MOVIMENTO LEGITIMISTA PORTUGUÊS
FUMAÇA E SERENIDADE
Quinta-feira, 18 de Novembro de 2010
A tirania é o governo de um só com vista ao interesse pessoal; a oligarquia é a busca do interesse dos ricos; a democracia visa o interesse dos pobres. Nenhum destes regimes visa o interesse da comunidade ." (Aristóteles, Política, Livro III, 7).
Desde já, quero agradecer ao Miguel Castelo-Branco e ao Nuno Castelo-Branco a prontidão com que responderam ao meu post. Como ando ocupado com coisas da faculdade, não tive tempo de responder prontamente com a ponderação necessária para esta discussão.
A leitura do texto de Miguel CB incidiu sobre a definição de uma política internacional, e a do Nuno CB sobre a legitimidade de governo de Dilma e foi mais específico que o Miguel no que toca às questões internas da República Federativa do Brasil (e também sobre política internacional, que irei responder) - se estiver errado nesta minha leitura dos factos propostos pelos dois argumentadores, que me sejam apontadas as falhas.
Para não tornar a leitura maçuda, faço uma esquematização por pontos:
Em Relação à Política Internacional: MCB afirma que não deve haver ideologias na política internaciona e nas relações externas. Não podia estar mais de acordo. No entanto, isto não implica que não deva existir uma Ideia, especialmente um Critério. Um Governo democrático para os próximos quatro anos poderá não o ser num futuro próximo de oito anos. Um governo democrático (como qualquer outro), apesar de ter legitimidade de origem, poderá não ter legitimidade de exercício no seu mandato. Não há qualquer tipo de propedêutica que bata a Lógica. Não é o facto de um Governo ser eleito democraticamente que faz dele aquilo que o Povo Basileiro precisa - a sua duração efectiva é de apenas 4 anos, não representando nem de perto uma diplomacia brasileira firme e a longo prazo, mas apenas o desvio ideológico que o trouxe ao poder.
O mesmo principio que levaria a Casa Real a criticar certas posições radicais de um governo português, também o deverá fazer em relação a um governo igualmente radical em reformas de engenharia social que ainda por cima se escuda na imagem da Dinastia Brigantina para propagandear uma posição verdadeiramente sua contra o projecto monárquico do Brasil.
Manuel Pinto de Rezende
Publicada por Joaquim M.ª Cymbron em 03:29 0 comentários Hiperligações para esta mensagem
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