Búsqueda avanzada de temas en el foro

Resultados 1 al 20 de 29

Tema: Jesús sí nació el 25 de diciembre

Vista híbrida

  1. #1
    Avatar de Hyeronimus
    Hyeronimus está desconectado Miembro Respetado
    Fecha de ingreso
    16 ene, 07
    Mensajes
    20,843
    Post Thanks / Like

    Re: Jesús sí nació el 25 de diciembre

    Por supuesto que no pasaría nada si Jesús no hubiera nacido un 25 de diciembre. Por supuesto que lo importante es que nació, y tanto si fue el 25 de diciembre como el 20 de marzo o el 30 de noviembre no es necesario saber la fecha para salvarse. No es dogma de fe. Por supuesto que desde siempre la Iglesia ha aprovechado todo lo aprovechable de las religiones paganas cristianizándolas y siguiendo el consejo paulino de desechar lo malo y retener lo bueno. Así fue como San Bonifacio sustituyó el roble de los antiguos germánicos por el abeto, figura de la Trinidad con su forma triangular, y origen remoto del arbol de Navidad. Y como ese ha habido muchísimos casos.

    No obstante, también es verdad que a lo largo del siglo XIX y durante buena parte del XX surgieron en ambientes protestantes alemanes y entre algunos filósofos frances corrientes que trataron de negar la historicidad de los Evangelios y otros libros de las Escrituras. Algunos llegaron incluso a poner en duda la existencia de Jesucristo. Se empezó con la escuela racionalista que buscaba explicaciones racionales a los milagros, y si no tenían explicación, es que eran historias inventadas. Y Jesús ni siquiera era Dios, claro. El descreído francés Renán también salió con su supuesta vida de Jesús, que alcanzó bastante difusión y sembró mucha incredulidad. Hacia finales del siglo se impuso la escuela de la historia de las religiones, cuyo principal representante sería Julios Wellhausen. Los Evangelios y los libros históricos del Antiguo Testamento se habrían elaborado a lo largo del tiempo bajo la influencia de otras religiones que se practicaban en aquel ambiente. Así se llegó a atribuir a religiones mistéricas, el culto a Mitra, religiones orientales, etc. el origen del cristianismo y de los Evangelios. Y así fue como surgió la cuestión esta de atribuir el origen del 25 de diciembre como fecha del nacimiento a las Saturnales romanas y todo eso. En realidad, no habría sido tan terrible que se hubiera querido sustituir una fiesta pagana por otra cristiana, todo lo contrario; sería algo positivo. También se bendijeron y santificaron templos paganos para transformarlos en basílicas cristianas, y se han construido muchas iglesias sobre los restos de templos romanos, así como de mezquitas en la España reconquistada. Lo que pasa es que se le dio mucha importancia a esto de cristianizar cultos paganos precisamente para difundir la idea de que el cristianismo era un sincretismo procedente de otras religiones. La verdad es que todos esos autores y críticos textuales, Bultmann y toda su calaña, han ido quedando refutados poco a poco gracias a la arqueología y a los trabajos de escrituristas como Tresmontant o como el padre Carmignac. Por culpa del modernismo se ha introducido en amplios sectores de la Iglesia Católica ideas procedentes de la crítica textual e histórica de las escuelas arriba mencionadas. Se ha querido retrasar mucho la redacción de los Evangelios en un intento de demostrar que no fueron escritos por testigos presenciales, sino que se trata de elaboraciones tardías. Sin embargo, los rollos de Qumran y los trabajos de especialistas como Carmignac, Tresmontant y otros han demostrado la tempranísima redacción de los libros neotestamentarios.

    Todo ese movimiento de descrédito de las Escrituras surgió en ambientes protestantes alemanes, y el movimiento fundamentalista surgió precisamente en reacción a esa actitud, esta vez entre protestantes norteamericanos. De un extremo a otro. Pero claro, las actitudes extremistas dan lugar a movimientos pendulares.

    En fin, como digo, no sería tan terrible que Jesús hubiera nacido en otra fecha, pero la verdad es que muchas tradiciones, aunque no sean la Tradición con mayúscula (la del Magisterio), tienen una base real. Eso sí, tampoco es como para creerse cualquier leyenda, porque hay de todo.
    Vainilla dio el Víctor.

  2. #2
    Avatar de Kontrapoder
    Kontrapoder está desconectado Miembro graduado
    Fecha de ingreso
    29 mar, 05
    Mensajes
    3,142
    Post Thanks / Like

    Re: Jesús sí nació el 25 de diciembre

    Gothico y Hyeronimus: os agradezco vuestras respuestas, que me resultan de gran utilidad. Pensaba básicamente lo mismo que vosotros exponéis para había llegado a albergar alguna duda.

  3. #3
    Avatar de Hyeronimus
    Hyeronimus está desconectado Miembro Respetado
    Fecha de ingreso
    16 ene, 07
    Mensajes
    20,843
    Post Thanks / Like

    Re: Jesús sí nació el 25 de diciembre

    O Natal nunca foi uma festa pagã


    Por Marian T. Horvat
    Traduzido por Andrea Patricia





    Um governador colonial puritano interrompe os folguedos das festividades natalinas (1883)




















    Nesta época do ano nós somos bombardeados com propaganda anticatólica questionando o abençoado dia do nascimento de Cristo como 25 de dezembro. Dizem-nos com arrogância que essa data era originalmente uma festa pagã. A Igreja Primitiva teria “escolhido” esta data para “Cristianizar” uma festa romana do sol. De acordo com essa teoria, a data do Natal foi estabelecida somente no século IV, quando nós temos a primeira evidência da Natividade sendo celebrada em Roma em 336. A conclusão: as origens do Natal são pagãs, e nós não sabemos realmente a data do nascimento do Salvador da humanidade.
    Não nos deixemos ficar impressionados tão rapidamente com essas mentiras cujos objetivos são somente diminuir a homenagem que prestamos a Nosso Senhor Jesus Cristo e denegrir a Igreja Católica. De fato, o oposto é verdadeiro. A tese da origem pagã do Natal é que é um mito sem substância histórica.
    Sem festival na Roma antiga em 25 de dezembro
    A noção de que o Natal teve origem pagã começou a se espalhar no século XVII com os puritanos ingleses e os presbiterianos escoceses, que odiavam tudo o que era católico. Os puritanos odiavam tanto o Catolicismo que eles se revoltaram contra a chamada Igreja Anglicana porque, mesmo com suas heresias, eles a consideravam muito similar a Igreja Católica.
    Eles tinham aversão a dias de festa e em particular, eles detestavam a festa do Natal com suas cerimônias, celebrações e costumes alegres. Como a Bíblia não deu data específica para o nascimento de Cristo, os puritanos argumentavam que isso era um artifício pecaminoso da Igreja Católica Romana que deveria ser abolido.
    Mais tarde, pregadores protestantes, como o alemão Paul Ernst Jablonski tentaram demonstrar em obras pesudo-acadêmicas que 25 de dezembro era na realidade uma festa pagã romana, e que o Natal foi mais um exemplo de como a Igreja Católica medieval “paganizou" e corrompeu o "puro" cristianismo primitivo.(1)
    Por volta da mesma época, o jesuíta Jean Hardouin com sua excêntrica teoria da falsificação universal que colocou em dúvida cada fonte histórica conhecida, de volta aos puritanos em sua teoria no Natal ter origens pagãs. Mas essa pesquisa foi largamente desacreditada dada suas afirmações absurdas. Por exemplo, ele afirmava que todos os Concílios da Igreja que aconteceram antes de Trento eram fictícios e quase todos os textos clássicos da Grécia e Roma Antigas eram falsos, feitos por monges no século XIII. Tais declarações são descaradamente absurdas, dados os incontáveis documentos originais demonstrando o oposto.
    As duas principais reivindicações para o Natal ter origens pagãs asseveram que a Igreja primitiva escolheu 25 de Dezembro a fim de desviar os fiéis dos dias de festividade pagã romana. A primeira reivindicação assevera que isso substituiu o antigo feriado da Saturnália, uma época de festas e estridentes danças e cantos acontecidos em dezembro em honra do deus pagão Saturno.
    Agora, o festival da Saturnália sempre terminava o mais tardar em 23 de dezembro. Por que a Igreja Católica iria querer tirar a atenção dos seus fieis de uma celebração pagã, escolheriam uma data dois dias após a festa já ter terminado e quem quis já havia exagerado? Não faz sentido. Nenhum acadêmico sério acredita nessa alegação.


    Natal estabelecido antes do festival pagão do sol













    Aureliano instituiu o festival do sol para fortalecer um Império Romano moribundo






    A segunda reivindicação
    é a de que a Igreja Católica estabeleceu o Natal em 25 de dezembro para substituir uma festa solar inventada pelo Imperador Aureliano em 274 d.C., o Dies Natalis Solis Invicti (Nascimento do Sol Invicto).
    O fato de que o Natal entrou no calendário mundial (o calendário romano aceito) em 354 – que foi depois do estabelecimento do festival pagão – não significa necessariamente que a Igreja escolheu este dia para substituir o feriado pagão. Duas razões principais concordam com esta conclusão:
    Primeira: deve-se simplesmente admitir que os cristãos primitivos começaram a celebrar o Natal apenas no século IV. Até o Édito de Milão ter sido publicado em 313, os católicos eram perseguidos e se encontravam nas catacumbas. Portanto, não havia festividade pública. Mas eles celebravam o Natal entre eles mesmos antes do Édito, como confirmam os hinos e preces dos primeiros cristãos (2).

