Surpreendentes descobertas na imagem de Nossa Senhora de Coromoto, padroeira da Venezuela
Foram feitos surpreendentes achados na imagem de Nossa Senhora de Coromoto, padroeira da Venezuela, por ocasião de trabalhos de restauro, informou a agência Zenit.
As descobertas lembram as já feitas na imagem miraculosa de Nossa Senhora de Guadalupe, no México, padroeira das Américas.
Nossa Senhora de Coromoto, imagem antes do restauro
As informações foram dadas a público em roda de imprensa na sede da Conferência Episcopal Venezuelana (CEV), em 3 de setembro.
A imagem de Nossa Senhora de Coromoto está ligada aos primórdios da evangelização do país. Os fatos associados à sua origem falam também diretamente a cada país latino-americano.
A tradição religiosa
Pelo fim de 1651 e inícios de 1652, uma Bela Senhora apareceu ao cacique da tribo Coromoto e à sua mulher. A Senhora envolta em luz disse na língua deles: “Ide à casa dos brancos, para que eles joguem água em vossas cabeças e assim possam ir para o Céu”.
A tribo obedeceu: abandonou a selva, recebeu a catequese, e um grande número de índios pediu o sacramento do Batismo se tornando católicos.
Entretanto, as tendências desregradas do cacique puxavam-no para voltar à vida selvagem. Os instintos desordenados levavam-no a achar que perdera a liberdade.
Concebeu, então, a idéia de fugir para a selva e afundar de novo nos vícios do paganismo. Quando estava para cometer esse projeto desvairado, na alvorada do 8 de setembro de 1652, a Bela Senhora voltou a aparecer para ele e sua mulher, além da cunhada Isabel e um filho dela.
O cacique, cegado pela ilusão da barbárie, pediu-lhe que o deixasse em paz. Disse-lhe que não iria mais obedecê-la. Nossa Senhora, então, entrou na choça sorrindo para os índios.
O cacique furioso pegou arco e flechas para matar a Nossa Senhora. Mas, Ela foi se aproximando e a armas caíram das mãos do selvagem.
O cacique não desistiu. Pegou a luminosa Senhora pelo braço para puxá-la fora da choça. Nessa hora, deu-se o milagre. A brilhante Senhora desapareceu deixando na mão do chefe da tribo sua diminuta imagem.
O cacique Coromoto ficou com o punho fechado, dizendo que a tinha pegado. Enorme foi seu espanto quando, por fim, abrindo a mão, encontrou uma imagenzinha de Nossa Senhora coroada segurando o Menino Jesus, tal como tinha aparecido.
Naquele instante começou uma grande história de favores e milagres, de devoção e expansão da fé na Venezuela. Em 1942 a Virgem de Coromoto foi proclamada Padroeira do país. Sua festa se comemora na mesma data da última aparição ao cacique: o 8 de setembro que é também dia da Natividade de Nossa Senhora.
A análise científica
A imagem é mínima: mede só 2,5 cm de altura por 2 cm de largura. Após 357 anos da aparição nunca foi objeto de nenhum análise nem restauração. Ela estava submetida a todos os fatores de deterioração e ação do tempo e o descuido ameaçavam-na.
A fundação venezuelana Maria Caminho a Jesus, com sede em Maracaíbo, promoveu a partir de 2002 uma campanha para restaurar a sagrada imagem.
O reitor do Santuário de Coromoto, monsenhor José Manuel Brito, aprovou o projeto e a equipe de especialistas que trabalhou no restauro.
Um laboratório foi montado especialmente perto do Santuário. Os restauradores Pablo Enrique González e Nancy Jiménez estiveram à testa de uma equipe de trabalho composta por 14 especialistas. A supervisão foi de José Luis Matheus, diretor da Fundação Zuliana e monsenhor José Manuel Brito. Eles trabalharam de 9 a 15 de março de 2009.
Previa-se que o restauro duraria meses, pois a imagem estava colada na lupa instalada diante dela para vê-la melhor. Porém tudo correu mais rápido do imaginado e bem.
Ao longo do processo foram descobertos elementos desconhecidos. A água empregada no tratamento saia sem bactérias e com um pH neutro, fato inexplicável para os cientistas.
A imagem, segundo Matheus, se mantém consistente, nítida e exibe suaves relevos. “A tinta se encontra por cima do algodão prensado e de textura rugosa” O trono da Virgem aparece claramente montado dentro de uma construção de taipa típica dos índios.
Foram detectados ainda outros símbolos que, segundo o antropólogo Nemesio Montiel, tem origem indígena como a própria coroa da Sagrada Imagem.
No microscópio foi possível identificar os olhos da Virgem. Eles medem aproximadamente 0,2 milímetros, porém pode se distinguir o desenho do iris. O fato desconcertou os especialistas, pois achavam que os olhos eram simples pontos.
Ainda mais, estudando o olho esquerdo através do microscópio puderam discernir um olho com características humanas. Nele os especialistas diferenciaram com clareza a órbita ocular, o conduto lacrimal, o iris e um pequeno ponto de luz nele.
Mas, a surpresa estava começando. Maximizando o ponto de luz os especialistas julgaram detectar uma figura humana que se assemelha muito à de um indígena.
A imagem está feita de uma espécie de compensado de algodão, material que humanamente não se entende que se mantenha intato após mais de três séculos e meio de exposição.
Até neste aspecto sem explicação a imagem de Nossa Senhora de Coromoto se assemelha à de Nossa Senhora de Guadalupe.
