Tema: Portuñol

Gilberto Gil e o Portunhol


PONTO DE CULTURA CASA DO PORTUNHOL


Amigas e amigos: Saúdos de Nel Valterra. Estamos dedicando este blog a Gilberto Gil porque, con su visao e experiensia de artista internasional sentiu a nesesidade duna interlingua Latinoamericana para o Século XXI, e coa mesma espontaneidade e ousadía de creador pioneiro se atreveu a diser ante os medios que esa interlingua podría ser o Portunhol, atrevimento que ninguna outra pesoa muito mais política que artista se permitiría nunca en un cargo sacrosanto como o de Ministro de Cultura.




Choveran sobre el as críticas mordases e até os insultos daqueles que consideran a língua nasional como algo intocable e inmutable, e que nao saben, nao lembran ou nao queren lembrar os inumeraveis cambios e mesturas que os pobos deram e continuan dando ao longo dos últimos mil anos ao Latín Vulgar, a guiría do lexionario romano conquistador de Europa, da que derivan tanto o Portugués e o Espanhol como una boa lista de Línguas Románicas que sao Idiomas Ofisiais de muitas nasoes... idiomas contemplados como respetaveis e intocáveis monumentos ofisiais oxe, por cidadoes con esa mesma mentalidade conservadora.


Sao as nesesidades de intercambio e comunicasao das xentes simples do pobo as que crean e transforman as línguas sen pedir permiso aos académicos. Una língua é apenas un instrumento, un contenedor e veículo para as idéias. Sao as boas e orixinais ideias e nao o contenedor (que se é bon, se adata flexiblemente a elas), o que fas a riquesa e o prestixio duna cultura.


Un músico e cantor sabe ben isto, pois pasa seu tempo tratando de modelar e axustar as palabras e os tons a una estrutura expresiva intuitivamente escolhida, igual que un pintor axusta formas e cores. Un artista sabe que con todos os materiais que existen arredor de nós e con un pouco de xenio e dedicasao, sempre se pode criar algo melhor; sabe que todo cuanto podemos comprender e modelar coa nosa personalidade nos pertense; e sabe que estamos neste mundo para tentar cualquer tipo de renovasoes que podan contribuir a melhoralo.


Arte é tentar renovar o impacto expresivo das expresoes que xa nao nos moven.


Iso é o que estamos fasendo co Portunhol Labirinto. Queremos que deixe de ser só una maneira grasiosa de faser o palhaso ou de construir poesía surrealista, ainda que nos encantan os palhasos e o surrealismo. Mas nosa visao, como imaxinamos que pode ser a de Gilberto Gil, vai muito alén: queremos construir a lingua de Latinia, aquela que logre que todos os Latinoamericanos se entendan. Una nova lingua movente e comovente, que redefina os conseitos que ainda confunden ou conflituan a sentida auto-identificasao da populasao multiétnica e multicultural deste continente. Un idioma síntese, ben liberado de conseitos anticuados, que sirva de veículo ao paradigma da esperansa desta época, ese que dis "que un mundo novo é posible".


E nao nos importa se vai ser esta construisao ou outra a que finalmente perdure na relatividade mudante do tempo. Nos interesa o camino, que é o continuo proseso de creasao da vida, e nao a meta que é a morte, a fixasao lapidaria e a fosilisasao. O que nos importa é comensar a trabalhar e caminar na direisao do ideal, entanto que os imovilistas fican criticando aos pioneiros. O mundo foi feito polos pioneiros que seguiron sen vasilasoes a estrela guía e loca que brilou no seu interior.
Convidamos ás mentes renovadoras, sen preconseitos e realisadoras, a unirse a este experimento. A porta do Ponto está aberta.


Porque este Blog é, somente en su espítitu, un dos PONTOS DE CULTURA que a pesoa que cantou ao "Eterno Deus Mudansa" está fasilitando por todo Brasil, co criterio de que a Cultura ten que ser feita polo propio movemento espontáneo e independente dos axitadores da cultura en cada lugar, esos que sao tao molestos, as veses, para os imovilistas.


Este é, por agora, un Ponto de Cultura Virtual. Muita mais independensia. Realisamos nesta Casa Eletrónica, por su propio caráter, una obra aberta a todos os membros do coletivo intercontinental que tenhan algo que aportar. Benvidos, caminantes da creatividade.


