Interesante esta página de Facebook que propone la anexión a Brasil de las islas atlánticas de Santa Helena, Ascensión y Tristán de Acuña:

https://es-la.facebook.com/Santa-Hel...3058781138360/

https://m.youtube.com/watch?v=BlA48QzIpN0

Al parecer, fue una propuesta del político angolano Antonio Alberto Neto, pero lógicamente para anexionarlas a Angola:

Santa Helena é nossa?13-07-2010 | Fonte: SA
O líder do Partido Democrático Angolano(PDA), António Alberto Neto defende que o governo angolano deve encetar negociações diplomáticas a fim de obter a soberania de várias ilhas na Antártida, actualmente sob tutela da Grã-Bretanha.

A ideia está contida num livro que o político acaba de lançar, com o título «A Outra Face de Angola», uma compilação de várias entrevistas que ao longo dos anos foi concedendo a vários órgãos de informação, com realce para as publicadas no jornal do seu próprio partido, a «Voz do Povo».

Há muito que Alberto Neto não vinha a público debitar as suas ideias, geralmente de forte carga polémica. Reaparece agora. E, igual a si mesmo, traz esta ideia controversa de Angola reivindicar, já, a sua soberania sobre certas ilhas no continente antártico, com destaque para Santa Helena, onde se diz que repousam os restos mortais de Napoleão Bonaparte.

Mas não é apenas Santa Helena que o líder do PDA diz estar em águas territoriais de Angola, ou seja, na sua ZEE, Zona Económica Exclusiva. Junta outras ilhas, casos de Bouvet, Mone Maud e Terra da Nova Suécia, que se situam entre o território Sanae, pertença da África do Sul, e a Novalazareskaia, sob tutela da Rússia.

«O continente antárctico deve pertencer também aos países africanos, pois dele depende a sobrevivência da Humanidade, e o seu uso deve ser para fins pacíficos», fundamenta Alberto Neto, que em tese compara a situação ao caso das ilhas Malvinas, cuja soberania é reivindicada pela Argentina, que durante a década de oitenta chegou mesmo a envolver-se numa guerra com a Grã-Bretanha.

Polémica ou não, a ideia está posta à mesa. Embora muitas das ideias que Alberto expende no seu livro sejam velhas de anos, ao editá- las agora significa somente que este velho político as mantém. Algumas são mesmo alvo de recensões e actualizações.

Folheando os arquivos da história, consta que Agostinho Neto, primeiro Presidente de Angola independente, terá tido isso em mente, chegando em determinada ocasião a mandar farpas ao Ocidente. Para Alberto Neto, que foi um discípulo de Agostinho Neto, não se trata de uma ideia estéril, sem qualquer utilidade prática para o país. Ele acha que Angola poderia estabelecer na Antártida uma base de estudo – à semelhança da África do Sul, Argentina e Chile – que serviria fundamentalmente para fazer um acompanhamento das riquezas desse continente.

Serviria ainda, segundo ele, para coisas como o monitoramento da «corrente fria de Benguela e do plâncton acumulado no fundo do mar e depositado na nossa costa.

Bem como das ilhas de plástico que se estão a formar ao longo da costa angolana», diz o político, lançando uma farpa ao actual Executivo: «Este governo actual não liga a isso. E as consequências far-se-ão sentir de modo negativo para a nossa economia num futuro bem próximo.

Uma costa sem faróis dá lugar à presença de barcos piratas que destroem a nossa reserva piscatória e põem definitivamente em causa o nosso ecossistema».

Alberto Neto defende, assim, que o Ministério da Ciência e Tecnologia dê início aos estudos de preparação, bem como às formas diplomáticas, para ocupação desse espaço para futuras expedições científicas, juntando-se a outros países da SADC que já têm presença efectiva na região antártica. Mais: Angola deve igualmente negociar uma plataforma de cooperação para missões conjuntas com a Noruega, que ocupa a ilha de Bouvet, com a Suécia, que ocupa a Terra de Nova Suécia, e a Federação Russa, presente em Novalazareskaia.

O Semanário Angolense repesca as notas mais significativas das ideias expendidas por Alberto Neto no seu novo livro. Principalmente aquelas que não são do âmbito da política «tout court», com as quais estejamos habituados a conviver.

Controversos ou não, num país bastante árido em matéria de debate público, são argumentos curiosíssimos que vão da política de defesa nacional a matérias relacionadas com a política ambiental, ciência e técnica, provisão energética, etc.

Relativamente a este último item, o líder do PDA dá subsídios interessantes sobre a interface que Angola poderia estabelecer com a República Democrática do Congo para aproveitar a «energia ociosa» gerada pela gigantesca barragem hidroeléctrica do Inga, que Mobutu Sesse Seko mandou construir no país vizinho.

Santa Helena é nossa? - ANGONOTÃCIAS



Saludos en Xto.