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Tema: É a guerra contra a Líbia uma guerra justa?

  1. #1
    Avatar de Hyeronimus
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    É a guerra contra a Líbia uma guerra justa?

    É a guerra contra a Líbia uma guerra justa?


    Menino iraquiano, após ataque a Bagdá


    Carlos Nougué


    Resumamos a doutrina de Santo Tomás de Aquino a respeito da guerra justa. Segundo ele, para que uma guerra seja justa, é preciso que se cumpram as seguintes precondições:


    1) Que a causa que a move seja justa. Assim, não é justo fazer guerra para impor uma fé, como fazem os muçulmanos; conquanto seja justo mover guerra para permitir o exercício da fé verdadeira ou católica, como fizeram os cruzados.[1]


    2) Deve ser reta a intenção de quem faz a guerra, ou seja, deve-se ter a intenção de fazer com que retorne a justa paz e a verdadeira ordem.


    3) A guerra deve ter possibilidade de êxito, sob pena de nem ser guerra, mas mera sedição, revolta, etc. Foi o que fizeram os essênios e outros ao revoltar-se contra o Império Romano, sem a menor possibilidade de vitória.


    4) Mais que isso, porém: ainda que movido por uma justa causa e intenção, e com possibilidade de vitória, aquele que guerreia não tem direito de usar de mentiras. Naturalmente, não deve revelar seus planos táticos ao inimigo. Mas uma coisa é não revelá-los; outra é mentir, que é pecado em qualquer situação. Assim, ao que parece, o estratagema de Pearl Harbor já condenaria os EUA por abuso do direito de guerra.


    Mas, antes de considerarmos a atual guerra contra a Líbia, movida por poderosa coalizão internacional, consideremos, para efeitos de comparação, a Guerra do Iraque.


    1) Era justa a causa da guerra contra o Iraque? Ainda que demos (mas sem conceder) que, sim, era justa, por tratar-se de impedir novos ataques como o levado a efeito contra as torres gêmeas, não o era por outro ângulo: o de impor o regime democrático-liberal. Isto é guerrear para impor uma espécie de fé ― e fé falsa. Com efeito, dizia São Pio X na Carta sobre Le Sillon: “A democracia é uma religião mais universal que a Igreja [...]. Resulta do grande movimento de apostasia organizado em todos os países para o estabelecimento de uma Igreja Universal que não terá dogmas, nem hierarquia, nem regra para o espírito, nem freio para as paixões”.


    2) Tinha Bush intenção reta ao mover a guerra? Embora seja quase infantil acreditar que não fosse movido também por interesses econômicos os mais mesquinhos, [2] demos outra vez (novamente sem conceder) que não se movia por tais interesses.



    3) Tinham os EUA possibilidade de vitória? Sim, é claro.


    4) Mas é óbvio que tais “dares” se dissipam ao considerar-se que, em verdade, a alegada e propalada razão imediata da guerra era já uma grande mentira: a fabricação pelo Iraque de armas químicas. (Afora o fato de nunca, até hoje, se terem apresentado provas da suposta ligação direta entre Bin Laden e Saddam Hussein.) Isto, de per si, por ser mentirosa a própria alegada razão imediata da guerra, já macula a ação dos EUA e seus aliados.


    5) Ademais, não sabiam os EUA que a situação interna do Iraque se tornaria pior, sem paz nem ordem, com a queda do presidente daquele país? Quem não sabia que, se Saddam não tivesse sido duro para conter a guerra fratricida das facções islâmicas rivais, incluindo os sanguinários curdos, o Iraque já seria sob Saddam o que é hoje: um território banhado de sangue do fanatismo de uma falsa religião?



    6) Mas, como se disse, se não interesses econômicos petrolíferos, pelo menos moveu os EUA a atacar o Iraque a tentativa de impor o credo liberal-democrático. E isso também torna injusta a guerra em questão, porque não era intenção de Bush reinstaurar ali a ordem e paz. Estas, por certo aspecto, já se davam sob o governo de Saddam; ao passo que, como se pode ver perfeitamente hoje, o estado de coisas depois da guerra e do justiçamento de Saddam seria previsivelmente pior que o anterior. Tampouco, portanto, foi justa a guerra no Iraque por este ângulo: intenção não reta, e ao menos grande probabilidade de um estado pior que o anterior.


    7) Além disso, pensemos: o regime de Saddam era o único regime islâmico que dava razoável liberdade à Igreja (havia até um ministro católico). O que sucedeu após a queda e morte de Saddam? O massacre sistemático dos católicos iraquianos. E quem é o principal aliado dos EUA no mundo árabe? A monstruosa Arábia Saudita, lugar de grande perseguição dos católicos.


    8) Ademais, não sejamos ingênuos: tanto Saddam como Bin Laden eram agentes dos serviços secretos norte-americanos. Depois, naturalmente, os EUA perderam o controle sobre eles. Sucedeu algo semelhante ao ocorrido no Irã: para derrubar o xá Reza Parlevi, que estava montando a maior frota do Golfo Pérsico, os serviços secretos britânicos estimularam sua derrubada pelo movimento xiita. Depois, é claro, perderam o controle sobre os aiatolás; mas foram a causa primeira da ascensão destes.[3]


    Ou seja, a Guerra do Iraque não foi uma guerra justa.



    Consideremos agora a atual guerra contra a Líbia.


    1) Diga-se de antemão que Kadafi é um perfeito tirano, e que sob sua tirania a fé católica não pode propagar-se, o que de per si, pelo que dissemos, já torna seu regime ilegítimo.


    2) Perguntemo-nos, porém, sobre os móveis da guerra movida pela coalizão liderada pelos Estados Unidos, com apoio (relativo) da chamada Liga Árabe e com abstenção (afinal de contas, conivente) da China, da Rússia, etc., na ONU. Podemos dar (ainda sem conceder), também aqui, que tal coalizão não se mova de modo algum por interesses econômicos mesquinhos...



    3) Mas pode-se dar que seu móvel central seja outro senão a progressiva instalação no mundo da democracia liberal, importante alicerce para a ereção de um efetivo governo mundial? É verdade que, na marcha para tal governo, podem as forças que concorrem para sua constituição absorver as Chinas e as Arábias Sauditas da vida (por sua importância para a manutenção do capitalismo internacional, que por sua vez é alicerce fundamental da democracia liberal), neutralizando-as no bojo de tal impulso. Mas também é verdade que, se puderem livrar-se das pedras no sapato de sua religião universal, os condutores da globalização certamente o farão, como agora estão fazendo com uma série de governos tirânicos do mundo árabe-africano, entre os quais se inclui o de Kadafi. Só por isso já se pode dizer injusta a guerra movida contra a Líbia: ela tem por fim a instauração pela força de uma fé – e de uma falsa fé.


    4) E que dizer da sucessão de mentiras sobre as quais se fundam os argumentos dos atacantes?

    a) Kadafi é, sim, um tirano; mas não o são também os governantes de diversos países aliados da coalizão que ora ataca a Líbia, como o da Arábia Saudita?


    b) Kadafi está atacando populações civis ou está atacando grupos rebeldes?


    c) Os ataques aéreos da coalizão atacante não atingem alvos e populações civis?


    d) A ação militar da coalizão atacante visa apenas a bloquear o espaço aéreo da Líbia?



    e) Essa mesma ação militar não visa a derrubar nem a matar Kadafi?


