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Tema: Minhas poesias

  1. #1
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    Minhas poesias

    Bom, abro um post novo e exclusivo para ir introduzendo minhas poesias na preciosa língua de Camoês. Acho que vou a estargar-la, pois, pois....

    ( Já vou ir introduzendo as anteriores neste post tambén )


    ATINGIR



    * Poesia feita na minha estância em Coimbra.



    Atingir um sonho irresistível,
    Que chega como a luz à janela,
    Que traz o amanhecer todo,
    Coroando sinais de natureza,


    Atingir o fogo espancado,
    Na ponte do rio da saudade,
    Achando só eu, como sei,
    Nostalgia dura, conforto, verdade,


    Atingir uma raiz aportuguesada,
    No silencio da legião de ideias,
    Atingir a pátria vizinha e irmã,
    Sem ser minha pátria, nao é alheia !


    Atingir a real liberdade,
    Atingir o saber da tradição,
    Atingir os caminhos do mar,
    Fugindo numa limpa sensação,


    Atingir as fortes escadas da vida,
    Ainda no dia mais cinzento,
    Atingir o calor da luta,
    Em seu mais doce momento,


    Atingir o verbo mais quente,
    Na hora que está a precisar,
    Atingir a ajuda para quem sofre,
    Atingir o sorriso de Portugal,


    Atingir a justiça num machado,
    Que porte um sentimento bem fadista,
    Atingir o fresco da cerveja,
    Numa boa noite miguelista !


    Atingir, atingir...Tantas, quantas coisas !
    Nesta vida de aguardente afogado,
    Em baixo do sol dos perigos,
    Que resiste a ser enforcado.

  2. #2
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    Respuesta: Minhas poesias

    QUANDO O SILENCIO É MELHOR


    Acho inutéis as palavras,
    Quando o silêncio é melhor,
    É melhor, pois, quando,
    Só podes sentir dor,


    O silêncio é melhor,
    No mar da saudade;
    Juntado com as lembranças,
    Em grandes peças de sinceridade,


    Prefiro pensar, pois,
    Nos pastéis de Belém,
    Nas nozes e na nata,
    Na tardinha e no café,


    Quando o silêncio é melhor,
    Chego às ideias fortes,
    Que marcham poderosas,
    Como imperiais coortes,


    Quando o silencio é melhor,
    Melhor é a recordação,
    Dos fados mais lindos de Amália
    Rodrigues e Carlos do Carmo,


    Quando o silêncio é melhor,
    Então, o sonho vem,
    Sonho da própria pátria,
    Ou o sonho sempre d'além,


    A imaginaçao deita
    Uma legião de sentimentos,
    Acho inúteis as palavras,
    Quando melhor é o silêncio,


    O silêncio do que falava,
    Arlindo Veiga dos Santos,
    Entretanto, descobre-se,
    A novidade da Tradiçao,


    O silêncio melhor:
    Fátima, noite, passeio;
    Essa é a melhor fórmula,
    Para cativar-se no misterio,


    Quando o silêncio é melhor,
    Acho inutéis as palavras,
    Só quero sentir, pois,
    Uma paixão lusitana,


    Acho inutéis as palavras,
    Quando fico preso da dor,
    Dor de não estar agora,
    No Portugal de meu amor.






    ESTOU SAUDOSO


    Faz pouco que te foste
    E já tenho saudade,
    Tenho saudade de ti,
    Crê-me que é verdade,


    É de justiça dizer,
    Que este meu coração,
    Tão atribulado como sempre,
    Acha agora poderosa razão,


    Que estranha forma de vida,
    Tem este meu coração,
    De forma perdida vive,
    E bate pela tua recordação,


    Eu queria ir contigo,
    Para conhecer de novo Lisboa,
    E ali, no Bairro Alto,
    Beijar-te com paixão na tua boca,


    Meu coração, tão independente,
    Agora só escuta uma voz,
    É a saudade que escreve,
    A minha letra com nova dor,


    Eu....Que vou fazer ?
    Ficar preso da saudade ?
    Acho que é muito possível,
    E acho que é muito agradável....


    Teimosamente te digo
    Minha querida da alma,
    Que tenho saudade de ti,
    E não posso ter calma,


    Ai, lei de saudade,
    Um amor peregrino,
    Como não ficar preso,
    Dos sinais do destino ?


    Desperta-se em mim,
    Um sentimento letal,
    Que quando lembro teus olhos,
    Quero, quero chorar,


    Saudoso, saudososinho...
    Eu estou assim !
    Esta saudade intensa,
    É que morro por ti.












    EU SOU UM SENTIMENTAL


    No fundo, na realidade,
    Eu sou um sentimental,
    E por isso que me imagino,
    Estando sempre em Portugal,


    Eu sou um sentimental,
    Mas nao sou um fingidor,
    Eu desejo lirismo, e estando
    Longe de ti, tenho dor,


    É que eu queria estar
    Passeando pela torre de Belém,
    Ou em Fátima, ou no Estoril,
    Ou no Algarve outra vez,


    Ou em Alcobaça, ou em Óbidos,
    Ou em Sintra, o na Batalha,
    Com uma boa bica, olhando,
    O sentimento da minha alma,


    Eu sou um sentimental,
    Eu quero cantar um pregão,
    Cheio de ideias e ternura,
    Cheio de lusitana razão,


    Por tudo, precisamente,
    Porque sou um sentimental,
    Eis aqui um espanhol apaixonado,
    Loucamente por Portugal,


    Por isso, no navio
    Da minha - atribulada - cabeça,
    Navega-se com alegria,
    Evocando terra portuguesa,


    Eu sou um sentimental,
    Um lusófilo, pois então!
    Minhas palavras não mentem,
    Nem mente meu coraçao.


  3. #3
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    BATER LUSITANO


    Meu coração bate,
    Bate lusitano,
    Bate melancólico,
    Docemente hispano,


    Sangue português ?
    Eu não sei se tenho,
    Mas sim sei, sei,
    O que eu desejo,


    Meu coração bate,
    Forte, de tal jeito,
    Que é como um grande sinal,
    Acirrando o meu peito,


    Mas também bate,
    Com boa dosagem de lirismo,
    Com uma bandeira de ternura,
    De sentimento fino,


    Meu coração bate,
    Como se estivesse escutando,
    Saindo de Ayamonte,
    O melhor fado,


    Meu coração debate-se,
    Entre chorar, entre sorrir,
    Faminto e cansado,
    Mas volta a ressurgir,


    Meu coração bate,
    Bate por um ideal,
    Ideal que queria cumprir:
    Um imenso Portugal,


    Até onde eu sei, como digo,
    Nao tenho sangue lusitano,
    Mas meu coração bate,
    Sozinho e irmão,


    Meu coração bate,
    Com saúde lusitana,
    Simples e irresitível paixão,
    Vivido da minha Espanha,


    Girando minhas veias,
    Está este bater lusitano,
    Escrevera-se o meu destino,
    Num português bem claro ?


    Meu coração bate,
    Em doce solidão,
    Quem, quem pode dizer,
    Que não é lusitano ?






    NEVOEIRO



    Olha como está o dia,
    É puro nevoeiro,
    Fevereiro ja morreu,
    Desperta-se o meu sentimento,


    E assim, estou como aquela,
    Canção que nunca escutei,
    Ou como aquela volta,
    De que nunca voltei,


    Nevoeiro de dia,
    Nevoeiro da memória,
    Nevoeiro, como um sonho,
    Que quer fazer-se história,


    Nevoeiro insubstancial, mas....
    Porque meu sentimento acirra,
    Como se estivera procurando,
    Uma esperança sebastianista?


