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A Colonização Portuguesa
Texto de José Pinheiro da Silva.
Todas as culturas e civilizações de alta nobreza, ocidentais ou orientais, têm como característica comum a aptidão da expansão. Nenhuma é estática. As civilizações mongol, chinesa, helénica, latina, pré-colombianas (aztecas, maias, incas, etc.) tiveram o condão de se expandirem por vastos territórios, assimilando os povos que encontraram onde quer que estanciassem. Como se sabe, somos dignos herdeiros da romanização - vasto e profundo movimento de colonização, que permitiu o surgimento do pujante Império Romano, de que a Ibéria era uma das suas mais fecundas parcelas. As crenças religiosas, a língua, os usos e costumes, a miscigenação étnica, etc. são factores indispensáveis de assimilação e integração, filhos diletos da colonização.
De outra parte, só os povos de muito valor moral conseguiram, ao longo dos séculos, criar culturas e civilizações de relevância indubitável. A Europa é a bendita mãe dos melhores: Portugueses, Espanhóis, Ingleses, Franceses, Holandeses. Da sua acção colonizadora - que o mesmo é dizer civilizadora -, nasceram todas as actuais nações americanas, continentais e insulares, as pseudo-nações africanas a Sul do Sara, a Austrália, a Nova Zelândia,etc. Os europeus devem ter justo orgulho dessa actuação sem rival na História da Humanidade.
Só por ignorância ou má-fé se pode asseverar que a colonização é maléfica ou pecaminosa, visto como implica necessariamente a submissão duns povos por outros ... A colonização exige a promoção de povos de nível cultural e civilizacional inferior... Impõe ao colonizador deveres inalienáveis, de todos conhecidos, nos domínios da educação, da saúde, do desenvolvimento material dos territórios ...
Pensando bem, embora a assimilação seja património da Humanidade, aos portugueses cabe a inefável glória de lhe ter atribuído a distinção de princípio orientador de toda a sua grandiosa e inigualável acção ultramarina, de que a lusofonia, de que tanto falam os desavergonhados estrangeirados da actualidade, é apenas uma das suas magníficas consequências.
Entre nós, com efeito, a colonização, mercê da assimilação, enriqueceu sobremaneira o escol nacional com personalidades de valor indesmentÍvel, tais como Dinis Fernandes de MeIo, dilecto companheiro de Afonso de Albuquerque nas lides da Índia, Pe. António Vieira, orador sacro e prosador sem rival, o Marquês de Pombal, estadista insigne, o Aleijadinho, quiçá o melhor escultor luso; Gonçalves Crespo, Almada Negreiros, o Dr. Sousa Mastins, etc., etc .. Grandes nomes nas letras, artes e ciências. Note-se que houve ultramarinos de cor que mereceram ser elevados à alta categoria de Cavaleiros de Cristo: André Álvares de Almada, excelso guerreiro caboverdiano, Henrique Dias, herói da restauração de Pernambuco, por exemplo. A Luís Lopes de Sequeira, luso-angolano devemos a ocupação de boa parte do território a que demos o nome de Angola e que, nos idos da segunda metade do século XX era um dos mais desenvolvidos territórios da África sub-sariana ... Honório Barreto, nativo guineense, foi um dos melhores governadores ultramarinos e português de lei.
É de notar que Angola cedo adquiriu um alto grau de assimilação do pensar e sentir dos melhores lusitanos do Reino - o que, já se vê, denunciava o seu portuguesismo. Refira-se o facto de, nos alvores da independência do Brasil, Angola, pela voz da edilidade de Luanda, em que predominavam homens de cor, ter optado por Portugal, repudiando veementemente o convite brasileiro para que se juntasse ao Brasil. .. Angola, como se vê, preferiu continuar portuguesa ...