    5) Tal sucessão de mentiras, de per si, já macula a guerra movida contra a Líbia, e faz ao menos suspeitar que seja movida também por mesquinhos interesses econômicos.


    6) Mas, acima de tudo, não se deve perder de vista que o que move centralmente esta nova guerra levada a cabo pela atual liderança mundial é o próprio vetor da história em seus estertores: a marcha para um governo mundial anticristão, democrático-liberal – o cenário do surgimento do Anticristo. E não é preciso que os governantes dos EUA, de Israel, da França, etc., bem como os papas pós-conciliares, tenham consciência de que sua ação conduz à entronização desse tenebroso e apocalíptico personagem, por meio do qual os poderes infernais tentarão derrotar total e definitivamente a Realeza Total de Nosso Senhor Jesus Cristo. Basta que ajam, de algum modo, segundo tais poderes.



    E, com efeito, ou se está sob a bandeira de Cristo Rei e sua Igreja (não a Igreja do homem), ou se está sob o pavilhão de Satanás. Tertium non datur: não há terceira possibilidade.


    Adendo: Tampouco pode o vencedor de uma guerra castigar o derrotado em proporção maior que a de sua agressão. No máximo o olho por olho, dente por dente. Ora, as bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki eram imensamente desproporcionais ao dano causado pelo derrotado (que, aliás, já estava realmente derrotado quando sofreu o holocausto nuclear): a bomba atômica não mata apenas inimigos; afeta parte da natureza humana, degenera-a ao longo de gerações. Crime inominável, que clama ao céu por vingança. E crime cometido contra as duas únicas cidades japonesas com catedrais católicas; cidades compostas de grande maioria de xintoístas convertidos ao catolicismo. Como já se disse, se não tivessem ganhado a Segunda Guerra Mundial, os EUA é que se teriam sentado no banco dos réus de algum tribunal como o de Nuremberg. Com efeito, pode alguém honestamente afirmar que bombas atômicas são menos criminosas que câmaras de gás ou que gulags?


    [1] Diga-se, aliás, que um governo não cristão perde a legitimidade no momento mesmo em que começa a impedir a propagação da verdadeira fé.


    [2] Com efeito, como acreditar em tal desinteresse se acabamos de ler que, segundo o megainvestidor Warren Buffett – o terceiro homem mais rico do mundo segundo a revista Forbes –, as ações japonesas são bons investimentos após o dramático terremoto e tsunami que arrasaram o Japão, sobre cuja cabeça, ademais, pende a espada de Dâmocles de uma catástrofe nuclear... Assim é o mundo iniciado pela revolução industrial inglesa e pela lei de Le Chapelier (da revolução francesa), que esmagaram tanto a produção artesanal e as unidades camponesas familiares quanto as corporações de ofício. Nem é preciso dizer que, com tal esmagamento, se esmagaram também a família e toda uma ordenação socioeconômica ainda reta.



    [3] Nada de surpreendente, se pensarmos que foram os ingleses, mediante Lawrence da Arábia, quem forjou os estados nacionais daqueles beduínos do deserto que constituíam grande parte do povo islâmico; e o fizeram para derrotar seus inimigos na Primeira Guerra Mundial, ainda que à custa da islamização de boa parte da terra. E não nos esqueçamos, sobretudo, de que foram os EUA quem pressionou a União Europeia a aceitar em seu seio a islâmica Turquia (que sempre fora considerada da Ásia Menor); e, especialmente, quem fez de tudo para que os países europeus aceitassem a entrada maciça de imigrantes muçulmanos. Por quê? Será preciso repetir o óbvio? Para acabar com o que restava de Cristandade. (Aliás, já a Primeira Guerra Mundial não se dera, essencialmente, para acabar com o que já então era o único império católico, o Austro-Húngaro? E a revolução bolchevique também não ocorrera para acabar com o Império czarista, não católico, é verdade, cismático, é verdade, cesaripapista, é verdade, mas ao fim e ao cabo cristão aos olhos do inimigo? E não ocorrera a sanguinária revolução francesa para acabar não só com a monarquia, mas sobretudo com a Igreja Católica e sua união com os poderes temporais? E assim por diante.)

    Última edición por Donoso; 29/03/2011 a las 01:46

  2. #2
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    [FARO] El vergonzoso ataque contra Libia

    Madrid, 25 marzo 2011, festividad de la Anunciación de Nuestra Señora. Comunicado de las Juventudes Tradicionalistas:


    EL VERGONZOSO ATAQUE CONTRA LIBIA
    Las Fuerzas Armadas españolas, reducidas al papel de cipayos.
    En medio de la peor recesión desde la posguerra, despilfarro de recursos en un ataque injusto.


    Con el desprecio por los españoles que les es peculiar, el PSOE que detenta este turno el Gobierno (de ocupación) de España ha acordado con el PP (la "oposición", según algunos) el envío de tropas y material a Libia, para contribuir al ataque que los Estados Unidos de Norteamérica han desencadenado contra el gobierno de aquel país, sin declaración de guerra ni asomo de causa que lo justifique. El espacio aéreo español, nuestras bases y nuestros sistemas de defensa están nuevamente al servicio de esta criminal operación.

    Nadie en su sano juicio simpatiza con Muamar el Gadafi. Sin embargo, hasta hace pocos meses era recibido con honores en Madrid, Roma o París; se abrazaba con Juan Carlos y con Silvio Berlusconi; firmaba tratados de amistad y cooperación, y acuerdos para la explotación de sus inmensos recursos petrolíferos, acuerdos que se han respetado y que benefician, por ejemplo, a la compañía española REPSOL YPF.

    De repente, atacado por un conglomerado de fuerzas, en su mayoría extremistas mahometanos --mahometanos son el propio Gadafi y su régimen, pero menos agresivos--, que no presentan un frente común ni capacidad de organizar un mando común ni un gobierno, reciben el apoyo de los EE.UU., seguidos servilmente por Gran Bretaña, por la República Francesa y por un conglomerado de estados que incluye a algunos árabes que han reprimido con mano de hierro revueltas similares a las que ahora combate Gadafi. Comienzan los bombardeos, la invasión, y el riesgo de convertir Libia en la Somalia del norte, en manos de piratas mahometanos --evocación del viejo Trípoli, pero ahora con los españoles en el bando equivocado--, y hacer descender a su población de un nivel de vida y asistencia aceptables al caos y miseria al que previamente se ha reducido a Iraq, por ejemplo.

    Una ofensiva criminal, ilegal e ilegítima, a la cual La Zarzuela, La Moncloa y sus aliados han vuelto a uncir a las Fuerzas Armadas españolas, casi sin presupuesto, humilladas hasta la náusea por el propio Gobierno, que ya nos está desangrando, a costa de su abyecta sumisión a Barack Hussein Obama, en Afganistán, en el Líbano, etcétera.

