Raínha Santa Isabel! Aragonesa de Nascimento! Ver artigo relacionado
Grandes Hispanos: Campeões da Concórdia Peninsular
Raínha Santa Isabel! Aragonesa de Nascimento! Ver artigo relacionado
Grandes Hispanos: Campeões da Concórdia Peninsular
Lenda da Conversão dos Mouros de Trancoso
Omar, o chefe guerreiro mouro, acabava de reconquistar Trancoso numa fúria destruidora que não poupava crianças, mulheres e velhos. Iberusa Leoa, uma cristã de bonitas feições, conseguiu refugiar-se numa gruta e tornou-se ermitã. Passados tempos, quando pensava ter escapado das mãos dos sarracenos foi capturada pelos mouros e levada para o castelo onde ficou refém para ser trocada por um sobrinho do alcaide, feito prisioneiro pelos cristãos. Guardada dia e noite por quatro mouros que se revezavam, Iberusa começou a falar-lhes do seu Deus cristão e da sua fé. Os mouros renitentes a princípio, acabaram convertidos e resolveram fugir com Iberusa. A cristã e os quatro mouros convertidos encontraram o exército de D. Afonso Henriques que vinha libertar Trancoso e foram imediatamente baptizados. Trancoso foi resgatada pelos portugueses e nas suas imediações ficaram a viver os quatro mouros, numa vida solitária e mística dos eremitas. Ficaram para sempre na memória do povo como os mouros convertidos de Trancoso.
http://lendasdeportugal.no.sapo.pt/distritos/guarda.htm
O Cavaleiro Henrique
Nos primeiros tempos da Reconquista, cerca de treze mil cruzados vieram de toda a Europa para auxiliar D. Afonso Henriques na Reconquista aos Mouros. Entre os muitos que pereceram e que foram considerados mártires, houve um cavaleiro chamado Henrique, originário de Bona, que morreu na conquista de Lisboa e que foi sepultado na Igreja de S. Vicente de Fora. À memória do Cavaleiro Henrique estão associados muitos milagres, um dos quais deixou vestígios no nome de uma rua de Lisboa.
A lenda diz que logo que Henrique foi sepultado, dois dos seus companheiros, ambos cavaleiros surdos e mudos de nascença, vieram deitar-se sobre o seu túmulo de forma a que Henrique intercedesse junto de Deus pela sua cura. Em sonhos, Henrique disse-lhes que Deus os tinha curado e quando acordaram verificaram o milagre. Pouco tempo depois, morreu um escudeiro de Henrique dos ferimentos que tinha sofrido na conquista de Lisboa e foi sepultado na Igreja de S. Vicente, mas longe do túmulo do seu amo. O cavaleiro Henrique apareceu em sonhos ao sacristão da igreja e disse-lhe que queria o corpo do escudeiro junto de si. O sacristão não ligou importância ao sonho, nem quando este se repetiu no dia seguinte. Na terceira noite, Henrique, novamente em sonhos, falou-lhe tão irritado com a sua indiferença que o sacristão acordou imediatamente e passou todo o resto da noite a cumprir as suas indicações. Pela manhã e apesar de ter passado toda a noite naquele trabalho, encontrava-se descansado como se tivesse dormido toda a noite. A novidade espalhou-se e os feitos do Cavaleiro Henrique continuaram: segundo a lenda, cresceu uma palma no seu túmulo cujas folhas curavam os males de todos os peregrinos que ali acorriam. Um dia a palma foi roubada mas ficou para sempre na memória do povo através do nome de uma rua, a da Palma, na baixa de Lisboa.
http://lendasdeportugal.no.sapo.pt/distritos/lisboa.htm
Lenda de Santa Joana Princesa
A princesa D. Joana, filha do rei Afonso V, revelou desde muito tenra idade uma grande vocação religiosa. Esta filha primogénita, apesar de ser obrigada a viver na Corte pela sua posição, afastava-se o mais possível de festas e convívios e passava grande parte do seu tempo a rezar e a meditar. A princesa era, dizia-se, muito bela e teve muitos pretendentes, entre estes muitas cabeças coroadas, mas a todos recusou alegando a sua intenção de se tornar freira. Com a autorização real, entrou D. Joana para Odivelas, mudando-se mais tarde para o Convento de Santa Clara de Coimbra, mas acabando por resolver professar no Convento de Jesus, em Aveiro. Esta última decisão foi contestada tanto pelo rei como pelo povo, dado que o Convento de Jesus era muito pobre e, na opinião geral, indigno de uma princesa. Por outro lado, o povo discordava da vocação da princesa e não queriam que ela professasse. Perante tanta discórdia D. Joana decidiu não professar, mas declarou que usaria o véu de noviça para sempre e insistiu em ingressar no Convento de Jesus, vivendo na humildade e na pobreza e aplicando as rendas que possuía no socorro dos pobres. A sua caridade era tão grande que depressa ficou conhecida como santa. Mas a bela princesa adoeceu de peste e morreu em grande sofrimento. Quando o seu enterro passou pelos jardins do convento deu-se um facto insólito: as flores que ela havia tratado em vida caiam sobre o seu caixão prestando-lhe uma última homenagem. Após este primeiro milagre, muitos outros foram atribuídos a Santa Joana Princesa, levando a que, duzentos anos depois, o Papa Inocêncio XII concedesse a beatificação a esta infanta de Portugal.
http://lendasdeportugal.no.sapo.pt/distritos/lisboa.htm
Actualmente hay 1 usuarios viendo este tema. (0 miembros y 1 visitantes)
Marcadores