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Honores3Víctor
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Tema: Los samurais cristianos

  1. #1
    Avatar de Hyeronimus
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    Los samurais cristianos

    Os Samurais Cristãos


    São Paulo Miki e companheiros mártires no Japão


    Alain Sanders


    Em 14 de Abril de 1638, a fortaleza de Hara foi conquistada pelas tropas dos shoguns, e as 37.000 pessoas que ali estavam refugiadas – na maioria cristãos – foram despedaçadas, e as suas cabeças espetadas em chuços e expostas à entrada de Nagasaqui. Foi assim que terminou a Revolta de Shimabara, dirigida por um jovem samurai cristão de apenas dezessete anos de idade, Masuda Shiro


    Recordemos que a evangelização do Japão começou como um romance de aventuras. Em 1543, um comerciante português de mosquetes naufragou em Tanegashima, no sul das Kiushiu. Festejado como uma grande personagem porque tinha armas de fogo, este comerciante regressou e fez o seu relato a missionários amigos, não se cansando de tecer elogios à civilidade dos japoneses.
    Em 1559, São Francisco Xavier desembarca em Kagoshima e começa a sua evangelização, primeiramente sob a égide dos jesuítas portugueses, depois sob a das ordens mendicantes espanholas: franciscanos e dominicanos. No início, tudo estava bem. As autoridades encorajavam mesmo a propagação da fé cristã. Em 1586 foram construídas 200 igrejas, e convertidos 150.000 japoneses.

    [...]
    Foram estes que denuncia*ram os missionários e os tornaram suspeitos, explicando aos senhores da terra que “estes homens de Deus” não passavam de espiões, idos para preparar o desembarque de tropas espanholas e portuguesas. Quis a infelicidade que Ieyasu, que reinava então no Japão (na qualidade de shogun, representante de um imperador longínquo), se tivesse oposto a Hideyori, um outro shogun, este apoiado pelos cristãos. Em 1615, Ieyasu derrotou Hideyori no cerco de Osaka, e as perseguições começam: fogueiras, crucificações e toda a panóplia de mortes cruéis. Em 1629, foi decretada a renegação da fé cristã (foram pronunciadas 280.000 condenações). Enfim, sob Iemitsu, filho de Ieyasu, entre 1631 e 1635, foram tomadas medidas draconianas interditando aos japoneses, sob pena de morte, de viajar, residir no estrangeiro ou dele regressar, e fechando aos ocidentais todos os portos do Japão, salvo um único.
    A revolta chamada de Shimabara (uma península de Kiushiu) estendeu-se à ilha vizinha de Amakusa. Esta ilha pertencia a Konishi Yukinaga, um daimio cristão (um daimio era, simplificando ao extremo, um senhor menor que devia preito a um shogun). Tendo-se oposto à tomada de poder por Ieyasu, este senhor cristão foi desapossado dos seus bens, os quais foram dados à família dos Terazawa.
    Estes Terazawa, fortemente opostos ao cristianismo, aproveitaram para interdizer essa religião onde, anteriormente, ela florescia sob a proteção de Konishi Yukinaga. Os samurais do senhor destronado, depois os camponeses, os pescadores, todo o povo, começaram a organizar-se para resistir à tirania dos Terzawa.
    As mesmas causas tinham produzido os mesmos efeitos em Shimabara, onde reinava uma família cristã, os Arima. Um dos filhos desta família achou bem denunciar o seu pai ao governo central que, contente com esta esmola, nomeou um governador daimio, Matsukura Shigemasa. As perseguições anticristãs deste novo senhor desencadearam a luta armada dos camponeses cristãos, a quem se juntaram na luta os samurais sem emprego e condenados a tornar-se camponeses ou a ficar “ronin”, quer dizer, privados de chefe, e perdendo, por esse fato, a identidade social.


    Masuda Shiro e a Revolta de Shimabara

    Em 1637 anunciaram, aliás falsamente, a morte do Shogun Iemitsu. Cinco daimios, apoiando-*se na profecia dum padre expulso em 1612 e que predizia o triunfo dos cristãos após um período de cinco lustros, entraram em dissidência. Escolheram um chefe, Masuda Shiro, um jovem de dezessete anos.
    A partir de 17 de Novembro de 1637, Masuda Shiro vai lutar de vitória em vitória. As tropas governamentais, mesmo com o reforço de 1.500 homens enviados no fim de Dezembro, foram derrotadas em 2 de Janeiro de 1638 e, em 4, o jovem samurai de Deus tentava, sem sucesso, tomar a fortaleza de Tomioka.
    Não tendo conseguido apoderar-se da cidade-fortaleza, Masuda Shiro juntou-se aos cristãos de Shimabara, que estavam em revolta aberta desde 9 de Dezembro de 1637. Esta revolta estava já muito avançada, pois que os rebeldes controlavam quase to*da a Shimabara. Mas os insurrectos cedo tiveram de enfrentar numerosas tropas governamentais, superiormente armadas.
    Pressionado por todos os lados, Masuda Shiro tomou a funesta decisão de se refugiar, com 37.000 pessoas, numa cidade indefensável: Hara. Em 17 de Janeiro de 1638, os 30.000 homens do General Itakura Maizeno Sho Shigernasa lançavam um primeiro assalto contra os samurais cristãos, que repeliram as tropas e mataram o seu general-chefe, aos brados de “Virgem Maria!” e “Yesu Maria!” Em 11 de Abril de 1638, um novo chefe de guerra, Matsudaira Nobutsana, à frente de 100.000 homens, tomava a praça forte. O massacre foi horrível. Não foi poupado um só homem, uma só mulher, uma só criança.

    Note-se que um holandês calvinista, um tal chamado Koeckebacker, chefe da feitoria de Hirado, participou na matança, aceitando bombardear do seu navio, o “De Ryp”, as posições defendidas pelos católicos. Recebeu a sua paga: os holandeses foram, a partir desse momento, os únicos europeus autorizados a permanecer no Japão...

    SPES - Santo Tomás de Aquino: Os Samurais Cristãos

  2. #2
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    Re: Los samurais cristianos

    Relacionado con este mismo tema, está este interesante hilo:

    Samuráis en Andalucía

  3. #3
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    Re: Los samurais cristianos

    Cita Iniciado por Hyeronimus Ver mensaje
    Relacionado con este mismo tema, está este interesante hilo:

    Samuráis en Andalucía
    Hieronimus espero haberlo traducido correctamente al español:


    San Pablo Miki y compañeros mártires de Japón


    Alain Sanders


    El 14 de Abril de 1638, la fortaleza de Hara fue conquistada por las tropas de Shoguns, y las 37.000 personas que allí estaban refugiadas –la mayoría cristianos- fueron destrozadas, con sus cabezas estacadas y expuestas en la entrada de Nagasaqui. Fue así que terminó la Revuelta de Shimbara, dirigida por un joven samurái cristiano de apenas diecisiete años de edad, Masuda Shiro.

    Recordemos que la evangelización de Japón comenzó como un romance de aventuras. En 1543, un comerciante portugués de fusiles naufragó en Tanegashima, en el sur de Kiushiu. Celebrado como un gran personaje porque tenía armas de fuego, este comerciante regresó e hizo su informe a amigos misioneros, nunca se cansó de tejer elogios para el civismo de los japoneses.

    *En 1559, San Francisco Xavier desembarcó en Kagoshima y comenzó su labor evangelizadora, primeramente bajo los auspicios de los jesuitas portugueses, después bajó las ordenes mendicantes españolas: franciscanos y dominicos. Al principio todo estaba bien. Las autoridades incluso fomentaban la propagación de la Fe cristiana. En 1586 fueron construidas 200 iglesias, y convertidos 150.000 japoneses.


    […]

    Éstos denunciaban a los misioneros y se convertían en sospechosos, diciendo a los señores de la tierra que “éstos hombres de Dios” no eran más que espías, fueron para preparar el desembarco de tropas españolas y portuguesas. Qué infelicidad que Ieyasu, que reinaba entonces en Japón (como shogun, representante de un emperador lejano), si tuviera lo opuesto a Hideyori, otro shogun, este apoyado por los cristianos. En 1615, Ieyasu derrotó a Hideyori en el cerco de Osaka, y las persecuciones comenzaron: hogueras, crucificados y todo tipo de muertes crueles. En 1629, fue decretada la prohibición de la Fe cristiana (fueron pronunciadas 280.000 condenas). Por último, en virtud de Iemitsu, hio de Ieyasu, entre 1631 a 1635, fueron tomadas medidas drásticas, prohibiendo a los japoneses, bajo pena de muerte, de viajar, residir en el extranjero o de regresar, cerrando a los occidentales todos los puertos de Japón, salvo uno.