    Unas Fuerzas Armadas españolas que deberían estar ocupándose del enemigo marroquí al sur, de las provocaciones británicas en Gibraltar, de los ataques de los piratas somalíes. Pero los españoles no son dueños de sus destinos, ni tienen quien defienda sus intereses. Hay que poner fin a este régimen ya, antes de que este régimen ponga definitivamente fin a España.



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  3. #3
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    Re: [FARO] El vergonzoso ataque contra Libia

    Amnesia de la jaima

    JUAN MANUEL DE PRADA

    Día 26/03/2011





    ¿SE acuerdan de la célebre jaima de Gadafi? Por ella desfilaron todos los poderosos de este mundo, naturalmente por razones de Estado, que es como en la jerga oficial se denomina a la pasta: allí hicieron manitas con el libio; allí aceptaron sus dádivas; allí sellaron convenios de explotación petrolífera y tratados comerciales con venta de armas incluida; allí, en fin, cerdearon como cochinos en una pocilga. Todos aquellos agasajos no se los hacía un tiranuelo cualquiera, sino el instigador del atentado de Lockerbie, que pese a reconocer su responsabilidad en la matanza consiguió el levantamiento de las sanciones contra Libia; y que unos años más tarde lograría también que uno de los autores directos de la masacre fuese devuelto a su país, donde se le dispensó el recibimiento que antaño se tributaba a los héroes. Y, mientras todo esto ocurría, los poderosos del mundo seguían cerdeando en la jaima de Gadafi.
    Ahora los mismos que disfrutaron de los favores del libio, cagándose en la memoria de las víctimas de Lockerbie, le arrojan bombas; y esperan que nos traguemos su monserga filantrópica y que aplaudamos su súbita conversión en paladines de los derechos humanos. Gadafi ha perpetrado durante años todo tipo de abusos entre sus súbditos, ha planeado atentados terroristas, ha sufragado guerrillas que han asolado el continente africano, ha hecho desaparecer a sus opositores como por arte de ensalmo, mientras los poderosos del mundo cerdeaban en su jaima; y ahora, de repente, Gadafi se convierte en la bicha de Occidente. Ocurre esto cuando por primera vez Gadafi tiene que repeler un ataque organizado de milicianos rebeldes que pasean encaramados en carros de combate y abaten aviones del ejército libio con baterías antiaéreas; pero estos rebeldes armados hasta los dientes son designados por los poderosos del mundo «civiles indefensos»; los mismos poderosos del mundo que, cuando Gadafi encarcelaba o ejecutaba verdaderos «civiles indefensos» hacían cola ante su jaima, con el catálogo de armas que pensaban venderle a buen precio (por razones de Estado, por supuesto).
    A los rebeldes muy probablemente los hayan armado los mismos que previamente habían armado a Gadafi; y ahora, después de armar a unos y otros, los poderosos del mundo se erigen en policías de tráfico y decretan una zona de exclusión aérea que sufren los verdaderos «civiles indefensos», a quienes la democracia y la libertad les llueven beatíficamente en forma de bombas. Como la «operación militar» es especialmente indecorosa, ninguno de los poderosos del mundo quiere adoptar un protagonismo excesivo, salvo el gabacho Sarkozy, que quizá sea el que más tenga que esconder de todos; y unos y otros pugnan por ceder protagonismo al «mando conjunto» de la OTAN, amparados en la resolución de la ONU: como si la resolución de la ONU y el «mando conjunto» de la OTAN fuesen otra cosa que los testaferros de su voluntad. Nuestra cancillera Trini, entretanto, reconoce que las posibilidades de derrocar a Gadafi son más bien escasas; pero, en cambio, considera que en Libia «existe base suficiente» para que el pueblo se reconcilie, en lo que demuestra poseer dotes nada desdeñables para el chiste macabro.
    A esto, los apóstoles del pacifismo que se rasgaban las vestiduras cuando invadieron Irak lo llaman un «mal menor». Y así, con un «mal menor» se puede sepultar en el olvido el «mal mayor» que durante años se escenificó en la jaima de Gadafi.


    Amnesia de la jaima - abcdesevilla.es

  4. #4
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    Re: [FARO] El vergonzoso ataque contra Libia

    Buenos artículos por aquí, interesante lectura después de tanta nadería en televisión y periódicos.
    Aquí corresponde hablar de aquella horrible y nunca bastante execrada y detestable libertad de la prensa, [...] la cual tienen algunos el atrevimiento de pedir y promover con gran clamoreo. Nos horrorizamos, Venerables Hermanos, al considerar cuánta extravagancia de doctrinas, o mejor, cuán estupenda monstruosidad de errores se difunden y siembran en todas partes por medio de innumerable muchedumbre de libros, opúsculos y escritos pequeños en verdad por razón del tamaño, pero grandes por su enormísima maldad, de los cuales vemos no sin muchas lágrimas que sale la maldición y que inunda toda la faz de la tierra.

    Encíclica Mirari Vos, Gregorio XVI


  5. #5
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    Re: É a guerra contra a Líbia uma guerra justa?

    La verdad es que el tema de Libia me tiene totalmente despistado. Teóricamente estamos protegiendo a los civiles, pero en la práctica, más bien parece que estamos apoyando con fuego aéreo y naval a los insurgentes. ¿Es que no hay civiles en el bando de Gadafi?
    Para aumentar mi despiste, me encuentro con este artículo.
    ¿Nos la han colado los franceses?
    Ataque a Libia: otro error histrico de Zapatero - El Disparate Econmico - Cotizalia.com