O Dr. Antero Simões, professor liceal, escritor de reconhecido mérito, publicou oportunamente em Angola, quando ali era Portugal, uma antologia intitulada "Nós ... somos todos Nós" - prova insofismável de que portugueses autênticos eram de várias etnias e naturais tanto da metrópole como do Ultramar ... Vale a pena lê-la e meditá-la.
Na Ásia há núcleos de descendentes de portugueses que muito se orgulham dessa qualidade e usam o "papiá cristão" - um linguajar de raiz portuguesa. Em Malaca dança-se e canta-se o vira ... Em vastas áreas dos bacongos, "brancos" são os portugueses, sendo os demais europeus apenas franceses, ingleses, belgas, etc., etc .. Nativos angolanos e cabindas apresentavam-se como portugueses em muitas regiões sub-sarianas. De resto, nos séculos dezoito e dezanove, muitos comerciantes sertanejos, os famosos "funantes" ou "pombeiros" - verdadeiros difusores da portugalidade - eram nativos retintos e euro-africanos, designados geralmente "brancos", talo seu grau de integração nos usos e costumes portugueses...
De resto, sabemos que os nossos reis consideravam portugueses todos quantos obedeciam às suas leis e se colocavam sob a soberania lusitana. Por outro lado, é bem nacional o curioso conceito cultural de etnia ou raça, segundo o qual português é quem pense, sinta e aja como bom metropolitano de pura cepa ...
A miscigenação étnica é indispensável à boa marcha da acção integradora. Em Portugal, como é sabido, acompanhou a gesta dos Descobrimentos e Conquistas. Começou no próprio Reino - a Metrópole da era republicana. O Brasil fez-se sob a sua bênção: os bandeirantes, heróis da expansão territorial da América Portuguesa, eram, em boa parte, luso-ameríndios ou mamelucos. O arquipélago caboverdiano é filho da miscigenação luso-africana, e ocupa lugar cimeiro na nossa cultura ...
Note-se que em Portugal nunca seria possível a hedionda política do "apartheid", tão do agrado de europeus moçambicanos. É que a génese do nefasto "apartheid" está no medo-pânico que se apossou dos brancos descendentes dos colonos holandeses, os farnigerados "boers", ameaçados de extinção através da miscigenação étnica ... Pretendeu-se, pelos vistos sem grande êxito, impedi-la pela violência e mil leis altamente pecaminosas ...
As orientações do pensar e sentir dos portugueses apontavam para a criação de sociedades multiétnicas. Só se entende bem a essência do nosso colono em certo meio - ia a dizer no seu meio natural-, no "mato", isto é, fora da cidade, mesmo da vila: nos pequenos povoados do interior, sendo mãe dos seus filhos uma nativa ou mestiça. O lar em que nasci era assim; conheci muitos e, porque fui chefe de posto administrativo num curto lapso de tempo embora, tive a vivência dessa amorável realidade de outro ângulo, não menos enriquecedor. .. Concordo plenamente com os sociólogos que opinam que o que distingue os portugueses dos mais colonizadores não é tanto a miscigenação étnica, de que nenhum povo está imune, mas a atitude frente ao mestiço ... Haja em vista nesta tese anglo-saxónica, à margem da antropologia, da genética, intrinsecamente racista: uma gota de sangue africano ou negro basta para que um anglo-saxónico seja africano. Por outras palavras: não há mestiços ingleses ou anglo-saxónicos ...
Gilberto Freyre é o egrégio sociólogo que melhor compreendeu e interpretou o sentido profundo da expansão portuguesa no mundo: o luso-tropicalismo, por si magistralmente concebido, é a melhor definição do ser nacional. Está a anos a luz duma utopia. Só o não aceita quem for absolutamente incapaz de apreender e sentir a essência da lusitanidade e da expansão portuguesa no mundo.
