Citas do livro “Espanha, uma história única” de Stanley G. Payne (o mais importante hispanista estrangeiro), da editorial Temas de hoy.
Página 166:
“Fernando (o Católico), por exemplo, falou da Coroa de Espanha durante um ato público em 1514. Nessas raras ocasiões a coroa de Portugal nunca demorava em apresentar suas queixas, porque a ideia de que o termo Espanha aludia a toda a Península seguia estando muito arraigada, e assim manter-se-ia até bem entrado no século XVIII”.
“Até onde eu sê, a última grande ocasião na que a coroa portuguesa questionou a utilização das expressões Coroa de Espanha ou Monarquia de Espanha para aludir aos governantes de Madrid foi na época da Paz de Utrecht de 1714”.
En el libro "Vocabulário Portuguez e Latino" ( del año 1712), escrito por Rafael Bluteau, aun se sigue usando el término Español para los habitantes de todos los territorios hispánicos:
"Castelhano. Natural de Castella, (Assim costumamos chamar qual quer Espanhol, que não he portuguez) porque Castella, he o Reyno, em que reside a Corte dos Espanhoes, que não são Portuguezes"
Os portugueses se reconheciam como espanhóis, mas depois de anos de equiparações (já fora desde a Península Hispânica ou desde o resto de Europa) de "Espanha" com a união de Castilla-Aragão-Navarra, eles mesmos começaram a desprender-se do termo "espanhol", mas não por vontade própria, senão porquê não lhes ficava mais remédio.
Es a lo largo del s.XVIII cuando la unión monárquica de los Reyes Católivos acaba haciendo desaparecer la idea medieval de España, la cual era una idea geográfico-cultural, identitaria e histórica, que desde la desaparición del Reino de Toledo designa a esos estados y territorios donde viven los descendientes de ese reino: los "hispani".
Este es el resumen que el tradicionalista Francisco elías de Tejada hace sobre el concepto medieval, que un historiador tan importante como Don Rodrigo Ximénez de Rada, tiene de España:
Em português:
"Castela, Portugal, Navarra e Aragão são independentes, mas parte de um todo superior que é algo mais que a geografia ou que o eco histórico de distantes latinidades: uma comunidade de sentimentos, de interesses e de cultura. Só os que formam esses povos espanhóis têm direito a ocupar o solo peninsular; filhos do mesmo pai, cada um é dono de uma parte da herança, mas a herança deve ser somente patrimônio deles. Todo terceiro que ocupe alguma parte e que se aproprie de terra hispana é um usurpador e os quatro povos irmãos devem unir-se para expulsar-lhe dos domínios herdados".
En castellano:
"Castilla, Portugal, Navarra y Aragón son independientes, pero parte de un todo superior que es algo más que la geografía o que el eco histórico de lejanas latinidades: una comunidad de sentimientos, de intereses y de cultura. Sólo los que forman esos pueblos españoles tienen derecho a ocupar el suelo peninsular; hijos del mismo padre, cada uno es dueño de una parte de la herencia, pero la herencia debe ser solamente patrimonio de ellos. Todo tercero que ocupe alguna parte y que se apropie de tierra hispana es un usurpador y los cuatro pueblos hermanos deben unirse para expulsarle de los dominios heredados".
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