    @Roberto Centeno 28/03/2011 06:00h
    La urgencia de Francia por iniciar la guerra contra Gadafi, su precipitación en reconocer como un “Gobierno legítimo” a la amalgama de golpistas (islamistas radicales unos, ex altos cargos traidores otros) hacía evidente la existencia de intereses económicos muy poderosos por parte de Francia, para cambiar un Gobierno que favorecía mucho más a las empresas españolas e italianas que a las francesas; algo que nunca París ha aceptado. Históricamente, fueron ingenieros de minas franceses en los años 30 los primeros en percatarse del inmenso potencial petrolero y gasista del país norteafricano, lo que unido a su política “económica-cultural” France-Afrique para el control de los recursos minerales y estratégicos de ese continente no hace más que confirmar su decisión de derrocar a alguien que era un obstáculo para sus planes.
    Esa era la sospecha, pero sin más pruebas que la lógica de los hechos. Pruebas que, sin embargo, ha conseguido la prensa italiana, que ha desvelado con todo lujo de detalles como los servicios secretos franceses organizaron el pasado mes de noviembre en París y en Bengasi con un grupo de traidores libios el golpe para derrocar a Gadafi, que no era un peligro para nadie. Han tenido la habilidad de engañar a varios países para que le ayuden a deponer y/o liquidar a un jefe de Estado contrario a sus intereses. El editorial de El Corriere della Sera acusa a Francia de “querer sustituir a Italia en las relaciones con Libia, desde el petróleo a las relaciones económicas y comerciales”. París tampoco hace nada por ocultarlo; su ministro de exteriores, Alain Juppe, no ha tenido rubor en delinear “como deberá ser el futuro de Libia”, explicando con total desvergüenza quién representa y quién no a los rebeldes. Porque el futuro Gobierno libio no lo decidirán los libios sino los franceses, que estarían incluso dispuestos, según la prensa italiana, a llegar a la partición del país, en la que sus amigos golpistas de Bengasi se quedarían con el petróleo y el gas, y Gadafi con Trípoli, con los camellos y la arena.
    Las decisiones de Rodríguez Zapatero han sido una tras otra un rosario de disparates, generalizaciones y maldades que han llevado a este país a la fragmentación, a la ruina económica y moral. No obstante, uno no creía posible una estupidez como la intervención en un golpe de Estado de Francia para derrocar a un presidente amigo. Como en otros golpes similares, los servicios secretos franceses y los golpistas libios han montado una rebelión popular contra la que han disparado francotiradores desconocidos, construyendo así la patraña de defensa de los derechos humanos. Unos derechos que a Francia le importa un pimiento, como le importó un pimiento el exterminio de 800.000 seres humanos en Ruanda, donde enfrentó unas etnias con otras por el control del coltán, un mineral estratégico esencial (1); o los genocidios ignorados en otros países africanos por el control del cobalto, la bauxita o la cromita . La participación de España en el ataque a un país, para cuyo Gobierno no tenemos más que motivos de agradecimiento, no solo es un error histórico y una felonía, es un autentico disparate en lo económico y un desastre potencial en lo político.
    Entre el desastre económico y…
    El desastre económico no es que vayamos a gastarnos 30 o 100 millones de euros en la intervención, en la que, por cierto, se está dando una impresión completamente falsa de la situación de nuestras Fuerzas Armadas, en el sentido que puede parecer que tenemos medios de sobra para intervenir en cualquier parte cuando la situación es justamente la contraria. Probablemente, lo poco que hemos enviado es casi lo único que está en condiciones operativas. El resto, sin piezas de recambio, sin poder adaptarse a las nuevas tecnologías -como el portaviones Príncipe de Asturias, que pensó enviarse, pero que no estaba en condiciones por falta de presupuesto-. Sin combustible para hacer maniobras, sin munición para entrenamiento, sin dinero para nada, las Fuerzas Armadas han sido las grandes perdedoras de la crisis, mientras se despilfarran decenas de miles de millones de euros en los temas más disparatados.
    El desastre está en los miles de millones que las empresas españolas, mimadas por Gadafi, van a perder en el caso de que éste acabe ganando. Si pierde dará lo mismo, porque las empresas francesas serán quienes se llevarán la parte del león y solo nos quedarán las migajas


    El desastre está en los miles de millones que las empresas españolas, mimadas por Gadafi, van a perder en el caso de que éste acabe ganando. Si pierde dará lo mismo, porque las empresas francesas quienes se llevarán la parte del león y solo nos quedarán las migajas. Realmente, nuestros políticos de uno y otro signo que han apoyado esta locura de Zapatero sin informarse de lo obvio y sin analizar siquiera las consecuencias, son un hatajo de irresponsables, que aparte de haber secuestrado la democracia en su propio beneficio ahora nos han metido en un conflicto en que perderemos sí o sí.
    España es, o mejor dicho era, la tercera nación del mundo con más intereses económicos en Libia. En 2007, durante una visita a España Gadafi, con su jaima y su grupo de muchachas vírgenes como guardaespaldas que causó el regocijo general, fue agasajado como el Emperador de China por Zapatero. No fue para menos, porque el viaje se saldó con un río de contratos a empresas españolas por valor de 12.300 millones de euros: 7.300 en infraestructuras, 3.500 en petróleo y gas y 1.500 millones en armas, exportaciones de armas que subieron desde entonces un 7,7%. Situación de trato favorable a España, que mejoró más aún a raíz de la última visita a Libia del Rey en enero 2009, que cerró contratos por valor de casi 5.000 millones de euros. En aquella ocasión, Don Juan Carlos abrazó con efusión a Gadafi y le llamó hermano. Y todo ésto, es lo que Zapatero, con el apoyo unánime del resto de la dictadura partitocrática coronada, acaba de tirar por el fregadero.
    Se repite así de nuevo el desastre económico, corregido y aumentado, que siguió a la traición de Zapatero a sus aliados en Irak, cuando ya la ONU había aprobado la intervención. Una medida que dio la puntilla a la industria naval española, que perdería un gigantesco contrato de mantenimiento de la Sexta Flota en los Astilleros de Cádiz durante diez años. Decenas de miles de gaditanos están hoy en el paro por ello. Cuatro fragatas F 100 para Israel, seis submarinos para Taiwán y dos gigantescos metaneros. Ese fue el coste económico de la traición. Y en lo político fuimos relegados al rincón de la historia y España dejó de estar en el mapa.
    …y lo potencialmente letal
    Sin embargo, el aspecto económica, pese a ser importante, puede acabar siendo una broma si se produjera la caída de Gadafi . Sus opositores son mayoritariamente islamistas radicales, que tienen de demócratas lo que servidor tiene de obispo, y que en caso de ganar con nuestra ayuda la guerra abrirían una plataforma gigantesca al Islam radical en todo el Norte de África. El muro de contención que es hoy Gadafi para los terroristas de Al Qaeda que dominan los países de su frontera sur (Níger, Chad o Sudan) desaparecería. Tendrían una salida perfecta al Mediterráneo para extender su guerra santa contra los infieles, es decir, nosotros, financiados además con los inmensos recursos del petróleo libio. Un escenario que se convertiría en apocalíptico, si como es más que seguro, la ultrarradical Hermandad Musulmana, que junto con Francia está abasteciendo a los rebeldes con todo tipo de armas, se hace con el poder en Egipto en las elecciones de octubre.
    Esta ola de radicalismo anegaría todo el Norte de África. Tendríamos literalmente el enemigo a las puertas, un enemigo sanguinario y fanático cuyo objetivo esencial es lo que llaman el “restablecimiento del Califato”


    Esta ola de radicalismo anegaría todo el Norte de África. Tendríamos literalmente el enemigo a las puertas, un enemigo sanguinario y fanático cuyo objetivo esencial es lo que llaman el “restablecimiento del Califato”, algo que, para que lo entiendan los despistados y las victimas de la LOGSE, consiste en la reconquista de Al-Andalus, que en la terminología islamista no es solo Andalucía, es el 90 % de España, incluidos los Condados Catalanes. Para esta última empresa cuentan ya con un considerable apoyo interior, como tuvieron Tarik y Muza hace 1.300 años, particularmente en dichos condados, donde desde una web islamista, financiada con dinero público del Estado y de la Generalitat, se nos acaba de amenazar con otro 11-M.
    Para esto Zapatero nos mete de lleno en una guerra, con el apoyo de un Rajoy que ha dicho amén como un corderito, permitiendo que esta barbaridad salga políticamente gratis a los socialistas, cuyos líderes, en agradecimiento, repartían estopa al PP a diestro y siniestro por la guerra de Irak, sin que nadie -con Moragas en plena luna de miel con Trinidad Jímenez- haya salido a defenderse, ni siquiera por el mínimo respeto debido a sus electores.
    Rajoy ha aceptado la deslegitimación de sus más de 10 millones de electores sin rechistar. Realmente estamos en manos de insensatos, pusilánimes y oportunistas, como la pacifista Carme Chacón (la de “todos somos Rubianes”, el de la “puta España”), que después de haber laminado literalmente la capacidad operativa de nuestras Fuerzas Armadas parece encantada con la guerra como vía de promoción para sustituir a Zapatero. Es el mundo al revés.