Desde os primórdios da inigualável e amorável gesta dos Descobrimentos e Conquistas, na remota centúria de Quatrocentos, entendeu-se que ali onde estanciasse gente lusa era também Portugal. Por isso, não há nada de novo na afirmação de que a nação portuguesa ia do Minho a Timor. Fazia parte do património histórico e cultural de Portugal. E é de salientar que se orgulhavam desse Portugal que ia do Minho a Timor; ninguém duvidava dessa magnífica construção do génio lusitano. Nos meus tempos de escolar de Coimbra, a vivência de sentimentos nacionalistas entre os estudantes desse Portugal imenso era inquestionável e comovente. Excepção aberta somente aos estrangeirados, poucos, felizmente ... Duvidar do que é português, combater tudo quanto enobrece a Nação é próprio dos filhos de Abril, anti-nacionais por excelência ...
É bom notar que na sua qualidade de portugueses é que ultramarinos de todas as cores epidérmicas e credos participaram, ao longo de séculos, em todas as actividades civis, militares e religiosas que nobilitaram deveras a nossa vida d' Aquém e de Além-Mar.
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Re: A Colonização Portuguesa
Um império portugues pluri-nacional et multi-continental...foi um sonho talvez uma utopia em que muitos acreditaram ao ponto de dar a vida por ele. Geraçoes e geraçoes de portugueses que se empenharam numa obra para sempre perdida.
Os sem-nome que em abril de 74 destruiram esse sonho, sao os culpados diante da Historia por terem destruido o futuro dos portugueses. Valha-nos o futebol (o opio do povo do sec XXI), para o mundo saber que existimos, ou pior ainda, para que os portugueses saibam que ainda existem.
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Re: A Colonização Portuguesa
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legionario
Um império portugues pluri-nacional et multi-continental...foi um sonho talvez uma utopia em que muitos acreditaram ao ponto de dar a vida por ele. Geraçoes e geraçoes de portugueses que se empenharam numa obra para sempre perdida.
Os sem-nome que em abril de 74 destruiram esse sonho, sao os culpados diante da Historia por terem destruido o futuro dos portugueses. Valha-nos o futebol (o opio do povo do sec XXI), para o mundo saber que existimos, ou pior ainda, para que os portugueses saibam que ainda existem.
Tem toda a razão, infelizmente. Destrui-se em meses o que levou séculos, sem qualquer peso na consciência. Destrui-se o futuro de uma nação, para ela agora viver de quê? Ás vezes acho que o futebol só vem ajudar a alegrar e a enfatizar o triste espectáculo do presente. Como está na moda o laicismo, o esquecer-se o passado e as tradições as pessoas só se sentem portugueses quando há futebol, salvo uma outra larga maioria, graças a Deus.
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Re: A Colonização Portuguesa
Al impulso imperialista le debo quien soy.
Cabe señalar que el imperio lo crearon nuestros ancestros que vinieron a America, no los que se quedaron en Europa. Los Europeos son sobrinos de los conquistadores, nosotros somos los herederos. :)
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Re: A Colonização Portuguesa
Puerto Rico nao é uma colonia dos EUA ? ;)
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Re: A Colonização Portuguesa
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legionario
Puerto Rico nao é uma colonia dos EUA ? ;)
No, es un territorio asociado... ¿Y que tiene que ver eso?
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Re: A Colonização Portuguesa
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Josean Figueroa
No, es un territorio asociado... ¿Y que tiene que ver eso?
O senhor nao disse que era herdeiro dos conquistadores ? a mim me parece que em Porto Rico, os conquistadores sao os americas ;)
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Re: A Colonização Portuguesa
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legionario
O senhor nao disse que era herdeiro dos conquistadores ? a mim me parece que em Porto Rico, os conquistadores sao os americas ;)
Dí más gilipolleces, venga.........
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Re: A Colonização Portuguesa
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legionario
O senhor nao disse que era herdeiro dos conquistadores ? a mim me parece que em Porto Rico, os conquistadores sao os americas ;)
Si es un chiste es muy malo; si va en serio eres muy estúpido.
