Caro foristas
MAs não podemos negar que o findo genetico da P. Ibeica e celat e por sua vez ariano ou Indo-europeo.
E mesmo os povos que atravessaram nem todos tiveram o mesmo peso para o fundo genetico dos habitantes da peninsula.
Os que tiveram mais peso forma os povos indo-europeos como por exemplo, Romanos, Germanos, Franceses, etc . Os arabes nem por isso, sua cultura sim muita influencia, mas não se mesclaram muito com os habitates da Peninsula a quem os mesmo chamavam Moçarabes.
Arthur de Gobineau (1816-1882), em seu "Essai sur l'inégalité des races humaines" (Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas) de 1855, supôs que a "raça" indo-européia seria a ancestral de todas as classes dominantes da Europa e da Ásia Ocidental, sobretudo da nobreza francesa da qual ele alegava ser descendente.
Este trabalho, também, aponta para uma análise retrospectiva e pessimista, apontando que o declínio da raça superior devia-se ao contexto democrático que evoluía. Essas idéias cativaram a simpatia em diversos ambientes cultos, sem que ninguém lha contestasse. Naquela época, salienta-se, a desigualdade dos povos humanos saltava aos olhos dos europeus, que assumiam uma visão de colonizador, verdadeiros responsáveis pelo controle do mundo "não-civilizado" e assim justificar suas ações de dominação.
Depois de Gobineau, esse mito encontrou adeptos que lhe deram um desenvolvimento ainda mais radical. Primeiro em Ludwig Geiger, judeu alemão, filho de um rabino chamado Abraham Geiger, divulgou a idéia de que a raça ariana teria surgido na Europa Central, em 1871.
Seguiu-se a Geiger Theodor Poesche, que em 1878 atribuiu aos arianos as características das populações nórdicas. Entre 1883 e 1891, Karl Penka popularizou a imagem do ariano louro com olhos azuis, crânio alongado. Gerald Henry Rendall difundiu essa imagem na Inglaterra, em 1889. Dentre os que abraçaram essa idéia estava Huston Chamberlain, genro de Wagner, que disse na sua obra "Fundamentos para o século XX", de 1899, que a raça superior descrita por Gobineau não havia desaparecido, e mais: ela subsistira em seu estado puro na Alemanha e no Norte Europeu.
Ao fim do século XIX a Alemanha havia assistido ao florescimento de grandes escritores, filósofos e músicos, tendo há pouco tempo conquistado sua unificação. Seguia, assim como já tinha ocorrida à Inglaterra e à França, à rápida industrialização, ao tempo em que Otto von Bismarck dotava os trabalhadores de moderno sistema de seguro social.
Mas muitos alemães, longe de se satisfazerem com esses resultados, defendiam o pan-germanismo e até a superioridade de seu povo. Receberam, portanto, de bom-grado as idéias do inglês Chamberlain. Este, por sua vez, durante a I Guerra Mundial, naturalizou-se alemão. Foi um dos principais inspiradores de Adolf Hitler, que esteve presente no seu funeral, em 1927.
No campo filosófico, Heidegger sustenta a idéia de uma superioridade germânica no plano ontológico, e talvez por isto seja o inspirador direto de Hitler, segundo Emmanuel Faye (Heidegger, l'introduction du nazisme en philosophie - Heidegger, a introdução do nazismo na filosofia)
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