Nino Vieira assassinado

Presidência confirma morte do Chefe de Estado da Guiné-Bissau
Por: Redacção /CR | 02-03-2009 07: 46




(ÚLTIMA ACTUALIZAÇÃO ÀS 8:50)
O Presidente da Guiné Bissau, «Nino» Vieira, morreu esta madrugada na sequência de um ataque contra a sua residência, informou fonte da Presidência guineense, citada pela Lusa.
A mesma fonte referiu ter visto o corpo de «Nino» Vieira, que se encontra na sua residência, junto de familiares.
A casa do chefe de Estado guineense foi atacada na madrugada desta segunda-feira por militares das Forças Armadas, poucas horas após o Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, general Tagmé Na Waié, ter morrido num atentado à bomba
A notícia da morte foi avançada pela agência France Press que citava fonte do Ministério das Relações Exteriores.
Militares das Forças Armadas da Guiné-Bissau atacaram na madrugada desta segunda-feira a residência do Presidente guineense.
Guiné Bissau: situação no país é «grave»
Junto à casa do chefe de Estado podem ver-se grandes movimentações com militares a retirarem os bens do Presidente da sua residência oficial.
Entretanto, o ministro da Defesa da Guiné-Bissau, Artur Silva, confirmou a morte do chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) guineense, general Tagmé Na Waie.
O CEMGFA guineense morreu hoje vítima de um atentado à bomba contra as instalações do quartel-general do Estado-Maior, em Bissau.
O edifício do quartel-general ficou parcialmente destruído dada a potência da explosão, que ocorreu cerca das 19:00 locais (mesma hora em Lisboa).
O corpo do general Tagmé Na Waié foi recuperado dos escombros e transportado para as instalações da Força Aérea, em Bissalanca, perto do aeroporto internacional Osvaldo Vieira.
O ministro da Defesa não adiantou outras informações sobre a morte do general, remetendo mais esclarecimentos para segunda-feira depois da reunião de emergência convocada pelo governo para as 09:00 locais.
O Governo português está a acompanhar «de perto» a situação provocada pelo atentado à bomba que provocou a morte do Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, disse fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros.