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Tema: Bento XVI explica por que vai a Assis?

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    Bento XVI explica por que vai a Assis?

    Bento XVI explica por que vai a Assis?


    Carlos Nougué


    Um dos traços do modernismo “católico” é o relativismo de corte hegeliano. Explique-se: a tese segundo a qual os opostos se identificam numa síntese. Tal tese vem de muito tempo atrás, ao menos do filósofo helênico Heráclito de Éfeso (c. 540 a.C.-470 a.C.). Mas produz todo o seu efeito nefasto ao se difundir como um câncer no seio da Igreja.

    Ela manifesta-se de muitas maneiras. Entre estas, como mostrava São Pio X, no fato de ao lermos um texto de um modernista pensarmos, em certa página, que se trata da mais pura ortodoxia, pensamento que logo se desvanece ao lermos a página seguinte, que heterodoxa ou hereticamente contradiz absolutamente a anterior. É como se se jogasse no lixo o princípio de contradição, segundo o qual “algo não pode ser e não ser ao mesmo tempo ou pelo mesmo aspecto” – princípio porém que é reafirmado implicitamente até por quem o nega, porque o negá-lo é já dizer: “O que afirmo contra o princípio de contradição é correto e não pode deixar de ser correto ao mesmo tempo ou pelo mesmo aspecto”... Aliás, sem o princípio de contradição nem sequer poderíamos viver, porque sem ele, por exemplo, quereríamos atravessar um semáforo com sinal vermelho porque este indicaria, ao mesmo tempo, que deveríamos indiferentemente esperar ou avançar...
    Pois bem, decorrem desta tese propriamente psicopatológica as afirmações de Bento XVI na carta que transcrevemos abaixo, e que está sendo usada, ao que parece, para tentar justificar sua presença no encontro de Assis 3. Leiamos antes de tudo a notícia, para depois comentá-la:

    «Rorate-Caeli | Tradução: Fratres in Unum.com – Em abril, mencionamos uma carta que o Papa Bento XVI enviou a seu amigo, o ministro e professor luterano Dr. Peter Beyerhaus, como resposta a uma missiva enviada por ele sobre o risco envolvido no novo encontro de Assis (27 de outubro de 2011).
    Em uma conferência promovida por católicos de inclinação tradicional que ocorreu no último sábado, em Roma, sobre o significado do encontro de Assis (o Cardeal Burke era um dos interlocutores na conferência), a passagem relevante da carta privada do Papa a Beyerhaus foi revelada:
    “Compreendo muito bem — escreveu Bento XVI em 4 de março de 2011 — a sua preocupação sobre a [minha] participação no encontro de Assis. Todavia, esta comemoração teria de ser celebrada de toda forma e, no fim das contas, pareceu-me que a melhor coisa para mim seria ir até lá pessoalmente, podendo, então, determinar a direção de tudo isso. Farei tudo, no entanto, a fim de que uma interpretação sincretista ou relativista do evento seja impossível e então o que permanecerá é aquilo que sempre acreditarei e professarei, para o que chamei a atenção da Igreja com [a declaração] ‘Dominus Iesus’“.»


    Pergunte-se:
    1) Como “esta comemoração teria de ser celebrada de toda forma”? Quem a convoca não é o mesmo Bento XVI? Não tem ele poder para não convocá-la? Ou ao menos para não comparecer, deixando assim de dar respaldo a tamanha ignomínia e escândalo contra a Fé?
    2) Como Bento XVI poderá “determinar a direção” de tal encontro diferentemente de como o fez João Paulo II? Irá ele, porventura, dizer em pleno encontro que só há um verdadeiro Deus – o uno e trino, o mesmo que morreu na Cruz para resgatar os homens e para erguer sua Igreja, “fora da qual não há salvação”? Irá ele dizer, como sempre disse o magistério infalível, que os demais deuses são falsos?
    3) Não será esta a única maneira de fazer “que uma interpretação sincretista ou relativista do evento seja impossível”? Há outra?
    4) Bento XVI sempre “acreditou e professou”, e di-lo na declaração Dominus Iesus, que só há um verdadeiro Deus – o uno e trino, o mesmo que morreu na Cruz para resgatar os homens e para erguer sua Igreja, “fora da qual não há salvação”?
    5) Que relativismo será o de Bento XVI – que pretende desrelativizar relativisticamente o relativismo religioso – senão o ápice desse mesmo hegelianismo que carcome a hierarquia?
    6) Sim, porque que antirrelativismo é esse que se entrega a elogios escandalosos ao heresiarca Lutero, triste espetáculo que acabamos de ver bem diante de nossos olhos?


    A Verdade – não pode ser outra nossa bandeira e nossa razão de viver. O restante (incluídas as tentativas de fazer que algo seja aquilo que ele não é) passa como o instante desta vida.

    SPES - Santo Tomás de Aquino: Bento XVI explica por que vai a Assis?