    Segunda: essa reivindicação é baseada em pressupostos falaciosos. Como o erudito Thomas Talley aponta em seu livro The Origins of the Liturgical Year [As Origens do Ano Litúrgico], o Imperador Aureliano inaugurou o festival do Nascimento do Sol Invicto tentando dar vida nova – renascer - um Império Romano moribundo. É muito mais provável, ele argumenta, que a ação do Imperador tenha sido uma resposta a crescente popularidade e força da religião Católica, que estava celebrando o Nascimento de Cristo em 25 de dezembro, e não o contrário. (3)
    Não há evidência de que a celebração de Aureliano precedia a festa de Natal, e há mais razão para acreditar que estabelecer esse dia de festa – que nunca teve apoio popular e logo morreu – foi um esforço para dar um significado pagão a uma data que já era importante para os católicos romanos.


    Datas baseadas nas Escrituras























    A data da concepção de Isabel estabelece a base para saber o nascimento de Cristo



    Mas vamos deixar o território de conjecturas e retornar os registros históricos. Há ampla evidência para demonstrar que, mesmo que a data do Natal não tenha se tornado oficial até 354, claramente ela foi estabelecida muito tempo antes de Aureliano ter instituído seu dia de festa pagã.
    A concepção de São João Baptista é a âncora histórica para saber a data do Natal, baseada em cálculos detalhados e cuidadosos de datas feitos pelos primeiros Pais da Igreja.
    O antigo tractatus De solstitiia registra a tradição do Arcanjo Gabriel aparecendo a Zacarias no Templo quando ele estava servindo como sumo sacerdote no Dia da Expiação (Lc 1,8). Isso situa a concepção de São João Baptista durante a Festa dos Tabernáculos no fim de setembro, como disse o Arcanjo Gabriel (Lc 1,28) e seu nascimento nove meses mais tarde no momento do solstício de verão. (4)

    Como o Evangelho de Lucas afirma que o Arcanjo Gabriel apareceu a Virgem Maria no sexto mês após a concepção de João (Lc 1,26), isso situa a concepção de Cristo no equinócio de primavera, ou seja, no momento da Páscoa Judaica, no fim de março. Seu nascimento seria assim no fim de dezembro no momento do solstício de inverno.

    Que estas datas, baseadas na Tradição e na Escritura, são confiáveis é confirmado por recente evidência tirada dos Manuscritos do Mar Morto, cujos autores estavam bastante preocupados com datas de calendários, essenciais para estabelecer quando deveriam celebradas as festas da Torah. A data encontrada nos Manuscritos torna possível saber os serviços rotativos dos sacerdotes no Templo nos tempos do Antigo Testamento e mostram definitivamente que Zacarias serviu como sacerdote do Templo em setembro, confirmando assim a tradição da Igreja Primitiva. (5)

    A Igreja Católica determinou 25 de março como a data da concepção de Nosso Senhor muito antes de Aureliano decidir fazer sua festa solar. Por exemplo, por volta de 221 d.C, Sexto Julio Africano escreveu a Chronographiai na qual ele afirma que a Anunciação foi em 25 de março. (6) Uma vez que a data da Encarnação estava estabelecida, era uma simples questão de adicionar nove meses para chegar a data do nascimento de Nosso Senhor: 25 de dezembro. Essa data não seria oficial até o fim do quarto século, mas ela foi estabelecida muito tempo antes de Aureliano ou Constantino. Ela não tinha nada que ver com festivais pagãos.

    Nós podemos estar certos de que os primeiros apologistas católicos e Pais da Igreja, que viveram próximos do tempo dos Apóstolos, estavam totalmente cientes das datas associadas com o nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo. Todos eles tinham fontes de calendários em mãos e eles não permitiriam que qualquer inverdade fosse introduzida na liturgia católica. A data do nascimento de Cristo foi transmitida por eles como sendo 25 de dezembro, um domingo.

    Discursando sobre o verso de Lucas 2,7, Pe. Cornélio a Lápide comenta sobre a arquitetura dessa escolha: “Cristo nasceu no domingo, porque esse foi o primeiro dia do mundo.… Cristo nasceu numa noite de domingo, em ordem com Suas maravilhas, então no dia em que Ele disse Haja luz, e houve luz, foi o mesmo dia em que, à noite, a luz brilhou na escuridão para os de coração justo, isto é, o sol da justiça, Cristo o Senhor.” (7)


    ___________________________________
    Notas:


    <>1.2.3.4.5.It Comes from Pagans,” Second Exodus online.

    <>6.7.Cornelius a Lapide, Commentaria in Scripturam Sanctam, Paris: Vives 1877, Lucas 2,7, vol 16, p. 57.


    Borboletas ao Luar: O Natal nunca foi uma festa pagã
    Última edición por Hyeronimus; 13/12/2013 a las 19:21
    Vainilla dio el Víctor.

  4. #4
    Avatar de Hyeronimus
    Hyeronimus está desconectado Miembro Respetado
    Fecha de ingreso
    16 ene, 07
    Mensajes
    20,843
    Post Thanks / Like

    Re: Jesús sí nació el 25 de diciembre

    La acusación, repetida en Internet, se inventó en el s.XVIII
    «Los orígenes paganos de la Navidad son un mito sin fundamento histórico»: conozca por qué
    Ingleses modernos que quieren ser paganos se declaran druidas y hacen rituales en el Solsticio de Invierno en Stonehenge

    William J. Tighe, profesor de Historia de la Universidad de Muhlenberg, publicó en diciembre de 2003 un análisis sobre el origen de la fecha de la Navidad cristiana en el 25 de diciembre, negando que se tratase de una fecha que buscase suplantar una fiesta pagana previa, como acusan a veces algunos neopaganos, ciertos grupos protestantes y revisionistas históricos.

    "Los orígenes paganos de la Navidad son un mito sin fundamento histórico", asegura, y como especialista en los siglos XVI a XVIII puede localizar a los personajes que s einventaron esta idea del "origen pagano": el protestante alemán Paul Ernst Jablonski y el monje francés Jean Hardouin.

    Publicamos aquí su análisis completo traducido de la revista ecuménica "Touchstone".

    Calculando la Navidad: la auténtica historia del 25 de diciembre

    por William J. Tighe

    Muchos cristianos creen que el cristianismo celebra el nacimiento de Cristo el 25 de diciembre porque los padres de la Iglesia se apropiaron de la fecha de un festival pagano. Casi nadie da importancia a este hecho, excepto algunos grupos marginales de evangélicos americanos, que parecen interpretar que ello convierte a la Navidad en un festival pagano.

    Sin embargo, resulta interesante saber que la opción del 25 de diciembre es el resultado de los intentos realizados por los primeros cristianos para averiguar la fecha de nacimiento de Jesús, basándose en cálculos de calendario que nada tenían que ver con los festivales paganos.

    Fue más bien al contrario, ya que el festival pagano del "Nacimiento del Sol Invicto", instituido por el emperador romano Aureliano el 25 de diciembre de 274, fue casi con toda certeza un intento de crear la alternativa pagana a una fecha que ya gozaba de cierta importancia para los cristianos romanos. Así pues, "los orígenes paganos de la Navidad" son un mito sin fundamento histórico.



    El filósofo luterano alemán Paul Ernst Jablonski
    fue el primero en publicar en 1743 que la fecha
    del 25 de diciembre y la Navidad era una
    "paganización" del cristianismo (hoy se usa el
    argumento como una "cristianización" del paganismo)


    La idea de que la fecha fue sacada de los paganos se remonta a dos estudiosos de finales del siglo XVII y principios del XVIII. Paul Ernst Jablonski, un protestante alemán, pretendía demostrar que la celebración del nacimiento de Cristo el 25 de diciembre era una de las muchas "paganizaciones" del cristianismo que la Iglesia del siglo IV había adoptado, como una de las muchas "degeneraciones" que habían transformado el cristianismo apostólico puro en catolicismo.

    Dom Jean Hardouin, un monje benedictino, intentó demostrar que la Iglesia católica había adoptado festivales paganos para fines cristianos sin paganizar el Evangelio. En el calendario juliano, creado en el año 45 a.C. bajo Julio César, el solsticio de invierno caía en 25 de diciembre y, por tanto, a Jablonski y a Hardouin les pareció evidente que esa fecha debía haber contenido obligatoriamente un significado pagano antes de haber sido cristiano.

    Pero en realidad, la fecha no había tenido ningún sentido religioso en el calendario festivo pagano en tiempos anteriores a Aureliano, y el culto al sol tampoco desempeñaba un papel importante en Roma antes de su llegada.

    Había dos templos del sol en Roma. Uno de ellos (mantenido por el clan en el que nació o fue adoptado Aureliano) celebraba su festival de consagración el 9 de agosto, y el otro el 28 de agosto. Sin embargo, ambos cultos cayeron en desuso en el siglo II, en que los cultos solares orientales, como el mitraísmo, empezaron a ganar adeptos en Roma. Y en cualquier caso, ninguno de estos cultos, antiguos o nuevos, tenían festivales relacionados con solsticios o equinoccios.

    Lo que ocurrió realmente fue que Aureliano, que gobernó desde el año 270 hasta su asesinato en 275, era hostil hacia el cristianismo, y está documentado que promocionó el establecimiento del festival del "Nacimiento del Sol Invicto" como método para unificar los diversos cultos paganos del Imperio Romano alrededor de una conmemoración del "renacimiento" anual del sol. Lideró un imperio que avanzaba hacia el colapso, ante las agitaciones internas, las rebeliones en las provincias, el declive económico y los repetidos ataques por parte de tribus germanas por el norte y del Imperio Persa por el este.

    Al crear esa nueva festividad, su intención era que el día 25, en el que comenzaba a alargarse la luz del día y a acortarse la oscuridad, fuera un símbolo del esperado "renacimiento" o eterno rejuvenecimiento del Imperio Romano, que debía ser el resultado de la perseverancia en la adoración de los dioses cuya tutela (según creían los romanos) había llevado a Roma a la gloria y a gobernar el mundo entero. Y si podía solaparse con la celebración cristiana, mejor aún.