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Re: A Colonização Portuguesa
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legionario
O senhor nao disse que era herdeiro dos conquistadores ? a mim me parece que em Porto Rico, os conquistadores sao os americas ;)
El hecho de yo ser heredero de los conquistadores no está sujeto a cambios políticos, ni derrotas militares.
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Re: A Colonização Portuguesa
Caros amigos essas picardias não vos levam a lado nenhum.
No meu ponto de vista a coisa segue por aqui:
1- Os conquistadores não foram viver todos para a América ou outra parte do mundo, efectivamente os residentes no Brasil, Puerto Rico, Argentina, Chile, etc são descendentes de conquistadores, refugiados políticos ou religiosos, criminosos, escravos ou aventureiros. Mas como deve ser lógico ainda cá (Ibéria) ficaram muitos conquistadores à espera do momento certo.
2- Caro legionário, efectivamente Puerto Rico foi ocupado pelos Norte Americanos, assim como Cuba, Guam, Filipinas, num momento de fraqueza do Reino de España, e à traição. Na verdade, esses bandidos anglo-saxónicos e afins sempre se aproveitaram das fraquezas Ibéricas para o seu próprio engrandecimento. Repara que durante os finais da Dinastia Filipina (Filipe I, II e III de Portugal) os Holandeses, Franceses e Ingleses fizeram grandes saques e conquistas no território colonial português. E o pior de tudo é que nós ficamos convencidos que estávamos a ser ajudados na luta pela independência. Essa "ajuda" reduziu o poderio naval português no indico e por pouco não se perdia quase todo o Brasil. Como se costuma dizer "Com amigos assim, que precisa de inimigos".
Acho, legionário que exageraste na forma como respondeste ao Josean Figueroa, também não gostavas de ouvir dizer que apartir dos grandes descobrimentos o povo de Camões, Vasco da Gama, Cabral, Albuquerque e de Fernão de Magalhães, se tornou no animal de estimação da Pérfida Albion.
Com muita pena minha
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Re: A Colonização Portuguesa
Muito bem, 100% de acordo consigo (pode continuar a tratar-me por "tu", mas se me permite e como nao o conheço, prefiro trata-lo por "você" ).
Esse comentario, reconheço qe infeliz, foi motivado pelo post do senhor Figueroa, que nos chamou "sobrinhos" de conquistadores... e como deve ter reparado, era um comentario ironico.
Atendendo às respostas que se seguiram da parte de outros foristas, até preferi ficar calado, porque nao suporto gente mal educada por muito nacionalista ou catolica que ela seja.
cumprimentos
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Re: A Colonização Portuguesa
A única coisa que invejo aos ingleses é que para eles tu e você diz-se you.
Eu particularmente acho o "você" bastante pomposo, numa discussão entre pessoas que têm ideologias próximas e que as desejam discutir, dentro de um ambiente de afinidade de pensamento.
Aliás faz-me lembrar uma discussão entre duas pessoas que conheço em que um deles matou o diferendo com uma expressão do tipo: "Tu? De onde é que você me conhece para me tratar por tu? Nem sequer andamos na mesma escola...."
Em abono da verdade, a pessoa que disse isso não tinha razão na discussão e até tinham andado na mesma escola, só têm 1 ano de diferença e são profissionais do mesmo ramo.
Quanto ao pseudo-insulto, o ser sobrinho de um conquistador não é de todo terrível, pois sempre se tem um tio que se pode admirar. Mas essa história de para vilão, vilão e meio não o desculpa, porque perde a razão.
A propósito VOCÊ pode continuar a tratar-me por tu, você ou se preferir YOU, já para mim Você será sempre Você e nunca mais que Você.
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Re: A Colonização Portuguesa
Então descolpa pelo «senhor» de minhas boas vindas noutro fio, e vamos todos tutear-nos como bons amigos. Mas nada de you. O you para a paupérrima lingua inglesa que sé tem essa palavra en quanto nos temos tu, você, o senhor, vos, vocês y os senhores en portuguès y tú, vos, usted, vosotros y ustedes en español, e podemos variar e matizar mais segundo as circunstâncias.