    Este nevoeiro, está no céu?
    Está no céu ou vem dele ?
    Ai, quem sabe isso,
    Nevoeiro este, ou aquele....


    O nevoeiro tem um tom,
    Ou em verdade, tem muitos,
    Será, pois, de hesitação,
    Ou é uma poeira de mudos?


    Ai, mas eu não sei ainda,
    Porque fico pensando,
    Nos dias de nevoeiro,
    Querendo atingir um fado,


    Ai, nevoeiro que parece
    Ser a derradeira saudade,
    Nevoeiro para lembranças,
    Nevoeiro para a íntima arte,


    Dia de nevoeiro,
    Dia como que português,
    Dizem que traz chuva,
    E o que está por trazer...


    Ah, em dia de nevoeiro,
    Quantas coisas são pensadas,
    E com isso, minha cabeça,
    Sempre como se fosse lusitana.









    TERNURA


    Para hoje, dia de chuva,
    Só desejo ternura,
    Ternura em silêncio,
    Traz-me meu mistério,


    Ternura, ternura lírica,
    Como é, bem íntima,
    Submergida ternura,
    No sonho sem loucura,


    Ternura lusitana,
    Lágrima hispana,
    Nao sou português,
    Nao sou ? Talvez....


    Tempo de tardinha,
    Lamentos, palavrinhas;
    Musica nos ouvidos,
    Desenhos escondidos,


    A ternura dum abraço,
    De amizade desejado,
    A ternura dum beijo,
    Nuns lábios doces e belos,


    A ternura da cidade,
    Que amanhece, que nasce,
    E quando deito-me, a mente,
    Descansa elegantemente,


    Coração aberto, independente....
    Ou fechado realmente ?
    Coração que ternura acha,
    Na imagem duma sozinha praia,


    Sim a palavra é prata,
    Muitas vezes é barata,
    Contradições escuras,
    Só peço ternura !


    Ternura de Outono e Inverno,
    Mas não de Verão intenso,
    Nem de Primavera tampouco,
    A ternura não é para o louco,


    Ternura portuguesa,
    Emblema da nobreza,
    Dum povo marinheiro,
    De Igreja e império,



    Triste é meu sentimento,
    Pois nao estou muito perto,
    Ternura lusa, tanto me chamas,
    Que meu amor inflamas.

  4. #4
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    COM CERTEZA



    Eu sei que seria feliz,
    Por exemplo e com certeza,
    Se meu futuro fosse vivido,
    Numa casa portuguesa,


    Eu ficaria pelas tabernas de Alfama,
    Eu ficaria pela torre de Belém,
    Eu ficaria no Bairro Alto,
    Vinho verde e fado, porém,


    Eu ficaria com carioca de café,
    Eu ficaria com os pastéis melhores,
    Eu com gosto abraçaria o mar,
    Para desembarcar nos Açores,


    Passear em Fátima pela noite,
    E pela tarde, em Alcobaça,
    E por estradas e mosteiros,
    Chegar, então, à Batalha,


    Voaria pelas ruas de Óbidos,
    Sonharia em Sintra: Palacio da Pena,
    E voltar, voltar, voltar....
    Logo a vida lisboeta,


    Pelos povos da serra,
    Pelos povos da praia,
    Povos que lavam no rio,
    E têm lenços de cambraia,


    Como não vou saber,
    Saber eu, com certeza,
    Que ficaria muito feliz,
    Tendo, pois, uma casa portuguesa ?


    Pois eu sei que já tenho,
    Uma doce paixão lusitana,
    Que carrega com ternura meu sangue,
    Com clarões de ilusão hispana,


    Então, com certeza escrevo,
    Meus pobres versos, mas com certeza,
    Que quero viver e morrer amando,
    Minha vizinha, irmã, pátria portuguesa.





    OLHOS TRISTES



    Como poderia esquecer,
    Esses teus tristes olhos ?
    Chorando na despedida,
    E eu também choroso....