    Cálculos navideños ¡antes de tener fecha litúrgica!
    Es cierto que la primera prueba de una celebración cristiana en 25 de diciembre como fecha de la Natividad del Señor se encuentra en Roma, algunos años después de Aureliano, en el año 336 d.C., pero sí hay pruebas del Este griego y del oeste latino donde los cristianos intentaban averiguar la fecha del nacimiento de Cristo mucho antes de que lo empezaran a celebrar de una forma litúrgica, incluso en los siglos II y III. De hecho, las pruebas indican que la atribución a la fecha de 25 de diciembre fue una consecuencia de los intentos por determinar cuándo se debía celebrar su muerte y resurrección.
    [Tighe no lo detalla, pero un ejemplo claro es el de Sexto Julio Africano, escritor cristiano que en el año 221, en sus Chronographiai, ya establece que Jesús se encarnó en 25 de marzo (por lo que nació 9 meses después, en 25 de diciembre). Esto lo escribe medio siglo antes de que en el 274 Aureliano cree una fiesta para el 25 de diciembre en Roma. Nota de ReL].

    ¿Y cómo ocurrió todo esto? Parece haber una contradicción en la fecha de la muerte del Señor entre los Evangelios Sinópticos y el Evangelio de Juan. Los sinópticos la situarían en la Pascua de los judíos (después de la Última Cena la noche anterior), mientras que Juan la describiría en la Víspera de la Pascua, en el momento en que los corderos eran sacrificados en el Templo de Jerusalén para el ágape que tendría lugar después de la salida del sol ese mismo día.

    La solución a esta cuestión implica contestar a la pregunta de si la Santa Cena fue un ágape pascual o una cena que tuvo lugar un día antes, lo cual no estudiaremos aquí. Basta con decir que la primitiva Iglesia siguió a Juan y no a los sinópticos y, por tanto, creyó que la muerte de Cristo había tenido lugar el 14 Nisán, de acuerdo con el calendario lunar judío.
    Por cierto, los estudiosos modernos se muestran de acuerdo con que la muerte de Cristo podría haber tenido lugar en el año 30 o en el 33 d.C., ya que éstos son los únicos años de esa época en los que la Vigilia de Pascua podían haber caído en viernes. Las posibilidades son, por tanto, el 7 de abril del 30 o el 3 de abril del 33.

    Sin embargo, dado que la Iglesia primitiva fue forzosamente separada del judaísmo, entró en un mundo de calendarios distintos y tuvo que instaurar sus propios momentos para celebrar la Pasión del Señor, en parte también para independizarse de los cálculos rabínicos de la fecha de Pascua.

    Por otra parte, como el calendario judío era un calendario lunar que constaba de 12 meses de 30 días cada uno, cada pocos años debía añadirse un mes decimotercero por un decreto del Sanedrín, para mantener el calendario sincronizado con los equinoccios y los solsticios, así como para evitar que las estaciones se fueran "desviando" hacia meses inapropiados.

    Aparte de la dificultad que debieron tener los cristianos en investigar, o quizás en ser bien informados sobre las fechas pascuales en un determinado año, el hecho de seguir un calendario lunar diseñado por ellos habría dispuesto en su contra tanto a judíos como a paganos, y seguramente también les habría sumido en inacabables disputas entre sí mismos.

    El siglo II vio fuertes disputas sobre si la Pascua tenía que caer siempre en domingo o en cualquier día de la semana dos días después del 14 Artemision/Nisán, pero haber seguido un calendario lunar no habría hecho más que agravar estos problemas.

    Estas divergencias eran interpretadas de distintas maneras entre los cristianos griegos de la parte oriental del imperio y los cristianos latinos en la parte occidental del mismo. Parece ser que los cristianos griegos quisieron encontrar una fecha equivalente a su 14 Nisán en su propio calendario solar y, dado que el Nisán era el mes en el que tenía lugar el equinoccio de primavera, eligieron el día 14 de Artemision, el mes en el que el equinoccio de primavera caía invariablemente en su propio calendario. Alrededor del 300 d.C., el calendario griego fue solapado por el romano y, como las fechas de principio y final de los meses en estos dos sistemas no coincidían, el 14 Artemision se convirtió en el 6 de abril.

    No obstante, parece que los cristianos latinos del siglo II en Roma y África del norte querían establecer la fecha histórica en la que murió Jesús. En la época de Tertuliano [c.155 -220 d.C.] habían concluido que murió en viernes, 25 de marzo del 29. Como nota aparte, debo hacer constar que ello es imposible: el 25 de marzo del 29 no cayó en viernes, y la Víspera de Pascua judía en el 29 d.C. no caía en viernes ni en 25 de marzo, ni siquiera en el mes de marzo.

    Cuando los antiguos creían en la "edad integral"
    Así pues, en el este, tenemos el 6 de abril y, en el oeste, el 25 de marzo. Llegados a este punto, debemos introducir una creencia que parece ser que se propagó en el judaísmo en el tiempo de Cristo, pero la cual, como no aparece en la Biblia, no han tenido presente los cristianos. Se trata de la "edad integral" de los grandes profetas judíos: la idea de que los profetas de Israel murieron en la misma fecha que la de su nacimiento o concepción.

    Este conocimiento es un factor clave a la hora de entender por qué algunos de los primeros cristianos llegaron a la conclusión de que el 25 de diciembre fue la fecha del nacimiento de Jesucristo. Los primeros cristianos aplicaron esta idea a Jesús, con lo que el 25 de marzo y el 6 de abril no sólo eran las supuestas fechas de la muerte de Jesús, sino también las de su concepción o nacimiento. Existe alguna prueba fugaz de que al menos algunos cristianos en los siglos I y II consideraron el 25 de marzo y el 6 de abril como la fecha del nacimiento de Cristo, pero rápidamente prevaleció la asignación del 25 de marzo como la fecha de la concepción de Cristo.

    Y es en este día, conmemorado casi universalmente entre cristianos como la Fiesta de la Anunciación, cuando el Arcángel Gabriel llevó la Buena Nueva de un salvador a la Virgen María, con cuyo consentimiento la Palabra de Dios ("Luz de Luz, Dios verdadero del Dios verdadero, nacido del Padre antes de todos los tiempos") se encarnó en su vientre. ¿Cuánto dura un embarazo? Nueve meses. Si contamos nueve meses a partir del 25 de marzo, es 25 de diciembre; si es a partir del 6 de abril, tenemos el 6 de enero. El 25 de diciembre es Navidad y, el 6 de enero, es la Epifanía.



    Ingleses modernos en Stonehenge realizando un ritual neopagano de "solsticio de invierno"

    La Navidad (el 25 de diciembre) es una fiesta de origen cristiano occidental. Parece que en Constantinopla fue introducida en el año 379 ó 380. De un sermón de San Juan Crisóstomo, que en su época fue un renombrado asceta y predicador en su nativa Antioquía, parece que ahí la fiesta se celebró por primera vez el 25 de diciembre del 386. Desde esos centros, se esparció por todo el Oriente cristiano y se adoptó en Alejandría alrededor del 432, mientras que en Jerusalén se asumió un siglo o un poco más después.

    Los armenios, solos entre las Iglesias cristianas antiguas, nunca la adoptaron, y hasta hoy llevan celebrando el nacimiento de Cristo, la adoración de los Reyes y el bautismo el 6 de enero.

    Por su parte, las Iglesias occidentales fueron adoptando gradualmente la celebración de la Epifanía del este el 6 de enero, y Roma lo hizo entre el 366 y el 394. Pero en Occidente, esta festividad se presentaba normalmente como la conmemoración de la visita de los Reyes Magos al niño Jesús y, como tal, era una fiesta importante, pero no una de las más determinantes. Ello provocaba un fuerte contraste con la posición de la Iglesia oriental, donde sigue siendo la segunda fiesta más importante de la iglesia después de la Pascua.

    En Oriente, la Epifanía es mucho más importante que la Navidad. La razón es que la festividad también celebra el bautismo de Cristo en el Jordán y el momento en que la Voz del Padre y el Descenso del Espíritu Santo manifestaron por primera vez a los mortales la divinidad del Cristo Encarnado y la Trinidad de las 3 Personas en un solo Dios.

    Una fiesta cristiana
    Así pues, parece que el 25 de diciembre como fecha del nacimiento de Cristo no está en absoluto en deuda con las influencias paganas en las prácticas de la Iglesia durante o después del tiempo de Constantino.

    Es totalmente improbable que fuera la fecha exacta del nacimiento de Cristo, pero surgió estrictamente de los esfuerzos de los primeros cristianos latinos para averiguar la fecha histórica de la muerte de Cristo.

    En cambio, la fiesta pagana que instituyó el emperador Aureliano en esa fecha, en el año 274, no sólo fue un esfuerzo para utilizar el solsticio de invierno con el objetivo de hacer una declaración política, sino que, casi con toda certeza, fue también un intento de dar un sentido pagano a una fecha ya importante para los cristianos romanos.

    A su vez, los cristianos podrían más tarde volver a adoptar la fiesta del "Nacimiento del Sol Invicto" para referirse, en memoria del nacimiento de Jesús, a la ascensión del "Sol de la Salvación" o el "Sol de la Justicia".

    (William J. Tighe recomienda la lectura de Los Orígenes del Año Litúrgico de Thomas J. Talley sobre la historia de la fecha de Navidad y otras fechas litúrgicas. El artículo original en inglés está aquí).


    «Los orígenes paganos de la Navidad son un mito sin fundamento histórico»: conozca por qué - ReL
    Valmadian, Fidelitas, ReynoDeGranada y 1 otros dieron el Víctor.

  5. #5
    Avatar de Carolus V
    Carolus V está desconectado Miembro Respetado
    Fecha de ingreso
    06 ago, 15
    Ubicación
    España Europea
    Mensajes
    754
    Post Thanks / Like

    Re: Jesús sí nació el 25 de diciembre


    Desde luego este hilo está muy bien para desmontar el mito de que la Navidad se oficializara para cristianizar un festival, pagano, sin embargo, el título del hilo es bastante discutible: aunque se tendría que revisar la climatología en esa época, es muy difícil establecer la fecha de Jesucristo con exactitud. De hecho, algunos hilos parecían dar a entender que no había una festividad anterior al Dies Sol Invictus.

