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Tema: Cristianos Árabes

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  1. #1
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    Re: Cristianos Árabes

    Al Qaida en Siria asalta Malula, símbolo cristiano y cuna del arameo

    MIKEL AYESTARAN

    Los yihadistas llegan al grito de «Alá es grande» y piden a los habitantes que se conviertan si quieren seguir con su vida

    M.A.


    Una fotografía de Malula en el año 2008


    Los pocos civiles que quedan en Malula se reparten entre el convento de Santa Tecla y unas cuevas próximas en lo alto de una montaña, que fueron la vivienda de los antiguos moradores de esta aldea situada 50 kilómetros al norte de Damasco en la que se sus vecinos siguen hablando arameo, la lengua de Jesús. Los grupos armados de la oposición, con presencia de brigadas del Frente Al Nusra, según informó el Observatorio Sirio de Derechos Humanos, entraron a este feudo cristiano de apenas 5.000 habitantes, cifra anterior al estallido de la guerra, el miércoles por la tarde y desde entonces combaten en sus calles y en los alrededores contra el Ejército y las milicias locales.
    Una de las monjas del convento habló con la agencia AP para relatar la evacuación de algunos civiles y los huérfanos del monasterio a las cuevas y confirmó la irrupción de los opositores armados. La religiosa, que pidió mantener el anonimato, se mostró “aterrorizada” por la presencia de “milicianos islamistas” que es “la primera vez que nos atacan”.
    Los opositores lograron tomar uno de los puestos de control de acceso a la localidad tras una acción suicida y en uno de los vídeos que han colgado en el canal YouTube se les ve junto a los cuerpos de soldados muertos y patrullando por Malula al grito de “¡Dios es grande!”. Miembros de la comunidad cristiana consultados en Damasco por vía telefónica aseguraron que los milicianos pidieron a los habitantes través de altavoces que se convirtieran el Islam si querían seguir vivos.
    Primera mártir

    Malula es junto a Jabadin y Bakah una de las tres aldeas en las que aún se habla el arameo en Siria, pero es la única que sigue siendo mayoritariamente cristiana. Se trata de un pueblecito de postal con casas marrones y malvas que cuelgan de un acantilado y al que se llega tras abandonar la autopista que une la capital con Homs y afrontar una carretera estrecha y muy escarpada de montaña.

    Así se llega a este lugar donde hasta 2011 estaba abierta una escuela de verano en la que una veintena de lugareños impartían clase de arameo a vecinos y estudiantes venidos de todo el mundo. Resulta difícil de escribir, pero fácil de hablar, según los lingüistas que la califican de “una lengua más cercana al hebreo que al árabe”. No hay libros de texto y apenas unas veinte mil personas en total lo hablan en todo el país, pero el arameo sigue vivo gracias al esfuerzo de aldeas como Malula.
    El convento de Santa Tecla es el más importante de la aldea ya que aquí reposan los restos de la que es considerada una de las primeras mártires del cristianismo. Cuenta la leyenda que Santa Tecla estaba huyendo de los romanos, que le querían matar por su conversión al cristianismo, y se vio acorralada al llegar frente a la montaña. Entonces, Dios abrió un desfiladero en mitad de la roca para que la santa escapara. El mismo camino que han tomado ahora las religiosas de su convento y le resto de civiles en búsqueda de un lugar a salvo de los enfrentamientos.