    Agora olho para ocidente,
    Para o meu ocidente vizinho,
    Tenho saudade de Portugal,
    Tenho saudade do teu carinho,


    Ali descobre-se Portugal,
    Como nobre cabeça da Europa toda,
    Ali descobre-se o fado,
    E meu coração sinceramente chora,


    Por meus olhos foi despida,
    A silenciosa ternura lusa,
    Meus olhos contigo, mulher,
    De lágrimas é a chuva,


    Identifico-me com Portugal,
    E indentifico-me contigo,
    E olha que não estou tão longe,
    Ai, mas morro sozinho,


    Como esquecer os teus olhos tristes ?
    Seria como esquecer Portugal !
    Sim Portugal fica triste,
    Espanha como vai estar ?


    Eu sou espanhol,
    E tu és portuguesa,
    Nós, os dois, como estamos ?
    Presos da própria tristeza,


    Os meus olhos ainda vêem,
    A suave luz das cidades,
    Cidades do nosso passeio,
    Ai, rapariga, que saudade !


    Ai, mas aquela luz, a luz,
    Que meus olhos vêem tao pura,
    Aquela luz um bom dia voltará,
    Engrandecer a terra lusa,


    Mulher, vamos viver nossa vida,
    Escolhendo então, Portugal,
    Não tenhamos mais tristeza,
    Juntos, pois, vamos amar.






    CAVALEIRO MONGE



    * Agradecemos las correcciones ortográficas pertinentes de los amigos del Movimiento Legitimista Portugués



    Olhando ao mar,
    Desde o profundo monte,
    Tem forte o peito,
    O cavaleiro monge,


    Sacro estandarte porta,
    Com uma cruz vermelha,
    Emblema limpo que vai,
    Numa branca bandeira,


    Cristo é a sua ordem,
    Cristo é o seu general,
    Cristo ilumina sua monarquia,
    Bendita coroa de Portugal,


    Cavaleiro das quinas,
    Sangue de Viriato,
    Guarda das estrelas,
    Do céu lusitano,


    Do Medievo filho,
    Valente e nobre cavaleiro,
    Clarão de forte garganta,
    Luz de católico império,


    Cavaleiro da liberdade,
    Cavaleiro do Evangelho,
    Oh, cavaleiro monge,
    Espada firme do mosteiro,


    Cavaleiro monge,
    Eco da bela história,
    Quanta vida nos caminhos,
    Cruzado da glória,


    Cavaleiro português,
    Cavaleiro monge,
    É possível que ainda,
    Nao fiques tão longe....

  5. #5
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    ORGULHOSAMENTE NÓS


    " Orgulhosamente nós ! "
    Assim quero que se fale,
    No meu caro Portugal,
    Pátria da minha irmandade,


    Orgulhosamente seu,
    Imperial foi o luso,
    E as lendas tropicais,
    Acho-as em triunfo,


    A cruz no alto fala,
    Da grande febre de navegar,
    Cruz da Ordem de Cristo:
    Chama ao caminho de Portugal !


    " Orgulhosamente nós ! ",
    Há que dizer na doce língua,
    Que foi bandeira de Camões,
    Testemunha de grandeza antiga,


    Eu estou orgulhoso,
    De ser teu vizinho,
    Vizinho do Algarve,
    De que gosto desde menino,


    Orgulhosamente teu,
    Orgulhosamente portuguesa,
    Orgulhosamente livre,
    A tua abençoada terra,


    " Orgulhosamente nós ",
    Orgulhosamente Portugal,
    Que é como um fino lenço
    Cercando as ondas do mar,


    Que todo o Portugal diga:
    " Orgulhosamente nós ! ",
    Pela lembrança de Dom Miguel,
    Deus, Pátria e Tradição.







