Será verdade? Não sei. Cada vez vejo mais ateistas militantes cheios de ódio e de boca cheis de "razão e ciência". O problema não são as outras crenças, cismáticas, heréticas, apóstatas ou pagãs. Essas estão cá todas e crescem, mas tão lentamente quando comparadas com o resto da Europa que este país é um verdadeiro "case study" nessa matéria. Estive em Barcelona há duas semanas e a diferença é notável quando comparado com Lisboa no que diz respeito a pessoas das crenças supra mencionadas.
De qualuqer forma a notícia:
Entre 1999 e 2011
Oito em cada dez portugueses são católicos e quase metade vai à missa
16.04.2012 - 14:43 Por António Marujo
Os portugueses que se dizem católicos são menos, mas o Catolicismo continua a ser dominante (Foto: Enric Vives-Rubio)
Desde 1999 até 2011, diminuiu o número de católicos em Portugal (que são agora 79,5%) e aumentou o número de protestantes (incluindo evangélicos) e Testemunhas de Jeová.
Segundo o estudo do Centro de Estudos de Religiões e Culturas (CERC) da Universidade Católica Portuguesa, que quarta-feira será apresentado na assembleia plenária da Conferência Episcopal Portuguesa, os católicos desceram de 86,9% para 79,5%.
“Pode observar-se um decréscimo relativo da população que se declara católica e um incremento da percentagem relativa às outras posições de pertença religiosa, com um particular destaque para o universo protestante (incluindo os evangélicos)”, diz o relatório assinado por Alfredo Teixeira, do CERC.
Os mesmos resultados mostram que 31,7% dos portugueses vão à missa pelo menos uma vez por semana. Se se somarem os 14% que dizem que vão à missa pelo menos uma ou duas vezes por mês, o total de portugueses que vão à missa com regularidade é de 45,7%.
O inquérito, que foi realizado em Novembro passado, a partir de quatro mil entrevistas em todo o continente, compara os dados obtidos com um inquérito semelhante realizado em 1999. Em ambos os casos, pretendia-se saber como é que os portugueses se situam perante o fenómeno religioso, através de perguntas sobre a regularidade da prática religiosa ou de atitudes como a frequência com que se reza: 33% dos inquiridos dizem que todos os dias costumam “rezar ou dirigir-se a Deus ou qualquer outra entidade sobrenatural”, enquanto 26,7% o faz algumas vezes na semana.
Crescem outras religiões
Se os católicos diminuíram, já a percentagem de pessoas com uma religião diferente da católica passou de 2,7% em 1999 para 5,7%. Mas também o número de pessoas sem qualquer religião aumentou, de 8,2% para 14,2%. Por categorias, o aumento verificado foi de 1,7 para 3,2 nos indiferentes, de 1,7 para 2,2 nos agnósticos e 2,7% para 4,1% nos ateus.
Entre a população que se identifica com uma posição religiosa, os católicos baixaram de 97% para 93,3%. Nesta mesma grelha de análise, as categorias que mais cresceram foram os protestantes e evangélicos, bem como os que se definem como “crentes sem religião”.
Os protestantes e evangélicos aumentaram de 0,3% para 2,8%, enquanto as Testemunhas de Jeová subiram de 1% para 1,5% no peso relativo. Os “outros cristãos” (que deverão ser predominantemente ortodoxos) aumentaram de 1,5% para 1,6%, enquanto os crentes de religiões não cristãs (muçulmanos, judeus, hindus, budistas, por exemplo) passaram de 0,2% para 0,8%.
Na assembleia plenária que esta tarde abre em Fátima, com um discurso do presidente da CEP, o patriarca de Lisboa e os bispos deverão debater ainda uma nota pastoral sobre a Europa. Esta mensagem, disse o porta-voz da CEP, padre Manuel Morujão, à Lusa, incidirá na ideia de que “a Europa não pode resumir-se a um projecto de euros”. Antes, diz este responsável, deve “assumir-se como uma comunidade de países solidária e aberta ao mundo, para que a utopia da União Europeia se concretize nos seus valores essenciais”.
"Tudo lhes pertence e nos cabe, porque a Pátria não se escolhe, acontece. Para além de aprovar ou reprovar cada um dos elementos do inventário secular, a única alternativa é amá-la ou renegá-la. Mas ninguém pode ser autorizado a tentar a sua destruição, e a colocar o partido, a ideologia, o serviço de imperialismos estranhos, a ambição pessoal, acima dela. A Pátria não é um estribo. A Pátria não é um acidente. A Pátria não é uma ocasião. A Pátria não é um estorvo. A Pátria não é um peso. A Pátria é um dever entre o berço e o caixão, as duas formas de total amor que tem para nos receber."Cidade do Santo Nome de Deus de Macau, Não Há Outra Mais Leal
Ah pois é... se te ficares pelo Passeig de Gràcia só vês maravilhas... mas se te deres ao trabalho de um passeio a pé entre Glòries e Bogatell, por exemplo, (e já nem vou mais longe) já te perguntas se estás em Espanha ou em Marrocos...
Amigo Imperius, Portugal ainda é um paraíso desse ponto de vista... nem que não seja em mais nenhum...
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