    (1) Coltán es la contracción de dos minerales, columbita y tantalita, de donde se extraen niobio y tantalio, metales esenciales en la fabricación de móviles, ordenadores, videojuegos, sistemas de guía de misiles y en la industria aeroespacial. Se trata de un mineral rarísimo que solo se encuentra en Ruanda y pocos lugares más.

  6. #6
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    Re: É a guerra contra a Líbia uma guerra justa?

    Cita Iniciado por txapius Ver mensaje
    La verdad es que el tema de Libia me tiene totalmente despistado. Teóricamente estamos protegiendo a los civiles, pero en la práctica, más bien parece que estamos apoyando con fuego aéreo y naval a los insurgentes. ¿Es que no hay civiles en el bando de Gadafi?
    Para aumentar mi despiste, me encuentro con este artículo.
    ¿Nos la han colado los franceses?
    .
    La guerra contra Libia es un típico acto de los Amos del Mundo, a los cuales "los civiles" no le importan en lo más mínimo. Siguen la misma linea que la inhumana guerra contra Irak, y la invasión a Afganistán, mientras que los Sinarcas negocian con loa familia de los Bin Laden.

  7. #7
    Avatar de Tureno
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    Re: É a guerra contra a Líbia uma guerra justa?

    Cita Iniciado por txapius Ver mensaje
    La verdad es que el tema de Libia me tiene totalmente despistado. Teóricamente estamos protegiendo a los civiles, pero en la práctica, más bien parece que estamos apoyando con fuego aéreo y naval a los insurgentes. ¿Es que no hay civiles en el bando de Gadafi?
    Para aumentar mi despiste, me encuentro con este artículo.
    ¿Nos la han colado los franceses?

    Sí,Txapius, nos la han colado, doblada, además...Buenísimo artículo el que posteas. Echa un ojo a ésto :


    La Comunidad » Theleme » Las fotos manipuladas de Libia.
    Última edición por Tureno; 02/04/2011 a las 12:41


    ...Nosotros, los hijos de los Celtíberos, no nos avergonzamos de cantar en nuestros versos los nombres, aunque bárbaros, de Bílbilis, donde se prepara el metal que conviene a las armas ; de Salon (Jalón), cuyas aguas templan el acero ; de Rixancar ; de Choros ; de Retron, famoso por sus jardines y sus flores ; de Molana (Molina), cuyos moradores manejan con tanta destreza la lanza...

  8. #8
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    [FARO] Don Sixto Enrique de Borbón habla contra la guerra en Libia

    París, 30 marzo 2011. El grupo "No a la guerra en Libia" se ha concentrado en las proximidades del Consulado de Libia, en la calle Chasseloup-Laubat. S.A.R. Don Sixto Enrique de Borbón ha acudido en persona a condenar la intervención militar francesa. Un vídeo con imágenes y audio de la concentración, más una entrevista al Abanderado de la Tradición (a partir del minuto 03:07) puede verse en YouTube: http://www.youtube.com/watch?v=Bz1QvQbKYII


    Comunicado de las Juventudes Tradicionalistas de España: El vergonzoso ataque contra Libia

    Página dedicada a S.A.R. Don Sixto Enrique de Borbón en Facebook: http://www.facebook.com/pages/SAR-Do...3n/19500671771



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  9. #9
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    [FARO] Regresa de Libia D. Sixto Enrique de Borbón

    París / Madrid, 4 junio 2011. [Asociación Santa María de África]. Su Alteza Real Don Sixto Enrique de Borbón regresó a París a última hora de ayer viernes, procedente de Trípoli. Permaneció en Libia desde el pasado domingo 29 de mayo, en misión humanitaria, en representación de la Asociación Santa María de África. Este es un primer resumen de sus impresiones.

    La situación en Libia, a pesar de los bombardeos, es de relativa normalidad política, fuera de Bengasi. A excepción de esa ciudad, la población permanece masivamente fiel a Muamar el Gadafi, incluyendo a la mayoría de los jefes tribales, con los que he tenido ocasión de hablar.

    Es más: los bombardeos de la OTAN, que hasta el viernes habían causado más de seiscientas cincuenta muertes entre los civiles, están moviendo a los libios a una mayor adhesión a Gadafi. A pesar de las limitaciones impuestas por esta guerra, no hay represión del régimen contra la población; resulta innecesaria. La represión se está dando en Bengasi, centro de operaciones de la coalición franco-británico-estadounidense y sus aliados, donde los rebeldes son responsables de torturas y matanzas contra quienes no les secundan.

    El pueblo libio grita cada vez más contra la agresión; pero en los países occidentales son mínimas las voces que se levantan contra este ataque injustificado, ilegal, ilegítimo, atroz. Ni siquiera los nazis hicieron cosas así. He visitado la casa donde murió un hijo de Gadafi con varios niños más. Cuatro misiles fueron lanzados contra la misma. Fue un asesinato, y la voluntad evidente es la de asesinar al propio jefe de Estado.

    El vergonzoso ataque contra Iraq, que ha destruido por completo aquella antaño próspera nación, tuvo un pretexto: Kuwait. Un pretexto fútil, falso, pero un pretexto al fin. En el ataque a Libia ni siquiera hay pretexto para la agresión. La decide Nicolás Sarkozy, la República Francesa la prepara y la lanza, los medios se hacen eco de una inexistente represión, y Gran Bretaña, Estados Unidos, la República Italiana y España, se dejan arrastrar a la misma; otros países menores se unen.

    Bernard-Henri Lévy parece ser el ideólogo de Sarkozy para esta campaña suicida. Suicida porque desestabiliza el Mediterráneo y alienta la somalización de la zona, además de dar alas a los mahometanos radicales, que hasta ahora estaban controlados y sometidos por Gadafi. Para España es doblemente perjudicial: además de involucrarla en una injusticia terrible, el Gobierno de Madrid está actuando contra los propios intereses españoles, económicos --petrolíferos en particular-- y geoestratégicos. Qué decir de la traición del Gobierno italiano, violando tratados firmados apenas meses antes.
    ¿Corrió riesgo Vuestra Alteza por los bombardeos?

    Hubo bombardeos muy cercanos a donde se encontraba nuestro grupo, aunque gracias a Dios no nos alcanzaron. La destrucción causada es muy grande. Todavía no irreversible, quizá. ¿Hará algo el Consejo de Seguridad de la ONU? Cabría esperar que Rusia tomase la iniciativa en este sentido, pero puede que haya que aguardar a que Vladimir Putin retorne a la presidencia. Y dentro de un año puede ser demasiado tarde.

    ¿Puede continuar la OTAN esta agresión ilegal? Esta mañana comenzaron a utilizar los helicópteros de ataque. Parece que existe la voluntad de devastar el país. ¿A mayor gloria electoral de Sarkozy?
    Don Sixto Enrique de Borbón ha recibido peticiones concretas de ayuda humanitaria para nuestra asociación, de las que informaremos próximamente.