    LUSA VIAGEM



    Quentes costas africanas,
    Ate Goa, Macau, Timor...
    Depois da Reconquista,
    Desejo marinho e conquistador,


    E o imenso Brasil,
    E aqueles padrôes,,
    Deixados no ponto luz,
    Para mais belas recordaçôes,


    Viagem lusa pelo mundo,
    Viagem das quinas ensinadas,
    Viagem de beijo do céu,
    Viagem das próprias Lusiadas,


    Desde Lisboa e dos Algarves,
    Um porto sempre por achar,
    Desde Madeira e Açores,
    Tudo é viagem: Portugal,


    Lusitana viagem,
    Lusitana paixâo,
    Histórica vontade,
    De alguma soluçâo,


    O nevoeiro da ventura,
    Fica com o Rei Dom Sebastiâo;
    Alma de Santo António,
    E de Deus, Sâo Joâo,


    A alma portuguesa,
    Está na viagem,
    Está nas ondas,
    Está na bagagem,


    A lusa viagem é,
    O fado renascido,
    Que vem com belo ar,
    De imperial patrício,


    Oxalá seja tua viagem,
    Em irmandade hispânica, Portugal,
    Sabes, vizinho na alma,
    Que isso vou desejar,


    Agora ! É a hora !
    Nao é hora do fingidor,
    É hora da lusa viagem,
    É hora do português coraçâo.




    * Correcciones pertinentes a cargo del amigo " Irmâo de Cá "; disculpen de todas formas, pues mi teclado carece de la grafía completa correspondiente para la bella lengua portuguesa.








    DESPERTA PORTUGAL !




    Desperta Portugal,
    Desperta teu coração,
    Desperta tua cabeça,
    Desperta tua razão,


    Desperta, nação marinheira,
    Que teus filhos desejam dizer:
    " Orgulhosamente nós ! ";
    Todo o povo português,


    Desperta a tua coragem guerreiro,
    Desperta, cristão universal,
    Desperta teu fogo,
    De pátria tradicional,



    Desperta com uma canção,
    Que faça de teu lirismo,
    Uma bandeira sentimental,
    Com fundo de heroísmo,


    Desperta, Senhor do Atlântico,
    Desperta, alma de descobridores,
    Desperta, e nao morras,
    Desperta, cavaleiro monge,


    Desperta por tuas crianças,
    Já assaz grande é o mal,
    Desperta, irmão vizinho,
    Desperta, Portugal,


    Desperta pela Fé,
    Que Deus ficará contente,
    Eu, como espanhol quero-te,
    Quero-te como sempre,


    Pela aliança peninsular,
    Com Sardinha falo-te,
    As duas pátrias em liberdade,
    Como o toiro perto do monte,


    Dos mais importantes homens,
    Aos vagabundos,
    Desperta Portugal !
    Desperta ante o mundo !



    * Nuestro agradecimiento por las correcciones pertinentes y la grafía portuguesa aportada por Sagrada Hispania

  6. #6
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    HERANÇA


    Herança do povo,
    Herança do sangue,
    Herança do pai,
    Herança da mãe,


    Herança do nascimento,
    Herança da consciência,
    Herança das horas,
    Herança da natureza,


    A herança leva-se dentro,
    No coração, na mente,
    Então, a saudade chama,
    Quando a Pátria está ausente,


    A herança é a Nação,
    Que não tem dúvidas de Coroa,
    Os hispanos compreendemos a herança,
    Porque nos roubaram a nossa,


    A grande criação de Deus,
    Toda é maravilhosa herança,
    Deus e Nossa Rainha de Fátima,
    Luz divina da esperança,


    E dentro do mundo hispânico,
    Brilha com estrela própria,
    A grande lusitanidade,
    Cuja herança é pura gloria,


    É por isso que, no intimismo,
    Como herança literária e popular,
    Brota a flor lírica,
    Luminoso símbolo tradicional,


    De Oliveira Martins,
    Desce uma letra clara,
    Dizendo orgulhosamente:
    Viva a lusa herança !