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Re: A Colonização Portuguesa
Pues, tiene razón Hyeronimus.
Perdonad por el anglicanismo pobre.
E já agora peço desculpa ao Legionário pelo que disse, fui um bocado grosseiro na minha intervenção.
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Re: A Colonização Portuguesa
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Iniciado por
marcofca
Caros amigos essas picardias não vos levam a lado nenhum.
No meu ponto de vista a coisa segue por aqui:
1- Os conquistadores não foram viver todos para a América ou outra parte do mundo, efectivamente os residentes no Brasil, Puerto Rico, Argentina, Chile, etc são descendentes de conquistadores, refugiados políticos ou religiosos, criminosos, escravos ou aventureiros. Mas como deve ser lógico ainda cá (Ibéria) ficaram muitos conquistadores à espera do momento certo.
2- Caro legionário, efectivamente Puerto Rico foi ocupado pelos Norte Americanos, assim como Cuba, Guam, Filipinas, num momento de fraqueza do Reino de España, e à traição. Na verdade, esses bandidos anglo-saxónicos e afins sempre se aproveitaram das fraquezas Ibéricas para o seu próprio engrandecimento. Repara que durante os finais da Dinastia Filipina (Filipe I, II e III de Portugal) os Holandeses, Franceses e Ingleses fizeram grandes saques e conquistas no território colonial português. E o pior de tudo é que nós ficamos convencidos que estávamos a ser ajudados na luta pela independência. Essa "ajuda" reduziu o poderio naval português no indico e por pouco não se perdia quase todo o Brasil. Como se costuma dizer "Com amigos assim, que precisa de inimigos".
Acho, legionário que exageraste na forma como respondeste ao Josean Figueroa, também não gostavas de ouvir dizer que apartir dos grandes descobrimentos o povo de Camões, Vasco da Gama, Cabral, Albuquerque e de Fernão de Magalhães, se tornou no animal de estimação da Pérfida Albion.
Com muita pena minha
Re: La colonización portuguesa
Estimados amigos: tal picardias no obtienes nada con nosotros.
En mi punto de vista es la cosa aquí:
1 - Los conquistadores no eran todos vivimos a América o bien en el mundo, en realidad los residentes en Brasil, Puerto Rico, Argentina, Chile, etc son descendientes de conquistadores, política o religiosa, los refugiados, los delincuentes, esclavos o aventureros. Pero como todavía no se lógica aquí (Iberia) fueron muchos conquistadores esperando el momento adecuado.
2 - Estimado legionario, Puerto Rico fue en realidad ocupados por ciudadanos de América del Norte, así como Cuba, Guam, Filipinas, en un momento de debilidad del Reino de España, y de la traición. De hecho, estos bandidos anglosajones y afines sido siempre Ibricas ventaja de las debilidades de su propio engrandecimento. Véase que, durante el fin de filipinas Dinastía (Filipe I, II y III de Portugal), el holandés, francés e Inglés dibujos y hecho grandes logros en el territorio colonial portugués. Y lo peor de todo es que estamos convencidos de que íbamos a ser ayudado en la lucha por la independencia. Esa "ayuda" reducido el poder naval portugués en la guía y no un poco perdido casi todos los de Brasil. Como dicen "Con amigos así, que las necesidades de los enemigos."
Creo que, legionario exageraste en la forma en que responde a la Josean Figueroa, ni quisiera escuchar que las personas a partir de los grandes descubrimientos de Camoes, Vasco da Gama, Cabral, Albuquerque y Ferdinand Magellan, se convirtió en la mascota de la Pérfida Albion.
Con mi muy triste (Bueno esto no lo traduce exacto pero ya se entiende que es con tristeza.)