    Al Qaida en Siria asalta Malula, smbolo cristiano y cuna del arameo - abcdesevilla.es

  2. #2
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    Re: Cristianos Árabes

    CARTA ABERTA AO PAPA FRANCISCO SOBRE SUA MENSAGEM AOS MUÇULMANOS POR OCASIÃO DO ENCERRAMENTO DO RAMADÃ

    Fonte: CONSIDERAÇÕES SOBRE O ISLÃ E CARTA ABERTA AO PAPA FRANCISCO SOBRE SUA MENSAGEM AOS MUÇULMANOS POR OCASIÃO DO ENCERRAMENTO DO RAMADÃ | Regi Saeculorum
    Recebi esta carta e transmito-a no blog, por julgá-la muito instrutiva, especialmente no que se refere às doutrinas maometanas. Com efeito, muitos ingênuos no ocidente tentam dialogar com o Islã, acreditando que a concepção das coisas para aqueles equivale às do mundo ocidental.
    Simplesmente falso. O Islã, por ser uma falsa religião, intenta a submissão de todos os povos sobre sua Sharia, com a opção de conversão ou extermínio. Para uma sociedade apóstata e materialista como a nossa, a religião pouco influencia e seus preceitos são seguidos quando as pessoas julgam por bem fazê-lo. Eles estão pouco se lixando para o que eles consideram uma podridão imprestável, que são os valores que o mundo em que vivemos se situa.
    Para eles são palavras vazias e idiotas idéias como liberdade, caridade, amor, diálogo, compreensão. Não têm esses valores, e não querem nada que vêm do ocidente neste sentido. Mas ainda assim, quantos mercenários ordenados sacerdotes e bispos não lhes cedem igrejas para que os mesmos se alojem, precisamente pessoas que desejam a destruição do cristianismo.
    Tempos estranhos, os nossos. Agora, uma considerável parte do clero não apenas renunciou a qualquer esforço para converter os não-católicos, como inclusive desencoraja pessoas de outras religiões a se converter ao catolicismo, e deseja manter os não-católicos na mentira que conduz diretamente ao inferno.
    O padre demonstrou uma paciência de Jó, escrevendo esta carta. Eu não tenho mais estômago para encarar os representantes da Igreja como se fossem homens ingênuos e distraídos, como se seus erros fossem lapsos de memória.
    Eu como católico, diante da sofrível realidade de maçonização da quase totalidade dos membros da Igreja, a começar pelo papa, só posso rezar pela conversão de todos, a começar pela minha mesa. Mas enfim, passemos abaixo à carta aberta feita por um padre francês.



    (Publicada em 30 de agosto de 2013 no site francês Islam & Vérité)
    Santíssimo Padre,

    Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo que Vos confiou a missão de conduzir a Igreja!
    Permiti-me, em nome de numerosas pessoas chocadas pela vossa carta aos muçulmanos por ocasião do Id al-Fitr [1] e em virtude do cânon 212 § 3 [2], comunicar-vos as reflexões desta Carta aberta.
    Saudando com “um grande prazer” os muçulmanos por ocasião do Ramadã, o qual é considerado um tempo consagrado “ao jejum, à oração e à esmola”, Vós pareceis ignorar que o jejum do Ramadã é tal, que “a cesta média de uma família que faz o ramadã aumenta 30%” [3], que a esmola muçulmana se destina somente aos muçulmanos necessitados, e que a prece muçulmana consiste principalmente em rejeitar cinco vezes por dia a Fé na Trindade e em Jesus Cristo, a pedir o favor de não seguir o caminho dos transviados que são os cristãos… Ademais, durante o Ramadã, a delinquência aumenta de modo vertiginoso [4]. Há realmente nessas práticas algum motivo de elogio possível?
    Vossa carta afirma que devemos ter estima pelos muçulmanos, e “especialmente pelos seus chefes religiosos”, mas não dizeis a que título. Uma vez que Vos dirigis a eles enquanto muçulmanos, segue-se daí que essa estima se dirige também ao Islã. Ora, o que é para um cristão o Islã que “nega o Pai e o Filho” (1 João 2.22), senão um dos mais poderosos Anticristos, em número e em violência (Ap 20, 7-10)? Como se pode ter ao mesmo tempo estima por Jesus Cristo e por aquele que se Lhe opõe?
    Vossa mensagem nota em seguida que “as dimensões da família e da sociedade são particularmente importantes para os muçulmanos nesse período” deRamadã, mas o que não está dito é que o ramadã serve de formidável meio de condicionamento social, opressão e denúncia dos insubmissos ao totalitarismo islâmico, em suma, da negação total do respeito que Vós evocais… Assim, o artigo 222 do Código Penal marroquino estipula: “Aquele que, notadamente conhecido por sua pertencença à religião muçulmana, rompe ostensivamente o jejum num lugar público durante o tempo do Ramadã, sem motivo admitido por esta religião, é punido com a prisão de um a seis meses e a uma multa”. E trata-se apenas do Marrocos…
    Que “paralelos” Vós poderíeis encontrar entre “as dimensões da família e da sociedade muçulmana” e “a fé e a prática cristãs” quando o estatuto da família muçulmana inclui a poligamia (Corão 4.3 ; 33.49-52,59), o repúdio (Corão 2.230), a inferioridade ontológica e jurídica da mulher (Corão 4.38; 2.282; 4.11), o dever do marido de bater nela a seu bel-prazer (Corão 4.34), etc.? Que paralelo pode haver entre a sociedade muçulmana, construída para a glória do Único, e que por isso não pode tolerar a alteridade nem a liberdade, nem tampouco, em consequência, distinguir os domínios religioso e espiritual – “Entre nós e vós, são a inimizade e o ódio para sempre, até que creiais somente em Alá!” (Corão, 60.4) – e a Sociedade Cristã que, porquanto construída para a glória do Deus Uno e Trino, valoriza o respeito às legítimas diferenças? Dever-se-ia então entender por“paralelo” não aquilo que se assemelha e, portanto, converge para um ponto comum, mas aquilo que, pelo contrário, nunca se reúne? Em tal caso, ajuda esse equívoco a clareza de vossa declaração?
    Vós propondes aos vossos interlocutores refletir sobre “a promoção do respeito mútuo através da educação”, deixando crer que eles partilham convosco dos mesmos valores humanitários de “respeito mútuo”. Mas tal não é o caso. Para um muçulmano, não existe natureza humana à qual se referir, nem bem conhecível pela razão: o homem e seu bem são somente aquilo que o Corão afirma. Ora, ele ensina aos muçulmanos que os cristãos principalmente, por serem cristãos, “não são senão impureza” (Corão 9.28), os “piores da criação” (Corão 98.6), “mais vis que os animais”(Corão 8.22; cf. 8.55) [5]…
    Por acharem ser o Islã a verdadeira religião (Corão 2.208 ; 3.19,85) que deve dominar todas as demais até erradicá-las completamente (Corão, 2.193), os não muçulmanos só podem ser perversos e malditos (Corão 3.10, 82, 110 ; 4.48, 56, 76, 91 ; 7.144 ; 9.17,34 ; 11.14 ; 13.15,33 ; 14.30 ; 16.28-9 ; 18.103-6 ; 21.98 ; 22.19-22,55; 25.21 ; 33.64 ; 40.63 ; 48.13), aos quais os muçulmanos devem combater sem cessar (Corão 61.4,10-2 ; 8.40 ; 2.193) pelo ardil, (Corão 3.54 ; 4.142 ; 8.30 ; 86.16), pelo terror (Corão 3.151 ; 8.12,60 ; 33.26 ; 59.2) e por todas sorte de castigos (Corão 5.33 ; 8.65 ; 9.9,29,123 ; 25.77) como a decapitação (Corão 8.12 ; 47.4) ou a crucifixão (Corão 5.33), com vistas a eliminá-los (Corão 2.193 ; 8.39 ; 9.5,111,123 ; 47.4), e aniquilar definitivamente (Corão 2.191 ; 4.89,91 ; 6.45; 9.5,30,36,73 ; 33.60-2 ; 66.9). “Ó vós que credes! Combatei até à morte os incrédulos que estão perto de vós, e que eles encontrem em vós a rudeza…” (Corão 9.30 ; cf. 3.151 ; 4.48)…