    La rebelión llamada de Shimbara (una península de Kiushiu) se extendió a la isla vecina de Amakusa. Esta isla pertenecía a Konishi Yukinaga, un daimio cristiano (un daimio era, un simplificado al extremo, un señor menor que debía homenaje a un shogun). Una vez opuesta la toma de control por Ieyasu, este señor cristiano fue desposeído de sus bienes, y que fueron dados a la familia de Terazawa.

    Estos Terazawa, fuertes opositores del cristianismo, aprovecharon para prohibir esta religión donde, anteriormente, floreció bajo la protección de Konishi Yukinaga. Los samuráis del señor destronado, después los campesinos, los pescadores, todo el pueblo, comenzaron a organizarse para resistir la tiranía de los Terzawa.

    Las mismas causas habían producido los mismos efectos en Shimabara, donde reinaba una familia cristiana, los Arima. Uno de los hijos de esta familia encontró bien denunciar a su padre al gobierno central que, contento con esta caridad, nombró a un gobernador daimio, Matsukura Shigemasa. Las persecuciones contra los cristianos por este nuevo señor la lucha armada de los campesinos cristianos, a quien se juntaron a la lucha los samuráis desempleados y condenados a convertise en campesinos u obtener “ronin”, es decir, chefs privados, y perdiendo por ese efecto la identidad social.


    Masuda Shiro y
    la revuelta de Shimabara

    En 1636 anunciaron, en efecto falsamente, la muerte de Shogún Iemitsu. Cinco daimios, apoyándose en una profecía de un sacerdote expulsado en 1612 y que predijo el triunfo de los cristianos después de un periodo de cinco lustros, entraron en disidencia. Eligieron a un jefe, Masuda Shiro, un joven de diecisiete años.

    A partir del 17 de Noviembre de 1636, Masuda Shiro luchará de victoria en victoria. Las tropas del gobierno, incluso con el refuerzo de 1.500 hombres enviados a finales de diciembre, fueron derrotados el 2 de enero de 1638, y el 4, el joven samurái de Dios trató sin éxito de tomar la fortaleza de Tomioka.

    Al no haber conseguido apoderarse de la ciudad-fortaleza. Masuda Shiro juntó a los cristianos de Shimbara, que estaban en revuelta abierta desde el 9 de Diciembre de 1637. Esta revuelta estaba ya muy avanzada, porque los rebeldes controlaban casi todo Shimabara, superiormente armados.

    Presionado por todos lados, Masuda Shiro tomó la funesta decisión de refugirse, con 37.000 habitantes, una ciudad indefendible: Hara. El 17 de Enero de 1638, los 30.000 hombres del General Itakura Maizeno Sho Shigernasa lanzaba un primer asalto contra los samuráis cristianos, que rechazaban las tropas y mataron a su general-jefe, a los gritos de “Virgen María!” y “Jesús María!”. El 11 de Abril de 1638, un nuevo jefe de guerra, Matsudaira Nobutsana, al frente de 100.000 hombres, tomaba la fortaleza. La masacre fue espantosa. No se salvó un solo hombre, una sola mujer, un solo niño.

    Tenga en cuenta que un calvinista holandés, llamado Koeckebacker, jefe de la fábrica de Hirado, participó en el asesinato, aceptando el bombardeo de su navío, el “De Ryp”, las posiciones defendidas por los católicos. Recibió su paga: los holandeses fueron, a partir de ese momento, los únicos europeos autorizados para permanecer en Japón.
    Xaxi dio el Víctor.
    "Vive en el mundo como sino hubiera más en él que Dios y tu alma: para que no pueda tu corazón ser detenido por cosa humana." SJ+

  4. #4
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    Re: Los samurais cristianos

    Quizás este hilo debería estar en Hispanoasia, dado que si el Japón se evangelizó y estuvo a punto de convertirse en una nación cristiana fue gracias a la labor de sacerdotes portugueses y españoles.

  5. #5
    Avatar de Hyeronimus
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    Re: Los samurais cristianos

    Amostra no Japão focaliza a heroica perseverança dos “católicos escondidos”

    Fonte: Luzes de Esperança


    Quadro japonês de um "cristão escondido" fiel nas perseguições.



    No centro: Nossa Senhora e o Menino Jesus, S. Matias, Sto Inácio,
    S.Francisco Xavier e Sta Luzia. Em volta: os mistérios do rosário
    A Universidade de Kyoto, Japão, está promovendo uma exposição que mereceria ser mais conhecida pelos católicos do mundo inteiro.
    Trata-se de uma amostra de quadros pintados por “cristãos escondidos” dos séculos XVII a XIX, quando o cristianismo era sanguinariamente proibido no país e houve incontáveis mártires, como os de Shimabara.
    Os primeiros portugueses aportaram no Japão a partir de 1543, levando missionários católicos. Entre eles, o grande São Francisco Xavier SJ.
    Durante seis ou sete décadas, o catolicismo foi acolhido com entusiasmo. O fato foi registrado por artistas japoneses, dando origem a uma escola chamada Namban. Esta se caracteriza por uma síntese de elementos nipônicos e ensinamentos artísticos ocidentais transmitidos nos seminários.
    A habilidade dos japoneses para a pintura fez com que os missionários lhes encomendassem quadros grandes para os altares, ou pequenos para uso pessoal dos fieis.
    Esses quadros existiram em grande número, mas foram destruídos quando o Shogun [governador militar designado pelo imperador com poderes de ditador] pagão Tokugawa ordenou uma das mais sangrentas perseguições religiosas da história.




    Tendo o catolicismo sido declarado oficialmente ilegal em 1612, os católicos foram martirizados em massa. 434 deles foram beatificados e canonizados em diversas ocasiões, e muitos outros milhares ganharam a graça do martírio.
    As ferozes perseguições e martírios públicos não conseguiram, entretanto, extinguir o catolicismo, que continuou sendo professado secretamente – de onde a expressão “cristãos escondidos”.
    Sem o apoio de sacerdotes – portanto, sem a Missa e sem certos sacramentos fundamentais – eles continuaram professando o catolicismo, que foi transmitido de pais a filhos durante séculos.

    Também secretamente produziam quadros e objetos de devoção para as práticas religiosas em família ou em grupo, e que eram zelosamente ocultados aos olhares dos verdugos pagãos.
    Em mais de um desses quadros, onde a influência barroca ocidental é evidente, contemplamos no centro Nossa Senhora com o Menino Jesus, tendo a seus pés Santo Inácio de Loiola – fundador dos jesuítas, grandes missionários no país – e São Francisco Xavier SJ, o mais famoso deles.
    Em volta do tema central podemos ver em quinze círculos os quinze mistérios do Rosário, sinal de que a devoção do terço foi essencial na perseverança daqueles católicos sem comunicação com o mundo, mas amados de Nossa Senhora.
    Um desses quadros (ao lado) foi encontrado na região de Osaka, no porão de uma chácara da aldeia de Ibaraki.
    O Japão era dotado de uma organização social feudal onde os nobres governavam as regiões, um pouco como a nobreza medieval governava a Europa.
    No século XVI, a região em que foi achado o quadro pertencia ao feudo do Senhor Takayama Ukon, conhecido na região pelo seu nome católico: Don Justo Takayama.
    Lembrado como um dos mais piedosos senhores feudais católicos da época, ele preferiu renunciar a seu feudo e às suas propriedades antes que renunciar à Fé. Acabou sendo expulso do Japão e morreu em Manilha, Filipinas.
    Mas, apesar da perda de seu senhor feudal e protetor, os católicos conservaram intacta sua Fé.
    Perto da casa onde foi recuperado este quadro de Nossa Senhora encontrou-se um famoso retrato de São Francisco Xavier, o qual está hoje exposto no Museu da cidade de Kobe.

    Dom Justo Takayama Ukon, heroico e protetor senhor feudal católico
    Em 1853, o almirante americano Matthew Perry, comandando uma frota de guerra, obrigou o Japão a se abrir ao comércio e às relações diplomáticas com o Ocidente.
    Efetivada essa liberalização, os missionários católicos puderam voltar ao Japão e abriram missões.
    Conta-se que uma vez, na igreja ainda nova e vazia, um japonês entrou e observou com grande curiosidade tudo o que nela havia.
    O missionário puxou uma prosa e o japonês lhe perguntou:
    – O Sr. acredita no Papa?
    – Sim.
    – O Sr. acredita em Nossa Senhora.
    – Sim!
    – O Sr. acredita na Eucaristia?
    – Sim!
    – Então seu coração é como o nosso!
    Tratava-se de um dos “católicos escondidos”. Eles receberam instrução dos últimos padres para não acreditarem em qualquer um que viesse de fora, mas só nos que professassem a fé no Papa, em Nossa Senhora e na Eucaristia. Estes só poderiam ser católicos.
    A amostra promovida hoje pela Universidade de Kyoto ilustra a fé desses japoneses que perseveraram contra toda esperança, aguardando que um dia chegariam os bons missionários.
    Demoraram quase três séculos, mas chegaram. O mérito de perseverança na Fé desses católicos do Japão é todo um exemplo para nós, nesta época em que a Fé é tão perseguida.

