Búsqueda avanzada de temas en el foro

Resultados 1 al 15 de 15
Honores2Víctor
  • 1 Mensaje de
  • 1 Mensaje de

Tema: Muerte a los amakwerekwere

Vista híbrida

  1. #1
    Avatar de Imperius
    Imperius está desconectado Miembro graduado
    Fecha de ingreso
    27 feb, 08
    Mensajes
    172
    Post Thanks / Like

    Re: Muerte a los amakwerekwere

    Cita Iniciado por DON COSME Ver mensaje
    La pregunta es ¿por qué triunfó un movimiento tan minoritario? ¿qué falló para que se desmoronase la herencia colonial?
    .
    Caro Don Cosme,
    Concordo consigo. A África portuguesa, pois só me atrevo a falar do caso do meu país, não conseguiu alcançar um grade carácter civilizacional luso-africano como era de desejar. Até acho que o Brasil absorveu melhor a nossa cultura e civilização, embora tenha muitas outras à mistura.
    É também verdade que as elites politicas impediam muita coisa de ser feita, mas foi afirmado na altura e ainda há pouco tempo passou num documentário cá em Portugal que nunca houve colónias com mais ligação entre brancos (do povo), negros e europeus.
    Então pergunta-me porque triunfou um movimento tão minoritário. No caso português é simples. Porque embora a revolução do 25 de Abril até fosse necessária nalguns aspectos de mudança de politica ( e não me refiro a censuras e afins), a África portuguesa perdeu e tal como o país com o desgoverno da nação. Se ainda não sabe digo-lhe que o país sofreu a seguir ao 25 de Abril tensões tão grandes criadas pelos comunistas, que no chamado Verão quente de 1975, esteve à beira de uma guerra civil.
    O que estragou a herança colonial em África foi a forma como o processo de descolonização foi mal conduzido, assim como muitas coisas na altura, por governos temporários. Pois então vejamos desse processo de descolonização:
    1) Porque tal descolonização foi efectuada sob o signo da democracia e entregou os pobres descolonizados a férreos regimes totalitários de partido único.
    2) Porque tal descolonização foi efectuada à luz do princípio da auto-determinação dos povos e, a respeito dela, povo algum, daquém ou de além-mar, se consultou, ouviu ou escutou.
    3) Porque tal descolonização foi efectuada depois de uma promessa solene do M.F.A., consignada no texto constitucional do seu programa, de que seria precedida de um amplo debate público e não houve o mínimo debate público sobre tão magno problema, que obteve resolução, autocraticamente, em negociações mais ou menos confidenciais.
    4) Porque tal descolonização foi efectuada para libertar nacionalidades pretensamente oprimidas e semelhantes nacionalidades apenas praticam o lastimável lapso de não existir, consoante o provam os massacres de compatriotas, as guerras civis, a submissão a estrangeiros (russos, cubanos, americanos, chineses) a que se dedicaram os diversos movimentos terroristas mal lhes concederam a independência.
    5) Porque tal descolonização foi efectuada para restabelecer a paz e depois dela já houve lutas e morticínios muitíssimo mais sangrentos do que os originados pelos treze anos das chamadas campanhas coloniais.
    6) Porque tal descolonização foi efectuada para evitar o descalabro da nossa economia profundamente onerada, dizia-se, pelos gastos inerentes ao esforço bélico e, precisamente, a seguir à mesmíssima descolonização, é que a economia entrou em franco descalabro vivendo, agora, de uma despudorada mendicidade internacional.
    7) Porque tal descolonização foi efectuada para fazer perder uma batalha decisiva ao imperialismo e as desgraçadas províncias ultramarinas, deitadas pela borda fora, são, hoje, presa do imperialismo soviético ou do imperialismo yankee que nelas combatem entre si, sanguinolentamente.
    8) Porque tal descolonização foi efectuada com a solene garantia de serem respeitados os direitos dos brancos instalados em Angola, Moçambique, Guiné, etc., e esses direitos, logo que a soberania portuguesa desapareceu (e às vezes, antes disso) foram, imediatamente, postergados, violados, desprezados por um furioso racismo negro que fez com que milhares e milhares de pessoas, a fim de não serem trucidadas, se vissem forçadas a regressar à metrópole, na maior miséria e aflição, vindo, na qualidade de refugiados (ou retornados).

    Mais uma vez digo, só respondo pelo fracasso português, embora seja pouco humilde da minha parte responder pela minha nação. Pois Don Cosme acho que foi um fracasso, não porque nós errámos, mas porque houve muita má fé por esse mundo fora.
    "Tudo lhes pertence e nos cabe, porque a Pátria não se escolhe, acontece. Para além de aprovar ou reprovar cada um dos elementos do inventário secular, a única alternativa é amá-la ou renegá-la. Mas ninguém pode ser autorizado a tentar a sua destruição, e a colocar o partido, a ideologia, o serviço de imperialismos estranhos, a ambição pessoal, acima dela. A Pátria não é um estribo. A Pátria não é um acidente. A Pátria não é uma ocasião. A Pátria não é um estorvo. A Pátria não é um peso. A Pátria é um dever entre o berço e o caixão, as duas formas de total amor que tem para nos receber."Cidade do Santo Nome de Deus de Macau, Não Há Outra Mais Leal

  2. #2
    Avatar de DON COSME
    DON COSME está desconectado Miembro Respetado
    Fecha de ingreso
    23 sep, 06
    Ubicación
    Canarias
    Mensajes
    2,657
    Post Thanks / Like

    Re: Muerte a los amakwerekwere

    Gracias por tu testimonio Imperius. Creo que has razonado muy bien las causas de los errores en el proceso de "perdida de control portugués" sobre sus territorios africanos.