    Santíssimo Padre, ao se dirigir aos muçulmanos pode-se esquecer que eles seriam incapazes de se aventurar fora do que está estipulado no Corão?
    Vossos apelos “a respeitar em cada pessoa, [...] primeiro sua vida, sua integridade física, sua dignidade com os direitos que dela decorrem, sua reputação, seu patrimônio, sua identidade étnica e cultural, suas ideias e suas preferências políticas” não seriam capazes de suavizar as imutáveis disposições dadas por Alá, algumas das quais acabo de enumerar. Mas se é preciso respeitar de outrem “suas ideias e suas preferências políticas”, como se opor então à lapidação, à amputação e a toda sorte de outras práticas abomináveis ordenadas pela sharia?
    Vosso arrazoado não pode comover os muçulmanos: eles não têm lições para receber de nós, que não somos “senão impureza” (Corão 9.28). E se eles Vos felicitam apesar disso, como o fizeram os da Itália, é porque a política da Santa Sé serve enormemente aos seus interesses, por fazer a religião deles passar como respeitável aos olhos do mundo, fazendo crer que ela os leva a apreciar os valores universais que Vós preconizais… Eles Vos felicitarão enquanto estiverem, como na Itália, em situação minoritária. Mas quando não mais for assim, acontecerá o que sucede em todos os lugares onde eles são majoritários: todo grupo não muçulmano deve desaparecer (Corão 9.14; 47.4; 61.4; etc.), ou pagar a jyzaia para adquirir o direito de sobreviver (Corão 9.29). Vós não podeis ignorá-lo; mas, então, como podeis, ocultando isso aos olhos do mundo, favorecer a expansão do Islã junto aos inocentes ou ingênuos assim enganados? Considerais porventura os cumprimentos que Vos foram dirigidos como penhor da fecundidade de vossa atitude? Vós ignoraríeis então o princípio da takyia, que ordena a apertar a mão que o muçulmano não pode cortar (Corão 3.28; 16.106).
    Mas do que valem no fundo tais trocas de polidez? São Paulo não dizia: “Se eu procurasse agradar aos homens, eu não seria mais o servidor de Cristo” (Gal 1.10)? Jesus denunciou como malditos aqueles que são objeto dos louvores de todos (Lc 6.26). Mas se até vossos inimigos naturais Vos louvam, quem não Vos louvará? A missão da Igreja é de ensinar as boas maneiras de se viver em sociedade? São João Batista teria sido morto caso se contentasse em desejar uma bela festa a Herodes? Dir-se-á talvez não existir comparação possível com Herodes, porque este vivia no pecado e estava no dever de um profeta denunciar o pecado. Mas se todo cristão se tornou um profeta no dia se seu batismo e se o pecado é não crer em Jesus, Filho de Deus Salvador (Jo 16.9) – do que se glorifica precisamente o Islã –, como poderia um cristão não denunciar o pecado que é o Islã e apelar à conversão “em tempo e contra o tempo” (2 Tim, 4.2)?
    Uma vez que a razão de ser do Islã é substituir o Cristianismo – o qual teria pervertido a revelação do puro monoteísmo pela fé na Santíssima Trindade, de sorte que Jesus não seria Deus, não teria morrido nem ressuscitado, não haveria Redenção e Sua obra seria assim reduzida ao nada –, como não denunciar o Islã como sendo o Impostor anunciado (Mt 24.4, 11, 24) e o predador por excelência da Igreja? Ao invés de caçar o lobo, a diplomacia vaticana dá a impressão de preferir alimentá-lo com suas lisonjas, não vendo que ele espera apenas crescer suficientemente para fazer aquilo que faz em todos os lugares onde ele se torna forte e vigoroso. Seria preciso lembrar o martírio vivido pelos cristãos no Egito, no Paquistão e onde quer o Islã esteja no poder?