    SPES - Santo Tomás de Aquino

  6. #6
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    Re: Los samurais cristianos

    Em 1853, o almirante americano Matthew Perry, comandando uma frota de guerra, obrigou o Japão a se abrir ao comércio e às relações diplomáticas com o Ocidente.
    Efetivada essa liberalização, os missionários católicos puderam voltar ao Japão e abriram missões.
    Conta-se que uma vez, na igreja ainda nova e vazia, um japonês entrou e observou com grande curiosidade tudo o que nela havia.
    O missionário puxou uma prosa e o japonês lhe perguntou:
    – O Sr. acredita no Papa?
    – Sim.
    – O Sr. acredita em Nossa Senhora.
    – Sim!
    – O Sr. acredita na Eucaristia?
    – Sim!
    – Então seu coração é como o nosso!
    Tratava-se de um dos “católicos escondidos”. Eles receberam instrução dos últimos padres para não acreditarem em qualquer um que viesse de fora, mas só nos que professassem a fé no Papa, em Nossa Senhora e na Eucaristia. Estes só poderiam ser católicos.
    No fue exactamente así.

    Cuando lo leí en la revista Verbo la verdad es que me quedé impresionado. Paso a continuación a transcribirlo tal y como lo redactó Juan Roig Gironella S.J. en el nº 39, páginas 531-549 del año 1965.





    Sucedió el 17 de marzo del año 1865, fecha inolvidable que nunca se borrará de la memoria de los católicos japoneses ni se enfriará del rescoldo de afecto de su corazón.

    Hacía pocos años habían intentado los misioneros católicos volver al Japón después de aquellos siglos en que fue triturada por la persecución la cristiandad fundada por San Francisco Javier. Era verdad que en los años de persecución había tenido aquella cristiandad muchos y admirables mártires. Pero, ¿qué quedaría de ella después de dos siglos y medio de aislamiento total ? Si algunos cristianos hubiesen acaso escapado del huracán de la persecución, ¿cómo habrían podido conservarse durante dos siglos y medio sin sacerdotes, sin sacramentos,, sin ninguna comunicación con Roma ni con el mundo cristiano ? Sin embargo, en el corazón de algunos misioneros quedaba una vaga esperanza.

    En 1844, el Padre Forcade, de las Misiones Extranjeras de París, había llegado al puerto de Naja (Okinawa), pero no se le permitió entrar en Japón. Cuatro años después del tratado de Kamagawa (1858) se permitió al Padre Girard levantar la primera capilla católica, que fue en Yokojama; al año siguiente, en 1863, el Padre Furet levantaba la primera capilla católica en Nagasaki. Pero no aparecían por ningún lado rastros de la antigua cristiandad que había fundado Javier. Los misioneros habrían de empezar de nuevo la evangelización desde los cimientos.

    Cuando he aquí que un día, el que antes hemos calificado como fecha inolvidable, el 17 de marzo de 1865, el Padre Petitjean, de las Misiones Extranjeras de París, se hallaba rezando el breviario en el pórtico de la capilla recién instalada en Nagasaki. De pronto un grupo de campesinas se le acercó y le preguntó: ¿Dónde está la imagen de Nuestra Señora la Virgen María?

    Estupefacto el misionero ante esta pregunta inesperada les preguntó a su vez: ¿Acaso sois vosotras cristianas?, ¿no queda ningún cristiano antiguo entre vosotros?, ¿no sabéis que aquí en estos montes fueron inmolados muchos japoneses, mártires de Cristo?

    Pero las campesinas no respondieron. Sólo repetían: Enséñanos la Virgen María. Entonces el Padre las llevó al altar de su capillita donde estaba la imagen. Al verla se arrodillaron y empezaron a rezar: Dios te salve, María, llena de gracia...

    Al insistir el misionero, preguntándoles si eran cristianas, se contentaron con sonreír y con decirle: Tenemos el mismo corazón que tú. Sayóonara (adiós).

    A poco llegó otro grupo de campesinas que volvió a suscitar la curiosidad del misionero. Pero tampoco le contestaron si eran cristianas, sino que le dieron la misma respuesta.

    Por fin, a la tercera vez que vinieron, el Padre instó para que contestaran si eran o no cristianas.

    Entonces las campesinas le hicieron tres preguntas para conocer si aquel extranjero era el misionero de la misma fe que ellas, a través de sus antepasados, habían recibido de Javier.

    La primera pregunta fue : —¿ Quién os envía a vosotros?, ¿venís enviado por vuestro gobierno? —No. El Vicario de Jesucristo, que manda sobre todos nosotros, es quien nos envía. -—¡ Ah, es el Jefe de la Gran Doctrina ! Nuestros padres nos han hablado de El, que reside en Roma.

    Prosiguieron con la segunda pregunta: —¿Adoráis a la Virgen María como a Dios? —-No: la veneramos como a Madre de Dios. —Es que hay otros Padres, repusieron las mujeres refiriéndose a los protestantes que habían llegado a Japón diciéndose continuadores de San Francisco Javier, que no aman a la Virgen: son los que están en Yokojama.

    Finalmente las campesinas le dirigieron la tercera pregunta: la virginidad de los misioneros. Dijeron al Padre Petitjean: —Enséñanos a tus hijos para que los acariciemos. —Los sacerdotes católicos no tenemos familia: nuestros únicos hijos son los cristianos.

    Fue la señal decisiva. Al oírlo, cayeron de rodillas todas ellas. Con las manos juntas y la sonrisa en los labios, según refiere el Padre Domenzain, dijéronle todas a una: —¡Padre, somos cristianas! Eran las tres señales que nos habían dejado nuestros antepasados para conoceros: el amor a la Virgen, la obediencia al Papa y vuestra virginidad. (Moisés Domenzain, S. J.: El Japón. Su evolución, su cultura, religiones. Bilbao 1942, cap. XVIII, página 242).

    De aquellos pueblecitos que cerca de Nagasaki se extienden por el valle de Urakami fueron saliendo hasta doce mil cristianos: eran los descendientes de los antiguos mártires que dieron su sangre trescientos años antes por Jesucristo en aquellas mismas regiones.



    Fuente: FUNDACIÓN SPEIRO
    Última edición por Martin Ant; 12/04/2013 a las 21:14
    Hyeronimus y Xaxi dieron el Víctor.

  7. #7
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    Re: Los samurais cristianos

    Un samurai camino a los altares

    Osaka (Japón) (AICA): La Conferencia de Obispos Católicos del Japón presentó ante la Congregación para las Causas de los Santos en la Santa Sede toda la información relevante sobre la vida de Takayama Ukon, un señor feudal del siglo XVI, quien prefirió perder sus tierras y honores antes que renunciar a su fe. Este notable católico, Señor del castillo Takatsuki, se convirtió en un ejemplo de fidelidad a la fe para los fieles del Japón y, habiendo practicado la antigua disciplina del bushido (¨el camino del guerrero) antes de su conversión, fue apodado como ¨el samurai de Cristo¨.

    La Conferencia de Obispos Católicos del Japón presentó ante la Congregación para las Causas de los Santos en la Santa Sede toda la información relevante sobre la vida de Takayama Ukon, un señor feudal del siglo XVI, quien prefirió perder sus tierras y honores antes que renunciar a su fe.

    Este notable católico, Señor del castillo Takatsuki, se convirtió en un ejemplo de fidelidad a la fe para los fieles del Japón y, habiendo practicado la antigua disciplina del bushido ("el camino del guerrero) antes de su conversión, fue apodado como "el samurai de Cristo".

    Según la agencia Asia News, los prelados esperan poder celebrar su llegada a los altares en 2015, cuando se cumplan 400 años de su fallecimiento.

    Takayama Ukon nació en el territorio que hoy corresponde a Osaka en 1552, de una familia noble con el título de "daimyo", señores feudales con derecho a constituir un ejército y tener samurais a su servicio. Su padre abrazó la fe católica cuando Ukon tenía doce años, así que fue bautizado con el nombre de Justo. Muchos de su entorno se convirtieron siguiendo su ejemplo.

    Cerca de final del siglo, Japón fue dominado por Toyotomi Hideyoshi, conocido como el segundo "gran unificador" del país, quien fue convencido de expulsar a los misioneros cristianos en 1587.