Manuel Castelin.
Fonte: Blog en Portunhol Labirinto Amasónico
Sonia en 13:24

Hice yo mi propia versión de este artículo en mi portullano:






Gilberto Gil e o Portunhol
PONTO DE CULTURA CASA DO PORTUNHOL




Amigas y amigos: Saúdos de Nel Valterra. Estamos dedicando este blog a Gilberto Gil porque, con su visión y experiencia de artista internacional sintió la necesidade de uma interlingua Latinoamericana pra o Século XXI, e com la mesma espontaneidade e ousadía de creador pioneiro se atrevió a dizer ante los medios que esa interlingua podría ser el Portunhol, atrevimiento que ninguna outra persona muito mais política que artista se permitiría nunca en um cargo sacrosanto como el de Ministro de Cultura.




Choverán sobre el as críticas mordaces y até los insultos de aqueles que consideram la língua nacional como algo intocável e inmutable, e que não saben, não lembran ou não quieren lembrar los inumeraveis cambios y misturas que los pobos dierom y continuan dando ao longo dos últimos mil anhos ao Latín Vulgar, a guiría do lexionario romano conquistador de Europa, da que derivan tanto o Portugués e o Espanhol como una bona lista de Línguas Románicas que são Idiomas Oficiais de muitas naciões... idiomas contemplados como respetaveis y intocáveis monumentos oficiais hoxe, por cidadanos con esa mesma mentalidade conservadora.


São las necesidades de intercambio y comunicação de las xentes simples del pobo las que crean y transforman las línguas sen pedir permiso a los académicos. Una língua é apenas un instrumento, un contenedor e veículo para las idéias. São las bonas y orixinales ideias y não el contenedor (que se é bon, se adapta flexiblemente a elas), lo que faze la riqueza y el prestixio de uma cultura.


Un músico y cantor sabe ben isto, pues passa su tempo tratando de modelar y axustar las palavras e los tons a uma estructura expresiva intuitivamente escolhida, igual que un pintor axusta formas y colores. Un artista sabe que con todos los materiais que existen alrededor de nós e con un pouco de xenio y dedicação, siempre se pode crear algo mejor; sabe que todo cuanto podemos comprender y modelar con nossa personalidad nos pertence; y sabe que estamos en este mundo para intentar cualquier tipo de renovações que puedan contribuir a melhorarlo.


Arte é tentar renovar el impacto expresivo de las expressões que xa no nos moven.


Iso es lo que estamos faziendo com el Portunhol Labirinto. Queremos que deixe de ser só uma manera graciosa de fazer o palhaço ou de construir poesía surrealista, ainda que nos encantan los palhaços y o surrealismo. Pero nossa visión, como imaxinamos que pode ser la de Gilberto Gil, va muito más: queremos construir la lingua de Latinia, aquela que logre que todos los Latinoamericanos se entiendam. Uma nueva lingua moviente e commoviente, que redefina los conceitos que todavía confunden ou conflijen la sentida auto-identificación da população multiétnica e multicultural deste continente.


Un idioma síentese, biem liberado de conceitos anticuados, que sirva de veículo al paradigma de la esperanza de esta época, ese que dice "que un mundo novo es posible".


Y não nos importa si vai a ser esta construccião ou outra la que finalmente perdure en la relatividade mudante del tiempo. Nos interesa el caminho, que é o continuo processo de creacião de la vida, e não la meta que é a muerte, a fijación lapidaria y la fossilização. O que nos importa é começar a trabalhar y caminhar en la direção del ideal, entanto que os imovilistas quedan criticando aos pioneiros. El mundo fue feito pelos pioneiros que seguiron sen vacilaciones la estrela guía y louca que brillou en seu interior.


Convidamos a las mentes renovadoras, sin prejuicios y realizadoras, a unirse a este experimento. La porta del Ponto está aberta.


Porque este Blog é, solamente en su espítitu, un dos PONTOS DE CULTURA que la pesoa que cantou al "Eterno Deus Mudansa" está facilitando por todo Brasil, con el criterio de que a Cultura tiene que ser feita por el propio movemento espontâneo e independiente dos axitadores de la cultura en cada lugar, esos que son tão molestos, a vezes, para los imovilistas.


Este é, por ahora, un Ponto de Cultura Virtual. Mucha mais independencia. Realizamos en esta Casa Eletrónica, por su propio carácter, uma obra abierta a todos os miembros do colectivo intercontinental que tenhan algo que aportar. Bienvidos, caminhantes de la creatividad.