    Pego un artículo de la sección histórica de que aprendemos hoy:
    http://queaprendemoshoy.com/navidade...n-sobrevivido/.


    Navidades en Roma: 12 costumbres que han sobrevivido

    No son pocos las ritos, usos y costumbres romanos que han llegado hasta nuestros días, y las fiestas invernales tampoco están al margen. Durante el festival de la época fría del año llamado Saturnalia muchas costumbres romanas han sobrevivido hasta incrustarse en nuestra época…

    1.- Cinco días de vacaciones. En el siglo I d.C. los romanos tomaban cinco días de vacaciones para celebrar las fiestas de la Saturnalia, una celebración pagana que tenía como objetivo “traer de vuelta a el sol”. Tomamos aproximadamente el mismo número de días libres por Navidad.

    2.- 25 de diciembre. Los romanos ofrecían sus sacrificos a Saturno, aunque también se estaba celebrando el nacimiento de un dios oriental. No, no a Jesús: Mitra¡ Sus rituales comparten muchas similitudes con nuestras ceremonias cristianas. Bautismo, comida sacramental, observancia del domingo y nacimiento de ambos dioses el mismo día 25 de diciembre.


    3.-El árbol de Navidad, muérdago, guirnaldas, etc. Los romanos ya decoraban sus casas con vegetación. En un capítulo de Big Bang Theory, Sheldon nos cuenta: “En la era pre-cristiana, cuando el solsticio de invierno se acercaba y las plantas morían, los paganos traían ramas de hoja perenne a sus hogares como acto de magia, destinado a guardar las esencias vitales de las plantas hasta la primavera. Con el tiempo esta costumbre fue adquirida por los pueblos del norte de europa y se llegó al árbol de navidad”.


    4.- Luces y velas. Los romanos también decoraban sus casas con luces adicionales en la época más oscura del año. Aparte de la utilidad práctica, era otro intento pagano para traer de vuelta a el Sol. Linternas, cirios, candelabros y lámparas de aceite parpadeaban por las casas de los ricos. Debido a esto, Roma era muy propensa a los incendios en esta época festiva. Algún historiador calcula que a diario se producía un centenar de incendios en la Ciudad Eterna, que tenía su propio cuerpo de bomberos: los vigiles.


    5.- Comida abundante. En pleno invierno el instinto nos dice que debemos “construirnos” una buena capa de grasa, darnos un festín en preparación de la época de “vacas flacas” que está por venir. Los hidratos de carbono estaban a la orden del día. Hoy algunos lo llaman gula.

    6.- Bebida a tope. Está demostrado que añadir una pequeña cantidad de vino al agua mata las bacterias más conocidas. Durante todo el año la mayoría de los romanos bebían vino diluido, pero en las fiestas saturnales no era común mezclarlo y sí atiborrarse de buen vino aromatizado con especias.

    7.- Vida nocturna y cambio de rol. Durante los cinco días de las Saturnales, los esclavos no tenían que trabajar. Podían comer, beber y ser felices (sic) por la gracia de sus amos. Otros, como Plinio el joven incluso daban más prebendas. Pero ¡Ojo¡ al concluir las fiestas había que volver a la oficina…

    8..- Juegos de Mesa. En la Roma del siglo I, se permitían muchos juegos para grandes y pequeños sólo durante la Saturnalia. Los niños y esclavos podían jugar a tirar dados sin temor al castigo. En Occidente, la Navidad es el único momento en que muchas familias practican juegos de mesa o cartas.

    9.- El jefe de las fiestas. En la primera noche de la Saturnalia se tiraban los dados en muchos hogares para determinar quién sería el rey de las Saturnales. El “Rey” podía mandar cosas a los demás como preparar un banquete, hacer mandados o cantar canciones. Hoy no hace falta tirar los dados, las madres mandan todo el año…

    10.- Sombreros de… ¿Santa Claus?. Los esclavos que eran puestos en libertad en estas fechas se les era regalado un sombrero que habían de llevar como prueba de su no-esclavitud. El píleo eran de forma cónica y estaban hechos de fieltro de colores. ¿Adivináis de que colores? Sí, rojo y blanco…9.- El jefe de las fiestas. En la primera noche de la Saturnalia se tiraban los dados en muchos hogares para determinar quién sería el rey de las Saturnales. El “Rey” podía mandar cosas a los demás como preparar un banquete, hacer mandados o cantar canciones. Hoy no hace falta tirar los dados, las madres mandan todo el año…


    11.- Presentes y regalos. En las fiestas Saturnales, los romanos entregaban en regalo figuritas de madera o arcilla, a menudo con articulaciones móviles. Hoy en día regalamos figuras de acción, Legos, Barbies y consolas de videojuegos.


    12.- Felicitaciones. Por último, los romanos adjuntaban a los obsequios el equivalente a nuestras actuales tarjetas de felicitación navideñas. Habitualmente eran epígramas de dos líneas que acompañaban al regalo con los mejores deseos.



    De todas formas, según Michael Alan Anderson sí que hay relación entre estas festividades, pues según él esta festividad constituía una metáfora (no olvidemos que los primeros cristianos empleaban un lenguaje simbólico muy rico):

    Both the sun and Christ were said to be born anew on December 25. But while the solar associations with the birth of Christ created powerful metaphors, the surviving evidence does not support such a direct association with the Roman solar festivals. The earliest documentary evidence for the feast of Christmas makes no mention of the coincidence with the winter solstice. Thomas Talley has shown that, although the Emperor Aurelian's dedication of a temple to the sun god in the Campus Martius (C.E. 274) probably took place on the 'Birthday of the Invincible Sun' on December 25, the cult of the sun in pagan Rome ironically did not celebrate the winter solstice nor any of the other quarter-tense days, as one might expect. The origins of Christmas, then, may not be expressly rooted in the Roman festival.

    Enlace en la Wikipedia inglesa:

    https://en.wikipedia.org/wiki/Sol_In...stian_writings.


    Todo el mundo moderno se divide en progresistas y en conservadores. La labor de los progresistas es ir cometiendo errores. La labor de los conservadores es evitar que esos errores sean arreglados. (G.K.Cherleston)

  6. #6
    Avatar de Hyeronimus
    Hyeronimus está desconectado Miembro Respetado
    Fecha de ingreso
    16 ene, 07
    Mensajes
    20,843
    Post Thanks / Like

    Re: Jesús sí nació el 25 de diciembre

    Típico artículo de los que suelen publicarse por estas fechas, mezclando un poco de todo. Las saturnales no se celebraban el 25 de diciembre, sino del 17 al 23. Pero como ha quedado demostrado, la Navidad ya estaba asociada desde hacía tiempo al 25, aunque no se celebrara como lo hacemos actualmente, por lo que no había relación entre lo uno y lo otro.

    Es cierto que en las saturnales había intercambio de regalos, pero es difícil pensar que fuese una costumbre muy extendida más allá de las clases pudientes. Y eso de que incluyeran esos epigramas con felicitacioónes, ¿cómo lo hacían? ¿Dónde los escribían? ¿En tablillas de barro? Papel no había, y el papiro y el pergamino no eran materiales de uso corriente salvo entre escribas y gente así. Pero hasta mediados del siglo no se empezó a felicitar la Navidad (el pionero fue un periódico barcelonés, antes incluso que los ingleses, que como con tantas cosas se atribuyen el invento). No hay continuidad, sino una interrupción de casi dos siglos.

    Los gorros (que no sombreros; parece que el artículo aprovecha textos mal traducidos del inglés) de Satán Claus no son exactamente pileos aunque se parecen. Hay muchos gorros por el estilo: birretinas, gorros frigios... No pasa de una simple causalidad. De los gorros de los libertos a la aparición a fines del siglo XIX del monigote gordinflón de los yanquis, tampoco hay continuidad sino otra brecha de muchos siglos en la que esos diversos tipos de gorros cónicos tuvieron usos muy diversos, pero no festivos.

    No confundamos tampoco las Saturnales (dedicadas a Saturno, como su nombre indica) con el culto a Mitra (nuevo y poco extendido aún cuando Aureliano instituyó el culto al Sol Invicto en 174 por las razones anteriormente expuestas).

    En cuanto a la climatología, Palestina tiene un clima muy benigno por ser un país de la ribera mediterránea. Estamos acostumbrados a ver nieve imitada en los belenes o pesebres, pero lo cierto es que allí nieva poco y cuando nieva suele estar más avanzado el invierno (enero o febrero). De vez en cuando los inviernos pueden ser muy suaves, como el que estamos viviendo en estos momentos. Se podría averiguar tomando testigos de troncos de árboles, Aunque han pasado dos mil años, es posible que haya cedros milenarios que contengan datos dendrocronológicos.
    Vainilla dio el Víctor.

  7. #7
    Avatar de ReynoDeGranada
    ReynoDeGranada está desconectado 𝔄𝔱𝔥𝔞𝔩 𝔚𝔞𝔯𝔡
    Fecha de ingreso
    13 feb, 14
    Ubicación
    Jerez de la Frontera
    Mensajes
    1,443
    Post Thanks / Like

    Re: Jesús sí nació el 25 de diciembre



    ¿Hartos de que todas las navidades los enemigos de la Fe compartan una foto que dice «Feliz Navidad a todos los dioses nacidos el 25 de diciembre», donde aparecen, junto a Cristo, una serie de personajes mitológicos que supuestamente habrían nacido el 25 de diciembre, o cuya fecha de nacimiento se celebra el 25 de diciembre?

    Sin necesidad de entrar en que los nombres de tales personajes aparecen erróneamente escritos o en que el año de «nacimiento» de cada uno de ellos es erróneo (hasta ponen el año 0 como fecha de nacimiento de Cristo; o señalan el nacimiento de Hermes el 200 a.C. cuando ya estaba atestiguado su culto el segundo MILENIO a.C.), hay que decir que la fecha de nacimiento de ninguno de ellos es el 25 de diciembre, ni se celebra el 25 de diciembre; y en concreto:

    -HERMES: su fiesta de nacimiento era el 4 de cada mes, con especial énfasis en el 4 (CUATRO), no veitincinco de JULIO (hecatombeon), no de diciembre (posideon).
    -DIONISO: su fiesta de nacimiento eran las Dionisias Rurales, a caballo entre NOVIEMBRE y diciembre (memacterion y posideon), no a caballo entre diciembre y enero, ni a finales de diciembre.
    -BUDA: tanto su fiesta de nacimiento como la de su iluminación y la de su muerte se celebran el primer día de luna llena de nuestro mes de MAYO, no de diciembre; salvo en año bisiesto, que es en JUNIO.
    -ZARATUSTRA: su fiesta de nacimiento (Khordad Sal) es el 26 de MARZO, no de diciembre, ni un 25.
    -KRISHNA: su fiesta de nacimiento se celebra ocho días después de luna llena, siempre entre mediados de AGOSTO y mediados de SEPTIEMBRE, no de diciembre.
    -HORUS: su nacimiento se celebraba en el mes de Khoiak, a finales de OCTUBRE, no de diciembre.
    -MITRA: el nacimiento de Mitra, que NO era en diciembre, pasó a festejarse el 25 de diciembre bajo el emperador Aureliano el año 274, tras más de un siglo de completa transformación del culto a Mitra y sincretismo con el dios griego Helios, convertido en Solis Invictus. El hecho es que Aureliano pretendía eclipsar con su sol invicto una fiesta cristiana que llevaba AL MENOS desde 50 años ANTES celebrándose en muchas partes de la Cristiandad el 25 de diciembre: la Navidad; y esto lo sabemos por las fuentes, no por la presunción de modernos mitómanos.
    -HERACLES: su fiesta de nacimiento era el 4 de cada mes, como la de Hermes y la de Afrodita; no el 25.
    -ADONIS: su fiesta de nacimiento no se celebraba, pero sí nos habla el mito de la fecha en que fue engendrado: en verano. No hay que saber muchas matemáticas para sumarle 9 meses a junio, a julio, a agosto o a septiembre (el verano en el mundo mediterráneo) y darse cuenta de que el resultado no es diciembre en ninguno de los casos.

    Así que ya está bien de meterle bolas a la gente.

    El único nacimiento de un Dios que se conmemora el 25 de diciembre es el de Jesucristo, quien, por otra parte, es el único personaje histórico de la lista junto con Zaratustra (a pesar de que hay nuevas teorías que expresan la posibilidad de que Zaratustra nunca existiera, tales teorías no han sido demostradas); de Buda se habla mucho como histórico, pero de Buda sí se ha demostrado hace relativamente poco que no existió.

    -Guillermo Pérez Galicia-





    https://www.facebook.com/93322507006...type=3&fref=nf
    Hyeronimus y Vainilla dieron el Víctor.
    «¿Cómo no vamos a ser católicos? Pues ¿no nos decimos titulares del alma nacional española, que ha dado precisamente al catolicismo lo más entrañable de ella: su salvación histórica y su imperio? La historia de la fe católica en Occidente, su esplendor y sus fatigas, se ha realizado con alma misma de España; es la historia de España.»
    𝕽𝖆𝖒𝖎𝖗𝖔 𝕷𝖊𝖉𝖊𝖘𝖒𝖆 𝕽𝖆𝖒𝖔𝖘

  8. #8
    Eduardo Luis Blanco está desconectado Miembro graduado
    Fecha de ingreso
    25 sep, 14
    Ubicación
    Madrid
    Mensajes
    43
    Post Thanks / Like

    Re: Jesús sí nació el 25 de diciembre

    Por lo que yo he leído hay mas dudas sobre al año . Podría haber un desfase de 4-6 años, estaríamos entonces en el año 2020 a 2022 desde el nacimiento de Cristo. ¿Alguien sabe algo al respecto?.

  9. #9
    Avatar de Hyeronimus
    Hyeronimus está desconectado Miembro Respetado
    Fecha de ingreso
    16 ene, 07
    Mensajes
    20,843
    Post Thanks / Like

    Re: Jesús sí nació el 25 de diciembre

    25 de dezembro é bem o dia em que Jesus nasceu

    Natividade e Adoração dos Magos.
    Ícone anônimo do século XVII, Museu Benaki, Atenas.





    O Natal católico é celebrado no dia 25 de dezembro. Mas há vozes, não raramente protestantes, falsamente ecumênicas ou anticristãs, que questionam a historicidade dessa data.

    Elas arguem que na primeira metade do século IV a Igreja substituiu a celebração pagã Dies natalis Solis invicti (o deus persa/hinduísta/greco-romano Mitra?) por uma memória cristã do solstício de inverno (21-22 de dezembro).

    E, portanto, não seria uma data histórica mas uma cristianização de uma festa pagã.

    Essa posição é de molde a gerar confusão. E muitos gostarão ver a clareza do fundamento para comemorar a festa de Natal em 25 de dezembro.

    Diferenças entre os calendários judeus e romano

    A dificuldade tem azo na diversidade dos calendários.

    Os romanos usavam o seu, o calendário juliano, que continha defeitos, mas que nós herdamos. Hoje é usado pelo mundo ocidental e pelos países civilizados após a sábia reforma do Papa Gregório XIII. Por isso é chamado de calendário gregoriano.

    Mas, no tempo de Nosso Senhor, os judeus usavam um calendário completamente diferente, que era o calendário do Templo, aliás mais preciso que o romano daquela época.

    Nos Evangelhos todas as datas são referidas usando esse calendário do Templo.

    Quais são essas datas e ao que correspondem em nosso calendário?

    O professor Pier Luigi Guiducci, historiador da igreja, esclareceu para a agência Zenit, as dificuldades da datação.

    Mas, o professor apontou que a principal referência a uma data se encontra no Evangelho de São Lucas. Este Evangelho de Lucas traça a genealogia de Jesus até Adão, passando pela Anunciação e por seu nascimento virginal.

    O arcanjo São Gabriel apareceu a São Zacarias
    e lhe anunciou que sua mulher Sara tinha concebido
    Très Riches Heures du duc de Berry, Musée Condé, Chantilly, séc.XV

    São Lucas narra que o anjo Gabriel anunciou ao velho sacerdote Zacarias que sua esposa Isabel, estéril e idosa, havia concebido um filho, destinado a preparar o povo para aquele que estava por vir (Lc 1,5-25).

    E São Lucas acrescenta que esta miraculosa comunicação aconteceu seis meses antes da Anunciação a Maria (Lc 1,26-38).

    Lucas sublinha que Zacarias pertencia à “classe [sacerdotal] de Abias” (Lc 1,5), e que a aparição de São Gabriel aconteceu enquanto “exercia a função de sacerdote na ordem de sua classe” (Lc 1,8).

    Esse dado especifica uma data precisa de acordo com o calendário do Templo que os judeus conheciam perfeitamente.

    A Lei Mosaica era muito exigente em matéria de dias e datas e os judeus observantes faziam questão de obedecê-las à risca.

    Eles sabiam precisamente o dia que significavam e pautavam por eles os eventos fundamentais de sua vida, como sacrifícios, apresentação da criança ao Templo [prefigura do batismo], etc.

    E no Templo de Jerusalém, os sacerdotes eram divididos em classes que deviam desempenhar os ofícios em 24 turnos (1Cr 24,1-7.19). Essas “classes”, se revezavam na ordem, porque deveriam prestar serviço litúrgico por uma semana, “de sábado a sábado”, duas vezes ao ano.

    A versão hebraica do Antigo Testamento segundo o texto da Septuaginta indica que a classes sacerdotais, até a destruição do Templo (70 d.C) se revezavam conforme segue:

    I) Iarib; II) Ideia; III) Charim; IV) Seorim; V) Mechia; VI) Miamim; VII) Kos; VIII) Abia; IX) Joshua; X) Senechia; XI) Eliasibe; XII) Iakim; XIII) Occhoffa; XIV) Isbosete; XV) belga; XVI) Emmer; XVII) Chezir; XVIII) Afessi; XIX) Fetaia; XX) Ezekil; XXI) Jaquim; XXII) Gamoul; XXIII) Dalaia; XXIV) Maasai.

    E Zacarias pertencia ao “turno de Abia”, o oitavo.

    Descobertas arqueológicas permitem precisar as datas

    O arqueólogo escocês Sir William Ramsay, uma das maiores autoridades na matéria, escreveu que “Lucas é um historiador de primeira classe, não só suas afirmações sobre os fatos são dignas de fé... ele deve ser posto entre o grandíssimos historiadores”. Cfr “Luke the Evangelist”, Wikipedia.

    A composição do Evangelho de Lucas aconteceu no início dos anos 60 d.C. Portanto São Lucas, escrevia quando o Templo ainda estava em atividade e todos os sacerdotes conheciam suas funções, classes e datas.

    O rodízio referido se repetia duas vezes por ano e o evangelista não anota em qual dos dois turnos anuais Zacarias recebeu o anúncio do anjo.

    Fac-símile dos documentos de Qumran.

    Porém, em 1953 a especialista francesa Annie Jaubert, vasculhou o calendário do Livro dos Jubileus, [apócrifo hebraico do século II a.C.] e publicou os resultados no artigo: Le calendrier des Jubilées et de la secte de Qumran. Ses origines bibliques [em “Vetus Testamentum”, suppl. 3, 1953, pp. 250-264].

    Por outro lado, Shemarjahu de Talmon, especialista da Universidade Hebraica de Jerusalém auscultou os documentos de Qumran que incluem o Calendário dos Jubileus.

    Os resultados de Talmon foram publicados no artigo ‘The Calendar Reckoning of the Sect from the Judean Desert. Aspects of the Dead Sea Scrolls’ (em “Scripta Hierosolymitana”, vol. IV, Jerusalém 1958, pp. 162-199).

    Os dois chegaram a conclusões convergentes. Assim Talmon foi capaz de precisar a sucessão da ordem de 24 turnos sacerdotais no Templo, no tempo de Jesus.

    O estudioso judeu estabeleceu que o ‘turno de Abia’ acontecia a primeira vez, do dia 8 ao dia 14 do terceiro mês do calendário hebreu. A segunda vez acontecia de 24 a 30 do oitavo mês do calendário do Templo, período que correspondia à última semana de setembro no calendário romano.

    Antonio Ammassari [‘Alle origini del calendario natalizio’ em “Euntes Docete” 45 (1992) pp. 11-16], mostra que São Lucas indicando o “turno de Abia” fornece a sucessão das datas históricas.

    Cronologia da Encarnação e do Nascimento de Jesus

    Desta maneira ficou esclarecido que o anúncio divino a Zacarias da concepção de São João Batista tem uma data histórica precisa: 24 de setembro do nosso calendário gregoriano do ano 7-6 a.C.

    E o nascimento de São João Batista nove meses depois como escreve São Lucas (Lc 1,57-66), aconteceu o dia 23/25 de junho. É portanto, uma data histórica, explicou o professor Guiducci.

    Natividade. Mestre do altar de Vyšší Brod, Galeria Nacional de Praga.

    A Anunciação a Maria e a Encarnação do Verbo “no sexto mês” depois da concepção de Isabel registrada no evangelho de São Lucas (1,28), aconteceu portanto no dia 25 de março. E é também uma data que tem certeza histórica.

    Cumpridos os nove meses chegamos a 25 de dezembro.

    O professor Pier Luigi Guiducci, historiador da igreja, conclui que “podemos dizer que é histórico o nascimento do Senhor a 25 de dezembro, 15 meses após o anúncio a Zacarias, nove meses após a Anunciação a Maria, seis meses após o nascimento de João Batista”.

    O professor judeu Talmon baseado no calendário do Templo, reconstitui a mesma sucessão de fatos que conduzem a 25 de dezembro.

    Portanto a festa nesse dia não foi fixada ao acaso e está fundada na tradição judeu-cristã da Igreja primitiva de Jerusalém, escreveu Vittorio Messori: “Jesus nasceu verdadeiramente em 25 de dezembro”, em Il Corriere della Sera, 9 de julho de 2003.

    A circuncisão e a apresentação ao Templo concordam

    Guiducci acrescentou que a data da circuncisão [prefigura do batismo] no dia 1º de janeiro também é histórica. Pois a prescrição de Moisés ordenava ser feita dentro do oitavo dia do nascimento. E o oitavo dia após o 25 de dezembro é o 1º de janeiro.

    Apresentação do Menino Jesus ao Templo.
    Jean Bourdichon (1457 -- 1521), J.P.Paul Getty Museum, Los Angeles.

    “A circuncisão, oito dias após seu nascimento, é uma data histórica”, conclui. “Completados que foram os oito dias para ser circuncidado o menino, foi-lhe posto o nome de Jesus, como lhe tinha chamado o anjo, antes de ser concebido no seio materno” (Lucas 2:21).

    Mais ainda, a apresentação da criança no Templo e a purificação da mãe devia acontecer dentro do 40º dia após o nascimento segundo lei de Moisés. Segundo o costume, a mãe se apresentava ao templo com uma vela acesa.

    E os quarenta dias se cumprem na festa de Nossa Senhora da Candelária.

    “Então, quarenta dias após o nascimento, dia 2 de fevereiro, a Apresentação do Senhor no Templo, é uma data histórica”, diz também o professor.

    O censo de César Augusto

    O evangelho de São Lucas menciona o censo ordenado pelo imperador César Augusto, como sendo a época em que aconteceu o nascimento do Redentor.

    Augusto nomeia Quirino governador da Síria.
    Jean Bourdichon (1457 - 1521),
    Paris, BnF, manuscrit NAF. 21013, folio 65o.

    Na Palestina, o censo foi efetivado por Quirino prefeito da Síria (7-6 a.C).

    No site Católicos online podemos ler o erudito trabalho de Dom Estêvão Bettencourt O.S.B., que esclarece os vários censos ordenados naquela época em anos diversos pelo imperador César Augusto.

    O autor foi um dos mais destacados teólogos brasileiros do século XX, monge da Ordem dos Beneditinos do Mosteiro de São Bento, no Rio de Janeiro.

    Num erudito, denso e sábio trabalho ele ordena e esclarece as intrincadas dificuldades a propósito dos vários censos na Terra Santa e a ele remetemos os leitores interessados. Veja: O Recenseamento sob César Augusto e Quirino (Lc 2, 1-5)

    Comparando com rica documentação tirada dos historiadores Tito Lívio, Suetônio, Flávio José, Strabo e de inscrições antigas o douto autor confirma a historicidade do texto de Lucas.

    O imperador Augusto três vezes promoveu o recenseamento dos cidadãos de seu Império entre 28 a.C. e 14 d.C.

    E Quirino, que foi governador da Síria desde o ano 6 a.C até 12 d.C, foi o executor de um desses recenseamentos nas regiões confiadas à sua jurisdição, para sujeição e lealdade a César Augusto

    Precisando o ano do Natal

    O recenseamento referido por São Lucas efetivou-se cerca de um ano antes da morte de Herodes. Isso aponta o nascimento de Cristo no ano 5 a.C.

    No cálculo atual, seria outono de 1 a.C, mas segundo explicou o professor Pier Luigi Guiducci, a partir do século VI houve um erro de cerca de seis ou cinco anos da data real do ano do nascimento do Senhor.

    Apresentamos a continuação um destaque gráfico com a explicação deste erro por Dom Estêvão Bettencourt OSB.

    O ano do nascimento de Cristo esclarecido por Dom Estêvão Bettencourt OSB

    No século VI o monge Dionísio o Exíguo ou Pequeno (+556), desejoso de calcular a data de Páscoa para os anos subsequentes, conjeturou o ano se baseando em datas históricas romanas e chegou ao ano que ele indicou como sendo o do nascimento de Cristo e o inicio da era cristã, ainda hoje em voga.

    Dionísio, porém, enganou-se.

    Herodes recebe os três Reis Magos. British Library, Royal 1 D X, f2.

    Dionísio não levou em conta a noticia consignada por Mt 2,1: Jesus nasceu antes do falecimento do rei Herodes.

    Ora Herodes passou doente os últimos meses de sua vida em Jericó, ao passo que os Magos ainda o encontraram em Jerusalém (cf. Mt 2,3).

    Disto se conclui que a visita destes personagens a Herodes se deve ter dado, pelo menos, por volta do ano 5 a.C.

    Note-se outrossim que Herodes mandou matar todos os meninos que tivessem até dois anos de idade: supunha, portanto, que Jesus pudesse ter nascido havia dois anos.

    Admitindo que o monarca haja feito um cálculo largo, teremos que recuar um ano ou mais para além do ano 5º a. C., a fim de chegar ao ano em que Cristo nasceu.

    É o que leva os melhores exegetas a admitir que Jesus tenha vindo ao mundo por volta do ano 6° antes da era cristã, ou seja, cerca de 748 da era de Roma.

    (Autor: Dom Estêvão Bettencourt, PERGUNTE E RESPONDEREMOS 003 – março 1958)


    Outras datas chaves solidamente definidas

    A pregação de João Batista teria começado no ano XV do império de Tibério César (cerca de 27-28 d.C).

    São Lucas também registra que “Jesus, quando começou o seu ministério, tinha cerca de 30 anos” (Lc 3,23). A relação entre a pregação dos dois é preciosa para acertar as datas.

    A principal datação histórica sobre a vida do Senhor está centrada no evento-chave: a sua morte ocorreu às 15 horas da sexta-feira, 7 de abril de 30 d.C.

    isto é astronomicamente certo.
    Pois São Lucas nos ensina que antes de Nosso Senhor lançar um grande brado e entregar a alma “em toda a terra houve trevas”.

    44. Era quase à hora sexta e em toda a terra houve trevas até a hora nona.

    A Ressurreição aconteceu na madrugada de domingo 9 de abril do ano 30 d.C.

    45. Escureceu-se o sol e o véu do templo rasgou-se pelo meio.

    46. Jesus deu então um grande brado e disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, dizendo isso, expirou. (São Lucas, 23, 44-45)

    E isto se deu por um eclipse de sol acontecido nesse dia e nessa hora, não tendo acontecido outro eclipse igual em algum outro ano próximo, verificável por cômputos astronômicos, inclusive digitais.

    Define-se a partir daqui outras datas históricas, notadamente a Ressurreição que aconteceu na madrugada de domingo, 9 de abril do ano 30 d. C., data astronômica também certa, portanto.











    Ciência confirma a Igreja: 25 de dezembro é bem o dia em que Jesus nasceu
    Vainilla dio el Víctor.

  10. #10
    Avatar de Hyeronimus
    Hyeronimus está desconectado Miembro Respetado
    Fecha de ingreso
    16 ene, 07
    Mensajes
    20,843
    Post Thanks / Like

    Re: Jesús sí nació el 25 de diciembre

    Jesus realmente nasceu no dia 25 de dezembro?

    Alguns estudos do século passado mostram que a data do Natal não é apenas um símbolo


    © Pixabay - Alexas_Fotos

    O Natal cristão sempre foi celebrado dia 25 de dezembro. Apesar disso, ao longo do tempo, muitas vozes questionaram a historicidade dessa data. O argumento é que nos tempos antigos simplesmente substituíram uma celebração pagã por uma memória cristã. Evidentemente, essa posição tem gerado em alguns fiéis certa confusão e o desejo de esclarecer a questão. Portanto, menos de quarenta e oito horas antes do Natal, fizemos algumas perguntas para um historiador da igreja, o Professor. Pier Luigi Guiducci. Confira as respostas:

    Prof. Guiducci, de onde vem o questionamento relacionado ao 25 ​​de dezembro?

    De acordo com uma tese generalizada, a celebração do Natal do Senhor, na primeira metade do século IV teria sido criada pela Igreja de Roma no dia 25 de dezembro para combater uma festa pagã, a Dies natalis Solis invicti (o deus Mitra?). Esta ocorrência foi fixada por ocasião do solstício de inverno (21-22 de dezembro), quando o sol ilumina uma extensão maior no hemisfério sul. Assim, no âmbito cristão, voltando nove meses, estabeleceu-se no dia 25 de março a celebração do anúncio do anjo a Maria (e sua Imaculada Conceição). Consequentemente, seis meses antes do nascimento do Senhor, foi incluída também a memória do nascimento de João Batista. O Ocidente cristão não celebrava o anúncio a Zacarias do nascimento de João Batista. Pelo contrário, o anúncio era comemorado no Oriente sírio no primeiro domingo do “Tempo do Anúncio (Subarâ)”, que incluía (nos domingos sucessivos) a Anunciação à Virgem Maria, a visitação, o nascimento de João Batista, o anúncio a José, a genealogia do Senhor segundo o evangelista Mateus. O Oriente bizantino celebrava dia 23 de setembro também o anúncio a Zacarias. Eram quatro datas sucessivas: 1] o anúncio a Zacarias, 2] seis meses após a Anunciação a Maria, 3] respectivamente nove e três meses após as duas primeiras datas, o nascimento de João Batista, e 4] respectivamente seis meses após essa última data, e, naturalmente, nove meses após a Anunciação, o Nascimento do Senhor.

    O Natal continua a ser uma referência…

    O nascimento do Senhor foi fixado no dia 25 de dezembro. Assim, foram estabelecidas as festas da Anunciação (nove meses antes), e do nascimento de João Batista (seis meses antes). Os historiadores e liturgistas manifestaram dúvidas sobre esta abordagem. Tudo está ligado a um problema: nos séculos II-IV estabeleceu-se várias datas (derivadas de cálculos astronômicos ou ideias teológicas), mas uma data “histórica” ​​não existia.

    Particular atenção ao Evangelho de Lucas …

    Sim. Lucas estava atento a certos aspectos históricos. Ele cita, por exemplo, o decreto de César Augusto. Refere-se ao censo de Quirino (7-6 aC), durante o qual acontece o nascimento do Senhor. Recorda o ano XV de Tibério César (cerca de 27-28 dC), para indicar o início da pregação de João Batista. Ele observa que “Jesus, quando começou o seu ministério, tinha cerca de 30 anos” (Lc 3,23). Segundo seu relato, o anjo Gabriel, seis meses antes da Anunciação a Maria (Lc 1,26-38), na conclusão da solene celebração do sacrifício diário, anunciou no santuário ao sacerdote idoso Zacarias que sua esposa, estéril e idosa, Isabel, havia concebido um filho, destinado a preparar um povo para aquele que estava por vir (Lc 1,5-25). Lucas destaca que Zacarias pertencia à “classe [sacerdotal] de Abias” (Lc 1,5), e a aparição de Gabriel enquanto “exercia a função de sacerdote na ordem de sua classe” (Lc 1,8).

    Lucas apresenta duas figuras…

    Sim. A primeira é que no santuário de Jerusalém, os sacerdotes eram divididos em classes. Estando empenhadas em 24 turnos (1Cr 24,1-7.19). Essas “classes”, revezavam-se na ordem, porque deveriam prestar serviço litúrgico por uma semana, “de sábado a sábado”, duas vezes ao ano. As classes sacerdotais, até a destruição do Templo (70 d.C), de acordo com o texto da Septuaginta, eram determinadas por sorteio, conforme segue: I) Iarib; II) Ideia; III) Charim; IV) Seorim; V) Mechia; VI) Miamim; VII) Kos; VIII) Abia; IX) Joshua; X) Senechia; XI) Eliasibe; XII) Iakim; XIII) Occhoffa; XIV) Isbosete; XV) belga; XVI) Emmer; XVII) Chezir; XVIII) Afessi; XIX) Fetaia; XX) Ezekil; XXI) Jaquim; XXII) Gamoul; XXIII) Dalaia; XXIV) Maasai.

    E o segundo fato?

    É que Zacarias pertencia ao “turno de Abia”, o oitavo. Lucas escreve quando o templo ainda está em atividade, portanto, todos conheciam as suas funções. O problema é que o evangelista não anota “quando” estava prestando serviço no “turno de Abias”. Ele não diz em qual dos dois turnos anuais Zacarias recebe o anúncio do anjo no santuário. Parece que ao longo dos séculos ninguém cuidou para trazer de volta esta memória. Não há pesquisa sobre isso. Em 1953 ocorre um fato novo.

    Qual fato novo?

    Uma estudiosa francesa Annie Jaubert, publicou um artigo intitulado: Le calendrier des Jubilees et de la secte de Qumran. Ses origines bibliques [em “Vetus Testamentum”, suppl. 3, 1953, pp. 250-264]. Esta especialista estudou o calendário do Livro de Jubilees. Trata-se de um apócrifo hebraico (final do século II a.C.). Numerosos fragmentos de texto de tal calendário (encontrados nas cavernas de Qumran) demonstram não só que foi realizado pelos Essênios, mas que ainda estava em uso. Tal calendário é solar, não dá nomes aos meses, mas indica o número de sucessão. A pesquisadora havia publicado outros artigos sobre este tema [ver. até mesmo seu calendário voz de Qumran, na “Enciclopédia da Bíblia” 2 (1969), pp. 35-38]. Em uma monografia, La date de la Cène, Calendrier biblique et liturgie chrétienne (“Etudes Bibliques”, Paris 1957), reconstruiu a sequência de eventos da Semana Santa, identificando de forma convincente a terça-feira e não a quinta-feira, a data da Ceia do Senhor. Neste ponto, intervém outro estudioso.

    Qual?

    Shemarjahu de Talmon. Ele era um especialista da Universidade Hebraica de Jerusalém. Havia trabalhado nos documentos de Qumran e no calendário dos jubileus. Foi capaz de precisar o desenrolar semanal da ordem de 24 turnos sacerdotais no Templo, no tempo de Jesus.

    Quais são os dados importantes?

    Os resultados de Talmon foram publicados no artigo ‘The Calendar Reckoning of the Sect from the Judean Desert. Aspects of the Dead Sea Scrolls’ (em “Scripta Hierosolymitana”, vol. IV, Jerusalém 1958, pp. 162-199). A lista que o estudioso reconstruiu indica que o ‘turno de Abia (Ab-Jah)’, acontecia assim: a primeira vez, do dia 8 ao dia 14 do terceiro mês do calendário e a segunda vez de 24 a 30 do oitavo mês do calendário. Então, de acordo com o calendário solar (não lunar, como o calendário judaico atual), esta segunda vez é mais ou menos a última semana de setembro.

    Trata-se de uma contribuição fundamental?

    Sim. Tal como referido no artigo de Antonio Ammassari ‘Alle origini del calendario natalizio’ [em “Euntes Docete” 45 (1992) pp. 11-16], Lucas, com a indicação do “turno de Abia”, remonta a uma tradição judaico-cristã de Jerusalém, que fornece a possibilidade de rastrear algumas datas históricas.

    É possível encontrar as datas na história?

    Sim. O rito bizantino, a partir de 23 de setembro, comemora o anúncio a Zacarias e conserva uma determinada data histórica, quase exata (talvez com variação de um ou dois dias). A principal datação histórica sobre a vida do Senhor está centrada no evento-chave: a Ressurreição que aconteceu na madrugada de domingo, 9 de abril do ano 30 d. C., data astronômica certa, portanto, a sua morte ocorreu às 15 horas da sexta-feira, 7 de abril de 30. De acordo com os dados obtidos a partir do inquérito mencionado acima, define-se a partir daqui outras datas históricas.

    Quais datas históricas?

    O ciclo de João Batista tem a data histórica precisa (aproximadamente) em 24 de setembro do nosso calendário gregoriano do ano 7-6 a.C. para o anúncio divino a Zacarias. No cálculo atual, seria outono de 1 a.C, mas sabemos que a partir do século VI houve um erro de cerca de seis ou cinco anos da data real do ano do nascimento do Senhor. O nascimento de João Batista nove meses depois (Lc 1,57-66), (aproximadamente) em 24 de junho, é uma data histórica. Assim, no ciclo de Cristo (que Lucas desenvolve paralelamente ao de Batista), a Anunciação a Maria “no sexto mês” depois da concepção de Isabel (Lc 1,28) resulta como outra data histórica.

    Celebrar o nascimento do Senhor dia 25 de dezembro, portanto, tem evidência histórica?

    Exatamente. Podemos dizer que é uma data histórica o nascimento do Senhor a 25 de dezembro, 15 meses após o anúncio a Zacarias, nove meses após a Anunciação a Maria, seis meses após o nascimento de João Batista. A circuncisão, oito dias após seu nascimento, é uma data histórica. Então, quarenta dias após o nascimento, dia 2 de fevereiro, a “apresentação” do Senhor no Templo, é uma data histórica.


    https://pt.zenit.org/articles/jesus-...utm_term=Image

    Vainilla dio el Víctor.