    Mientras tanto, como ya saben los seguidores de nuestra página en Facebook, en Francia se ha anunciado que se llevará a Sarkozy a los tribunales por crímenes contra la humanidad; la Asociación Santa María de África está llevando a cabo gestiones para ver de coordinar un equipo internacional de abogados con ese fin. En la Cámara de Representantes de los Estados Unidos también se han debatido iniciativas, hasta ahora derrotadas, para exigir la retirada de las tropas estadounidenses, poniendo de manifiesto que la decisión presidencial de atacar a Libia es, según la legislación estadounidense, una decisión dictatorial de Barack Hussein Obama que viola la Constitución de los EE.UU.




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  10. #10
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    Re: [FARO] Regresa de Libia D. Sixto Enrique de Borbón

    Yo no sentía simpatía alguna hacia GADAFFI, quizás en la misma medida que la que siento por el ámbito musulmán. Ahora este tirano aparece muerto, pero no ha caído de una manera limpia, al uso de los verdaderos combatientes. GADAFFI ha sido asesinado, así, dicho con toda claridad. Ha resistido en Sirte el tiempo que ha podido a la coalición internacional que ha llevado de "la manita" a una especie de ejército compuesto por "milicianos de todas las clases", sucios, indisciplinados, gritones, patéticamente ridículos con sus "pick-ups" armados de arcabuces y viejas ametralladoras. Un ejército menos disciplinado que el de los apaches en su día. Pero han sido ellos, este enjambre de tíos rabiosos y llenos de ira, quienes han hecho el "trabajo guarro" de la coalición internacional, de la que ha participado ZETAPALIZAS con cuatro avioncitos que ni siquiera han combatido un minuto, pero que hemos pagado de un modo carísimo cada día que han estado allí.

    El modo de morir ha sido el habitual de muchos tiranos que ha habido en el mundo, y es que "quien a espada mata, a espada muere", pero los asesinos son los mismos que han sido apoyados por "los demócratas" al tiempo que afirman que "ellos también son demócratas". Pues menos mal por que no quiero ni pensar qué pasaría si todos fuesen tiranos.
    Última edición por Valmadian; 21/10/2011 a las 18:01
    Tureno dio el Víctor.
    "He ahí la tragedia. Europa hechura de Cristo, está desenfocada con relación a Cristo. Su problema es específicamente teológico, por más que queramos disimularlo. La llamada interna y milenaria del alma europea choca con una realidad artificial anticristiana. El europeo se siente a disgusto, se siente angustiado. Adivina y presiente en esa angustia el problema del ser o no ser.

    <<He ahí la tragedia. España hechura de Cristo, está desenfocada con relación a Cristo. Su problema es específicamente teológico, por más que queramos disimularlo. La llamada interna y milenaria del alma española choca con una realidad artificial anticristiana. El español se siente a disgusto, se siente angustiado. Adivina y presiente en esa angustia el problema del ser o no ser.>>

    Hemos superado el racionalismo, frío y estéril, por el tormentoso irracionalismo y han caído por tierra los tres grandes dogmas de un insobornable europeísmo: las eternas verdades del cristianismo, los valores morales del humanismo y la potencialidad histórica de la cultura europea, es decir, de la cultura, pues hoy por hoy no existe más cultura que la nuestra.

    Ante tamaña destrucción quedan libres las fuerzas irracionales del instinto y del bruto deseo. El terreno está preparado para que germinen los misticismos comunitarios, los colectivismos de cualquier signo, irrefrenable tentación para el desilusionado europeo."

    En la hora crepuscular de Europa José Mª Alejandro, S.J. Colec. "Historia y Filosofía de la Ciencia". ESPASA CALPE, Madrid 1958, pág., 47


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  11. #11
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    Re: [FARO] Regresa de Libia D. Sixto Enrique de Borbón

    Copio y pego lo que respondí aquí:

    Foro Santo Tomás Moro - Los líos del Magreb - Foro Sto.Tomás Moro


    Gonzalo no sé si has visto las imágenes de cómo fue asesinado Gadafi.... Una muestra de cobardía y de indignidad, una obra de hijos de perra empezando por quién ha promovido todo esto.


    El nuevo "gobierno" se compondrá de uno al que Gadafi echó por corrupto (Como los fruteros Dole, que fueron expulsados por ladrones de una gran cuadrilla de mangantes) y por uno de la onda de Al Qaeda. Todo en nombre del Tío Sam, la guillotina y la estrellita. Y en verdad esto no beneficia a los judíos. Pues bien, algo bueno traerá toda esta mierda, y como dice malcon, será el fin del imperio para todos los públicos; y una profundización de la revolución islámica con la intentona de Turquía como nueva potencia.
    Hyeronimus y Tureno dieron el Víctor.

  12. #12
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    Re: É a guerra contra a Líbia uma guerra justa?

    Es grotesco e infame el asesinato de Gadafi, los que hoy celebran su muerte son los mismos que aplauden como focas la legalizacion del aborto.
    Donoso, Valmadian, Hyeronimus y 1 otros dieron el Víctor.
    ¡ VIVA MÉXICO VIVA SANTA MARÍA DE GUADALUPE VIVA MÉXICO !

    Adelante soldado de Cristo
    Hasta morir o hasta triunfar
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  13. #13
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    Re: É a guerra contra a Líbia uma guerra justa?

    Supongo que están Uds. al tanto de ésto.No obstante, posteo ( Recalco en negrita algo revelador, que explica el asesinato de Gadaffi). :


    La sharia regirá la nueva Libia





    1 Septiembre 11 - - Francesca Cicardi - Enviada especial
    Trípoli- El Gobierno rebelde fijó ayer la hoja de ruta para una transición «pacífica y democrática» a la nueva Libia, que será un Estado democrático e independiente, con Trípoli como su capital, el islam como su religión, el árabe su lengua y la sharia (ley islámica) como principal fuente de derecho. Los grupos minoritarios y todos los sectores de la sociedad serán respetados, según la declaración del CNT, aunque eso no es lo que está ocurriendo en estos primeros momentos.

    Las ONG Amnistía Internacional, Human Rights Watch (HRW) y Médicos sin Fronteras (MSF) denunciaron ayer los abusos y la persecución que sufren los africanos subsaharianos en Trípoli: los rebeldes los acusan de ser mercenarios de Gadafi y están llevando a cabo arrestos masivos, según Peter Boukaert, de HRW. La organización tiene evidencias de que el régimen contrató mercenarios para reprimir y atacar a la población civil al principio de las revueltas. Pero cuando éstas se convirtieron en una guerra, la mayor parte de los soldados que lucharon en el bando de Gadafi eran libios, aunque muchos de ellos de piel oscura, eran procedentes del desierto en el sur del país donde el coronel tenía y mantiene fuertes lealtades.

    Mientras Trípoli celebraba ayer el fin del Ramadán y el comienzo del Aid al Fitr en la Plaza Verde, una vez símbolo del régimen, los rebeldes arrestaban a decenas de hombres de color a poca distancia de allí: no hay pruebas de sus crímenes, sólo que tienen la piel negra.

