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Tema: Religiones chorras

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  1. #1
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    Re: Religiones chorras

    Un hombre de 35 años muere tras caer en una profunda depresión al saber que Trump había dado positivo por Covid


    20MINUTOS 13.10.2020 - 21:50H




    Bussa Krishna besando la estatua de Donald Trump. OUR AHMEDABAD


    Bussa Krishna, un granjero indio de 35 años, ha muerto por un paro cardiaco que le ha llegado en medio de una profunda depresión en la que había entrado hace dos semanas al conocer que el presidente de Estados Unidos, Donald Trump, tenía coronavirus. El hombre había pasado varias noches en vela y jornadas de ayuno rezando por el mandatario, del cual era un gran seguidor.




    Un hombre que le reza a una estatua a tamaño real de Donald Trump sueña con conocerle en su visita oficial a la India


    La muerte de Krishna se produjo el domingo pasado en la localidad de Telangana, según informa el diario británico The Sun. Era conocido por su devoción a Trump, y su nombre saltó a los titulares en febrero pasado, cuando construyó una estatua a tamaño real del presidente, a la cual rezaba con fervor.

    Al conocera principios de mes que Trump había dado positivo por coronavirus y había sido hospitalizado, Krishna se sumió en una gran tristeza. Lloraba continuamente y dejó de dormir.


    "Pasó varias noches sin dormir y ayunó y rezó por la salud del presidente de los Estados Unidos durante tres o cuatro días", dijo a The Sun un amigo del finado.

    Finalmente, Krishna, que antes de este episodio no tenía problemas de salud, murió de un paro cardiaco el domingo a mediodía.

    En un post en Facebook, la familia del hombre dijo que la muerte se había debido a "la tensión por la enfermedad de Donald Trump".


    __________________________

    Fuente:


    https://www.20minutos.es/noticia/441...o-coronavirus/

  2. #2
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    Re: Religiones chorras

    O CORÃO E A SUNA – OBSCURIDADES E INCONGRUÊNCIAS*


    Carlos Nougué

    Se há pouco mais de dois mil anos o cristianismo nascia, humildemente, numa manjedoura, seguindo-se a tal nascimento uma paixão e morte de cruz que redimiria o gênero humano e, depois, séculos de martírios que regariam o solo do Império Romano para que dele brotasse a cristandade, há pouco menos de mil e quatrocentos anos o islã começava a impor sua sanha de conquista guerreira sob uma lei sangrenta, sanha que não só perdura até hoje mas cresce, num ambiente mundial de tintas apocalípticas. E uma das primeiras razões de tão grande diferença podemos encontrá-la, por signo invertido, nas próprias origens do islã.

    Com efeito, apesar de maquiada de mil maneiras, é extrema a pobreza das fontes que nos dariam ciência dessas origens. Não há documento que nos faça remontar à fundação do islã, e o que primeiramente podemos saber deste é de época muito posterior a Maomé – tudo sempre submetido a manipulações e adulterações. E isto com respeito também à mesma vida de seu fundador. Mas os próprios muçulmanos usam para conhecê-las o Corão e a tradição islâmica, os quais, todavia, pela falta de coerência daquele e pela carência de historicidade desta, são demasiado duvidosos – para dizer o menos.

    Em razão de tudo isso, muitas das conclusões a respeito do islã a que chegam estudiosos modernos e imparciais não podem ser mais que hipóteses. Mas, em contrapartida, e em primeiro lugar, a estrutura geral do Corão – que, insista-se, para os muçulmanos é um livro revelado – já parece suficientemente clara.

    “Corão” (Qoran) significa ‘lecionário’ ou ‘recitação’, ou seja, trata-se de livro para ser recitado religiosamente. Para os muçulmanos ortodoxos, é incriado, ou melhor, é uma reprodução do paradigma ou protótipo da religião divina guardado no céu desde a eternidade; e, ademais, vazado que é no idioma árabe, é não só fonética e graficamente idêntico ao original celeste mas, de algum modo, coeterno a ele. Tanto é assim, que o Corão teria sido ditado a Maomé diretamente pelo Arcanjo Gabriel durante dezenas de anos, para que depois seu profeta pudesse repeti-lo aos discípulos e estes o memorizassem.