    Como poderá a Santa Sé assumir a responsabilidade de afiançar o Islã apresentando-o como um cordeiro quando ele é um lobo disfarçado de ovelha? Em Akita, a Virgem Maria nos preveniu: “O demônio se introduzirá na Igreja porque ela estará cheia daqueles que aceitam os compromissos.”
    Santíssimo Padre, como pode vossa carta afirmar que “principalmente entre cristãos e muçulmanos, o que somos chamados a respeitar é a religião do outro, seus ensinamentos, seus símbolos e seus valores”? Como se pode respeitar o Islã, que blasfema continuamente contra a Santíssima Trindade e Nosso Senhor Jesus Cristo, que acusa a Igreja de ter falsificado o Evangelho e que procura suplantá-la (Apoc 12.4)?
    Porventura não se comportaram como bons cristãos um Santo Irineu, que escreveu Contra as heresias; um São João Damasceno que escreveu Das heresias, onde ele ressalta “muitos absurdos tão risíveis relatados no Corão”; um São Tomás de Aquino com sua Suma contra os Gentios, e todos os Santos que se dedicaram a criticar as falsas religiões, para que Vós condeneis hoje retrospectivamente sua ação, como também a de alguns raros apologistas contemporâneos? Deveria ser excluído o tema religioso do campo da cooperação entre a razão e a fé, tão encorajada por Bento XVI?
    Se o apelo formulado em vossa carta for seguido, Santo Padre, seria então preciso, juntamente com a Organização da Cooperação Islâmica (OCI) [6], pedir a condenação em todas as partes do mundo de qualquer crítica ao Islã, e cooperar assim com a OCI para a disseminação deste – ele que ensina, repito, que estando o Cristianismo corrompido, o Islã vem substituí-lo… Por que querer amordaçar a apologética cristã, como deseja a OCI?
    É evidente que não se semeia entre espinhos (Mt 13.2-9), mas começa-se por arrancá-los antes de semear. Por isso, não se pode simplesmente anunciar a Boa Nova da salvação a uma alma muçulmana, porque desde a mais tenra infância ela está vacinada, imunizada contra a Fé cristã (Corão 5.72; 9.113; 98.6…) e coberta de preconceitos, calúnias e toda sorte de falsidades a respeito do Cristianismo. Portanto, cumpre necessariamente começar por criticar o Islã, “seus ensinamentos, seus símbolos e seus valores”, para desmontar nessa alma as falsas convicções que a tornam inimiga do Cristianismo. São Paulo pede que se utilizem não apenas “as armas defensivas da justiça”, mas também “as armas ofensivas” (2 Cor 6.7). Onde estão estas últimas na vida da Igreja de hoje?
    Oh, certamente, associar-se à alegria de uma simpática população ignorante da Vontade de Deus e desejar-lhe um bom ramadã não parece ser uma coisa má em si; era o que achava São Pedro quando foi legitimando os costumes judeus… com medo já então dos protomuçulmanos, que eram os judeus nazarenos! Mas São Paulo o corrigiu publicamente, mostrando-lhe que havia coisa mais importante a fazer do que procurar agradar os falsos irmãos (Gal 2.4, 11-14; 2 Cor 11.26; Corão 2.193; 60.4; etc.). Se São Paulo teve razão, como negar que se deve criticar “a religião do outro, seus ensinamentos, seus símbolos e seus valores”?
    Evitando qualquer crítica ao Islã, vossa carta justifica especialmente os bispos que vão colocar a primeira pedra das novas mesquitas, o que também eles fazem por cortesia, com a intenção de agradar a todo mundo e favorecer a paz civil. Quando amanhã seus fieis se tornarem muçulmanos, estes últimos poderão dizer que o fizeram por causa de seus bispos, que ao invés de os proteger lhes indicaram o caminho da mesquita… E poderão também dizer a mesma coisa a respeito da Santa Sé, porquanto ela lhes terá ensinado a não considerar o Islã como ele é verdadeiramente, mas a honrá-lo como bom e respeitável em si…