    Los milicianos de la Brigada de Trípoli aseguran que son asesinos, que han matado a sus hermanos libios, pero que están recibiendo un buen trato en el polideportivo donde ayer estaban retenidos más de cien. Fueron apresados supuestamente con armas y uniformados, «los hemos reconocido, estaban en el frente luchando», explica Salam Eysal, un representante del CNT en Trípoli, que muestra desprecio por los detenidos, al igual que los jóvenes que los vigilan, uno de ellos con un pasamontañas, todos armados con Kalashnikov. Con el arma amenazan a las esposas de los detenidos que se han acercado a la prisión para saber de ellos. Una de las mujeres cuenta que su familia es chadiana, pero llevan muchos años viviendo en Libia y que su marido es un trabajador honesto, padre de tres hijos. Eso es lo que parece al ver a los detenidos, con ropa civil, delgados y asustados. Los rebeldes los sacan del polideportivo haciéndoles pisar una alfombra con la cara de Muamar Gadafi y los meten en dos lecheras, para trasladarlos a una base militar donde serán supuestamente interrogados. Sus mujeres empiezan a llorar y gritar, temen por ellos, al igual que las organizaciones internacionales. Amnistía Internacional denunciaba ayer que los africanos subsaharianos constituyen el grueso de los prisioneros de guerra capturados por los rebeldes. HRW por el momento sólo ha encontrado a 300 mercenarios «de verdad» detenidos en Trípoli.

    Las ONG apelan al CNT para que los proteja, como ya exigieron en su momento en Bengasi sin obtener resultados. Ahora, el propio CNT está pidiendo a sus milicianos que no lleven a cabo actos de venganza contra los gadafistas. Su ministro del Interior, Ahmed Darrad, dijo que si estos crímenes están teniendo lugar, no han sido ordenados ni organizados por las autoridades.

    Darrad prometió que la nueva Libia será un Estado de Derecho, no como la de Gadafi. Para ello, el CNT ha establecido una serie de plazos para crear un gobierno de transición en un plazo de 30 días; en 8 meses se elegirá una Conferencia Nacional Pública, encargada tanto de elaborar una constitución como de convocar elecciones en 18 meses, que contarán con la supervisión de Naciones Unidas. Pero para que eso ocurra, el CNT tiene que declarar que Libia está totalmente «liberada» y eso sólo ocurrirá cuando Gadafi sea capturado. Darrad ha dicho que si éste no se rinde y es encontrado, el CNT tiene la libertad de matarle. Ésta parece ser la idea de justicia que se impondrá en la nueva Libia, donde ayer los niños jugaban con pistolas de plástico en la navidad musulmana.




    ...Nosotros, los hijos de los Celtíberos, no nos avergonzamos de cantar en nuestros versos los nombres, aunque bárbaros, de Bílbilis, donde se prepara el metal que conviene a las armas ; de Salon (Jalón), cuyas aguas templan el acero ; de Rixancar ; de Choros ; de Retron, famoso por sus jardines y sus flores ; de Molana (Molina), cuyos moradores manejan con tanta destreza la lanza...

  14. #14
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    Re: É a guerra contra a Líbia uma guerra justa?

    Pues nada, recemos una oración por el alma de Gadafi, que si bien no era nuestro amigo, sí compartíamos enemigos.

    Lo curioso es que los que aplauden el asesinato de Gadafi, no tolerarían, por ejemplo, que acabara con etarras de la misma manera. Doble moral, dicen.
    Hyeronimus y Tureno dieron el Víctor.
    Aquí corresponde hablar de aquella horrible y nunca bastante execrada y detestable libertad de la prensa, [...] la cual tienen algunos el atrevimiento de pedir y promover con gran clamoreo. Nos horrorizamos, Venerables Hermanos, al considerar cuánta extravagancia de doctrinas, o mejor, cuán estupenda monstruosidad de errores se difunden y siembran en todas partes por medio de innumerable muchedumbre de libros, opúsculos y escritos pequeños en verdad por razón del tamaño, pero grandes por su enormísima maldad, de los cuales vemos no sin muchas lágrimas que sale la maldición y que inunda toda la faz de la tierra.

    Encíclica Mirari Vos, Gregorio XVI


  15. #15
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    Re: É a guerra contra a Líbia uma guerra justa?

    Lamento la muerte del Coronel Muammar Kadafi, nos ayudo en la Guerra de Malvinas, fue amigo del General Juan Domingo Perón y de la Argentina en su tercera presidencia y en Libia no persiguió a los Católicos, ni se impedía su culto.
    Resistió en desigual combate la Global Invasión de los Amos del Mundo y prefirió morir antes que rendirse o irse a refugiar a un país extranjero.
    Tanto el como varios de sus hijos fueron asesinados impiadosamente por los poderes
    aquerónticos...
    francisco rubio dio el Víctor.

  16. #16
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    Re: É a guerra contra a Líbia uma guerra justa?

    Cita Iniciado por juan vergara Ver mensaje
    Lamento la muerte del Coronel Muammar Kadafi, nos ayudo en la Guerra de Malvinas, fue amigo del General Juan Domingo Perón y de la Argentina en su tercera presidencia y en Libia no persiguió a los Católicos, ni se impedía su culto.
    Resistió en desigual combate la Global Invasión de los Amos del Mundo y prefirió morir antes que rendirse o irse a refugiar a un país extranjero.
    Tanto el como varios de sus hijos fueron asesinados impiadosamente por los poderes
    aquerónticos...
    Tambien a algunos de sus nietos los mataron en un "humanitario" bombardeo.
    Es terrible ver como EU, la UE y la ONU pueden destruir una nacion y asesinar a su gobernante con una impunidad escalofriante, hoy fue el turno de Libia y Gadafi mañana ¿quien sera la victima?

    Mis saludos desde Mexico con riesgo de estar en la mira.
    ¡ VIVA MÉXICO VIVA SANTA MARÍA DE GUADALUPE VIVA MÉXICO !

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  17. #17
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    Re: É a guerra contra a Líbia uma guerra justa?

    Kadafi é linchado





    Kadafi, momentos antes de ser linchado. Deus tenha piedade.


    Muammar Gaddafi&#39;s Last Moments - He is dragged to a truck and killed. - YouTube
    Novo vídeo mostra Kadhafi vivo - YouTube

    Esta chusma de criminosos serão os responsáveis pela nova Líbia, colocados aí pelo ocidente (Europa e EUA)?

    PESQUISEM E DENUNCIEM CONTINUOS MASSACRES QUE CONTINUARÃO NOS PRÓXIMOS MESES, PRINCIPALMENTE CONTRA OS NEGROS DA LÍBIA.
    líbia negros - YouTube

    Estes soldados negros LOS NEGROS DEL EJERCITO LIBIO ORGULLOSOS DE LUCHAR POR SU LIBERTAD Y SU PAIS - GUERRA DE LIBIA.flv - YouTube estavam indo para um combate para lutar heróicamente em defesa de seu país. Deus tenha piedade - a maioria certamente morreu.
    Percebam a ordem e disciplina, comparem com os islamicos fanáticos e bárbaros dos rebeldes financiados pelo Ocidente. Que vergonha para nós. Merecemos castigos futuros.