    Mientras muchos señores renunciaron a la fe por la prohibición, Justo y su padre permanecieron fieles y perdieron sus territorios y sus honores. Durante varios años vivieron bajo la protección de señores amigos, pero la prohibición definitiva de la fe en 1614 lo llevó al exilio, liderando un grupo de 300 creyentes que navegaron hacia Filipinas.

    En este país fue acogido por los misioneros jesuitas, pero sólo pudo vivir su fe libremente durante 40 días, tras los cuales murió por una enfermedad a la edad de de 63 años. A su muerte recibió un funeral con los plenos honores militares que correspondían a su dignidad de daimyo.

    La causa de beatificación
    La apertura de su causa de beatificación ya había sido solicitada por el clero de Filipinas en el siglo XVII, pero la política de aislamiento de Japón en la época hizo imposible obtener la documentación necesaria sobre su vida.

    Una segunda petición de apertura fracasó por motivos formales en la presentación de la misma en 1965. "La aplicación no fue aceptada porque nadie sabía cómo reunirla ni cómo era la mejor forma de promover su caso", explicó el padre Hiroaki Kawamura, quien dirige la Comisión diocesana que envió la documentación a Roma. Según el sacerdote, esta tercera presentación fue mucho mejor preparada y se tiene mayor confianza sobre su éxito.

    Como parte de los preparativos de la solicitud, el arzobispo de Osaka y presidente de la Conferencia de Obispos de Japón, monseñor Leo Jun Ikenaga, escribió una carta en octubre de 2012 a Benedicto XVI, quien afirmó en ese momento que tendría una "especial consideración" sobre esta solicitud.

    Takayama Ukon sería el primer japonés en ser llevado a los altares de manera individual, ya que tanto los 42 santos como los 393 beatos relacionados al país fueron mártires que dieron su vida en el período Edo (1603 a 1867) y sus memorias se celebran de forma grupal.

    El "samurai de Cristo", en cambio podría destacarse individualmente como un ejemplo de vida japonés completamente configurado a los valores del Evangelio.

    "Takayama nunca fue desorientado por quienes lo rodearon. De manera persistente vivió una vida en la que siguió su consciencia", aseguró el padre Kawamura. "Condujo su vida de forma apropiada para un santo y continúa inspirando valor a muchas personas aún hoy", concluyó.+
    FUENTE



    Imperium Hispaniae

    "En el imperio se ofrece y se comparte cultura, conocimiento y espiritualidad. En el imperialismo solo sometimiento y dominio económico-militar. Defendemos el IMPERIO, nos alejamos de todos los IMPERIALISMOS."







  8. #8
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    Re: Los samurais cristianos

    Japón: descubren ocho capillas cristianas entre las catacumbas

    En uno de los bosques donde se escondí*an los cristianos japoneses durante la persecución religiosa iniciada hace cuatro siglos


    Madrid, 10 de enero de 2014 (Zenit.org) Redacción | 451 hits

    Taketa, también conocida como la pequeña Kyoto, está situada en el centro de la prefectura de Oita Kyushu, rodeada por una cadena de montañas y el río Ono. Un área de gran belleza natural que incluye las aguas termales más conocidas de todo Japón. En los días de los primeros misioneros, esta localidad se convirtió en uno de los centros con mayor presencia de cristianos de todo Japón.

    Pero todo cambió con el inicio de la persecución religiosa en el país. Muchas personas se vieron obligadas a abrazar el budismo y otras, se piensa que la mitad, se ocultaron. Los bosques que rodean la ciudad pronto se convirtieron en escondites donde los fieles podían practicar su fe en la clandestinidad. Los cristianos fueron tallando en las montañas pequeñas cuevas donde poder reunirse y orar.
    Hoy, estas capillas artificiales excavadas en la roca se pueden visitar. El hombre que descubrió hace tres años estas verdaderas catacumbas a cielo abierto -según informa la edición de hoy de L'Osservatore Romano- se llama Goto Atsusi. Sus antepasados fueron cristianos ocultos.
    Hasta la fecha, se han descubierto ocho, y se cree que hay al menos un centenar. Es gracias a la conformación de las rocas volcánicas de Taketa, muy resistente, por lo que después de cuatro siglos se pueden apreciar estas cuevas artificiales en medio del bosque, utilizadas por los cristianos para vivir su fe cuando todo a su alrededor amenazaba la supervivencia.
    De los veinticinco mil habitantes que tiene hoy Taketa sólo trescientos son cristianos, y los católicos se puede contar con una mano. Esos pocos fieles se ven obligados a ir en tren o autobús a Oita, un recorrido de más de una hora entre las montañas, para participar en la celebración de la eucaristía en la única iglesia católica que queda en la zona.
    San Francisco Javier llegó a Japón en 1549, iniciando la predicación de Cristo en el país del sol naciente. Luego de 60 años, el Shogun, el jefe militar de Japón, desencadenó una persecución contra la joven Iglesia, persecución que puede rivalizar en furia con la del emperador Diocleciano, en los comienzos del siglo IV. Mujeres y niños fueron detenidos en el torbellino. Sus historias recuerdan las de Perpetua y Felicidad, o la de santa Inés.
    Las historias de los mártires japoneses remiten a un período de 400 años atrás. Pero al leer sus historias parece que nos remitiéramos todavía más atrás, a las Actas de los Mártires de la Iglesia primitiva.
    Luego del inicial florecimiento del cristianismo hubo persecuciones terribles. Muchos fueron asesinados con inaudita crueldad que no se detuvo ante mujeres y niños. Más que por los asesinatos, la comunidad católica fue esquilmada por los que abjuraron por temor. Sin embargo, no fue aniquilada. Una parte se refugió en la clandestinidad y mantuvo viva la fe, transmitiéndola de los padres a los hijos durante dos siglos, pese a no contar con obispos y sacerdotes ni sacramentos. Se cuenta que el viernes santo de 1865 diez mil de estos "kakure kirisitan", cristianos ocultos, salieron de los poblados y se presentaron en Nagasaki a los sorprendidos misioneros que poco antes habían logrado ingresar nuevamente a Japón.
    Al igual que tres siglos antes, en los primeros años del siglo XX Nagasaki volvió a ser la ciudad con más fuerte presencia católica en Japón. En vísperas de la segunda guerra mundial, dos de cada tres católicos japoneses vivían en Nagasaki. Pero en 1945 sufrieron un nuevo y terrible exterminio. Esta vez no por una persecución, sino por la bomba atómica que fue lanzada justamente sobre su ciudad.
    Hoy, los católicos japoneses son poco más de medio millón de feligreses. Una pequeña porción, si se la compara con una población de 126 millones de habitantes. Pero respetados e influyentes, gracias también a una densa red de escuelas y universidades. Y si a los japoneses de nacimiento se suman los inmigrantes de otros países de Asia, el número de los católicos se duplica y supera el millón.

    Japón: descubren ocho capillas cristianas entre las catacumbas | ZENIT - El mundo visto desde Roma

  9. #9
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    Re: Los samurais cristianos

    Descobertas capelas dos católicos japoneses perseguidos durante séculos

    Gruta perto de Nagasaki, sobre o mar.
    Os católicos reunidos foram pegos e martirizados

    Na região japonesa de Taketa, muito considerada pela sua beleza natural, foram descobertas oito capelas católicas escavadas na pedra durante a perseguição desencadeada pelo Shogun, governador militar do império, informou a agência Zenit.

    Situada no centro da prefeitura de Oita Kyushu, Taketa também é conhecida como a pequena Kyoto e está rodeada por montanhas e pelo rio Ono.

    Lá estão as águas termais mais conhecidas do império do sol nascente.

    Mas a região é também onde a graça do batismo foi vertida com maior abundância. Quando os missionários chegaram à localidade, ela se converteu e foi um dos centros com maior presença católica do Japão.

    Um nobre samurai, batizado por São Francisco Xavier em Oita, foi para Taketa. Ali, muitos grandes proprietários de terra foram conquistados pelo exemplo do nobre guerreiro e foram professando a Fé católica.

    O primeiro grupo contava 200 fiéis, mas não demorou para que em Taketa que tinha uma população de 40.000 habitantes, mais de 30.000 adotassem o catolicismo.

    Capela escavada na pedra em Taketa
    A grande cidade vizinha, Nagasaki, também passou a ser maioritariamente católica.

    Tudo mudou com a perseguição religiosa pagã, instigada secretamente pelos protestantes holandeses que também tinham chegado ao país.

    Temendo a morte, inúmeros apostataram, mas muitos outros – calcula-se que a metade – passaram a praticar o catolicismo na clandestinidade, inclusive desprovidos de sacerdotes que pudessem lhes administrar os Sacramentos ou celebrar a Missa.

