Portugal terá um novo santo
Reconhecido milagre do beato Nuno Álvares Pereira
CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 3 de julho de 2008 (ZENIT.org).-
O Papa Bento XVI autorizou esta quinta-feira a Congregação para as Causas dos Santos promulgar os decretos que reconhecem um milagre e as virtudes heróicas do beato português Nuno Álvares Pereira.
Com isso, abriram-se as portas à canonização do leigo, general, e depois professo na Ordem do Carmo, que viveu de 1360 a 1431, e foi beatificado pelo Papa Bento XV em 1918.
Segundo informa Agência Ecclesia, a cura milagrosa reconhecida pelo Vaticano foi relatada por Guilhermina de Jesus, uma sexagenária natural de Vila Franca de Xira, que havia sofrido lesões no olho esquerdo em conseqüência de queimadura.
A cura de Guilhermina de Jesus, depois de ter pedido a intervenção do beato, foi observada por diversos médicos em Portugal e foi analisada por uma equipe de cinco médicos e teólogos em Roma, que a consideraram milagrosa.
Nuno Álvares Pereira, também conhecido como o Santo Condestável ou Beato Nuno de Santa Maria, nasceu no dia 24 de junho de 1360, no Castelo do Bonjardim.
Casou-se em 1377 com Leonor de Alvim. Do casamento nasceu uma filha: Dona Beatriz Pereira de Alvim.
Vendo ameaçada a independência de Portugal perante Castela, aceita o convite de João, o Mestre de Avis, de ser Regedor e Defensor do Reino.
Após vencer várias batalhas (entre elas a célebre de Aljubarrota, recordada por Camões nos Lusíadas, quando supera um exército castelhano cinco vezes maior), e já viúvo, inicia a construção do Convento do Carmo, em Lisboa.
Em 1422 partilha seus bens e torna-se leigo professo carmelita. Toma o nome de Irmão Nuno de Santa Maria. Permanece no Convento do Carmo até a morte, ocorrida em 1431, aos 71 anos.
http://www.zenit.org/article-18923?l=portuguese
"Tudo lhes pertence e nos cabe, porque a Pátria não se escolhe, acontece. Para além de aprovar ou reprovar cada um dos elementos do inventário secular, a única alternativa é amá-la ou renegá-la. Mas ninguém pode ser autorizado a tentar a sua destruição, e a colocar o partido, a ideologia, o serviço de imperialismos estranhos, a ambição pessoal, acima dela. A Pátria não é um estribo. A Pátria não é um acidente. A Pátria não é uma ocasião. A Pátria não é um estorvo. A Pátria não é um peso. A Pátria é um dever entre o berço e o caixão, as duas formas de total amor que tem para nos receber."Cidade do Santo Nome de Deus de Macau, Não Há Outra Mais Leal
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