    Após a morte de Maomé, no entanto, o califa Otmã (cerca de 579-656) mandou que se recolhessem todas as partes do texto, escritas em diversos materiais, e se queimassem, sendo seus donos condenados à morte. Não foi porém a única destruição: outras se seguiriam, como a empreendida sob o califado de Abu Bakr (em 665). Resultado: hoje não resta quase nenhum documento anterior ao século IX. Mas, segundo a mesma tradição muçulmana, a transcrição final do Corão empreendeu-a Abd al-Malik (685-705), unificando a ortografia e procedendo a correções que esquivassem omissões e confusões patentes; e só no século X é que se adotou um sistema consonântico unificado, com o que se limitava a sete o número de interpretações possíveis. – Mas acompanhemos mais de perto o texto do Corão que conhecemos.

    Para confirmar seu caráter revelado, o Corão vale-se da história de uma viagem noturna. Certa noite, e por inspiração divina, Maomé deixou Meca tendo por guia o Arcanjo Gabriel. Montado num cavalo, Buraq, viajou pelo ar até Jerusalém e aterrissou no Monte do Templo, onde viu a Abraão, a Moisés, a Jesus e a outros profetas que, postos atrás dele, oravam com ele. Diante de dois cálices ali surgidos, um cheio de vinho e o outro de leite, o novo profeta escolheu o segundo, escolha aprovada pelo arcanjo. Em seguida, de um salto poderoso que deixou uma marca impressa na Rocha e ajudado por anjos, Maomé subiu de céu em céu até o sétimo e último, o mais próximo de Deus, que lhe deu as orações (cinco) que os muçulmanos deveriam rezar todo dia. Foi ali que Maomé estudou o Corão celeste; mas esqueceu-o antes de ir-se dali. Desceu e voltou a cavalo (alado) a Meca, onde anunciou a chegada iminente de uma caravana que ele mesmo sobrevoara. Como ela de fato chegou, mostrou-se assim a veracidade de sua subida aos céus e de sua visão de Deus.

    Sem que ele tivesse esquecido o Corão celeste, não se explicariam dois elementos do Corão terreno: a existência do Livro ao lado de Deus, e o ter sido ditado pelo arcanjo. Quem o disse? Os próprios califas. Ademais, a subida do profeta aos céus tinha de fazer-se em Jerusalém, lugar sagrado, onde o islã deitaria raízes mediante conquista. Estava selada a vinculação do Maomé com o templo; e a mesquita de Al-Aqsa construir-se-ia noventa anos despois sobre a mesma rocha de que ascendera ao céu o novo profeta. O Monte do Templo converteu-se, assim, no segundo lugar mais sagrado do islamismo. – Mas aprofundemo-nos ainda no Corão.

    Hannah Zacharias (pseudônimo do Padre Théry) e o Padre Bertuel, discípulo seu, identificaram muitos elementos judaicos no Corão. O Padre Gallez, por seu turno, voltando a investigar o assunto, deu uma solução que a muitos especialistas parece a mais provável: o essencial da doutrina do Corão foi tomado da doutrina da seita dos judeu-nazarenos, a qual mesclava as esperanças terrenas de Israel e a religião cristã. Conheceram e combateram seitas como esta os Padres da Igreja; mas, ao que tudo indica, a dos judeu-nazarenos sobreviveu muito tempo às demais e procurou aliar-se a árabes que viviam na Síria para tentar levar a efeito seu intento messiânico.