***********Se puede traducir el texto en google, en la barra de herramientas...Le das a la opcion "MAS" , luego a "TODAVIA MAS" y por último a la opción "traducir", asi se facilita la lectura.
*********** Você pode traduzir texto em google, na barra de ferramentas ... Você deve dar a opção "MAS" e, em seguida, "ainda MAS" e, finalmente, a "traduzir "E facilita a leitura.
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Re: A Colonização Portuguesa
Jerusita- si desea el texto traducido mejor será pedirme lo, porque esa traducción está de miedo y lo digo por el lado negativo. No me lleves a mal pero esa traducción es el ejemplo de porque no me fío de los traductores automáticos.
Soy Portugués, como se nota y hablo bien el Castellano e el Gallego por la tele que veo desde pequeño, pero nunca aprendí a escribir vuestra lengua. Lo estoy haciendo porque al firefox le instalé un diccionario español.
En fin sé como se dice pero no como se escribe.
El problema de los traductores automáticos es que lo traducen todo para una lengua común, el inglés y después se lo traducen para la otra lengua.
Como dice un amigo mio.
"Tengo miedo de los traductores, porque sin saberlo se puede insultar a alguien".
Otra cosa existen Portugueses que no saben hablar el Español. Que se les va a hacer? Prohibirlos de entrar en el foro.
A mi me parece mal...
Saludos y ia sabes si quieres una traducción de Portugués para Español avísame. Estoy a su servicio.
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Re: A Colonização Portuguesa
Quien lee castellano, lee portugués y viceversa. Ambos son variantes de la misma lengua. No veo necesidad de traducciones.
.....
No entiendo por que alguien se molestó porque le llamé sobrino de conquistadores. Evidentemente los descendientes de los colonos/conquistadores somos los americanos, no los europeos (en general, pues siempre hubo cruces de lado a lado). No es un argumento en detrimento de los europeos, si no en contra de los americanos que se consideran víctimas de "extranjeros", cuando son en su mayoría (sean mixtos o blancos), descendientes de los supuestos "victimarios".
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Re: A Colonização Portuguesa
El portugués, sobre todo escrito, se entiende bastante bien, y si en el foro de Vascongadas hay algunos mensajes en vasco sin traducción (y eso sí que no se entiende), no veo por qué no vamos a tener también mensajes en portugués. También los hay en catalán y gallego, lenguas todas hispánicas.
Soy traductor y por eso sé muy bien lo que son las traducciones de Google. Y los programas informáticos de traducción son todos terribles. Al final dan más trabajo corrigiendo la traducción que si uno se hubiera tomado el trabajo de hacerla. Los idiomas son algo vivo, mucho más que un conjunto de palabras. Una lengua tiene en sí toda una forma de sentir y de entender el mundo. No se puede reducir a una fórmula matemática. Por eso el elemento humano sigue siendo imprescindible en la traducción y la interpretación.
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Re: A Colonização Portuguesa
Sinceramente, peço-lhe desculpa senhor Figueroa ! tenho o maior dos respeitos por todos os hispanicos...
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Re: A Colonização Portuguesa
Cita:
Iniciado por
Hyeronimus
El portugués, sobre todo escrito, se entiende bastante bien, y si en el foro de Vascongadas hay algunos mensajes en vasco sin traducción (y eso sí que no se entiende), no veo por qué no vamos a tener también mensajes en portugués. También los hay en catalán y gallego, lenguas todas hispánicas.
Soy traductor y por eso sé muy bien lo que son las traducciones de Google. Y los programas informáticos de traducción son todos terribles. Al final dan más trabajo corrigiendo la traducción que si uno se hubiera tomado el trabajo de hacerla. Los idiomas son algo vivo, mucho más que un conjunto de palabras. Una lengua tiene en sí toda una forma de sentir y de entender el mundo. No se puede reducir a una fórmula matemática. Por eso el elemento humano sigue siendo imprescindible en la traducción y la interpretación.