    Os católicos perseguidos construíram esconderijos nas florestas que rodeiam a cidade a fim de praticar suas devoções, ensinar o catecismo e professar sua fé.

    Não podendo ter igrejas, eles escavaram as pedras dos morros, abrindo pequenos locais de culto para se reunirem e rezar.

    Localizadas por Goto Atsusi, cujos antepassados foram “católicos ocultos”, oito dessas comovedoras capelas esculpidas na rocha podem agora ser visitadas.

    Acredita-se que exista pelo menos uma centena delas nas rochas vulcânicas de Taketa. Estas rochas são muito resistentes e após quatro séculos podem ser visitadas.

    Atual castelo de Shimabara que alberga o Museu
    Nessas capelas “catacumbais” católicos japoneses cheios de fé perseveraram durante séculos, aguardando a vinda de missionários genuinamente católicos.

    A descoberta

    Há três anos, o secretário para a herança cultural de Taketa leu num texto novelesco uma referênciaa a essas capelas.

    Samurai com terço no pescoço
    Porém, ele intuiu que havia verdade no relato e saiu a procura das capelas dos “católicos escondidos” e achou oito delas.

    O sacerdote jesuíta Cristian Martini Grimaldi foi até Taketa.

    Ele havia décadas era missionário no Japao e foi recebido pelo prefeito Katsuji Syuto.

    O prefeito o levou até uma casa onde se praticava o catolicismo “catacumbal”.

    O missionário descreveu sua viagem no “L’Osservatore Romano” (9/1/2014).

    A descoberta trouxe à tona os trabalhos arqueológicos que pesquisam a resistência católica de Shimabara.

    Entre 1637 e 1638, os católicos perseguidos se concentraram na fortaleza de Hara, sendo sitiados por poderosos exércitos pagãos.

    Livros descrevem que, em momentos de desespero, os camponeses se apoiavam na fé, levantando cruzes e bandeiras brancas.
    Cruz de bronze desenterrada em Shimabara

    Para adquirir coragem, rezavam e gritavam os nomes de Jesus Cristo e da Virgem Maria.

    Em uma escavação arqueológica na fortaleza, iniciada em 1992 com o patrocínio da prefeitura de Nagasaki, foram encontrados imagens de bronze de Jesus, Maria e São Francisco Xavier, além de cruzes e rosários.

    Espada de samurai com a Cruz gravada
    Muitos desses objetos de piedade, assim como armas, estão expostos num museu especial dentro do atual castelo de Shimabara.

    Podem-se ver espadas de samurai (cavaleiros e guerreiros nobres) com a Cruz gravada nelas, vasos com cruzes, peculiares imagens que num primeiro relance parecem ídolos pagãos, porém bem observadas são imagens católicas assim feitas para distrair os perseguidores.









































    Ciência confirma a Igreja: Descobertas capelas dos católicos japoneses perseguidos durante séculos

  10. #10
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    Re: Los samurais cristianos

    Ukon Takayama, un samurai católico que fue admirado por los españoles, será beatificado en 2015

    Es un ejemplo de militar y político, fiel ante todo a Dios


    Actualizado 11 noviembre 2014

    P. J. Ginés/ReL



    Esta noticia refuerza la posibilidad de un viaje del pontífice a Japón. De hecho en el 2015, además de la beatificación del "samurái de cristo", la Iglesia japonesa festejará los 150 años del resurgir de los así llamados "cristianos escondidos": los "kakure krishitan", citados varias veces por Francisco como ejemplos de fe cristiana, sobrevivientes a la persecución, manteniendo firme la fe cristiana. El gobierno de Tokio y la Conferencia episcopal ya han invitado en manera formal al Papa a visitar el Sol Levante. dirigió ejércitos, pero siempre intentó limitar la pérdida de vidas.
    Como político se trató con los más poderosos, pero se mantuvo siempre independiente a las presiones y fiel a su conciencia.

    Fue un señor feudal... pero prefirió abandonar su feudo a abandonar a su Señor del Cielo.

    Era japonés, pero al morir en Filipinas hace 400 años recibió un funeral español con honores militares.

    Es la historia del samurai Ukon Takayama y la Congregación para la Causa de los Santos en el Vaticano ha confirmado que será beatificado en 2015. Incluso es posible que el Papa Francisco acuda a Japón para la ceremonia.


    Un samurai para Cristo

    En 2013 los obispos japoneses enviaron a Roma su informe de 400 páginas que presenta la figura del daimio (señor feudal) Takayama Ukon, bautizado a los 12 años, fiel servidor de los shogun Obunaga e Hideyoshi, que unificaron el Japón, y exiliado a los 62 años con otros 300 cristianos en Filipinas, durante la cruel persecución de Tokugawa.

    El arzobispo de Osaka, Leo Jun Ikenaga, en 2012 escribió a Benedicto XVI presentando esta causa de canonización y asegura que en el Vaticano le prometieron una “consideración especial”. Y así ha sido. Los obispos querían beatificarlo en 2015... y Roma ha dicho ahora que así será.

    El caso de Ukon Takayama (a quienes los españoles en Filipinas llamaban Don Justo) es especial porque aunque hay muchos santos japoneses (42 santos y 393 beatos, incluyendo misioneros europeos) son todos mártires que murieron en grupos en distintas persecuciones.

    Takayama Ukon es distinto porque es un laico, un político, un militar, que llegaría a los altares por la vía de sus virtudes heroicas, no del martirio.

    Murió en 1615 en Manila, de una enfermedad, 10 meses después de llevar a 300 compañeros cristianos perseguidos a la seguridad de Filipinas, que era territorio español.

    El postulador de la causa, el padre Kawamura, siempre señaló que este daimio es un modelo para los políticos actuales, porque vivió en un entorno hostil, de políticas siempre cambiantes, pero “nunca se dejó extraviar por los que le rodeaban y vivió una vida según su conciencia, de forma persistente, una vida adecuada para un santo, que sigue dando ejemplo a muchos hoy”.




    Un padre con inquietudes profundas


    Takayama tenía 12 años cuando trajo al castillo de Sawa a un sacerdote católico, por petición de su padre, el señor Tomoteru, un hombre con inquietudes religiosas, que quería debatir las virtudes del budismo con un sabio cristiano. Era 1564, y habían pasado ya 15 años desde que un barco portugués atracara por primera vez en Japón.

    Tomoteru analizó en profundidad y con detenimiento la propuesta cristiana y le gustó, por lo que se bautizó él y su casa: su hijo, el joven Takayama (su nombre real era Hikogoro Shigetomo) recibió como nombre de bautismo el de “Justo”.

    Eran tiempos muy turbulentos. Los Takayama fueron fieles a los que resultaron ser los triunfadores de esa época: Oda Nobunaga primero; y cuando éste fue asesinado, Toyotomi Hideyoshi, el gran unificador de Japón.


    Funerales honrosos para vasallos

    Al ganar nuevas tierras y vasallos, asombraban a éstos porque concedían elaborados funerales con ataúdes, banderas y procesiones a personas que no eran nobles.

    En 1576, con el sacerdote italiano Gnecchi Soldo, Ukon Takayama hizo construir la primera iglesia de Kyoto, que durante 11 años sería un centro misionero de Japón. De ella hoy sólo queda la campana.



    Fotograma de la película japonesa de 2007 "Good Soil",
    la historia de un samurai católico que se niega a apostatar


    Se entregó como rehén y salvó vidas

    En 1578, con 26 años, siendo señor del castillo Takasuki, el joven samurai cristiano dio ejemplo de su temple al encontrarse en una complicada encrucijada. Su hermana era rehén del señor Murashige, que había disgustado al poderoso Nobunaga. Murashige era invitado de Ukon Takayama, pero un ejército de Nobunaga acudió al castillo pidiendo que le entregasen a Murashige. Hiciese lo que hiciese, mucha gente podía morir.

    El joven samurai se afeitó la cabeza, se vistió de monje budista –rituales para expresar humildad y rechazo a la violencia- y se entregó como rehén a Nobunaga. Así evitó el derramamiento de sangre. A éste le impresionó la salida del joven y le premió con su confianza y con títulos.

    Tres años después, Nobunaga era asesinado, y los Takayama apoyaron a su general y heredero, Hideyoshi, con gran valor en combate. Éste premió a Ukon con el feudo de Akashi, donde en poco tiempo 2.000 personas se convirtieron al cristianismo, la fe de su nuevo daimio.


    El tirano y la concubina cristiana

    Pero en 1587 acabó la tolerancia para el cristianismo en Japón. Hideyoshi no sólo quería un Japón unido, sino absolutamente dominado bajo su poder. Al parecer, una noble chica cristiana se negó a ser una más de sus concubinas, debido a su fe, y eso le enfadó mucho.

