Trilhos da liberdade
Sidney Silveira
O LIVRE-ARBÍTRIO humano não é medido por atos duma vontade presumivelmente autônoma, independente da intelecção das coisas reais, mas, ao contrário, é a capacidade de obrar bem por meio de escolhas objetivas acertadas, sublimar-se pela inteligência, transcender à instância sensitiva, atuar visando a um fim ao qual o homem está — por natureza — "ob-ligatus", ou seja, em face do qual ele se mantém LIGADO a uma ordem de bens que ultrapassa a instância metafísica dos seus atos voluntários.
Tal "ob-ligação" implicada no livre-arbítrio é o vínculo entre a inteligência e o bem, atualizado nas escolhas levadas a cabo sob o império da vontade orientada pela luz da razão natural.
Escolher bem é caminhar nos trilhos da liberdade; escolher mal é reduzir a instância em que labora o livre-arbítrio, pois significa que ou a inteligência não analisou a situação de maneira objetiva, ou a vontade, enfraquecida por paixões desgovernadas, não conseguiu superar as dificuldades nas quais se embrenhou.
Toda vez que o homem se desobriga de vincular-se aos bens reais — nas situações apresentadas cotidianamente perante a sua consciência —, diminui-lhe a liberdade.
Após Lutero, perdido decisivamente o vínculo entre a inteligência e o bem, e transformada a vontade numa espécie diabólica de causa sui, a liberdade se identificará de maneira canhestra com os mais tresloucados tipos de subjetivismo voluntarista.
O mundo contemporâneo, refém de noções equívocas de liberdade, é tataraneto de Lutero, pobre-diabo que periga estar nalguma estância calorífica do quinto dos infernos.
Contra Impugnantes
Libertad: Bendita locura.
Esta claro que la "libertad" , tal y como la entiende el Mundo Moderno -que no es otra cosa que la máxima expresión del hombre/ombligo, del "yo" ignorante y torpe- es simplemente la cara oculta de una frustración, el sueño del esclavo.
El hombre verdaderamente libre sabe que necesita de los demás, del hecho social (familia, barrio, municipio, provincia, región, nación y patria) y por lo tanto sabe que debe someterse a un bien mayor y común porque sabe que necesita amparo, protección, ayuda y amor.
La verdadera libertad la resumía San Agustín como el ser dueños de nuestras pasiones y esclavos de nuestras conciencias.
El Mundo Moderno invierte esos conceptos para convertirnos en hombres/bestia: hombres sin conciencia, esclavos de sus pasiones...
Por eso vivimos en un mundo de niños de treinta años y cincuentones que quieren "vivir" la juventud de nuevo, de cirugías, de botox y prozac.
Que no cuenten conmigo.
Odio Eterno al Mundo Moderno.
El Rincón de Don Rodrigo
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