    Vossa carta justifica vossos votos de boas-festas de ramadã, afirmando: “É claro que, quando demonstramos respeito pela religião do outro ou quando lhes oferecemos nossos votos por ocasião de uma festa religiosa, nós procuramos simplesmente compartilhar sua alegria, sem que se trate com isso de fazer referência ao conteúdo de suas convicções religiosas.” – Como se alegrar com uma alegria que glorifica o Islã? A atitude que Vós preconizais, Santíssimo Padre, está de acordo com o mandamento de Jesus: “Que a vossa linguagem seja ‘Sim, sim’; Não, não’: o que se disser a mais provém do maligno” (Mt 5.37)? E ainda que se pudesse crer que desejando um bom ramadã não se peca – em razão de uma restrição mental que pretende negar o vínculo entre o ramadã e o Islã, o que mostra bem que tal comportamento é problemático –, está isso de acordo com a caridade pastoral, segundo a qual um pastor deve se preocupar pelo modo como seu gesto é interpretado pelos seus interlocutores?
    Com efeito, ao nos ouvirem lhes desejar um bom ramadã, o que poderão pensar os muçulmanos? De duas uma: ou que somos uns idiotas incompreensivelmente obtusos, malditos por certo por Alá, pelo fato de não nos tornarmos muçulmanos – uma vez que nossos augúrios lhes dão a entender que a religião deles não apenas é boa, pois capaz de lhes dar a alegria que lhes desejamos, mas também superior ao Cristianismo, porque posterior a este –, ou então que somos uns hipócritas que não ousamos lhes dizer na face o que pensamos de sua religião, o que equivaleria a reconhecer que temos medo deles e que eles já se tornaram nossos senhores. Vendo-nos raciocinar como muçulmanos, poderão eles dar outra interpretação ao nosso gesto?
    Inúmeros muçulmanos já me comunicaram seu contentamento pelo fato de Vós honrardes a religião deles. Como poderão eles se converter um dia se a Igreja os encoraja a praticar o Islã? Como pensa a Santa Sé anunciar-lhes a falsidade do Islã e o dever que eles têm de abandoná-lo para se salvarem recebendo o santo Batismo? Não está ela favorecendo o relativismo religioso – para o qual pouco importa o que diferencia as religiões, porque o único que conta é a bondade do homem, que o salva independente de sua religião?
    Os primeiros cristãos se recusaram a participar das cerimônias civis do Império Romano, que consistiam em fazer queimar um pouco de incenso diante de uma estátua do imperador – rito, entretanto, louvável na aparência, pois que supostamente favorecia a coexistência e a unidade das populações tão diversas e das religiões tão numerosas do imenso Império Romano. Os primeiros cristãos, para os quais a pregação do senhorio único de Jesus era mais importante do que qualquer realidade deste mundo, por mais que ela fosse da estima de seus concidadãos, preferiam assinar com seu sangue a originalidade da mensagem cristã.
    É bem verdade que nós amamos ao nosso próximo – quem quer que seja ele, inclusive muçulmano – por ser membro da espécie humana como nós, querido e amado por Deus desde toda a eternidade, resgatado pelo Sangue do Cordeiro sem mancha. Jesus nos ensinou, porém, a negar todo vínculo humano oposto ao Seu amor (Mt 12.46-50; 23.31; Lc 9.59-62; 14.26; Jo 10.34; 15; 25). Assim sendo, em nome de que fraternidade se poderia chamar os muçulmanos de “nossos irmãos” (cf. vossa alocução de 29-03-2013)? Haveria, por acaso, uma fraternidade que transcenderia todos os engajamentos humanos – inclusive a comunhão com Cristo, rejeitada pelo Islã –, fraternidade essa que seria, em definitiva, a única a ter importância? Não, a vontade de Deus, que é de crermos em Cristo (Jo 6.29), faz com que “não conheçamos mais ninguém segundo a carne” (2 Cor 5.16).