    Por esas mismas fechas, un comerciante portugués cuyo barco había sido apresado por los japoneses habló con palabras altaneras a Hideyoshi, asegurando que la flota de guerra portuguesa algún día llegaría a Japón, lo que acabó de enfurecerlo.

    El nuevo señor de las islas no quería resistencia alguna, ordenó la expulsión de los misioneros y de todos los extranjeros y presionó a los señores japoneses para que renunciasen a la fe cristiana. Algunos nobles, como Ukon Takayama, podían maniobrar, más o menos, para demorar o esquivar las presiones y proteger a sus vasallos cristianos.


    Prohibición total, paciencia y fe

    Pero menos de 30 años después, en 1614, el nuevo shogun Ieyasu Tokugawa lanzó la prohibición total del cristianismo. A los cristianos se les pedía pisotear o escupir a un crucifijo como signo de su abandono de la fe.

    Ukon, con más de 60 años, respondió al shogun: “No voy a luchar con armas o espadas, sólo tendré paciencia y fe de acuerdo con las enseñanzas de mi Señor y Salvador, Jesucristo”.

    Ese año 3 barcos dejaron Japón con cristianos japoneses. Dos iban a la portuguesa Macao. Otro, en el que viajaban Ukon Takayama, su esposa, hija y nietos, y unos 100 laicos japoneses, fue a Manila.

    Dios dice que quien toma la espada se arruina con ella. Formad familias en Filipinas y regresad a Japón como enviados para la paz”, dijo el daimio en el puerto de Nagasaki a su pueblo que se exiliaba con él.

    Su esperanza es que aquellos cristianos volverían a Japón, más numerosos, como un puente entre culturas. Ya no pensaba en ejércitos, sino en algo más poderoso, que vive de generación en generación: pensaba en familias.

    No podía saber que Japón se iba a cerrar a toda influencia extranjera durante más de 250 años, un fenómeno cultural y político realmente singular en la historia.




    Un samurai entre españoles

    En Manila le recibió una multitud de curiosos y los españoles le trataron con todo respeto. Incluso se habló de preparar una expedición militar española a Japón bajo su mando o consejo, pero él se negó.

    Murió el 3 de febrero, 40 días después de su llegada a Filipinas, por una enfermedad. Los españoles le honraron con una gran funeral lleno de honores militares. Aquellos exiliados japoneses se fundieron con la población católica filipina rápidamente.


    Un legado vivo

    En una plaza de Manila se levanta una escultura que recuerda a Ukon Takayama, el “samurai de Dios”, con la cruz en sus manos.

    En Japón los católicos celebran peregrinaciones a los lugares en los que vivió, luchó y rezó.
    Como sucedió con Cristo y suele suceder con los santos cristianos, su mayores victorias las cosechará después de muerto.
    Como señala la agencia AsiaNews, la beatificación refuerza la posibilidad de un viaje del Papa Francisco a Japón, país por el que los jesuitas -como él- siempre han sentido afinidad por razones históricas. Ya hay invitación oficial de los obispos japoneses y del gobierno nipón.
    De hecho, en 2015, además de la beatificación del "samurái de cristo", la Iglesia japonesa festeja también los 150 años del resurgir de los así llamados "cristianos escondidos": los "kakure krishitan", citados varias veces por Francisco como ejemplos de fe cristiana, que mantuvieron la fe sin sacerdotes ni clero durante dos siglos de persecución (en muchas comunidades, por su aislamiento, la doctrina se deformó de forma que ya no era cristianismo, pero en otras menos aisladas se conservó bien).



    Fuente: RELIGIÓN EN LIBERTAD

  11. #11
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    Re: Los samurais cristianos

    Shimabara: Una Rebelión Cristiana y Campesina.



    La Rebelión de Shimabara.

    Los cristianos de Kyûshû habían sido protegidos por el daimyo Arima Harunobu, pero después de la batalla de Osaka y la extinción de la familia Toyotomi en 1615, el gobierno de los Tokugawa ordenó a los daimyos que los persiguieran. Fue un proceso gradual, irregular y de intensidad variable. Matsukura Shigemasa, daimyo de Iga y Yamato, que había luchado en la campaña de Osaka, al principio permitió en sus tierras el cristianismo, pero reprendido por el shôgun Iemitsu, persiguió a los cristianos siendo responsable de la muerte de 10.000 creyentes.

    Naozumi, hijo de Arima Harunobu fue trasladado a Hyuga, quedando muchos criados y campesinos allí. Después de la batalla de Sekigahara en 1600 y de la posterior ejecución del daimyo cristiano Konishi Yukinaga, sus criados, vasallos, al igual que los samurais de los daimyos y generales que perdieron la guerra, devinieron en errar y hacerse “rônin” y buscaron la oportunidad de vengarse de los Tokugawa refugiándose en las tierras próximas a Shimabara.

    En la obsesión por perseguir a los cristianos Matsukura ideó un plan que consistía en atacar Luzón, la base desde la que los misioneros llegaban a Japón desde Filipinas. Al principio al gobierno Tokugawa no le disgustó la idea y el daimyo pidió bastante dinero en préstamos a los comerciantes de Nagasaki, Hirato y Sacai para adquirir numerosas armas de fuego, además de entrenar a una parte del campesinado en su manejo, pero el entramado comercial, en gran medida soportado por extranjeros, en gran parte cristianos, hizo que el bakufu no viera el momento propicio para este proyecto, que sin embargo sirvió para endeudar fuertemente a Matsukura, que súbitamente morirá en 1630, viéndose su hijo Katsuie seriamente amenazado por las deudas recolectando los impuestos de manera salvaje. La primavera de 1637 fue terrible y la cosecha tan mala que apareció una gran hambruna, situación que fue aprovechada por un criado, Masuda Jinbei, del desaparecido Konishi Yukinaga y que con otros vasallos de Arima Harunobu planearon un levantamiento campesino, así como la aparición de un muchacho llamado Amakusa Shirô, que los campesinos llamaron el “niño celeste” y que consideraron un apóstol salvador, fue apoyado por los rebeldes, además de que 16 campesinos fueron detenidos por rezar a Jesús, siendo ejecutados, hizo que se encendiera la chispa que explotó el polvorín de la rebelión. La multitud enfurecida empezó a matar al magistrado, para después levantarse contra los templos budistas y matar a los monjes, cuyas cabezas cortadas insertaron en palos, que a modo de triunfo llevaron hasta el castillo de Shimabara.

    En el que fuera dominio de Konishi, ahora entregado a su opositor Kato Kiyomasa, las islas Amakusa, estalló otro alzamiento y los rebeldes derrotaron a las tropas de Miake Tojuro enviadas para sofocar la rebelión. El castillo de Shimabara fue cercado largamente sin éxito, y previendo que el shôgun Iemitsu enviaría un gran ejército, decidieron reparar rápidamente el deteriorado castillo de Hara, que estaba abandonado.

    Amakusa Shirô Tokisa (1612-1638), hijo de Masuda Jinbei, entró en el castillo el 3 de diciembre de 1637, reuniendo rápidamente a 37.000 personas, cerca de 13.000 eran mujeres y niños, el resto eran campesinos que sabían manejar las armas de fuego ya que habían aprendido cuando el padre de Katsui planeó atacar Luzón. Pero solo 40 ocupantes del castillo eran samurais, o mejor dicho rônin.

    Nabeshima Katsushige (1580-1657) encabezó un ejército de 34.000 hombres que fue enviado por el bakufu y atacó el castillo de Hara, infravalorando el valor de sus ocupantes, que les infringió graves pérdidas por el manejo que supieron hacer de las armas de fuego que incluso mataron al general. La situación se agravó de tal manera que se recurrió a los ejércitos de los daimyos vecinos, reuniendo una tropa de 120.000 soldados armados de arcabuces, además de contar con artillería, siendo en principio incapaces de romper las defensas, recurriendo incluso al uso de espías ninjas. También se recurrió a un barco artillado holandés, que llegado de Hirado bombardeó el castillo, produciéndose la protesta a través de una carta en la que los sitiados acusaban de cobardía al bakufu al contratar a extranjeros para dirimir sus diferencias, procediéndose a retirar a los holandeses del conflicto.

    Sin embargo, mediado febrero de 1638, llevaban los sitiados tres meses resistiendo y sus víveres y municiones tocaron a su fin, llegando a salir algunos desesperados a atacar el campamento, siendo asesinados. Matsudaira Nobutsa, el comandante del ejército del bakufu, decidió que se les practicara la autopsia a fin de saber qué estaban comiendo aquellos desesperados, encontrándose sólo hojas y hierbas en sus estómagos. Este hecho hizo que se decidiera el asalto final, empezando el día 28 su ataque el contingente de Nabesima, para el día siguiente el resto de la tropa tomar el castillo de Hara, matando a Shiro Tokisa en combate y degollando con sables a los 37.000 defensores, incluidos samurais, campesinos, mujeres y niños.

