Aporte muy rigoroso y completo, Hyeronimus. Muchas gracias.
De hecho, sólo una malévola ficción podría hacer creer que los portugueses que han descubierto medio mundo para la Cristiandad - inclusas las Islas Filipinas, Indonesias y la isla de Timor donde quedaron por cinco siglos - no habrían también descubierto la isla/continente de Australia.
Las hazañas de los marinos portugueses de la Edad de Oro cada vez más me impresionan; así como las de los soldados españoles de ese mismo tiempo. Como es posible que un pueblo (unos y otros son lo mismo pueblo) para quien el imposible no existía por que existía Dios, se contente ahora en ser la alfombra del mundo, donde todos se arrogan pisar y ensuciar?
"A força dos males nacionais, já sem limites, não me deixou escolher: a honra não me permitiu ver por mais tempo em vergonhosa inércia a majestade real, ultrajada e feita ludíbrio dos facciosos, todas as classes da nação com diabólico estudo deprimidas, e todos nós o desprezo da Europa e do mundo, por um sofrimento que passaria a cobardia; e em lugar dos primitivos direitos nacionais que vos prometeram recobrar em 24 de Agosto de 1820, deram-vos a sua ruína, o rei reduzido a um mero fantasma; a magistratura diáriamente despojada e ultrajada; a nobreza, à qual se agregaram sucessivamente os cidadãos beneméritos e à qual deveis vossa glória nas terras de África e nos mares da Ásia, reduzida ao abatimento, despojada do lustre que outrora obtivera do reconhecimento real; a religião e seus ministros objecto de mofa e escárnio.
Eia portugueses, uma mais longa prudência seria infâmia! (...)
S.M.F. El-Rei D. Miguel I - Vila Franca de Xira, 27 de Maio de 1823
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