Desculpem se é um tema de menor importância, mas como está na minha cidade, e todos os dias o vejo e admiro, e agora que a imagem de Nossa Senhora, após 50 anos, voltou-se a reunir com o Cristo-Rei, queria partilhar esta alegria com todos. Amanhã lá estarei para ouvir D. Saraiva Martins.
Portugal em festa
A Igreja Católica em Portugal assinala ao longo deste fim-de-semana o cinquentenário da inauguração do Santuário a Cristo Rei, em Almada, na diocese de Setúbal. A visita da imagem da Capelinha das Aparições e um conjunto de celebrações litúrgicas são os acontecimentos que assinalam a data.No Patriarcado de Lisboa, a visita da imagem de Nossa Senhora de Fátima, como aconteceu há 50 anos, terminou este Sábado com a celebração na Praça do Comércio e a procissão fluvial para Almada.
Nesta cidade da Diocese de Setúbal, as celebrações prosseguem no Domingo, incluindo uma missa presidida pelo Bispo da Diocese, de manhã, e, a partir das 16h00, a celebração aniversária, presidida pelo enviado especial do Papa, Cardeal José Saraiva Martins.
Para além do programa referido, estas celebrações vão ter mais um ponto alto, a geminação do Cristo Rei com o Santuário homónimo do Corcovado, no Rio de Janeiro (Brasil). Nas celebrações, em Almada, vai estar presente o arcebispo do Rio de Janeiro, D. Orani Tempesta. Em Outubro, vai ser a vez da delegação portuguesa se deslocar ao Brasil.
A ideia da construção deste santuário surgiu em Setembro de 1934, depois do Cardeal Cerejeira, Patriarca de Lisboa, visitar o Monumento erguido a Cristo no alto do Corcovado, sobre o Rio de Janeiro.
Como refere a Conferência Episcopal Portuguesa, na Nota que publicou para esta ocasião, "perante a cruenta guerra civil na vizinha Espanha e o crescimento do desprezo por Deus, o monumento era acto de desagravo, mas sobretudo expressava gratidão a Cristo por Portugal gozar de paz e incentivava a exigência de um ressurgimento nacional inspirado, na linha da tradição, em Jesus Cristo, único Senhor".
Fundamental para o avanço da concretização da ideia foi, segundo os Bispos, "o movimento espiritual, dinamizador dos católicos para a adesão e para a partilha de bens, necessárias para levar a bom termo a iniciativa do Episcopado".
"Sem a Acção Católica, com a sua mística do reinado social de Cristo, e o Apostolado de Oração, promotor da devoção ao Sagrado Coração de Jesus, a ideia da erecção do Monumento não avançaria", pode ler-se na nota.
"O Monumento, amplamente visível, que nos apresenta Cristo de coração e braços abertos, é um sinal eloquente da verdadeira imagem de Deus: humano e acolhedor, manso e humilde, um Deus que ama infinitamente a cada pessoa e a toda a humanidade", assinala a Conferência Episcopal Portuguesa.
No dia 18 de Dezembro de 1950 foi lançada a primeira pedra de monumento e a 17 de Maio de 1959 teve lugar a sua inauguração. A autoria é dos arquitectos António Lino e Francisco de Mello e Castro e dos mestres-escultores Francisco Franco e Leopoldo de Almeida.
Cerca de 300 mil pessoas, entre autoridades oficiais e cidadãos anónimos, estiveram presentes na inauguração. Na sua construção foram utilizadas 40 mil toneladas de betão armado.
A imagem de Cristo Rei surge, verticalmente, com os braços abertos em cruz e o coração visível. Dos 110 metros de altura do monumento, 82 metros correspondem ao pedestal e 28 metros à altura da imagem.
Programa
Domingo, 17 de Maio
10:00 - Missa presidida pelo Bispo de Setúbal, D. Gilberto Reis Igreja Paroquial de Almada
11:00 - Visita da Imagem de Nossa Senhora à Associação Vale de Acór Almada
12:00 - Tempo de Oração Seminário de Almada
13:30 - Com Nossa Senhora e Relíquias de Santa Margarida a caminho de Cristo Rei Procissão nas ruas de Almada
16:00 - Celebração Aniversaria do Cinquentenário presidida pelo Enviado Especial de S. S. o Papa Bento XVI, Cardeal D. José Saraiva Martins, Santuário de Cristo Rei
"Tudo lhes pertence e nos cabe, porque a Pátria não se escolhe, acontece. Para além de aprovar ou reprovar cada um dos elementos do inventário secular, a única alternativa é amá-la ou renegá-la. Mas ninguém pode ser autorizado a tentar a sua destruição, e a colocar o partido, a ideologia, o serviço de imperialismos estranhos, a ambição pessoal, acima dela. A Pátria não é um estribo. A Pátria não é um acidente. A Pátria não é uma ocasião. A Pátria não é um estorvo. A Pátria não é um peso. A Pátria é um dever entre o berço e o caixão, as duas formas de total amor que tem para nos receber."Cidade do Santo Nome de Deus de Macau, Não Há Outra Mais Leal
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