    Mas a herança que está esperando,
    É a d' El-Rei Dom Miguel,
    A do Remexido e dos Silveiras,
    Contrarrevolução ao poder !








    IRMÃOS





    * Poesia " Carlo-Miguelista "



    Sem dúvida, a história,
    Faz-nos mais irmãos,
    Porque o trovão carlista,
    É o miguelista clarão,


    Dois reis, duas pátrias,
    Uma aliança peninsular,
    Uns povos hispânicos,
    Santa Causa para brigar,


    Dom Miguel e Dom Carlos,
    A real legitimidade,
    A usurpação liberal,
    Miséria e falsidade,


    Conspirações liberais,
    Ditaduras e golpismos,
    Com seus pedreiros-livres,
    Levaram-nos ao abismo,


    Dom Carlos tinha,
    Zumalacárregui e Cabrera,
    E Dom Miguel, pois
    O Remexido e os Silveiras,


    Autênticos movimentos populares,
    Herança do ardor da luta,
    Contra o tirano Napoleão,
    Que não deixou a Peninsula muda,


    Portugal e Espanha,
    Tinham católicos reis,
    E tudo foi afastado,
    Pelo estrangeiro sem lei,


    E não só o estrangeiro,
    Também a traição, também,
    De muitos iberos falsos,
    Entretanto, hoje tem que ver...


    Contra a nossas terras,
    Não podem vir mais enganos,
    Porque até na história,
    Somos -- gémeos ?-- irmãos,


    Dom Miguel reconhecia a Dom Carlos,
    E os miguelistas entravam na Espanha,
    Povos de causas irmãs,
    Duas margens do Guadiana,


    Portugal queria aos carlistas,
    E os miguelistas queriam a Espanha,
    E por esta nobre luta vinham,
    A combater realistas da França,


    Na Corte de Madrid,
    E na corte de Belém,
    Espanha e Portugal dizem,
    Que não desejam morrer,


    Que temos ganhado com
    Dois seculos de revolução?
    Deus, Patria e Rei,
    É a nossa salvação !


    As bandeiras que um día,
    Ondearam os realistas,
    Voltam a ser ondeadas,
    Por portugueses e carlistas !


    O tradicionalismo (pan)hispânico,
    É a única solução,
    Pela memória de nossos reis,
    Força, luta, benção !

  7. #7
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    A TROVA DO CAVALEIRO NEGRO



    * Agradecemos as correcções pertinentes aos nossos amigos do Movimento Legitimista Português



    Filho da Guiné,
    Herói do Ultramar,
    Marcelino da Mata,
    Honra de Portugal.


    Cavaleiro negro
    Bandeira de fidelidade,
    Triste é esquecer,
    Os homens de lealdade....

    Sempre o desagradecido,
    Esquecimento pode ter,
    Mas isso não se acha, não,
    Num bom português.



    A TROVA DE MARCELINO DA MATA,
    TROVA DO CAVALEIRO NEGRO,
    TROVA DA LUTA ULTRAMARINA,
    TROVA PARA O MELHOR GUERREIRO.



    Qual cavaleiro monge,
    Cavaleiro negro,
    A história portucalense,
    Foi seu vivo exemplo.


    Nos dias da traição,
    Sobressaiu sua bravura,
    Como grandeleão africano,
    De lusitana armadura.


    Nos tempos desgraçados,
    Brilha mais o heroísmo,
    Não cala o sangue que ferve,
    De puro patriotismo.


    A TROVA DE MARCELINO DA MATA,
    TROVA DO CAVALEIRO NEGRO
    TROVA DA LUTA ULTRAMARINA,
    TROVA DO MELHOR GUERREIRO.


    Entretanto, os " antipátria ",
    Com a nova ordem mundial,
    Enfeitados com seus cravos,
    Destroçando Portugal.




    Pois eis aí ao tenente-coronel,
    Eis aí ao soldado mais condecorado,
    Frente à vossa vergonha e rapina,
    Ergue-se forte o homem laureado !