Blog escrito en Portunhol:


BLOG EN PORTUNHOL LABIRINTO AMASÓNICO: BELESAS MATEMÁTICAS

O ministro da Cultura, Gilberto Gil, quer ver o portunhol fluindo no Brasil e na América do Sul, sem preconceitos, assim como o técnico do Real Madri, Vanderlei Luxemburgo, tem feito em Madri. Gil, que participou hoje da conferência América do Sul: Integração, Soberania e Desenvolvimento, no 5.º Fórum Social Mundial (FSM), em Porto Alegre, entende que o portunhol é uma língua "em gestação, que está nascendo". "Tem de deixar fluir, sem preconceitos. Não deixar fluir é impedir os fluxos das trocas e das linguagens e dos entendimentos que se dão dessa forma", avaliou. Ele diz ter aderido à "nova língua", em 2004, durante encontro mundial de ministros de Cultura em Xangai, na China. "Pedi permissão para me pronunciar em portunhol", contou, ao garantir ter sido plenamente compreendido tanto por aqueles que dominam a língua portuguesa, como também pelos nativos da língua espanhola. "O portunhol é uma manifestação espontânea, natural, vinda dos corpos e das almas culturais dos nossos povos. Nós precisamos nos entender, não sabemos um a língua do outro e temos, ao mesmo tempo, certos resíduos das línguas do português entre eles e do espanhol entre nós, o que nos propicia falar palavras", analisou. "Temos trocas, uma comunicação histórica que, ainda que incipiente, vem sendo feita ao longo desses anos e que propiciou exatamente o fato que tenhamos que falar um pouco as duas línguas, e isso criou uma outra língua que é uma mistura das outras duas, o portunhol." O ministro acredita que, como o processo de integração dos países latino-americanos, e principalmente, sul-americanos, tem sido acelerado, é natural que cada vez mais o portunhol faça parte do cotidiano dos povos. "O fato de podermos ensinar formalmente mais português nos países hispanos e mais espanhol no Brasil vai fazer com que dominemos melhor as nossas línguas e estimulemos o aperfeiçoamento e o desenvolvimento da terceira língua, o portunhol", projetou. Ele enfatizou que, no México e em Cuba, o ensino da língua portuguesa foi intensificado como forma de garantir uma maior comunicação com brasileiros, ao passo que, no Brasil, o Ministério da Educação estabeleceu que o ensino de espanhol também seja expandido e intensificado nas escolas públicas. "O portunhol tende a crescer no continente sul-americano. No turismo, por exemplo, as praias de Camburiú são locais naturais para proliferação do portunhol, para o laboratório dessa língua. Os turistas brasileiros que vão para Chile e Argentina também encontram laboratórios para essa língua porque precisam se comunicar", justificou. "O brasileiro diz 'Yo quiero falar con usted', embora não se lembre do hablar, mas lembra que usted significa você. E o argentino vai entender quando ele falar isso. A mesma coisa quando o argentino chega aqui e diz 'Yo quiero hablar con você'. É a mesma coisa e é assim que nasce a língua e o entendimento." Defensor do novo idioma, o ministro não deseja, entretanto, ver nenhuma influência acadêmica ou de normatização gramatical para o incipiente idioma, muito menos um ensino sistematizado do portunhol. "Deixa a língua nascer, crescer, deixa ela no lexo natural, na gramática natural. Ela é uma língua livre e precisa ser uma língua livre", opinou, acrescentando ser o portunhol "uma língua das ruas, dos negócios, das trocas, dos hotéis, dos motéis, dos estádios, do futebol, do nosso tempo, da nossa diversidade cultural". Talvez no futuro, "daqui uns 50 anos", o portunhol seja uma língua que venha a ter a necessidade de uma gramática, "e coisas desse tipo", nas palavras do ministro. Gil também não vê nenhum mal em o exame de inglês para a carreira de diplomacia, no Itamaraty não ser mais eliminatório. "Não acho que seja necessário saber inglês para teste de nada, num país em que se fala português. A não ser para alguma coisa que se refira especificamente, como para uma cadeira de inglês (na universidade)", avaliou.


Fonte: http://uruguay.indymedia.org/news/2005/01/30868.php

Tomado de foro de español.com:



He estado siempre convencido de que el castellano y el portugués son variantes de la misma lengua. Españoles y portugueses, con mínimo esfuerzo pueden entenderse mutuamente. Las dos lenguas, que se apartaron por razones políticas, han comenzado a converger nuevamente. El portuñol es una lengua pujante. Soy partidario de que en las escuelas españolas se impartieran clases obligatorias de portugués.


He encontrado este artículo en la sigueinte dirección:
QuadernsDigitals.NET: El portal de educación SeccionIU.visualiza&proyecto id=3&articuloSeccion id=1580&PHPSESSID=9cffe057 0f052de19b2bc99bde2dc599
Portunhol se expande no Brasil e ganha até livro de poemas


12-08-2003. Artículo de Guido Nejamkis, en portugués, sobre el lanzamiento del libro "Dá Gusto Andar Desnudo por Estas Selvas Sonetos Salvajes," del autor Douglas Diegues.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode ficar tranqüilo. A integração sul-americana, prioridade da sua política externa, corre a toda velocidade, especialmente no campo lingüístico: o portunhol está cada vez mais forte na região, entrando na linguagem popular, na música e na literatura.


