Respuesta: Portugal no es una provincia de España
A Afirmação de Manuela Ferreira Leite está totalmente fora de contexto. Primeiro convem saber que este Primeiro-Ministro tem embandeirado a sua aposta naquilo a que chama grandes obras públicas como motor de dsenvolvimento do País (Novo Aeroporto, 3ª Ponte sobre o Tejo, TGV (AVE) e umas auto-estradas). Ora isto é inconcebível porque em nada isto beneficia a economia portoguesa bem pelo contrário. Falando do TGV em particular, os comboios (trens), o material de construção são importados do estrangeiro enfraquecendo a já fraca balança comercial portuguesa, o país endivida-se mais para pagar a obra (o endividamento do país atinge 48% do PIB (riqueza gerada em Portugal) com isto mais de metade da riqueza nacional era para pagar dividas), as empresas que o vão construir são grandes empresas que não precisam desta obra para sobreviver (nem viver), apenas para encherem os bolsos com preços muito mais elevados que os necessários à custa do dinheiro do Estado, por último o trabalho que isto cria para além de ser muito sectorial é também (e não estou a ser xenófobo, apenas realista) maioritariamente para pessoas não portuguesas e sim para imigrantes.
Colocado então em contexto o que faz Manuela Ferreira Leite discordar de Sócrates coloquemos em contexto a afirmação que ela fez. O que ela disse foi que após todos estes motivos que ela apresentou e tem apresentado (mais fortes que os do Primeiro-Ministro) ela tinha a certeza que ele só queria fazer isto (para além de falta de visão económica) porque os amigos e camaradas socialistas do PSOE insistiam com ele para que o fizesse para que o AVE ganhasse estatuto de Tren transfronteiriço e assim o Estado Espanhol ganhar mais fundos de Bruxelas para financiar o seu AVE. Ora a Doutora Ferreira Leite disse que não hipoteca o seu país, que não pode fazer esta obra, só para que saia mais barato ao Estado Espanhol, que não gosta que os espanhóis se metam na política portuguesa. Tão simples quanto isso. De resto apenas constatou outro facto, Portugal não é um província espanhola (no sentido de não ter de obedecer ao governo de Madrid, se vêm a afirmação fora de contexto (e admitindo que possa ser uma má afirmação) começam a exagerar a chamar de nacionalista e isso aí a questão ganha uma dimensão que não tem, e não vale a pena).
"Tudo lhes pertence e nos cabe, porque a Pátria não se escolhe, acontece. Para além de aprovar ou reprovar cada um dos elementos do inventário secular, a única alternativa é amá-la ou renegá-la. Mas ninguém pode ser autorizado a tentar a sua destruição, e a colocar o partido, a ideologia, o serviço de imperialismos estranhos, a ambição pessoal, acima dela. A Pátria não é um estribo. A Pátria não é um acidente. A Pátria não é uma ocasião. A Pátria não é um estorvo. A Pátria não é um peso. A Pátria é um dever entre o berço e o caixão, as duas formas de total amor que tem para nos receber."Cidade do Santo Nome de Deus de Macau, Não Há Outra Mais Leal
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