    Eu canto esta trova,
    Em cabal reconhecimento,
    Canto Marcelino da Mata,
    Canto por umportuguês renascimento !



    A TROVA DE MARCELINO DA MATA
    TROVA DO CAVALEIRO NEGRO,
    TROVA DA LUTA ULTRAMARINA,
    TROVA DO MELHOR GUERREIRO.



    Última edición por Ordóñez; 25/06/2009 a las 13:08

  8. #8
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    A trova do Cavaleiro Negro foi ligeiramente modificada:

    A TROVA DO CAVALEIRO NEGRO



    * Agradecemos as correcções pertinentes aos nossos amigos do Movimento Legitimista Português



    Filho da Guiné,
    Herói do Ultramar,
    Marcelino da Mata,
    Honra de Portugal.


    Cavaleiro negro
    Bandeira de fidelidade,
    Triste é esquecer,
    Os homens de lealdade....

    Sempre o desagradecido,
    Esquecimento pode ter,
    Mas isso não se acha, não,
    Num bom português.



    A TROVA DE MARCELINO DA MATA,
    TROVA DO CAVALEIRO NEGRO,
    TROVA DA LUTA ULTRAMARINA,
    TROVA PARA O MELHOR GUERREIRO.



    Qual cavaleiro monge,
    Cavaleiro negro,
    A história portucalense,
    Foi seu vivo exemplo.


    Nos dias da traição,
    Sobressaiu sua bravura,
    Como grandeleão africano,
    De lusitana armadura.


    Nos tempos desgraçados,
    Brilha mais o heroísmo,
    Não cala o sangue que ferve,
    De puro patriotismo.


    A TROVA DE MARCELINO DA MATA,
    TROVA DO CAVALEIRO NEGRO
    TROVA DA LUTA ULTRAMARINA,
    TROVA DO MELHOR GUERREIRO.


    Entretanto, os " antipátria ",
    Com a nova ordem mundial,
    Enfeitados com seus cravos,
    Destroçando Portugal.




    Eis aí o tenente-coronel,
    Eis aí o soldado mais condecorado,
    Frente à vossa vergonha e rapina,


    Ergue-se forte o homem laureado !





    Eu canto esta trova,
    Em cabal reconhecimento,
    Canto Marcelino da Mata,
    Canto por umportuguês renascimento !

    A TROVA DE MARCELINO DA MATA,TROVA DO CAVALEIRO NEGRO,
    TROVA DA LUTA ULTRAMARINA,
    TROVA DO MELHOR GUERREIRO.



  9. #9
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    SOLDADO PORTUGUÊS









    * Agradecemos as correcções pertinentes aos nossos amigos do Movimento Legitimista Português



    Soldado português,
    Tu que vens do ultramar,
    Fala-me, meu amigo,
    Fala-me meu amigo,
    Da África tropical.


    Soldado português,
    Já conheces a traição.
    Eu sei que tens ferido,
    Eu sei que tens ferido,
    O teu pobre coração.


    Goa, Macau, Timor,
    Angola e Moçambique,
    A Guiné e Cabo Verde,
    E Guiné e Cabo Verde,
    São Tomé e Príncipe...


    Soldado português,
    Agora estás abatido.
    Eu sei que te achas triste,
    Eu sei que te achas triste,
    Mas não de todo vencido.


    Soldado português,
    Olha uma coisa, olha,
    Nao é a última palavra,
    Nao é a última palavra,
    O cravo da desonra.


    Soldado português,
    Vem, vem o futuro,
    E sim voltas a lutar,
    E sim voltar a lutar,
    Não tem que ser escuro.


    Soldado português,
    Ainda vive a força imperial,
    E a legitimidade,
    E a legitimidade,
    Tem asas para voar,


    Soldado português,
    Pelas quinas, pela Cruz de Cristo !
    A Virgem de Fátima te abençoa,
    A Virgem de Fátima te abençoa,
    Lusitano é teu caminho !