  2. #2
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    Re: Bento XVI explica por que vai a Assis?

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    Assis: 176 delegados não-cristãos e não-judeus...e o Exército do Inferno se levanta, liderado por ninguém menos que...Bento XVI! Lamentável...








    Nem no Calvário houve tanta gente que ODEIA Nosso Senhor Jesus Cristo junta!


    O que os levam até Assis? Converter-se a Jesus Cristo? Não! Amar a liberdade religiosa! Que é a liberdade de cada um com seu culto, sem ser constrangido pelo Estado ou outra religião.


    E isso meus caros...São Francisco com o Sultão NÃO FEZ!

    Olhem o grande exército infernal...


    ASSIS: 176 DELEGADOS NÃO-CRISTÃO E NÃO-JUDEUS

    O Encontro da Paz em números

    CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 21 de outubro de 2011 (ZENIT.org) – Serão 176 os expoentes das diversas tradições não-cristãs e não-judaicas que participarão do encontro inter-religioso de Assis no próximo dia 27 de outubro.
    Os números do próximo Dia de Reflexão, Diálogo e Oração pela Paz e pela Justiça no Mundo – “Peregrinos da verdade, peregrinos da paz” – foram expostos nesta terça-feira, na Sala de Imprensa da Santa Sé por Dom Pier Luigi Celata, secretário do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-Religioso.

    Dos 176 líderes que confirmaram sua presença, 4 representam as religiões tradicionais da Índia, África e América.
    Participarão também 18 expoentes das religiões estendidas pela Índia, entre os quais se destacam 5 personalidades hindus com dois acompanhantes, entre eles Rajhmoon Gandhi, já presente no encontro de 1986. Em total, seriam 3 jainistas, 5 sikh, 1 zoroastriano e, pela primeira vez em Assis, 1 bahai.
    Das demais religiões asiáticas, estarão presentes 67 budistas provenientes da Coreia do Sul, Sri Lanka, Birmânia, Camboja, Índia, Singapura, Taiwan, Austrália e, pela primeira vez, da China.
    O confucionismo terá 3 representantes, um chefe de delegação e dois acompanhantes, todos provenientes da Coreia do Sul.
    Também o taoísmo terá 3 representantes, um chefe de delegação e dois acompanhantes, todos eles de Hong Kong.
    Duas delegações sintoístas chegarão o Japão, com um total de 17 participantes, bem como de outras 4 denominações diferentes das novas religiões presentes no país.
    Dom Celata comentou que a participação dos muçulmanos está condicionada por alguns fatores: número e nível de representatividade, assim como a situação sociopolítica em países árabes com uma forte maioria do Oriente Médio, do norte da África e do Golfo.
    Em total, portanto, os representantes do Islã provenientes da África, Europa, América e Ásia Ocidental serão 48 e virão da Jordânia, Israel, Egito, Líbano, Argélia, Marrocos, Irã, Turquia, Arábia Saudita, Albânia, Bósnia e Herzegóvina, Bulgária, Tajiquistão, Reino Unido, França, Itália, Portugal e Estados Unidos.
    Das igrejas cristãs não-católicas, chegarão 31 delegações. Das Igrejas Orientais, serão 17, e o patriarca ecumênico, Bartolomeu I, dirigirá a delegação do patriarcado ecumênico de Constantinopla.
    Haverá representações do Patriarcado de Moscou, da Igreja Armênia, Sírio-Malancar e Assíria do Oriente.
    Entre as igrejas reformadas do Ocidente, figurarão, entre outros, os líderes da comunidade anglicana (arcebispo da Cantuária, Rowan Williams), da Federação Luterana Mundial, da Comunhão Mundial das Igrejas Reformadas, do Conselho Metodista Mundial, da Aliança Batista Mundial, além de uma representação do Conselho Ecumênico das Igrejas.
    Entre as comunidades judaicas, participarão delegações do International Comittee on Interreligious Consultation, do Grão-Rabinato de Israel e da Comunidade de Roma, com a participação do rabino-chefe, Riccardo Di Segni.
    Dom Melchor José Sanchez de Toca y Alameda, subsecretário do Conselho Pontifício para a Cultura, anunciou os representantes dos não-crentes: Julia Kristeva, psicanalista e filósofa franco-búlgara, pupila de Michel Foucault; Jacques Derida e Roland Barthes; Remo Bodei, professor de Filosofia na Universidade de Pisa; Guillermo Hurtado, filósofo da Universidade mexicana UNAM; e Walter Baier, economista marxista austríaco.

    "Donde, a reviravolta completa de Roma, desde o Concílio Vaticano II, que nos faz repetir as palavras de Nosso Senhor àqueles que O vinham prender:

    "Haec est hora vestra et potestas tenebrarum –

    Esta é a vossa hora e o poder das trevas". "

    (Lc. 22, 52-63)


    (Dom Marcel Lefebvre, por ocasião da


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