MADRI - O premiê espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, disse nesta terça-feira, 3, que, "no final deste ano ou no começo de 2010", o país começará a se recuperar da crise econômica, embora o desemprego vá demorar a recuar. Zapatero avaliou as medidas aplicadas pelo Governo, que serviram, disse, para "aliviar a crise", apesar de ainda não terem conseguido gerar empregos suficientes para compensar a quantidade de postos de trabalhos fechados.A pedido do opositor Partido Popular (PP), o chefe do Executivo destacou algumas iniciativas de sua Administração, como as linhas do Instituto de Crédito Oficial (ICO), que disponibilizaram 15,5 bilhões de euros (US$ 22,630 bilhões) a 310.000 empresas, autônomos e famílias, e injetaram 3,250 bilhões de euros (US$ 4,745 bilhões) em várias empresas com dificuldades financeiras.
Zapatero também afirmou que o Fundo Estatal de Investimento Local evitou o fechamento de 14.000 empresas, sobretudo pequenas e médias, e deu trabalho a 421.000 pessoas.
O porta-voz do PP no Senado espanhol, Pio García Escudero, criticou os "erros" do Governo e "sua política de déficit e dívida que hipoteca o futuro".
Em Bruxelas, a Comissão Europeia apresentou hoje suas previsões macroeconômicas para a UE e os dezesseis membros da zona do euro. Segundo os números divulgados, a Espanha voltará a registrar um crescimento anual positivo em 2011. Ainda de acordo com as projeções, a Espanha deverá registrar uma taxa de desemprego de 20,5% daqui a dois anos.
"El vivir que es perdurable
no se gana con estados
mundanales,
ni con vida deleitable
en que moran los pecados
infernales;
mas los buenos religiosos
gánanlo con oraciones
y con lloros;
los caballeros famosos,
con trabajos y aflicciones
contra moros".
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