    El bakufu confiscó el dominio del daimyo tirano Matsukura Katsuie, que, condenado a muerte, fue ejecutado.

    Una de las consecuencias inmediatas fue el final de la presencia española y portuguesa en Japón. El shogun de Edo ordenó su expulsión de Deshima y el final del comercio, que quedó reservado en exclusiva a los holandeses que nunca mostraron interés en el proselitismo religioso, pero que los Tokugawa decidieron trasladarlos del puerto de Hirado e aislarlos en un islote artificial en forma de abanico, que se había creado en la rada del puerto de Nagasaki entre 1634 y 1635 por un grupo de veinticinco comerciantes portugueses.

    Por Nicolás Gless.





    San Francisco Javier predijo que Shirō Amakusa sería el destinado a liderar la cristianización en Japón. Shiro lideró la defensa de Hara y murió cuando el castillo cayó derrotado. Su cabeza fue puesta sobre una lanza en Nagasaki por un largo tiempo, como advertencia para cualquier otra futura potencial rebeldía del cristianismo.


    Nueva Arcadia: Shimabara: Una Rebelión Cristiana y Campesina.
    «¿Cómo no vamos a ser católicos? Pues ¿no nos decimos titulares del alma nacional española, que ha dado precisamente al catolicismo lo más entrañable de ella: su salvación histórica y su imperio? La historia de la fe católica en Occidente, su esplendor y sus fatigas, se ha realizado con alma misma de España; es la historia de España.»
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  12. #12
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    Re: Los samurais cristianos

    Negro, português e samurai: a vida extraordinária de Yasuke, o samurai moçambicano
    Negro, moçambicano e português, natural; negro, português e samurai, menos comum. A acreditar no padre François Colier, Yasuke, derivação japonesa do que terá, talvez, sido Isaque, nasceu em Moçambique. Crê-se que seria Ajaua. Se se converteu ao catolicismo ou nasceu de pais católicos é, contudo, mistério que os historiadores não tiveram, e provavelmente não terão, como deslindar.
    Em 1579, em serviço da Companhia de Jesus e do Padroado português, Yasuke, ou Isaque, chegou ao Japão. Conta o padre Luís Fróis que Yasuke considerou considerável comoção no Japão, onde jamais antes aparecera um homem negro. Oda Nobunaga, poderoso Daimyo - nobre e chefe guerreiro - da época, não acreditou que um indivíduo pudesse ser de pele escura. Ao conhecer Yasuke, exigiu-lhe que se despisse; quando este o fez, o nipónico ordenou-lhe que raspasse a "tinta preta" do seu corpo. O Shincho Koki, a crónica de Nobunaga, corrobora as observações de Fróis. Do encontro se diz o seguinte: "O pajem negro era saudável e de boa figura. Nobunaga elogiou-lhe a força, que disse igual à de dez homens combinados."
    Isaque colocou-se ao serviço dos japoneses. Em 1582, participou, com Nobunaga, na batalha de Tenmokuzan. Matsudaira Ietada, samurai aliado de Nobunaga, descreveu Isaque como tendo um metro e oitenta e oito de altura; se realmente dessa estatura, não há dúvida de que Yasuke terá causado surpresa entre a população japonesa. O moçambicano foi enobrecido por Nobunaga, e serviu-o até ao fim. Em 1582, traído e cercado por um antigo general seu, Nobunaga foi forçado ao seppuku, o suicídio ritual japonês. O capitão vitorioso, Akechi Mitsuhide, capturou Yasuke. Terá pensado em matá-lo, mas acabou por entregá-lo à protecção de um nanban-ji - um "templo de bárbaros do sul", ou, bem entendido, uma igreja portuguesa.
    O que depois se fez de Yasuke, o samurai cristão, moçambicano, negro e português, é desconhecido dos historiadores.
    RPB



    https://www.facebook.com/novaportuga...213044/?type=3





    «¿Cómo no vamos a ser católicos? Pues ¿no nos decimos titulares del alma nacional española, que ha dado precisamente al catolicismo lo más entrañable de ella: su salvación histórica y su imperio? La historia de la fe católica en Occidente, su esplendor y sus fatigas, se ha realizado con alma misma de España; es la historia de España.»
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  13. #13
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    Re: Los samurais cristianos



    Mural de la Catedral de Kagoshima que muestra a San Francisco Javier con Anjiro / foto japantravel.com


    El primer japonés convertido al cristianismo fue un asesino fugitivo

    Guillermo Carvajal hace 2 años


    La primera conversión al cristianismo en Japón de la que se tiene documentación sucedió en 1547, y no es la típica historia milagrosa y beata.

    Todo lo contrario, con unas pocas pinceladas aquí y allá podría salir una entretenida película de aventuras en los mares del Sur. Los protagonistas, un samurai, tres capitanes de barco portugueses y San Francisco Javier, el navarro cofundador de la Compañía de Jesús.

    Anjiro (o Yajiro) era un samurai del dominio de Satsuma, uno de los feudos más poderosos y productivos del Japón, situado en la isla de Kyushu, la tercera más grande situada al sur del archipiélago. Era de familia noble y poseía grandes riquezas. Pero cometió un error, asesinó a un hombre, por motivos que las fuentes no explican, y se convirtió en fugitivo en el año 1546.
    En su huida alcanzó el puerto de Kagoshima, (algunas fuentes dicen que Anjiro era mercader en el propio puerto) la capital del dominio, donde se topó con el capitán de un barco portugués llamado Alvaro Vas. Anjiro le explicó su problema y el otro accedió a acogerle ofreciéndole un trabajo entre la tripulación de su navío, indicándole que debía presentarse a bordo de la nave al día siguiente.

    Pero se confundió y, en lugar de presentarse a bordo del barco de Vas, lo hizo en el de otro capitán portugués (probablemente las naves debieron parecerle, con razón, muy similares), llamado Jorge Álvares. Dió la casualidad que este Álvares era un buen amigo de Francisco Javier (quien, evidentemente, todavía no era santo pero ya dirigía misiones por aquellas latitudes).

    Una vez enterado de las circunstancias de Anjiro, Álvares se lo lleva a Malaca, que en aquellos momentos era un importante enclave comercial portugués en la península de Malasia, con el objetivo de que se confiese con Francisco Javier. Esta es, evidentemente, la versión oficial. La realidad, según algunos historiadores, es que fue capturado por los jesuitas en la propia Malaca.




    Monumento a San Francisco Javier en Kagoshima, con Anjiro a su derecha / foto Seguindo os passos da História


    En cualquier caso Francisco Javier había partido para las Islas Molucas, por lo que Anjiro decide (o es obligado) a regresar a Japón en otro barco. Por el camino les sorprende una tormenta que les obliga a desviarse de la ruta y refugiarse en la costa de China. Casualmente allí conoce a otro capitán portugués (y ya van tres), quien le informa que Francisco Javier había regresado a Malaca y le lleva de vuelta.

    Esta vez sí, Anjiro conoce por fin a Francisco Javier en diciembre de 1547, con el que consigue conversar utilizando las pocas palabras portuguesas aprendidas durante las travesías (probablemente de varios meses cada una).

    En marzo del año siguiente Francisco Javier le envía al Colegio de Sao Paulo en Goa, la capital de la India portuguesa, donde aprende a leer, escribir y hablar portugués, aunque parece que no de manera demasiado fluida, y dos meses más tarde allí es bautizado con el nombre de Paulo de Santa Fé, convirtiéndose en el primer cristiano japonés. Tenía 36 años.

    De ahí en adelante Anjiro será para Francisco Javier su principal fuente de información sobre el Japón, sus costumbres y su religión, y la principal motivación para que éste quisiera desplazarse personalmente a aquel país para evangelizarlo. Incluso le encargó a Anjiro la traducción del catecismo al japonés, tarea en la que utilizó numerosos términos budistas para explicar conceptos cristianos que, de otro modo, hubiera sido dificil expresar.

    El 25 de abril de 1549 Francisco Javier parte para Japón, acompañado de otros seis misioneros y llevándose a Anjiro como intérprete, a bordo de un bajel pirata chino, que fue la única embarcación que pudieron encontrar para que los llevase a Kagoshima.