  11. #11
    Avatar de Hyeronimus
    Hyeronimus está desconectado Miembro Respetado
    Fecha de ingreso
    16 ene, 07
    Mensajes
    20,843
    Post Thanks / Like

    Re: Jesús sí nació el 25 de diciembre

    Jesús SÍ nació el 25 de diciembre. Errores de los que difunden errores (1)





    Javier Barraycoa



    Se ha extendido un estereotipo aparentemente ingenuo entre los católicos, pero es de los típicos que va socavando la fe en la Tradición de la Iglesia. Se trata de negar que Cristo naciera el 25 de diciembre y que esta fue una fecha escogida posteriormente por la Iglesia, para “cristianizar” fechar paganas.

    Este estereotipo se ha desparramado tanto que baste ir a un buscador de Internet e introducir las palabras “cuándo nació Jesús” y la práctica totalidad de resultados son explicaciones “negacionistas”. Los argumentos se repiten hasta el aburrimiento y, lo que es peor, no se citan fuentes ni se encuentran argumentos mínimamente historiográficos que avalen esa supuesta hipótesis. Todo se reduce a un argumento apriorístico cuyo único valor es que se repite constantemente. Toda la cuestión de la historicidad del nacimiento de Cristo, acaba reducida a “la voluntad de la Iglesia de aprovecharse de una fiesta pagana”.

    Los argumentos se repiten hasta el aburrimiento y, lo que es peor, no se citan fuentes ni se encuentran argumentos mínimamente historiográficos que avalen esa supuesta hipótesis.

    Hemos de reconocer que en este tema no podemos demostrar algunas intuiciones (ya avisaremos qué puntos no podemos de momento demostrar hasta no realizar una investigación más profunda), pero sí hay puntos que deben ser conocidos por todos los católicos.

    Los que queriendo denunciar a la Iglesia infunden errores o estereotipos infundamentados.No sabemos cuándo, pero alguien se empeñó en afirmar en algún momento que la Iglesia engañaba. Una forma sutil de dejar caer esta idea era plantear el aparente argumento histórico de que Jesús nació en fecha desconocida y que la elección del 25 de diciembre era interesada. Este argumento se nos antoja relativamente reciente, aunque más adelante destacaremos el origen datado (aunque posiblemente más antiguo e incardinado en alguna herejía gnóstica). Lo que sí tenemos por cierto que ciertas sectas protestantes decimonónicas, empezaron a popularizar esta tesis, basada en la propaganda de protestantes del siglo XVII, que a su vez recogieron alguna ocurrencia de un benedictino algo tramposillo. El protestantismo que extendió masivamente la tesis de que la Iglesia se había inventado la fecha del nacimiento de Cristo, es un protestantismo ya alejado del de Lutero y Calvino, incluso de sus reformas dieciochescas. Se acerca a un protestantismo más “moderno” como las sectas milenaristas adventistas o bien sectas no-cristianas como los Testigos de Jehová. Leyendo sus argumentos, uno sospecha que lo que pretendían no era tanto buscar la verdad sobre el nacimiento de Cristo, sino desprestigiar a la Iglesia católica por manipuladora, buscando adaptarse a otras realidades para imponerse.

    Leyendo sus argumentos, uno sospecha que lo que pretendían no era tanto buscar la verdad sobre el nacimiento de Cristo, sino desprestigiar a la Iglesia católica por manipuladora, buscando adaptarse a otras realidades para imponerse.



    Otra fuente de estos estereotipos arranca ya no de movimientos religiosos sino esotéricos. Personajes como JJ. Benítez, Jiménez del Oso y tantos otros que se dedicaban a plagiar las tonterías que venían del mundo anglosajón, fueron popularizando la misma tesis: Jesús no nació el 25 de diciembre. El argumento es que muchas divinidades de otras religiones habrían nacido la misma fecha y en circunstancias muy parecidas a la relatada en el Evangelio. De los muchos ejemplos que proponen estos autores: Buda, Krishna, Horus, … reconocemos que desconocemos los términos y las fuentes reales de esas descripciones. Sin embargo, a modo de ejemplo veamos la falacia sobre Buda.

    Estela nestoriana en Asia


    Hay una tradición que dice de Buda que nació de la Virgen MAYA un 25 de diciembre; anunciada por una estrella y concurrida por hombres sabios con costosos regalos. Buda fue sanador, caminó sobre las aguas, alimentó a personas milagrosamente multiplicando bollos, murió y resucitó y ascendió a los cielos. Vamos una réplica de la vida de Cristo. Lo que no dicen los que nos presentan así a Buda es que estas descripciones de un Buda divinizado son muy tardías. Corresponden al Siglo V después de Cristo y es una imagen elaborada por Cristianos nestorianos en la India y Asia que “cristifican” la figura de Buda. De las fuentes anteriores sobre Buda, apenas tenemos nada a lo que agarrarnos. Lo que sí se sabe de cierto es que los primeros budistas negaron el carácter divino del personaje. Pero mil años más tarde, por influencia de esos cristianos nestorianos, se diviniza la figura de Buda.Un monje tonto y un protestante malo.

    William Tighe

    Una verdadera revolución (en sentido positivo) intelectual se produjo con el estudio deWilliam J. Tighe, profesor de Historia de la Universidad de Muhlenberg. En 2003 publicaba uno de los más serios análisis origen de la fecha de la Navidad. Su tesis destrozaba lo que ahora el 99,9 por ciento de los cristianos creen, esto es, que la fecha del nacimiento de Cristo no se sabe y que la celebración del 25 de diciembre se debe a los motivos antes aducidos. William J. Tighe sostiene que todo ocurrió al revés de la idea actualmente dominante. No es que el cristianismo “plagiara” una fiesta romana, sino que el imperio se inventó una fiesta para solapar la creciente influencia del cristianismo y la celebración del nacimiento de Jesús.

    Según el historiador británico, la primera confusión la introdujo explícitamente un monje que debía ser algo tontorrón (esto lo digo yo). Se trata de Dom Jean Hardouin, un monje benedictino. Corría el siglo XVII y este monje inglés intentó demostrar que la Iglesia católica había adoptado festivales paganos para fines cristianos. Lo cierto es que este monje estuvo en interdicto por haber manipulado ciertas partes de las cronologías bíblicas (ya incluso del antiguo testamento) introduciendo textos apócrifos)[1].

    No es que el cristianismo “plagiara” una fiesta romana, sino que el imperio se inventó una fiesta para solapar la creciente influencia del cristianismo y la celebración del nacimiento de Jesús.


    Paul Ernst Jablonski

    Las tesis de este benedictino se fundamenta en el calendario juliano (creado en el año 45 a.C) y ya veremos que traerá sus problemas plantearlo así. En este calendario el Solsticio de invierno caería el 25 de diciembre. Este argumento tomado al aire fue aprovechado con mala intención por un protestante. Se trata de Paul Ernst Jablonski, un protestante alemán. Utilizando el argumento del benedictino, su intención era claramente atacar a la Iglesia católica. Quería demostrar que la celebración del nacimiento de Cristo el 25 de diciembre no era una estrategia de la Iglesia católica de cristianizar al mundo pagano, sino que era una manifestación de la paganización del catolicismo.

    Resumiendo, la tesis de que la Iglesia se apropió de una fiesta pagana, arranca a finales del siglo XVII y principios del XVIII y se consolida con el nuevo milenarismo protestante y sus furibundos ataques a la Iglesia Católica. De hecho, como volveremos a argumentar, las celebraciones cristianas del nacimiento de Cristo cada 25 de diciembre son anteriores a las institución de la fiesta del “Nacimiento del Sol Invicto”, por parte del emperador romano Aurelio el 25 de diciembre de 274. Esta institución fue casi con toda certeza un intento de crear la alternativa pagana a una fecha que ya gozaba de cierta importancia para los cristianos romanos.

    (continuará)

    [1] Un ejemplo fue su the Conciliorum collectio regia maxima (1715), que fue rebatida por jesuitas de la época.

    https://barraycoa.com/
    ReynoDeGranada, DOBLE AGUILA y Vainilla dieron el Víctor.

  12. #12
    Avatar de Alejandro Farnesio
    Alejandro Farnesio está desconectado Miembro Respetado
    Fecha de ingreso
    23 sep, 11
    Mensajes
    852
    Post Thanks / Like

    Re: Jesús sí nació el 25 de diciembre

    Estos días en facebook me he tenido que encontrar con una foto típica de las hordas ateas en estas fechas:



    Ni que decir tiene que ni siquiera intento discutir, puesto que es una pérdida de tiempo. Lo que más gracia me hace es que son los ateos los que hablan más de algo que dicen que no existe que nosotros.
    Imágenes adjuntadas Imágenes adjuntadas
    ¡VIVA ESPAÑA! ¡VIVA CRISTO REY! ¡VIVA LA HISPANIDAD!

    "Dulce et decorum est pro patria mori" (Horacio).

    "Al rey, la hacienda y la vida se ha de dar, pero el Honor es patrimonio del alma y el alma sólo es de Dios" (Calderón de la Barca).

Información de tema

Usuarios viendo este tema

Actualmente hay 1 usuarios viendo este tema. (0 miembros y 1 visitantes)

Temas similares

  1. Respuestas: 41
    Último mensaje: 17/01/2017, 18:56
  2. La Mafia....
    Por Ordóñez en el foro Nápoles y Sicilia
    Respuestas: 13
    Último mensaje: 08/03/2010, 07:25
  3. Sancho III "el Mayor", un Rey pamplonés e hispano
    Por Lo ferrer en el foro Biografías
    Respuestas: 7
    Último mensaje: 11/01/2008, 21:33
  4. Reconocimiento practicado en la frontera de Portugal
    Por Ordóñez en el foro Portugal
    Respuestas: 0
    Último mensaje: 19/07/2006, 13:34
  5. La Hélade en la Piel de Toro
    Por Ordóñez en el foro Prehistoria y Protohistoria
    Respuestas: 0
    Último mensaje: 16/09/2005, 17:16

Permisos de publicación

  • No puedes crear nuevos temas
  • No puedes responder temas
  • No puedes subir archivos adjuntos
  • No puedes editar tus mensajes
  •