    Última edición por Ordóñez; 28/06/2009 a las 20:12

  10. #10
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    CAVALARIA



    Cavalaria de bronze,
    Cavalaria de lenda,
    Alicerce bendito,
    Ordem portuguesa.


    Cavalaria anfíbia,
    Dos mares de Deus,
    Cavalaria admirável,
    Para o canto meu.


    Cavalaria antiga,
    Para um mundo novo,
    Cavalaria coroada,
    Para o sofrido povo.


    Cavalaria da luz,
    Cavalaria do horizonte,
    Sagrada liberdade,
    Do cavaleiro monge.


    Marca de Avis,
    Alma de Portugal,
    Castelos de Lusitânia,
    Cavalaria imortal !

  11. #11
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    PENA



    Quando acho os campos sós,
    E contemplo a largura do mar,
    Uma pena na minha alma,
    Invade-me com escuro ar,


    Quando olho o céu,
    Percebo a solidão,
    Quando penso, lembro e sinto,
    Dói-me o coração,


    Quando à tardinha merendo um doce,
    Desejo café ou chá,
    Então, desenho uma loucura,
    Lírica, pura, sentimental,


    As folhas das árvores,
    As pinturas, as cores,
    Tudo se junta, tudo,
    Sofrendo as próprias emoções,


    Eu não sei, na verdade,
    Se estou nervoso ou tranquilo,
    Fico preso da imaginação,
    Fico preso disto e daquilo,


    Falta ordem na minha cabeça,
    E isso tem a sua " razão ",
    Tenho uma pena na minha alma,
    Pena que é pura contradição,


    A pena confunde-me,
    Ai! que pena tão grande,
    Esta pena que julgo bruta;
    Quem compreende esta saudade?

  12. #12
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    SINCERAMENTE



    Meu coração sinceramente chora,
    Chora e chora cedo,
    Porque, não como eu quiser,
    Da terra lusa fico perto,


    Tenho ar do Algarve,
    Tenho canções de Lisboa,
    Tenho jeito de Coimbra,
    Minha alma, nua, chora,


    Tenho rochas do Estoril,
    Tenho a fé de Fátima,
    Tenho o sabor do Porto,
    Tenho a imagem de Alcobaça,


    Tenho sinceridade na pele,
    E pouca luz nos olhos,
    As mãos sempre frias,
    O coração, quente, meloso....


    Sinceramente penso e sinto,
    E não é possível " talvez ";
    Pois com sincera segurança,
    Meu coração é português.

  13. #13
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    GÉNIO PORTUGUÊS



    O cavalo na terra,
    A água no mar,
    A cruz ao alto,
    Fala de Portugal,


    Pátria do esforço,
    Do cavaleiro monge,
    E do marinheiro valente,
    Que navegou longe,


    Ainda que, hoje,
    O nevoeiro duro,
    Parece esmagar,
    Presente e futuro,


    Ai, Portugal, Portugal,
    Comanda teu coração,
    Por Deus que não fique,
    Teimosamente sangrado,


    Não tenhas só saudade,
    Ainda que sublime seja,
    Olha bem teu horizonte,
    Com essa genial natureza.

  14. #14
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    ESPINGARDAS




    Espingardas de Dom Miguel,
    espingardas, espingardas,
    contra a revolução,
    fidelíssimas lusitanas,


    Espingardas da lealdade,
    espingardas de Cabreira,
    espingardas do Remexido,
    espingardas dos Silveiras,


    Ressurgirá a chama,
    da novidade da tradição,
    o passado em marcha sempre,
    miguelista legião,



    Pela bandeira branca,
    da legitimidade,
    Deus, Pátria e Rei!
    verdadeira liberdade,


    Venham boinas verdes,
    venham espingardas,
    Portugal ainda tem,
    ainda tem esperança.

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