrado Coração de Jesús... e de Valência, de Maiorca...
também uma bandeira monárquica portuguesa, infelizmente a liberal...
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Fátima - 13 de Maio
[YOUTUBE]http://www.youtube.com/watch?v=rqHj__CIXsg[/YOUTUBE]
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Porto - 14 de Maio
[YOUTUBE]http://www.youtube.com/watch?v=gz5crRCu9V0[/YOUTUBE]