  3. #3
    Avatar de Valmadian
    Valmadian está desconectado Miembro tradicionalista
    Fecha de ingreso
    23 oct, 06
    Ubicación
    Buscando mi Patria, pero no la encuentro.
    Mensajes
    10,952
    Post Thanks / Like

    Re: Muerte a los amakwerekwere

    Bueno, voy a contribuir también apuntando mi opinión. La sociedad internacional era muy diferente en los tiempos en los que Hispania (Portugal y España) se repartió las áreas de influencia. Tal y como también, fué muy distinta dicha sociedad cuando los antiguos territorios se independizaron de las respectivas metrópolis.

    Además, no deja de ser un hecho que los territorios africanos nunca fueron adecuadamente explorados, y es que los negros eran vistos como mano de obra esclava, o muy barata en sus territorios, a diferencia de los indios que, si bien eran de cultura y moral "inferiores", sin embargo, habían sido capaces de establecer grandes civilizaciones.

    Por otro lado, los asentamientos en los territorios africanos fueron más similares a los establecimientos coloniales de las grandes compañías, al estilo de los que se fundaron en Macao, Goa o en la India, tanto por parte de portugueses como británicos y holandeses. Es decir, importaban mucho más las materias primas, asegurar las rutas marítimas y el propio prestigio como potencia, que la labor de colonización al estilo de lo realizado en el continente americano.

    Si observamos las líneas de demarcaciones de los Estados africanos, veremos un prodominio de las líneas rectas, mucho más ajustadas a unas delimitaciones administrativas que a los accidentes geográficos. Tales líneas jamás tuvieron en consideración si "partían" en dos, tres o cuatro, los territorios de las etnias nativas, pero mientras las administraciones fueron coloniales este aspecto tampoco planteó excesivos problemas. Estas administraciones se ocupaban más de la obtención de riquezas y beneficios que otra cuestión, y por ello se centraron en unos escasos núcleos urbanos y algunos establecimientos misioneros, mientras que el resto del territorio era un simple mapa de selvas, sabanas, tribus, animales salvajes y grandes zonas sin definición entorno a las cuales se recrearon toda clase de fantasías románticas. Es decir, no administraban los problemas de los nativos, sólo los propios.

    Con la llegada de la "Guerra Fría", llegó el "Proceso de Descolonización" propugnado por los "bienpensantes" de la ONU, y los intereses de las dos superpotencias, particularmente por la felizmente extinta URSS, que veía en Africa un continente "rojo", un espacio excelente para llevar a cabo su expansionismo. Pero antes había que "liberar a los pueblos africanos de las cadenas de la opresión capitalista". De este modo , en parte debido a la rapidez del proceso descolonizador, no dió tiempo a un reparto de fronteras más lógico, y tampoco a que dichos pueblos pudieran tener la ocasión de ser llevados a un plano más alto de cultura occidental, es decir, de ser medianamente alfabetizados.

    Por contra se les dotó, eso si, de los importantísimos e insustituibles recursos de la democracia: derecho al voto, parlamentos, etc., y demás signos externos de la religión del laicismo. Pero como las clases dirigentes eran cuatro que cabían en un autobús en cada país, lo que si hicieron fue montar ejércitos de Pancho Villa por doquier a los que se vendieron armas a destajo y a granel, no importando que la soldadesca aún fuera descalza y dijeran "a la orden de mi bwana" al dirigirse al sargento. Pero los jefes eran, a cambio, mariscales de campo y hasta emperadores, aunque en los ejércitos de las metrópolis sólo aprobasen el curso de cabo.

    De aquí no hace falta ya ser ningún experto en cuestiones internacionales para comprender los porqués de tanta tiranía, dictadurillas, guerras civiles, matanzas a machetazos, hambrunas, miseria generalizada, sida endémico como pandemia a lo largo y ancho de Africa... Y basta con levantar la mano y señalar con el dedo (qué feo es eso) a los ideólogos del paraíso terrestre de la Arcadia féliz que nos prometen con el Estado del bienestar reunido en cónclave para acertar. Y es que ya se sabe que reunión de pastores, ovejas muertas. Realmente tenemos mala suerte, vivimos la época más asquerosa y repugnante de toda la historia de la humanidad.
    Última edición por Valmadian; 24/06/2008 a las 02:19

Información de tema

Usuarios viendo este tema

Actualmente hay 1 usuarios viendo este tema. (0 miembros y 1 visitantes)

Temas similares

  1. Los marranos: ¿víctimas o victimarios de España?
    Por Erasmus en el foro Historia y Antropología
    Respuestas: 203
    Último mensaje: 02/09/2024, 18:25
  2. El liberalismo es pecado
    Por Ordóñez en el foro Política y Sociedad
    Respuestas: 80
    Último mensaje: 21/07/2022, 19:55
  3. Irlanda: Historia de una opresión
    Por vascongado en el foro Europa
    Respuestas: 0
    Último mensaje: 07/08/2006, 20:26

Permisos de publicación

  • No puedes crear nuevos temas
  • No puedes responder temas
  • No puedes subir archivos adjuntos
  • No puedes editar tus mensajes
  •