Re: O ataque maçon continua
Maçonaria lança fundação e procura benefícios fiscais
JOÃO PEDRO HENRIQUES
Utilidade pública. Maior obediência maçónica portuguesa procura reconhecimento oficial para fundação que irá gerir o seu património. E quer estatuto de utilidade pública, que implica benefícios fiscais. Reconhecimento oficial depende de serviço tutelado por governante maçon
GOL cria fundação para "rentabilizar" património
O Grande Oriente Lusitano (GOL), maior obediência maçónica em Portugal, vai lançar uma fundação para a qual irá requerer estatuto de utilidade pública - ou seja, benefícios fiscais. O grão-mestre do GOL, António Reis, disse ao DN que estão prestes a ser iniciados junto do Governo os procedimentos adequados.
O reconhecimento das fundações pertencia até Janeiro passado ao ministério da Administração Interna - cujo titular, Rui Pereira, é maçon. Contudo, através de uma portaria (69/2008), esse processo foi transferido para a secretaria-geral da Presidência do Conselho de Ministros. Que é directamente tutelada pelo secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, Jorge Lacão. Que é maçon.
A Fundação Grémio Lusitano (FGL) já foi objectivo de escritura notarial, no passado dia 24, segundo adiantou ao DN o grão-mestre.
Ao mesmo tempo, o Grande Oriente Lusitano tenciona também lançar uma IPSS (Instituição Privada de Solidariedade Social), a ASU (Associação de Solidariedade Universal). Os órgãos de direcção da fundação e da ASU decorrerão dos órgãos de direcção do próprio Grande Oriente Lusitano.
No sábado passado, na sede do GOL (Bairro Alto, Lisboa), decorreu a cerimónia de tomada de posse de António Reis como grão-mestre. Reis foi reeleito para um segundo mandato em Junho passado, numa eleição que disputou com Filipe Frade. A lista vencedora obteve 75 por cento dos votos, contra 21,2 por cento da lista concorrente.
A criação da Fundação Grémio Lusitano revelou-se a principal promessa de Reis para o próximo triénio (2008-2011).
No programa eleitoral que apresentou, António Reis escreveu que a FGL iria "contribuir decisivamente para a salvaguarda e valorização de todo o património" do Grande Oriente Lusitano. Isto através de "mecanismos jurídicos de protecção" e de "meios de gestão em moldes adequados aos tempos actuais, capazes de rentabilizar todo o património". A nova fundação visa também "beneficiar do apoio da Segurança Social em todas as iniciativas de solidariedade social". Segundo a mesma moção, o "impulso" que já tinha sido dado no triénio 2005-2008 para reorganizar a gestão do património imobiliário maçónico foi "decisivo" para o GOL deixar de ser "um conjunto de lobbies com interesses distintos".
O Grande Oriente pretende ter sedes em todos os distritos e construir uma nova sede, na Graça (Lisboa). Em Março de 2007, as mudanças na gestão do património maçónico foram votadas na Grande Dieta (o "parlamento") do GOL. Houve apenas dois votos contra.
Nessa altura, o argumentário da oposição foi preparado pelo juiz Ricardo da Velha - que milhares de portugueses conhecem como o juiz do Juiz Decide, um programa de simulação de julgamentos que foi uma das marcas da fundação da SIC.
Nas eleições de Junho passado em que António Reis disputou a liderança do GOL com Filipe Frade, o principal motivo de divergência foi, precisamente, a questão imobiliária.
Venceu a linha que pretende concentrar toda a gestão na direcção da obediência. Foi derrotada a que defendia a autonomia das Lojas. Estão em causa vários edifícios no centro de Lisboa.
http://dn.sapo.pt/2008/10/01/naciona...procura_b.html
Re: O ataque maçon continua
Re: O ataque maçon continua
Cita:
Iniciado por
Condestabre
Más información es necesaria, facebook es un sitio peligroso si no se tiene cuidado, ¿quién maneja ese grupo?
Re: O ataque maçon continua
A sombra da maçonaria continua a controlar o poder em Portugal. Lojas de "esquerda" alternam com as de "direita" no controlo e tráfico de informação, manipulação de dados e influência governativa.
Luís Montenegro faz parte da loja Mozart, onde está o ex-diretor do SIED, Jorge Silva Carvalho, ao mesmo tempo que integra como suplente a comissão parlamentar que investigou as irregularidades nas secretas e que censurou as alusões negativas à maçonaria.