A expansão dessa língua misturada chegou também à poesia graças à editora paranaense Travessa dos Editores, que acaba de lançar o primeiro volume em portunhol, escrito pelo poeta Douglas Diegues.
O autor, que vive em Ponta Porã, cidade sul-mato-grossense separada do Paraguai apenas por uma avenida, acaba de publicar "Dá Gusto Andar Desnudo por Estas Selvas Sonetos Salvajes," em que presta homenagem a um idioma nascido do desconhecimento da língua do vizinho. Para ele, o portunhol é uma língua "de mau gosto, rupestre e bizarra, mas ainda assim bela e esplêndida".
Palavras como "sugo" (suco, com influência do castelhano "jugo") ou expressões como "me espera um ratinho" ("rato" em espanhol é um período de tempo curto, não um roedor) são comuns entre os falantes do espanhol que tentam se fazer entender no Brasil.
A mesma dificuldade enfrentam muitos brasileiros que, viajando aos países vizinhos sem dominar o espanhol, se aventuram na mistura de palavras.


Jusara Salazar, a editora que impulsionou a publicação do livro de Diegues, disse que se sentiu "fascinada" pela poesia do artista, "típica de uma estética nova, porque nosso caminho futuro vai ser a mescla do espanhol e o português".
Salazar acha que durante muitos anos o Brasil tentou se proteger da América de língua espanhola usando o português como escudo, e que a mestiçagem idiomática era vista como "um risco para o patrimônio nacional que é a língua portuguesa".
Mas, segundo ela, "há algo que ninguém controla, e é o fato de que uma pessoa se comunica com outra da forma que pode". "O portunhol não forma parte de uma instância erudita, é uma questão de necessidade."


O presidente do Senado, José Sarney, da Academia Brasileira de Letras, está de acordo. "Havia uma separação entre a América espanhola e a América portuguesa. O portunhol facilita um pouco que o Brasil olhe para seus vizinhos e que os vizinhos nos olhem", disse Sarney, em cujo mandato como presidente (1985-90) foi criado o Mercosul.
"As línguas mudam permanentemente. Nas próprias línguas existem as 'interlínguas', e o portunhol é algo prático, que está facilitando a aproximação que estamos tendo com a América Latina", disse o ex-presidente a jornalistas estrangeiros.
Fazendo fronteira com a Argentina e o Paraguai, o Paraná parece mesmo ser terreno especialmente fértil para o portunhol. Lá, tempos atrás, o grupo de rock Os Magnéticos gravou um disco com canções em portunhol.


"Há uma questão de necessidade que é a de se comunicar. Há uma enorme quantidade de pessoas que hoje circulam nas fronteiras e viajam por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai e precisam se comunicar. O portunhol é um recurso para isso," disse a editora Salazar.
Diegues nasceu no Rio e ganha a vida vendendo orquídeas em Ponta Porã. O idioma da sua poesia é, segundo ele, "um portunhol diferente do que usa um venezuelano, um mexicano, um colombiano ou um argentino quando vêm ao Brasil". "Meu portunhol é um idioma de trânsito entre Paraguai, Brasil e a cultura indígena guarani."
Para o poeta, o portunhol é "uma língua de vanguarda primitiva". "Tem vida, é efervescente e quente. Acho que se pode fazer literatura de qualidade usando o portunhol".


Una lengua pujante, el portuñol

No es necesario crear ningun "idioma" mixto como este esperpento puesto que el portugués mismo no es más que castellano mal hablado, como lo ha revelado recientemente la misma Academia das Ciências de Lisboa. En todo caso los lusoparlantes deberían volver a hablar bien castellano, la Real Academia debería elaborar un plan de cooperación con esta academia portuguesa y la de la lengua en Brasil para enseñarles a nuestros hermanos lusos a hablar y escribir bien, nada más. "Não é, tchê?".

Revelan que el portugués es simplemente español mal pronunciado

La existencia del portugués se convertiría en el engaño más prolongado de la historia

Lisboa, Portugal – La Academia de las Ciencias de Lisboa (supuestamente conocida como Academia das Ciências de Lisboa en portugués) ha decidido hacer del conocimiento público que en realidad, el idioma que han pretendido regular durante años se trata simplemente de una forma de español, con algunas sencillas deformaciones.