    O texto-base para a elaboração do Corão teria sido, portanto, certo catecismo judeu-nazareno, escrito em árabe para converter os árabes à seita e envolvê-los em seu objetivo: a reconstrução do templo de Jerusalém e a disseminação de um culto puro e capaz de alcançar o retorno do Messias e seu reinado de mil anos – o milênio que teria sido anunciado no Apocalipse e em que, por influência de Papias (um discípulo de São João), creram muitos Padres. E teria sido tal catecismo justamente o que Maomé pregou para atrair seus próprios concidadãos à mesma seita, que ele conhecera por sua primeira esposa. E do que se acaba de dizer há muitos elementos que parecem probantes.

    Antes de tudo, os abundantes empréstimos que o Corão tomou da tradição judaica ou da, digamos, judaico-cristã. Com efeito, muitas leis islâmicas foram tomadas da lei judaica e do Talmud, enquanto vários versos do Livro provêm ou do Segundo Targum Sheni (27.17-44)1, ou do Testamento de Abraão (87.19), ou do Targum de Jerusalém (5.30-31), ou do Midrash Rabba (21-51-71; 29.16-17; 37.97-98) – ou seja, de obras da literatura rabínica. Além disso – o que aponta para as seitas judaico-cristãs –, cerca de 25% do texto do Corão foi extraído de certos livros apócrifos, como o Evangelho do Pseudo-Mateus, ou o Evangelho de Santiago Menor, ou o Evangelho de Tomé, ou a História da Natividade de Maria e da Infância do Salvador, ou o Livro dos Jubileus.

    Mas após a morte do novo profeta e após tomarem Jerusalém segundo o plano mesmo da seita, sucessores de Maomé teriam concluído que seus desígnios não passavam de fantasia e decidiram modificar o Livro, tarefa nada fácil, obviamente, sobretudo se se leva em conta que também as autoridades civis e religiosas tentavam ajustar o texto a suas próprias necessidades. Dessa multidão de interesses é que resultam as numerosas destruições e correções que havia de sofrer o Corão. Como todavia isso não poderia continuar indefinidamente, o texto corânico alcançou sua forma, digamos, final – ou seja, com variações locais ou devidas às diferentes tendências islâmicas (os xiitas, por exemplo, acusam os sunitas de ter adulterado o Livro) – pelo século IX.

    Não é porém difícil concluir que tantas manipulações e alterações foram causa de muitas incoerências e obscuridades no Corão, e foi para tentar eliminá-las que se tomaram no século XI algumas decisões que continuam em vigor até hoje: a afirmação do dogma do Corão incriado; a doutrina do ab-rogado e do derrogado: quanto mais tardia seja a revelação de uma sura, maior será seu valor (e pois mais imperiosas suas determinações), de modo que, em caso de contradição, a sura mais recente substitui a contraditória; e o fim das tentativas de reflexão ou de interpretação quanto à religião, ficando assim proibido todo novo estudo crítico do Corão. Ademais, sempre está presente a tradição para explicar alguma obscuridade que já não se poderia sanar com a alteração do texto. – Como não pensar: que diferença entre a labilidade do Corão e a perenidade da Bíblia! Mas prossigamos.

    Com efeito, a segunda fonte tanto doutrinal como disciplinar do islã é a chamada Suna do Profeta, ou seja, a ‘prática habitual ou regra de comportamento’ (e é daí que vem a palavra “sunismo”, que nomeia hoje o principal ramo do islamismo – cerca de 85% dele –, contra os 10% do xiismo). E de fato o mesmo Corão chama a Maomé o “modelo mais excelente”: acredita-se que ele tenha decretado normas religiosas e morais mediante seu exemplo e suas palavras ou até seu silêncio. Por isso há três classes de Sunas: a verbal, a ativa e a tácita. E é tal a importância dessa tradição, que se tornou aforismo corrente que “a Suna pode prescindir do Corão, mas o Corão não pode prescindir da Suna”. Para comprová-lo, basta referir que muitas leis estabelecidas pela Suna não se acham, todavia, no Corão, como é o caso do apedrejamento de adúlteras. Entendamo-lo.

    Morto Maomé, o Corão mostrou-se insuficiente para organizar a comunidade muçulmana. Com efeito, é grande a sua obscuridade. Teve-se por isso de recorrer a exemplos do Profeta referidos por testemunhas confiáveis, ou seja, aqueles que tinham convivido com ele. Mas entre tais testemunhas ou companheiros (do Profeta) também estão seus descendentes ou sucessores que teriam recebido toda essa tradição daqueles. Ambos os grupos constituem a casta dossalafi, à qual os salafitas – o grupo mais conservador dentro do sunismo – dizem pertencer.

    Ademais, muitos sahabi teriam recompilado os ensinamentos transmitidos ao longo do primeiro século da Hégira (a era maometana, cujo início se assinala pela fuga de Maomé de Meca para Medina no ano de 622). O hadith (ou hádice ou hadiz: ‘novidade’) é a disciplina nascida precisamente para organizar todo esse material e compõe-se de duas partes: o isnad e o matn. Enquanto o primeiro fornece a relação de autoridades e de guardiães pelos quais o hadithalcançou o último transmissor, o segundo é o texto mesmo que deve reproduzir-se fielmente.

    O problema é que não existe só um hadith, proveniente de Maomé e de seus companheiros. Sobretudo no período dos califados, a forma do hadith serviu para que se criasse uma tradição adaptada a várias necessidades, ou seja, justificar uma prática da Suna, ou elaborar uma Suna ainda inexistente, ou corrigir uma tendência de pensamento, etc. Tanto os califados como os ulemás (teólogos ou sábios) produziram hádices segundo sua conveniência – e desenfreadamente. Imitá-los-iam as muitas seitas dissidentes. Desse modo, cada partido ou seita ou corrente de pensamento possuía a tradição mais acorde com sua própria doutrina. Para que se tenha uma ideia da coisa, diga-se que no século IX Bukhari recolheu 300.000 hádices e decretou que 200.000 eram apócrifos – conservando tão somente 8.000...

    Hoje em dia há cerca de um milhão e meio de hádices, o que constitui tal escândalo que os acadêmicos muçulmanos sempre se deram à tarefa de avaliar seu valor; mas tão só o valor do isnad, nunca o do matn. Este sempre será inquestionável e intocável. E o que proporciona aos crentes o matn dessa multidão de hádices? Proporciona informações sobre como Maomé fazia suas orações e abluções, sobre como comia, sobre como se vestia, sobre como se conduzia em casa; sobre seus pratos favoritos, sobre seus aposentos, sobre suas armas, sobre seus cavalos e seus camelos, sobre sua genealogia, sobre suas virtudes; etc. Além disso, o mestre dá resposta a todas as futuras dificuldades tanto dogmáticas como disciplinares e políticas, além de arrolar todas as cidades e todos os países que seriam conquistados pelas armas islâmicas. Em outras palavras, configura a Suna e completa as tão superficiais prescrições do Corão. Mas, apesar de tanta inverossimilhança dos hádices mesmos e de tantas contradições entre eles, insista-se, a maioria dos intelectuais islâmicos nega-se a rejeitá-los. A minoria que admite a invenção fraudulenta de alguns dos hádices contenta-se, no entanto, com indicar os pontos fracos em seu isnad e o pouco valor das pessoas relacionadas. Mas o fato é que, como diz o islamólogo Louis Massignon em Essai sur les origines du léxique (Paris, Geuthner, 1922, p. 103), se se eliminassem todos os hádices cujo isnad é fraco, “os crentes ficariam unicamente com umas poucas prescrições sobre higiene e cortesia”.

    O corolário evidente é que há pouco material básico quanto à vida de Maomé. E, se é verdade que no final do século VIII certos autores muçulmanos compuseram a Sirah ou Vida de Maomé, também o é que há numerosas versões dela, quase todas, ademais, tomadas de algum hadith (uma vez que, como dito, o mesmo Corão fornece pouquíssimos dados sobre a vida do Profeta). Por isso é impossível traçar uma biografia veraz de Maomé. Mas deem-se exemplos disso.

    A preexistência da alma de Maomé, um dos principais dogmas da tradição e da Sirah, é de origem platônico-gnóstica. Ademais, a partir de uma frase que Alá teria dito ao Profeta: “Enviamos-lhes uma luz”, desenvolveu-se e aplicou-se a ideia ao mesmo Maomé; seu corpo emitiria raios de luz, o que o faria visível até em meio da mais cerrada escuridão, e não produziria, ele mesmo, sombra. Seria tal seu fulgor, que tornaria opacos o sol e as tochas, afora o fato de que ele poderia ver o que acontecia a suas costas. Diz-se até que tinha um olho físico no meio das costas ou entre os ombros.

    Maomé recebeu o nome de Qotam ao nascer, o que se pode saber por alguns dos mesmos hádices. Como contudo o livro de Alá o chamou Ahmed, ou Mahoma (Maomé), a tradição desdenhou qualquer outro nome. E quantos anos tinha Maomé ao morrer? Possivelmente, segundo alguns, nem sequer ele o sabia, assim como em geral não o sabem os beduínos até hoje. Não obstante, a tradição criou uma cronologia na Sirah: sua idade ao morrer varia então entre 60 e 65 anos. Algumas das explicações são demasiado imaginativas, como a que diz: “Cada profeta chega à metade dos anos de seu predecessor; ‘Isa [o nome árabe para Jesus] viveu 125 anos”; logo, Maomé viveu 62 anos e meio...

    Os descendentes masculinos de Maomé são um dos tópicos mais destacados da tradição. Ao que tudo indica, Maomé teve um só filho. Com efeito, lê-se no mesmo Corão o sofrimento de Maomé por sua infelicidade paterna, por seu desejo insatisfeito de longa descendência masculina. Desse modo, os irmãos desse filho único tiveram de ser inventados. Tomaram-se por nomes reais os adjetivos tahir (puro) etaiyb (bom) atribuídos aos filhos do Profeta pela piedade popular, dando-se-lhes, ademais, vários pares de gêmeos. Chegou-se assim a um total de doze filhos, oito dos quais homens...

    Reza o Corão: “Obedece ao apóstolo quando chama”. Daí que uma série de hádices considere obrigação o interromper qualquer coisa, ainda que seja a oração, para acorrer ao menor sinal de Maomé. Muito mais que isso, porém. Uma mulher desejada pelo Profeta não podia rejeitá-lo. Se fosse casada, e ainda que contra a vontade dela mesma, o marido tinha de dar-lhe libelo de repúdio. Pois disse Alá: “Os crentes hão de preferir o Profeta a si mesmos” (Corão, XXXIII, 6.36).

    De todo o dito, decorre patentemente que para reconstruir a história do islã é preciso recorrer a fontes externas a ele. Mais que isso: ao contrário do que se dá no cristianismo, cuja tradição tem por origem a revelação divina, a tradição islâmica é de fonte humana e resulta de imaginação mais ou menos popular, de tentativas mais ou menos eruditas de justificação e até de lutas pelo poder. Não se nega aqui que muitos muçulmanos sejam mais ou menos sinceros. São todos, todavia, como conclui tão corretamente o conjunto de dois artigos em que me fundei aqui, reféns de um complexo sistema doutrinal de autojustificação.

    Observação final: uma coisa, porém, há que reconhecer: a íntima vinculação entre o islã e o poder político nos países islâmicos, por problemática que seja e ainda que per accidens, tem muito mais de natural que a insana “sã laicidade” vaticano-segunda, porque, com efeito, mesmo que Deus nos tivesse criado sem ordem ao sobrenatural, o fim último do homem não deixaria de ser Deus mesmo e o conhecimento, o louvor e a glória que lhe devemos individual e socialmente.

    _______________________________
    * Fundo-me aqui, antes de tudo, em “Explicación del Islam”, conjunto de dois artigos aparecidos em FSSPX.News em março de 2019. Mas também em Rubén Calderón Bouchet, “El Islam – una ideología religiosa”, opúsculo encontrável na Internet.





    https://www.estudostomistas.com.br/2...ridades-e.html

  3. #3
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    Re: Religiones chorras

    Lobsang Rampa, el lama tibetano que no había salido de Inglaterra: así fue el mayor fraude editorial del siglo XX

    Por Francisco Pérez Fernández, Universidad Camilo José Cela y Francisco López-Muñoz, Universidad Camilo José Cela

    Si algo caracterizó al ascenso de las contraculturas occidentales del último tercio del siglo XX fue la aparición de una nueva visión mística de la realidad vinculada al fenómeno New-Age y la proclamación del advenimiento de la Era de Acuario. Idearios que aún resuenan en infinidad de demandas socioculturales del presente. Este movimiento trataba de “curar espiritualmente” a un Occidente “enfermo”, adoptando un estilo de vida basado en principios místicos orientalizantes, inspirado en el modus vivendi tibetano.

    Entre otras cosas, clamaba por una revisión de la posición del ser humano ante la naturaleza, la búsqueda interior, el abandono de la degradación espiritual provocada por el positivismo y el materialismo devenidos de la revolución industrial y la aceptación de alguna clase de verdad cósmica. Pocos libros fueron tan influyentes en este proceso como El tercer ojo.

    Del éxito a la controversia

    Publicado en febrero de 1956, el libro ya nació envuelto en sospechas. Su autor, que se hacía llamar “Tuesday Lobsang Rampa”, de aspecto occidental, se presentó en las oficinas ataviado al estilo de los lamas tibetanos. Había sido rechazado por otras editoriales, pero afirmó ser un místico oriental que trataba de transmitir su camino de transformación espiritual, a la par que publicitar en Occidente la causa política del Tíbet.

    Entonces leyó la mano del editor, Fredric J. Warburg, y le explicó que había presentido que su editorial tenía el karma correcto para publicar la obra. Hablaba un perfecto inglés con acento de Devonshire, pese a que aseguró haber aprendido el idioma durante su internamiento en un campo de prisioneros japonés, y no supo qué contestar al saludo en tibetano con que Warburg lo recibió en una cita posterior. De hecho, sufrió un oportuno desmayo que justificó diciendo que había reprimido hipnóticamente su conocimiento de las lenguas orientales, durante su estancia en el campo, a fin de no “revelar secretos”.

    El manuscrito estaba bien escrito y tenía cierto interés. Además, tocaba una temática emergente en la cultura de la época, que tendría un público potencial ávido de escapatorias místicas. Podía ser un buen negocio. Sin embargo, Warburg dudaba. Decidió cubrirse las espaldas y enviar el texto a una veintena de especialistas en cultura tibetana, budismo e hinduismo. El dictamen generalizado fue negativo. El libro contenía errores de bulto en la comprensión de las doctrinas tibetanas e hinduistas, con algún aderezo propiamente occidental y otros contenidos imaginarios, como encuentros con el yeti o estancias en la mítica ciudad de Shangri-La. El editor propuso a Rampa publicarlo como obra de ficción, pero éste se negó en redondo, ratificándose en la veracidad de todo lo escrito.

    Uno de los consultados fue el antropólogo Agehananda Bharati, nombre adoptado por el austriaco Leopold Fischer, profesor de la Universidad de Syracuse, tras abrazar el hinduismo y ser ordenado monje. En un artículo de 1974 publicado en el Tibet Society Bulletin explicó que sospechó incluso antes de abrir el envoltorio. El tercer ojo olía a tonterías teosóficas y antropoteosóficas. No obstante, tras aportar a Rampa un anticipo de 800 libras, Warburg decidió editar el manuscrito, aportando un prólogo en el que eludía veladamente cualquier responsabilidad sobre su autenticidad.



    El éxito de El tercer ojo fue rápido y contundente. La obra había llegado a las librerías en el momento óptimo. Vendió 300 000 ejemplares en apenas 18 meses. Pero también llovieron las críticas de los especialistas. Así, por ejemplo, el diplomático y experto en historia y cultura tibetana Hugh Richardson, que ya hubo rechazado el manuscrito tras ser consultado por la editorial E.P. Dutton, publicó en el Daily Telegraph una crítica extremadamente ácida de la obra, en la que no dudaba en calificarla de “desvergonzada”.

    Lo cierto es que la inmensa mayoría de lo que Rampa narraba en su obra carecía de cualquier asimilación con las genuinas creencias vajrayana. Pese a todo, el libro aún permanece en la mentalidad de muchos lectores como unavisión fidedigna del Tibet.

    El escándalo

    El deportista, explorador y tibetólogo austriaco Heinrich Harrer es hoy mundialmente conocido gracias al cineasta Jean-Jacques Annaud, quien llevara a la gran pantalla en 1997 su relato autobiográfico Siete años en el Tibet (1953). Consultado por Warburg y con motivo de la primera edición alemana de El tercer ojo, publicó una crítica tan sarcástica del libro que incluso fue amenazado con una demanda por difamación por parte del editor germano. Optó entonces por hacer algo más y contrató al detective privado Clifford Burgess a fin de que investigara al autor.

    El resultado de las pesquisas fue insólito: Rampa era un tal Cyril Henry Hoskin. Había nacido en Plympton (Devon), hijo de un fontanero. Fue un niño enfermizo que no había estado jamás en el Tíbet y que abandonó la enseñanza secundaria. Vivía en Londres desde 1940, trabajando como comercial de instrumental quirúrgico, y no hablaba ni una sola palabra de tibetano. La rocambolesca historia, publicada por el diario Daily Express en 1958, explicaba que el supuesto lama Hoskin, ya en 1948, había dado un giro excéntrico a su vida, adoptando la identidad de Carl Kuan-Suo.

    ‘Soy Rampa, pero no exactamente’

    La primera respuesta de Hoskin-Kuan-Suo-Rampa a la acusación fue comedida, pues no negó la autenticidad del reportaje. En una nota de prensa manifestó que era Hoskin y que había escrito el libro como homenaje al verdadero Dr. Kuan, prisionero ilocalizable en un campo de prisioneros en China.

    Esta versión se tornaría en una rocambolesca nota del autor inserta en la siguiente reimpresión de El tercer ojo: allí Hoskin argumentó que, en realidad, su cuerpo se hallaba ocupado por el espíritu del lama Lobsang Rampa. Explicó que, cuando vivía en Surrey, escaló a un árbol para fotografiar un ave, pero resbaló y cayó. Durante la inconsciencia se le aparecería en el plano astral el monje budista, que le pidió ocupar su cuerpo. Y aceptó. Así fue como accedió a todos los conocimientos y vivencias místicas y esotéricas biográficas de Rampa –no de sí mismo, que se diluyó en el proceso– que exponía en su libro superventas.

    Por supuesto, este relato no solo influyó poco en las ventas crecientes –la gente cree lo que quiere creer–, sino que alentó una enorme polémica: de un lado, sus partidarios, aceptaron la versión de Hoskin con entera naturalidad. De otro, sus detractores vieron corroborada la teoría del fraude literario. Una confrontación que aún hoy permanece viva, pues los textos de Rampa siguen teniendo lectores, e incluso furibundos defensores, que los consideran como una (discutible) “fuente de inspiración”.