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http://aeiou.expresso.pt/imv/0/647/8...negro-4395.jpg Luís Montenegro
O advogado Luís Montenegro, atual chefe da bancada do PSD, pertence à Mozart, a loja maçónica de que faz parte Jorge Silva Carvalho, o ex-diretor do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED), de acordo com um documento da Grande Loja Legal de Portugal a que o Expresso teve acesso.
Além de liderar a bancada social-democrata, Luís Montenegro é também membro suplente da Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais, Liberdades e Garantias, que desde agosto do ano passado tem investigado um conjunto de irregularidades nos serviços secretos que tiveram como protagonista Jorge Silva Carvalho, incluindo o acesso ilegal à lista de chamadas de um jornalista do "Público", Nuno Simas, e à passagem de informações sobre empresários ao ex-diretor do SIED quando ele transitou para o grupo privado Ongoing.
A revelação sobre a ligação do deputado do PSD à loja maçónica de Jorge Silva Carvalho surge numa altura em que o jornal "Público" avança que o relatório preliminar sobre a investigação parlamentar às secretas proposto pela vice-presidente da bancada social-democrata (também ela membro da comissão de assuntos constitucionais), Teresa Leal Coelho, foi alterado de forma a deixar de fora as alusões negativas à relação da maçonaria com as secretas.
Ler mais: Líder parlamentar do PSD é membro da loja maçónica de Jorge Silva Carvalho - Expresso.pt
Re: Ligaçôes entre a Maçonaria e o serviço secreto português
Cardeal Patriarca defende que políticos não têm de assumir que são maçons
http://imagens.publico.pt/imagens.as...26230021,21065
D. José Policarpo recorda que a origem da maçonaria é "canónica", mas é incompatível ser maçon e católico (Nuno Ferreira Santos)
O Cardeal Patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, defendeu hoje em Fátima que os políticos não têm de assumir a sua ligação à maçonaria.
À margem da reunião do Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa a que preside, D. José Policarpo disse não ver "uma relevância muito grande" que os políticos assumam que são maçons. "A páginas tantas também vão ter de assumir que são do Sporting ou do Benfica? Não. Não me parece que seja necessário", reforçou o Cardeal Patriarca.
O Cardeal Patriarca adiantou que a maçonaria faz parte da sociedade e tem influência na vida política. “Só me admiro é que haja pessoas a surpreenderem-se com isso neste momento", acrescentou. D. José Policarpo salientou, no entanto, que "outra coisa é se a maçonaria enquanto tal teve influência directa em coisas políticas" e isso "já não é aceitável".
Para o Cardeal Patriarca, é curioso que "a própria maçonaria que se primava pelo secretismo do seu dinamismo comece a ser forçada a vir para a luz do dia a declarar-se mais". D. José Policarpo recordou que a origem da maçonaria é "canónica" e que "nasceu dentro da Igreja, porque foi uma espécie de fraternidade dos construtores de catedrais". Mas, o cardeal discorda que seja compatível ser maçon e católico. "Não é possível, porque rejeitam aquilo que é essencial para nós, a aceitação da palavra de Deus e a revelação sobrenatural”, frisou.
Re: Ligaçôes entre a Maçonaria e o serviço secreto português
A Maçonaria Em Portugal- uma História de Corrupção e Conspiração
Publicado emJulho 19, 2012 blog CASA DAS ARANHAS
É com alguma dificuldade que tento neste pequeno texto discutir brevemente a razão pela qual todos devemos estudar as sociedades secretas cuidadosamente. Este é um tema muitíssimo vasto, e tem tantas vertentes que para proceder à denuncia da verdadeira teia de poder que transcende partidos, afiliações políticas e religiosas, tanto poderíamos considerar textos sobre finança, como livros sobre geopolítica, como tratados sobre misticismo. Mas para não complicar demasiado, e com vista a clarificar em vez de mistificar, serve este texto de breve introdução para ilustrar de que forma a maçonaria plantou, e continua a plantar as sementes da desgraça que é a condição atual de Portugal. Vamos portanto considerar elementos puramente terrestres (negligenciando por enquanto as dinâmicas filosóficas e etéreas), sendo que uma pesquisa mais aprofundada do presente tema levará necessariamente a áreas de conhecimento às quais as mentes mais fechadas se negam o acesso.
