Estado ou Nação: Quem veio primeiro?
Bem, numa aula de filosofia, a minha professora colocou um texto de Popper, onde ele dizia que o Estado vinha antes da Nação, e que o nacionalismo era ridículo, pois não existe nenhuma exigência moral em o Estado reclamar "os territórios colonizados pela Nação", pois se veio antes dela não é herdeiro de tal. Fiquei algo confuso com o tema e cheguei à seguinte opinião.
A Nação veio antes do Estado, e o Estado é o corpo dela. Cabe ao Estado assegurar a integridade da nação, unindo sob a sua tutela os povos que partilhem uma lingua, religião e tradições, ou sejam, que façam parte da Nação. O Nacionalismo faz todo o sentido pois em nada tem que ver com o Estado. O Nacionalismo exalta a Nação, não o Estado (eu posso ser nacionalista, sem concordar com o modelo do Estado Português, por exemplo). Por isso peço que me iluminem neste tema, terei razão no que digo? (É que afinal esta professora também disse que só a Ciência é verdadeira pois recorre a raciocinios lógico, e que a Religião se baseia em sincretismos, e numa mentalidade pré-lógica
, por isso, caros amigos, vejam como facilmente alguém pode ser induzido em erro).
"Tudo lhes pertence e nos cabe, porque a Pátria não se escolhe, acontece. Para além de aprovar ou reprovar cada um dos elementos do inventário secular, a única alternativa é amá-la ou renegá-la. Mas ninguém pode ser autorizado a tentar a sua destruição, e a colocar o partido, a ideologia, o serviço de imperialismos estranhos, a ambição pessoal, acima dela. A Pátria não é um estribo. A Pátria não é um acidente. A Pátria não é uma ocasião. A Pátria não é um estorvo. A Pátria não é um peso. A Pátria é um dever entre o berço e o caixão, as duas formas de total amor que tem para nos receber."Cidade do Santo Nome de Deus de Macau, Não Há Outra Mais Leal
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