Senhor Hyeronimus, gostei muito do que escreveu ;)
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Re: A Colonização Portuguesa
Pido disculpas a todos ustedes en especial a los que como los españoles defienden los suyo, como por ejemplo el idioma, los catalanes por ejemplo también los hacen. Bueno no se exactamente si el catalán es un idioma, el portugués si.
En este tema de la colonización portuguesa perdonenmé pero si estoy ignorante, yo no tengo ninguna licenciatura ni estudios ni siquiera soy traductora, solo puse en conocimiento por si alguna persona no entendía el idioma supiera donde tener un soporte para traducir, por que creo yo que en este foro no hay mayoría de traductores.
Creo que portugueses y españoles somos hermanos en la fe, ya he comentado que soy ignorante a este respecto aunque una cuarta parte de mi sangre sea portuguesa, mi abuelo era portugués hasta la medula, cristiano practicante y siempre estuvo en contra de las armas, fue desertor de guerra, por que no estuvo de acuerdo en el régimen que había en ese momento, y no le dió la gana de irse a angola tres años a imagino empuñar un arma contra inocentes. Su familia formó parte de esa colonización, cuando fueron a Brasil, allí montaron empresas, y algunos parientes ya se casaron y formaron sus familias en ese continente.
Se lo que podía sentir mi abuelo, pero no el resto de portugueses, solo se que nunca quiso dejar de ser portugués, pero tampoco quiso comulgar con ciertas ideas españolas. Tenía sus ideas. Yo me siento completamente hispana tengo una mezcla perfecta, ojo, no quiero decir que sea perfecta, eso es imposible, solo hay uno perfecto, y como Juan dijo no soy ni digna de desatarle su sandalia.
Por cierto, Marcofca, volveré a leerme el texto traducido, aunque yo por supuesto entiendo perfectamente el portugués, tenía desconocimiento que en los traductores automáticos se colaran insultos, gracias por esta notificación, pues desconocía las viles intenciones que se esconden detrás de inocentes herramientas.
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Re: A Colonização Portuguesa
Hola jerusita - No es que en los traductores automáticos coloquen insultos literalmente.
Como todo en esta vida no es lo que se dice pero como se dice.
Cuanto a eso de ser ignorante, me parece que todos lo somos, por eso estamos aquí aprendiendo unos con los otros.
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Re: A Colonização Portuguesa
Cita:
Iniciado por
jerusita
Bueno no se exactamente si el catalán es un idioma, el portugués si.
Al igual que no permito que se insulte directamente a los miembros del foro, no permito los comentarios anti-españoles en el foro. A la próxima tontería en esta línea, te quedas fuera.
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Re: A Colonização Portuguesa
Boa tarde Jerusita,
O teu avô nao ia fazer a guerra para Angola para matar inocentes mas para impedir que inocentes fossem mortos pelos terroristas.
Alguns portugueses preferiram desertar para nao cumprir o seu dever, mas a esmagadora maioria, como o meu pai e alguns dos meus tios, cumpriram o seu dever, e nao me consta que tenham morto inocentes, ou que pelo menos tivessem essa intençao.
Morreram centenas de milhar de inocentes sim ; mas foi quando os comunistas e demais socialistas abandonaram as nossas provincias de Africa e de Timor, abandonando as populaçoes civis à barbarie.
So no caso de Timor, morreram mais de 200 000 pessoas (catolicos) às maos dos comunistas da FRETILIN e dos muçulmanos indonésios !
Os cerca de 8000 soldados portugueses que morreram durante os 13 anos que durou a guerra nas três frentes (Angola, Moçambique e Guiné) merecem todo o nosso respeito, tanto mais que tanto sacrificio foi inutil porque acabaram traidos pelos pseudo democratas, que a unica coisa que queriam eram devolver o poder em Portugal à maçonaria républicana (Mario Soares e seus cumplices) .