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Sobretudo, a maçonaria é uma plataforma que facilita a corrupção; é sem duvida a menos secreta de entre as sociedades secretas. Pode-se dizer que começou, na sua fase dita ‘operativa’, como um sindicato de pedreiros. Para este efeito, os pedreiros necessitavam de algum secretismo para salvaguardar (ou seja, lutar contra a disseminação das) técnicas de construção de igrejas e outros edifícios, de modo a manter as suas receitas altas- quanto menos pessoas souberem praticar uma profissão, mais lucrativa ela se torna. Este é um elemento muito importante, pois muitos argumentam que na sua génese a maçonaria em si era uma boa organização e que somente na sua segunda fase deteriorou. Esta argumento é falacioso, tendo em conta que a sua função foi, desde o inicio, a salvaguarda dos interesses dos seus membros, e não a caridade nem a filantropia, como alegam os seus apologistas. A sua natureza presente é somente uma expansão e continuação do seu propósito original- defender os interesses dos maçons em detrimento do resto da população.
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À segunda fase desta organização, a partir do século XVIII, dá-se o titulo de de ‘maçonaria especulativa’, agregando nesta fase pessoas destacadas (ricas, poderosas, de preferência as duas) de todas as profissões. Podemos conceitualizar esta transição da seguinte maneira. Os maçons trabalhavam com a pedra, e utilizavam as ‘lojas’ da maçonaria para trocar e guardar informação, sendo esta organização um verdadeiro sindicato (sem ter o mérito de lutar pelos direitos dos trabalhadores em geral, sendo limitado a uma profissão). Mas eventualmente começou a organização a agregar pessoas poderosas de todas as profissões, sem por isto abdicar dos símbolos e conceitos ligados à maçonaria (literalmente falando, ou seja, o trabalho com a pedra), sobretudo, mas não só, o esquadro e o compasso, mas também pilares, janelas, portas, etc. Neste contexto a pedra é utilizada como uma analogia que ilustra questões essenciais da vida, essencialmente a organização humana e a luta pelo aperfeiçoamento individual e colectivo, conceito o qual é, na língua inglesa denominado de ‘becoming’, ou seja, ‘tornar-se’, o processo através do qual o ser humano evolui, sendo a proveniência e o destino final dos humanos neste contexto secundário à deliberação do processo de mudança, ou seja, a vida como um percurso.
Ao estudar a maçonaria devemos, sempre lembrando que um maçom não pode relevar os verdadeiros ‘segredos’ da sua ‘arte’, fazer recurso a elementos de próprios maçons, mas sempre com de maneira particularmente critica. Um maçom deve, ao falar da maçonaria, ocultar informação e até desinformar o ouvinte: segundo a visão do mundo inerentemente elitista da maçonaria, quem não é maçom não é iniciado e portanto é ‘profano’, incapaz de compreender os mistérios que se ensinam na loja (local de congregação maçónica). Por exemplo, quando o grão mestre do Grande Oriente Lusitano leva a SIC Noticias (Canal que pertence a um dos pesos pesados da Maçonaria Portuguesa- Francisco Pinto Balsemão, membro fixo da conferência Bilderberg) fornece muita desinformação, argumentando que a maçonaria ‘não age sobre os poderes públicos’, e sobretudo, fornecendo somente interpretações superficiais dos símbolos e objetos da loja.
Por exemplo a pedra polida, a ‘ashlar’, não representa somente o indivíduo aperfeiçoado, representa também o Estado (segundo Albert Pike, ‘Dogmas e Morais…’), sendo que o polimento da ashlar representa a preparação do individuo para que este possa trabalhar em grupo, sendo a forma suprema deste conjunto de seres humanos o Estado; da mesma maneira que duas pedras não polidas muito dificilmente trabalham em conjunto para construir um edifício estável, também um individuo não polido não está preparado para trabalhar em conjunto com outros de forma eficiente.
http://casadasaranhas.files.wordpres...07/2.png?w=594António Reis, ex-Grão Mestre do Grande Oriente Lusitano
Vivemos na época da externalização, como previu Alice Bailey. Segredos previamente guardados são hoje visíveis a todos, todos os que não se recusem a abrir os olhos. É portanto com pouco espanto que constatamos que até as instituições de comunicação social que normalmente contribuem para a dissimulação das verdadeiras teias de poder hoje em dia afirmam que existem 80 maçons em ‘cargos de poder’ (sendo este numero obviamente muito baixo, provavelmente sendo o resultado de uma definição do que constitui um cargo de poder muito arbitrária).
Mas a maçonaria esteve, brevemente, na menta colectiva (mente esta cada vez mais susceptível a ataques agudos de Alzheimer’s e a memória particularmente curta, assim como uma capacidade de concentração diminuta) por que foi precisamente esta organização que serviu como plataforma para ligações políticas que comprometem a democracia e infringem a lei: O antigo Director do Serviço de Informações Estratégicas da Defesa (SIED), Silva Carvalho, utilizou os seus conhecimentos na maçonaria para facilitar a reabilitação de um edifício que pertencia à empresa que o viria a contratar, a Ongoing. Foi igualmente acusado o líder da loja Maçónica Mozart 49, José Manuel Anes, que, como Silva Carvalho oficialmente deixou a loja depois do escândalo, de utilizar a loja como plataforma que lhe permitia instrumentalizar indevidamente instituições do Estado para servir as suas ambições pessoais. Silva Carvalho utilizou conhecimentos que adquiriu a partir da loja Mozart para recolher informação para a empresa de informação Ongoing que mais tarde o viria a contratar.
http://casadasaranhas.files.wordpres...07/1.jpg?w=594José Manuel Anes em traje Maçónico
Mais recentemente, descobriu-se que Miguel Relvas e Manuel Damásio, que facilitou a obtenção da licenciatura de Relvas na Lusofona, são de facto os dois membros da maçonaria. Relvas solicitou também ao seu ‘irmão’ maçom, Silva Carvalho, um relatório sobre o igualmetne maçom Francisco Pinto Balsemão.
A maçonaria é massivamente influente em Portugal desde o século XIX, tendo sido instrumental na instauração da República Portuguesa.
Para textos sobre a história da maçonaria mais detalhados, ver o resumo do trabalho de Isabel Oliveira, assim como o trabalho do maçom A. M. Gonçalves (tentando sempre tomar em conta a advertência inicial relativa à necessidade de analise critica), assim como algumas obras de José da Costa Pimenta, entre outros. É um tema muito bem documentado mas relativamente pouco discutido na esfera pública.
Em conclusão, a maçonaria é um instrumento de corrupção, que dilui a separação de poderes (que já por si é deficiente, ver até virtualmente inexistente), promovendo a promiscuidade entre os ricos e poderosos. A existência de sociedades como a maçonaria explica em grande parte a razão pela promiscuidade entre políticos com visibilidade, sendo que grande parte da classe política em Portugal é de facto uma grande teia cujas ligações superam divisões partidárias; por detrás da fachada que é a falsa discórdia teatral a que assistimos na assembleia todos os dias, estão plataformas como, mas não só, a maçonaria que permitem coordenação e concertação entre os ricos e poderosos. É igualmente uma pirâmide de controle por ser uma sociedade esotérica (ou seja, é uma organização altamente hierarquizada, onde a progressão se efetua por graus [ou degraus] supostamente pré-definidos). Podemos dizer que a maçonaria é de certa forma uma estrutura militarizada que por definição instrumentaliza os que ocupam os graus inferiores para beneficio dos que ocupam os graus superiores, em detrimento dos ‘profanos’, os ‘goyim’ (gado), ou seja, nós, 99.9% da população. A maçonaria é igualmente utilizada por outras sociedades, como os infames Jesuítas e a Sociedade Teosófica para recrutar membros e atingir os seus fins. A maçonaria é a menos secreta de todas as sociedades secretas, e por esta razão é particularmente susceptível a ser infiltrada e utilizada por terceiros.
http://casadasaranhas.files.wordpres...pg?w=594&h=392Os Graus da Maçonaria do Antigo Ritual Aceite Escocês
Uma das sociedades acusada por muitos de infiltrar a maçonaria é a Sociedade de Jesus (Sociedade de Loyola, normalmente chamados de ‘Jesuitas’), sociedade à qual Paulo Portas implicitamente afirma pertencer. Quando um jornalista lhe perguntou recentemente se pertencia à Maçonaria, ripostou dizendo ‘Eu fui educado nos Jesuitas, a minha praia não é bem essa‘, sorrindo. Também o fundador dos Iluminados da Baviera (organização à qual se referem aqueles que utilizam o termo ‘Illuminati’) Adam Weishaup, foi educado por Jesuitas.
João Silva Jordão
CASA DAS ARANHAS