Esses acordos parlamentares, estão dependentes da nomeação do Primeiro-Ministro que só pode ser feita a 27 de Outubro, porque tem de ser 10 dias depois dos resultados oficias serem publicados, e os da imigração só chegam a 17 de Outubro. Depois ainda é preciso a Assembleia aprovar o programa de Governo, até lá ficamos em stand-by porque se não há governo oficial existe um directiva da União Europeia que diz que o desemprego não pode crescer, nem o défice, nem a divida, etc, é ilegal. Só pode quando há governo.
E depois de tanta critica o Portas andar a fazer acordos com o Sócrates, significa que o BE e CDu só não fazem porque com o CDS é mais fácil (e no fundo uma pessoa pensa para estar mal, bem está, para estar pior nem pensar, ou seja, antes CDS do que a amalgama Trotskysta/Leninista/marxista/Comunista).
Mas eu, em consciência, não consigo desejar um mal completo aos socialistas e seus eventuais companheiros (embora com o BE/CDU me seja mais fácil), porque desejar-lhes um mau mandato é fazer reflectir algo pior no meu País. E como este país não tem nem um reaccionário seria apenas para o deixar mais dormente.
São quatro anos (se tanto, porque o CDS pode não fazer acordos, tão convencido que ficou) em que prevejo um gasto num aeroporto que podia ser por módulos, num comboio inviável com este endivitamento, mas que se não o tivermos ficamos fora da Europa (já agora, qualquer País que não tenha TGV deixa de ser Europeu), uma terceira auto-estrada, para servir de atalho, à segunda, que era atalho da primeira, mas tenho de pagar todas, se já se tinha dado cabo da instituição do casamento facilitando uniões de facto agora certas pessoas também fingir que são uma família, aumento de impostos e para compensar da divida, défice, insegurança e uma pequena baixa do PIB. Só espero que os votos na esquerda radical sejam memso de protesto.
No fundo são as deambulações de um miúdo (eu) que está tão seguro do do futuro da sua Pátria como de que vai ganhar o Euro Milhões (onde nem jogo). Desculpem este post tão longo.
PS: Ao menos o Chávez e o ZP já deram os parabéns ao Sócrates. Assim sim.
"Tudo lhes pertence e nos cabe, porque a Pátria não se escolhe, acontece. Para além de aprovar ou reprovar cada um dos elementos do inventário secular, a única alternativa é amá-la ou renegá-la. Mas ninguém pode ser autorizado a tentar a sua destruição, e a colocar o partido, a ideologia, o serviço de imperialismos estranhos, a ambição pessoal, acima dela. A Pátria não é um estribo. A Pátria não é um acidente. A Pátria não é uma ocasião. A Pátria não é um estorvo. A Pátria não é um peso. A Pátria é um dever entre o berço e o caixão, as duas formas de total amor que tem para nos receber."Cidade do Santo Nome de Deus de Macau, Não Há Outra Mais Leal
Ahahahaha!!!Mas voltando ao que te dizia... aquela malta é toda igual, pá! Porque o proprio sistema democrata-partidário é vicioso por natureza. Todos os partidos acabarão por se submeter aos interesses de quem lhe financia as campanhas eleitorais, e lhes arranja os "tachos" para quando saem do Governo. Posso te apontar o caso do Jorge Coelho na Mota-Engil... mas também te posso apontar o de Ferreira do Amaral, Dias Loureiro ou Nobre Guedes...
A União Europeia limitou muito o grau de soberania dos estados, como sabes. Não há muita política económica que fazer quando não podes controlar a taxa de juro, a taxa de câmbio e não tens margem de manobra orçamental para aumentar a formação bruta de capital fixo. Num contexto destes as diferenças ideológicas esbatem-se, a alternativa faz-se de pessoas e não de ideias. Pessoas diferentes com a mesma ideia. Beneficiar-se a si e aos seus que lhe permitiram chegar a um lugar de poder o mais que conseguirem.
Por isso uma aliança ou acordo de governo PS/CDS ainda é mais provável que uma PS/BE/CDU... embora supostamente ou em teoria política isso não devesse ser assim. Da teoria à pratica à portuguesa é que vai uma grande distancia.
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