    E com certeza Cristãos também estão sendo dizimados.


    NÃO ARRISQUEM PECAR POR OMISSÃO OU CUMPLICIDADE!
    FAÇAM A SUA PARTE!

    Nas minhas pesquisas encontrei alguns estudos esclarecedores neste site meio de esquerda (pois na "direita católica" apática e omissa, a que me incluo pecador que sou, não há quase nada):
    Bosnia, Kosovo e agora Lbia: Os custos humanos do corrente conluio com terroristas
    Libia y la gran mentira: utilizar a organizaciones de derechos humanos para emprender guerras
    Israel and Libya: Preparing Africa for the “Clash of Civilizations” :
    Israel and Libya: Preparing Africa for the “Clash of Civilizations”
    Assasination of Cnl Muamar Ghaddafi - Interview of RT, 21Oct2011 - YouTube

    Oitavo Mandamento

  18. #18
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    Re: É a guerra contra a Líbia uma guerra justa?

    Libia, en manos de linchadores

    A Gadafi le han ejecutado. El portavoz de consejo de Consejo Nacional de Transición lo certificaba al referirse a la “muerte de Gadafi a manos de revolucionarios”. A Gadafi se le atrapó vivo, pero decidieron zarandearle y, al final, rematarle. Con ello, la superioridad moral de Occidente, que es quien ha propiciado la victoria de los rebeldes, ha quedado en entredicho. Porque lo que ha hecho Occidente es promocionar el linchamiento. El mundo civilizado no sólo está permitiendo, y promoviendo, el linchamiento sino también la desaparición de los muertos, porque el peor trago del asesino consiste en deshacerse del cuerpo del delito, del cadáver. Con Ben Laden ocurrió algo similar: se le ejecutó y se lanzó el cadáver a los peces. Es curioso, porque el Nuevo Orden Mundial (NOM), que tiene en Obama a uno de sus principales valedores, ha convertido en fundamento moral la renuncia a la pena de muerte (eso sí, para los adultos, para los no nacidos vale todo). Sin embargo, ahora utiliza la técnica del asesinato selectivo: nada de juzgar a los tiranos: se les elimina y en paz, que resulta más sencillo. Los antropólogos aseguran que la civilización comienza cuando los vivos empiezan a rendir culto a los muertos, por muy cabritos que hayan sido. Pues eso: el cuerpo del hombre no está hecho para ser devorado por los buitres. Pues eso. Por su parte, los políticos que ahora mandan en Libia, los ensalzados por los bombardeos occidentales, ¿han condenado la muerte de Gadafi? ¿Han defendido que lo suyo hubiera sido juzgarle? No. Simplemente han certificado su linchamiento “a manos de revolucionarios”. Y la pregunta es: ¿puede salir un régimen que defienda los derechos humanos de unos triunfadores como estos? ¿De verdad? A Obama le preocupa la democracia en Libia. A mí también, porque Europa y Estados Unidos están haciendo un pan como unas tortas. Derriban dictadores en el mundo árabe y los sustituyen por dictadores fundamentalistas islámicos. Ya le puede preocupar, ya. Porque están dejando en manos de los linchadores. Egipto se precipita hacia el fundamentalismo, al igual que Túnez y Yemen. Occidente se está luciendo.
    Eulogio López

    Hispanidad Confidencial

  19. #19
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    Re: É a guerra contra a Líbia uma guerra justa?

    Líbia - um relato pessoal


    Estudante de ciência política da Universidade de Tripoli. Morto por um míssil da OTAN.

    Substantivu Commune: Libya - Um relato pessoal

    [ Bom artigo, e mostra que alguns outros se preocupam com terríveis pecados contra o 8o Mandamento que levam a outros terríveis contra o 5o ("Não Matarás") e 7o Mandamento ("Não roubarás"). Estes crimes existem desde sempre, mas hoje, com esta internet, só iremos ignorá-los, se preferirmos fingir de ignorantes. ]


    "Não é possível para qualquer rede de televisão em países que estão bombardeando a Libya, fazer uma cobertura minimamente imparcial. Dentre os outros, a maioria esmagadora, inclusive o Brasil, em função do custo de manter um correspondente ininterrupto, apenas repetem o que dizem as mesmas agências de notícias dos países envolvidos com a ação militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte - OTAN."
    (...)
    parte da minha indignação, de cidadãos líbios e de profissionais de imprensa independentes, tem sido a observação da atitude submissa e conivente de colegas que em nome da preservação de seus empregos, incorporaram o discurso geral.


    [ Mas repetir a notícia por não poder manter um correspondente não é desculpa para este pecado mortal. Afinal então esta "pobrezinha" mídia brasileira é apenas uma rede de fofocas? ]

    Oitavo Mandamento

  20. #20
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    Re: É a guerra contra a Líbia uma guerra justa?

    Libros antiguos y de colección en IberLibro
    Pese a lo repugnante del modo de matarlo, pese a la desfachatez de los "aliados" y sus amigos, tengamos cuidado con los elogios:

    Esquela de Gadafi en ‘Gara’: Adiós al creador del ‘Estado del Bienestar’ - Libertad Digital

    Si éstos de ​"Gara" han sacado una esquela como la que se puede ver en el enlace, hay que pensar en cuáles pueden ser los motivos.
    "He ahí la tragedia. Europa hechura de Cristo, está desenfocada con relación a Cristo. Su problema es específicamente teológico, por más que queramos disimularlo. La llamada interna y milenaria del alma europea choca con una realidad artificial anticristiana. El europeo se siente a disgusto, se siente angustiado. Adivina y presiente en esa angustia el problema del ser o no ser.

    <<He ahí la tragedia. España hechura de Cristo, está desenfocada con relación a Cristo. Su problema es específicamente teológico, por más que queramos disimularlo. La llamada interna y milenaria del alma española choca con una realidad artificial anticristiana. El español se siente a disgusto, se siente angustiado. Adivina y presiente en esa angustia el problema del ser o no ser.>>

    Hemos superado el racionalismo, frío y estéril, por el tormentoso irracionalismo y han caído por tierra los tres grandes dogmas de un insobornable europeísmo: las eternas verdades del cristianismo, los valores morales del humanismo y la potencialidad histórica de la cultura europea, es decir, de la cultura, pues hoy por hoy no existe más cultura que la nuestra.

    Ante tamaña destrucción quedan libres las fuerzas irracionales del instinto y del bruto deseo. El terreno está preparado para que germinen los misticismos comunitarios, los colectivismos de cualquier signo, irrefrenable tentación para el desilusionado europeo."

    En la hora crepuscular de Europa José Mª Alejandro, S.J. Colec. "Historia y Filosofía de la Ciencia". ESPASA CALPE, Madrid 1958, pág., 47


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  3. Respuestas: 3
    Último mensaje: 01/03/2007, 17:14
  4. Guerra de Esquelas
    Por AnDrIuS_aEs en el foro Tertúlia
    Respuestas: 1
    Último mensaje: 06/09/2006, 19:02
  5. La Guerra debe ser respondida con Guerra
    Por Inquisidor en el foro Hispanoamérica
    Respuestas: 0
    Último mensaje: 15/08/2006, 16:52

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