Veja programa de TV venezuelana sobre a história e os achados na imagem de Nossa Senhora de Coromoto:
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Ciência confirma a Igreja: Surpreendentes descobertas na imagem de Nossa Senhora de Coromoto, padroeira da Venezuela
Venezuela: Sorprendentes hallazgos en la imagen e la Virgen de Coromoto
En un ojo, se ve una figura humana
CARACAS, viernes, 4 septiembre 2009 (ZENIT.org).- En una rueda de prensa celebrada este jueves, en la sede de la Conferencia Episcopal Venezolana (CEV), con motivo de la restauración de la Virgen de Coromoto, patrona de Venezuela, se presentaron los nuevos hallazgos relativos a la diminuta imagen, relacionada con la primera evangelización de esta tierra.
Según la tradición --informa la CEV en una nota enviada a ZENIT--, entre finales de 1651 y principios de 1652, una Bella Señora se apareció al cacique de la tribu Coromoto y a su esposa indicándoles: "Vayan a casa de los blancos, para que les echen el agua en la cabeza y así poder ir al cielo".
Después de atender la petición de tan hermosa Señora, los indios salieron de la selva y recibieron las sabias enseñanzas del Evangelio, recibiendo un buen número de ellos el sacramento del Bautismo.
Sin embargo, el cacique, al sentir que había perdido la libertad, decide huir nuevamente a la selva; en la madrugada del 08 de septiembre de 1652, la Bella Señora se aparece de nuevo al cacique junto a su esposa, su cuñada Isabel y el hijo de esta. Al verla le pide que le deje en paz, diciéndole que ya no la obedecerá. Se levanta para tomar el arco y matar a la Señora, pero ésta se aproxima a él para abrazarlo, cayéndosele así sus armas. Decide tomar por un brazo a la Señora para sacarla de su choza; en este momento ocurre el milagro: La Bella Señora desaparece, dejando en la mano de Cacique su diminuta imagen.
A partir de ese momento, comienza una gran historia de favores y milagros, devoción y renovación de la fe en esta tierra, de la mano de la Virgen de Coromoto. Hasta que en el año 1942 es exaltada con el título de Patrona de Venezuela.
La diminuta imagen mide 2,5 cm de alto por 2 cm de ancho. A través de los 357 años que han trascurrido desde su aparición, ha sido expuesta a diferentes factores que habían producido su deterioro.
Por este motivo los miembros de la Fundación María Camino a Jesús, con sede en Maracaibo, a partir de 2002 iniciaron una campaña para restaurar los daños que ocultaban gran parte de la imagen de la Virgen con el niño Jesús. Dicha Fundación se hizo cargo, junto a monseñor José Manuel Brito, rector del Santuario Nacional de la Virgen de Coromoto, de impulsar el proyecto y contactar al grupo de expertos que participaron en el mismo, y también de conseguir los medios económicos para sufragar el proceso.
A principios de 2009, el obispo de Guanare José Sotero Valero Ruz, presentó el proyecto a la Conferencia Episcopal Venezolana, la cual después de recibir varios diagnósticos sobre el estado de la Reliquia, otorgó el permiso para proceder a la restauración.
Del 9 al 15 de marzo del año 2009, en un laboratorio instalado para este proceso, en la casa La Bella Señora, dentro de las inmediaciones del Santuario Nacional de la Virgen de Coromoto, el equipo de trabajo compuesto por los restauradores Pablo Enrique González y Nancy Jiménez, acompañados por José Luis Matheus, director de la Fundación Zuliana y monseñor José Manuel Brito como custodios del proceso, se comenzaron los trabajos de conservación de la imagen; lográndose realizar con éxito y arrojando una serie de hallazgos que hasta el momento resultaban desconocidos.
A lo largo del proceso, se fueron descubriendo elementos desconocidos. El primer hecho que llamó la atención fue, que una vez analizadas las aguas empleadas en el tratamiento, el pH resultó ser neutro, hecho inexplicable.
Fue detectada la presencia de varios símbolos, los cuales según indagaciones del antropólogo Nemesio Montiel, son de origen indígena.
Por observación microscópica, se logró identificar en los ojos de la Virgen, de menos de 1 milímetro (aproximadamente 2 micras), la presencia del iris, hecho particularmente desconcertante pues se pensaba que los ojos de la imagen eran simples puntos.
Al profundizar en el estudio del ojo izquierdo de la Virgen, se pudo definir un ojo con las características de un ojo humano; se diferencia con claridad el orbe ocular, el conducto lacrimal, el iris y un pequeño punto de luz en el mismo.
Maximizando el punto de luz, se pudo observar que el mismo parece formar la imagen de una figura humana con características muy específicas.
La corona de la Virgen y el Niño son típicamente indígenas.
ÒLa restauración de la Sagrada Imagen de la Patrona de nuestra Patria, constituye un verdadero hito histórico, pues es la primera vez que la venerada imagen es sometida a un proceso como éste, que sin duda alguna contribuirá al afianzamiento y renovación de la fe de todos los venezolanos", afirma la CEV en la nota.
ÒEsta restauración mas allá de ser la expresión del resultado del esfuerzo de un equipo multidisciplinario, es un llamado a volver nuestras vidas a Dios, y vivir la invitación que la Virgen hizo a nuestros antepasados, cuando les invitó a reconciliarse y unirse como verdaderos hermanos en Dios, a pesar de que las culturas española e indígena, tenían visiones e intereses totalmente opuestos. Es un llamado a la fraternidad y a la aceptación del otro; es un signo de esperanza, de alegría y de fe. Es la comprobación de que a pesar de las dificultades, si nos unimos como verdaderos hermanos, es posible alcanzar resultados que deriven en bienestar para todos".
Y concluye exhortando a unirse en la oración: "Virgen Santa de Coromoto, patrona de Venezuela, renovad la Fe, en toda la extensión de nuestra patria. Amén".
Por Nieves San Martín
ZENIT - Venezuela: Sorprendentes hallazgos en la imagen e la Virgen de Coromoto
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