“No podemos acreditar que você no descubrieran que esta lengua es una farsa (sic),” declaró el escritor portugués Urbano Augusto Tavares Rodrigues, académico de dicha institución, en un español claro, si bien con un acento extraño. “Es la coisa mais estúpida que pudiera haber inventado,” remató sin poder contener la risa.


Los lisboetas no explicaron las razones del engaño y tampoco emitieron muchas más declaraciones, debido principalmente al hecho de que no podían, pues no paraban de reírse.


Sin embargo, se presume que no tardarán en existir demandas legales en diversos países contra profesores que habrían embaucado a miles de alumnos con clases de portugués.


La Real Academia Española por su parte, ha aceptado que desde hace algún tiempo tenían sospechas de que el portugués se trataba de una broma, pero habían omitido hacer cualquier declaración por temor a que fuera considerada de mala educación. Sin embargo, sus académicos revisarán a fondo el contenido de otros idiomas, como el francés y el italiano, para evitar situaciones similares en un futuro.


De confirmarse esta situación, la existencia del portugués se convertiría en el engaño más prolongado de la historia, así como uno de los más elaborados, rivalizando solamente con la llegada del hombre a la luna y la invención del inexistente estado mexicano de Durango.


Nota por colaboración de @ddtorresf.

El siguiente comentario de un usuario mexicano arroja más luz:

"neta es verdad, dice la historia que era un grupo de gente gangosa que la sociedad no aceptaba y rechazaba y se tuvieron que ir de españa para estableserce en lo que hoy en dia es portugal"

Ahora en serio, en mi opinión lo conveniente sería que los chicos aprendan las dos lenguas en la escuela y no que se promueva ese tipo de jergas.

Xul Solar fue un escritor y pintor argentino excéntrico (muy amigo de Borges) que creó una lengua llamada neocriollo, leemos en Zona Literatura: "Entre sus muchas exentricidades consideradas por biógrafos y contemporáneos como geniales, Xul Solar buscó elaborar una lengua continental propia, para lo cual mezcló vocablos y raíces del castellano, el portugués, el inglés y el guaraní. Así nació el neocriollo".

Un fragmento de un poema de Xul en neocriollo:

Es un Hades fluido, casi vapor, sin cielo, sin
suelo, rufo, color en ojos cérrados so el s
agítado en endotempestá, vórtices, ondas y
hervor. En sus grumos i espumas dismultitú
omes flotan pasivue, disdestellan, hai también
solos, mayores, péjoides, i perluzen suavue

Se transpenvén fantasmue las casas i gente i
suelo de una ciudá sólida terri, sin ning rapor
con este Hades, qes aora lo real.

Poema completo en la página citada.

Concuerdo totalmente con Erasmus en que deben enseñarse ambar lenguas en vez de promover tan extrañas jergas. Me parece aceptable bromear alguna que otra vez haciendo mezclas de idiomas, pero lo único que consigue la promoción del las pidgins y sabires es la disolución y empobrecimiento de los idiomas. Ilan Stavans siempre me ha parecido un impresentable. El espanglish de EE.UU. y el portuñol de las zonas fronterizas entre Brasil y el resto de Hispanoamérica (o en la Península Ibérica, que también se da el fenómeno) no son lenguas propiamente dichas con una estructura gramátical propia y un vocabulario definido aunque pueda admitir variantes, sino que varía bastante de un lugar a otro e incluso de persona a persona y no es más un torpe intento de comunicarse con los limitados conocimientos de vocabulario y gramática que posee el hablante. La misma lingua franca que usaron los navegantes en los puertos del Mediterráneo fue también una mezcla heterogénea, variada y confusa con las que se las arreglaban, pero no era tan eficaz como comunicarse en una lengua plenamente formada (como por ejemplo cuando me sirvo del inglés para indicar una dirección a un turista noruego que me pregunta en una calle de Sevilla). Precisamente la enseñanza del castellano en Brasil tiene por objeto que en lugares fronterizos la gente se exprese bien y claro. Así, en la Fronteira de Paz, santaneses y riverenses se enriquecen culturalmente en vez de degenerarse lingüísticamente. Ojalá en España e Hispanoamérica se enseñara el portugués y se promoviera más. Y desde luego, todo intento artificial de crear una lengua, como ese tal neocriollo, está destinado al fracaso (véase el caso del volapük, esperanto y demás), y siempre le faltará la espontaneidad y naturalidad de las lenguas reales. Por eso el esperanto es un esperpento. Aparte de eso, los idiomas tienen rasgos y matices propios que se pueden perder en la mezcla, como a veces se pierden o atenúan aun en las mejores traducciones.