    Monumento a San Francisco Javier y Anjiro en Malaca / foto Riosloggers


    Desembarcan en el puerto japonés el 15 de agosto y la curiosidad por los recién llegados hace que incluso sean invitados por el daimio de Satsuma a una audiencia en su corte. Si Anjiro seguía siendo un fugitivo de la justicia, no parece que nadie lo recordase, o por lo menos nada dicen las fuentes.

    El caluroso recibimiento y la gran aceptación que tenían los misioneros no dejaba de sorprender a Francisco Javier y sus compañeros, que predicaron felizmente durante casi dos años en el país del sol naciente. Hasta que dos años más tarde se dieron cuenta de su gran error.

    Resulta que los japoneses no se habían percatado que lo que predicaban los europeos era una religión distinta al budismo. Por dos razones, porque habían llegado desde la India (Goa), y porque utilizaban los términos budistas que Anjiro había traducido.

    En cuanto Francisco Javier se dio cuenta del error en el verano de 1551 comenzó a utilizar en su lugar términos latinos, y entonces las cosas empezaron a ir mal. Tanto que para 1552, cansado y desanimado, decidió marcharse y orientar sus esfuerzos hacia China.

    Anjiro se quedó a cargo de la misión de Kagoshima, pero la persecución a que se empezaba a someter a los cristianos en Japón provocó que en apenas dos años todo se viniese abajo. Acuciado por la pobreza y la falta de recursos, y sin otro medio para subsistir, en otro giro completo a su vida, se enroló en un barco que se dedicaba a saquear las costas chinas y coreanas y, finalmente, murió como pirata wako en una de tantas incursiones.



    Fuentes:

    Christianity in Early Modern Japan (Ikuo Higashibaba)

    / The Christian Century in Japan: 1549-1650 (Charles Ralph Boxer)

    / A History of Christianity in Asia (Samuel Hugh Moffett)

    /Wikipedia




    _______________________________________

    Fuente:

    https://www.labrujulaverde.com/2017/...o-fugitivo/amp

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    Re: Los samurais cristianos

    Uno de los capítulos históricos más conocidos de la presencia hispana en Asia, son los combates de Cagayán, una serie de enfrentamientos militares que tuvieron lugar en 1582 entre la Armada española de Filipinas y piratas japoneses, se saldaron con victoria española.

    Pero es poco conocido, que los japoneses también fueron aliados de España y formaron parte de los ejércitos del rey de España en las Filipinas, sobre todo para enfrentar a un enemigo en común los piratas chinos.

    Ya en el siglo XVII existe constancia de samuráis japoneses al servicio de la monarquía hispánica. La mayoría son mercenarios bajo mando de oficiales españoles. En la batalla de Manila, participan del lado español. También en la sofocación de la rebelión de los sangleyeses (comerciantes chinos) de Manila en 1606, y quizás formasen parte de la expedición hispana de castigo contra la base pirática en Taiwán.

    También en el año de 1614 Japón envía una embajada a España para establecer lazos a través del virreinato de la Nueva España, entre los miembros se encuentra el samurái Hasekura Tsunenaga (en imagen), varios integrantes de la expedición no quisieron regresar y se quedarían en España.

    En el Archivo General de Indias en Sevilla, observamos varios documentos que señalan la participación japonesa en los ejércitos hispános con la identificación de Filipinas, Leg.35, N.68 de Manila de 18 de diciembre de 1603:

    «Don Pedro, biendoles allí (…) ordenó al capitán Juan Xuarez Gallinato, soldado muy antiguo y de gobierno, (…) que saliese fuera con ciento y cincuenta españoles arcabuzeros y pica y hasta quatrocientos japones y algunos naturales, y que procurase travar con ellos una buena escaramuza (…). La escaramuza se engrosó por el río y por algunas troneras salieron con orden del alférez Juan de Guerra de cervantes que los del capitán Azqueta que tenía aquel puesto en la compañía a su cargo, soldados japonés y naturales».

    En otro documento del año 1615 se afirma:

    «Título de Coronel del tercio de infantería de la nación Japona, que iba a la jornada del estrecho de Singapura, para el Capitán Francisco Moreno Donoso, dado por el Gobernador Don Juan de Silva».


    Autor: Emilio Acosta.







    _______________________________________

    Fuente

    https://www.facebook.com/Venezuelapr...2562113133454/
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    Luis de Encio un Japonés en la Guadalajara del Siglo XVII

    En el corazón de la Guadalajara del siglo XVII, un comerciante japonés conocido como Luis de Encio teje su historia en el rico tapiz de la Nueva Galicia. Su llegada y éxito en estas tierras …

    Written by: mexicovirreinal.com

    Published on: 3 abril, 2024





    En el corazón de la Guadalajara del siglo XVII, un comerciante japonés conocido como Luis de Encio teje su historia en el rico tapiz de la Nueva Galicia. Su llegada y éxito en estas tierras novohispanas nos hablan no solo de encuentros culturales sino también de la capacidad humana para adaptarse y prosperar en entornos desconocidos.





    Sobre su vida, al respecto se indica:

    Sobre Encío, sabemos gracias a Eikichi Hayashiya que su apellido japonés era Fukuchi, que quizá fue samurai, y que quizá era oriundo del norte de Honshu (isla principal de Japón). Sospechamos que sus primeros años en la Nueva España los pasó en el pueblo de Ahuacatlán, lugar donde probablemente se casó con Catalina de Silva, y donde nació su hija, Margarita de Encío, quien fuera la esposa de Juan de Páez. De lo que hay más certeza es que Encío y su familia se establecieron en Guadalajara para el año de 1634

    (Falck Reyes, M., & Palacios, H. (2014). Los primeros japoneses en Guadalajara. México y la Cuenca del Pacífico, (7), 89-123).


    Su vida en la Nueva Galicia

    Es en 1634 cuando Encio se establece definitivamente en Guadalajara, un movimiento estratégico que coincide con el comienzo de sus actividades mercantiles. A pesar de las barreras idiomáticas, como lo evidencia su incapacidad para firmar documentos en español[1], Encio establece una tienda de mercaderías en sociedad con Francisco de Reynoso[2], demostrando una asombrosa adaptabilidad y un instinto empresarial agudo.

    La historia de su familia, radicada cerca del barrio de Santo Domingo en la ciudad de Guadalajara, ahora conocido por el templo de San José de Gracia, nos ofrece un vívido cuadro de la vida cotidiana en Guadalajara y los entrelazamientos culturales de la época.





    Su descendencia

    Este relato se enriquece aún más al explorar la vida de Margarita de Encio, quien se une en matrimonio a Juan de Páez, otro japonés que llegó a ser mayordomo y administrador de propios y rentas de la catedral de Guadalajara.

    Margarita falleció alrededor de 1656[3] y su marido, Juan de Paez, en 1664, esta pareja procreo los siguientes hijos: Josepha, Juana, Petrona, Francisca, Margarita, Luis, Juan y Andres.

    A través de la figura de Luis de Encio, su familia y descendientes, se revela una fascinante historia de integración, éxito y legado en la sociedad novohispana del siglo XVII. Su capacidad para superar los desafíos del idioma y las diferencias culturales y prosperar en un entorno extranjero sirve como un testimonio poderoso de la determinación y la habilidad humana para tejer nuevas vidas lejos de su tierra natal.

    Esta narrativa no solo rescata del olvido a un personaje histórico y su legado, sino que también nos invita a reflexionar sobre las historias de aquellos que, movidos por la necesidad o el deseo de explorar, han contribuido al rico mosaico cultural que caracteriza a nuestras sociedades hoy. La vida de Luis de Encio es, sin duda, una inspiración para comprender la complejidad y la riqueza de nuestro pasado compartido


    [1] “...Luis de Encio que no supo firmar en lengua castellana…“,”Guadalajara, Guadalajara, Jalisco, Mexico registros,” imágenes, FamilySearch (https://www.familysearch.org/ark:/61...5?view=explore : 3 abr 2024), Imagen 125 de 433; .

    [2] “Guadalajara, Guadalajara, Jalisco, Mexico registros,” imágenes, FamilySearch (https://www.familysearch.org/ark:/61...R?view=explore : 3 abr 2024), Imagen 110 de 204; .

    [3] “Guadalajara, Guadalajara, Jalisco, Mexico registros,” imágenes, FamilySearch (https://www.familysearch.org/ark:/61...M?view=explore : 3 abr 2024), Imagen 96 de 348; .


    Referencias:

    Falck Reyes, Melba , Palacios Héctor . Los primeros japoneses en Guadalajara. México y la Cuenca del Pacífico [en linea]. 2014, (7), 89-123[fecha de Consulta 2 de Abril de 2024]. ISSN: 1665-0174. Disponible en: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=433747297006




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    Fuente:

    https://mexicovirreinal.com/luis-de-...NWdRkcnD913OnR

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