    Resulta muy difícil discernir cuánto de lo que cuenta Lobsang Rampa en sus controvertidos libros es cierto, y cuánto –posiblemente la mayoría– es mera invención. No tanto en relación con su visión de las doctrinas budistas y tibetanas, que es tan inverosímil que incluso el decimocuarto Dalai Lama, Tenzin Gyatso, pese a reconocer la importancia de la obra de Hoskin para dar a conocer la causa de su país, hubo de desmarcarse abiertamente de ellas. Sino en torno a su “biografía espiritual”. Posiblemente, su obra pueda caracterizarse como de una oportuna ficción que llegó a las librerías en un momento óptimo y encontró un caldo de cultivo proclive.

    Baste un dato: Hoskin-Rampa siempre defendió haber estudiado medicina en Chungking (China) y dijo haber aportado a la editorial ciertos documentos al respecto que nunca se han hecho públicos y cuya autenticidad jamás ha sido verificada. La única noticia, que él mismo relató en otra pieza supuestamente autobiográfica, Tal como fue (1976), es que habría tratado de homologar sin éxito dicho título en el Reino Unido. Argumentó el fracaso en la enconada negativa de la administración británica, que no habría querido reconocer un título emitido por el gobierno de la China comunista. Él, dijo, dejó de insistir.

    Con todo, lo cierto es que en su excelente libro Prisoners of Shangri-La (1999), el experto en estudios budistas y tibetanos Donald S. Lopez explica que el texto de Rampa tuvo un efecto paradójico: más allá del demostrado fraude, que solo dañó a su propia credibilidad, Hoskin despertó el interés por la desconocidacultura tibetana en Occidente.

    Francisco Pérez Fernández, Profesor de Psicología Criminal, Psicología de la Delincuencia, Antropología y Sociología Criminal / Investigador., Universidad Camilo José Cela y Francisco López-Muñoz, Profesor Titular de Farmacología y Vicerrector de Investigación y Ciencia de la Universidad Camilo José Cela,Universidad Camilo José Cela



    Este artículo fue publicado originalmente en The Conversation. Lea el original.




    https://www.tradicionviva.es/2021/04...-del-siglo-xx/

  4. #4
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    Re: Religiones chorras

    Los Santos en Batalla Espiritual contra la Santería
    [Cuba y Venezuela dominados por la magia]


    🌟 La brujería en la política.

    Escritores y periodistas han sacado a luz que la política cubana y venezolana están sustentadas en la santería.

    Que es la práctica de rituales oscuros que los esclavos africanos trajeron a América cuando llegaron.

    Denuncian que en Cuba y en Venezuela gobierna una élite que usa la magia negra para aferrarse al poder y eso viene de las épocas de los dictadores Fidel Castro y Hugo Chávez.

    Pero gracias a Dios esta lucha espiritual está cambiando en Venezuela, con la beatificación de José Gregorio Hernández, que seguramente Dios puso ahí y en esta época, para hacer de dique a la oscuridad.

    Aquí te queremos hablar sobre el dominio estatal que la santería tiene en Cuba y Venezuela y darte a conocer cómo Dios interviene en Venezuela.

    💡 El texto completo de este video y los links que se mencionan los puedes encontrar acá 👉 https://forosdelavirgen.org/santeria-...



  5. #5
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    Re: Religiones chorras

    ¡Que no te engañen con Santos Falsos!
    [cómo el maligno falsifica santos y devociones]


    🌟 La maniobra para crear confusión.

    El demonio es el mono de Dios.

    Hace lo mismo que Él pero con signo contrario.

    Crea santos y devociones que tienen cualidades contrarias a los verdaderos santos.

    E incluso hace torcer la devoción a santos verdaderos incitando a que se le agreguen desviaciones que no eran originales.

    Y esto es porque el demonio sabe la importancia de los santos como testimonio de vida para que sean imitados.

    Y conoce el poder de las imágenes en la religiosidad popular.

    Entonces su tarea es la falsificación y la desviación.

    En este video hablaremos sobre las devociones a santos falsificados y las desviaciones que provoca el maligno en la veneración de santos reales.

    💡 El texto completo de este video y los links que se mencionan los puedes encontrar acá 👉 https://forosdelavirgen.org/santos-fa...​



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