    A diplomacia vaticana pensa porventura que silenciando sobre a realidade do Islã ela poupará a vida dos infelizes cristãos nos países muçulmanos?Não, o Islã continuará a persegui-los (Jo 16.2), quanto mais ao perceber que ninguém se opõe aos seus desígnios e porque tal é a sua razão de ser (Corão, 9.30). Não esperam esses cristãos – como todos os demais cristãos – senão que Vós lhes recordeis que ser perseguido por causa de Seu Nome (Mt 16.24; Mc 13.13; Jo 15.20) é a partilha de todo discípulo de Cristo aqui na terra, e uma graça insigne digna de júbilo? Jesus mandou nada temer dos tormentos da perseguição (Lc 12.4), e aos nossos irmãos perseguidos por causa da Fé de se alegrarem pela oitava Bem-aventurança (Mt 5.11-12).
    Não é essa alegria o melhor testemunho a ser dado? Que outro melhor serviço prestar aos militantes muçulmanos que não temem morrer – de tal modo estão seguros de que vão gozar dos Houris que Alá lhes promete pelo preço de seus crimes – do que lhes mostrar que os cristãos se ufanam em dar suas vidas por puro amor de Deus e pela salvação de seu próximo? Vossa carta evoca o testemunho de São Francisco, mas não diz que ele enviou frades franciscanos para evangelizar os muçulmanos do Marrocos, sabendo que os mesmos seriam ali muito provavelmente martirizados, como de fato aconteceu, e que ele mesmo empreendeu a tarefa de evangelizar o sultão Al Malik Al Kamil [7]. A verdadeira caridade denuncia a mentira e convida à conversão.
    Santíssimo Padre, nós temos dificuldade em encontrar na vossa Mensagem aos muçulmanos o eco da caridade de São Paulo ordenando: “Não vos atreleis de modo disparatado aos infiéis. Com efeito, que relação há entre a justiça e a impiedade? Que união entre a luz e as trevas? Que acordo entre Cristo e Belial? Que associação entre o fiel e o infiel?” (2 Co 6.14-15); ou aquela do doce São João, de não acolher entre nós quem quer rejeite a Fé católica, de nem sequer cumprimentá-lo, sob pena de participar de “suas más obras” (2 Jo 7-11)… Saudar os muçulmanos por ocasião do ramadã não é participar de suas más obras? Quem odeia hoje até a sua túnica (Jud 23)? Por acaso, a doutrina dos Apóstolos não é mais atual?
    É verdade que o Concílio Vaticano II convida os cristãos a esquecerem o passado. Mas isso não pode significar senão que é preciso esquecer os eventuais ressentimentos devidos às violências e injustiças sofridas pelos cristãos ao longo dos séculos, as quais foram infligidas, ao que nos consta, pelos muçulmanos. Porque interpretar de outro modo esse “esquecer o passado”, não seria condenar-se a reviver como outrora os mesmos infortúnios? Sem memória poderia sequer haver identidade? Poderíamos sem memória ter um futuro?

    Santíssimo Padre, lestes a Carta aberta do Sr. Christiano Magdi Allam [8], ex-muçulmano batizado por Bento XVI em 2006, na qual ele anunciou que deixava a Igreja devido à conivência desta com a islamização do Ocidente? Esta carta é como um reboar de trovão no céu desbotado das negligências e tepidezes eclesiais, e deveria soar para nós como uma formidável advertência!
    Santíssimo Padre: é pelo fato de a diplomacia não ser assistida pelo carisma da infalibilidade e por vossa Mensagem aos muçulmanos por ocasião do fim do ramadã não constituir um ato magisterial que eu tomo a liberdade de criticá-la de modo aberto e respeitoso (cânon 212 § 3) [9]. Vós considerastes sem dúvida que melhor do que falar de ‘teologia’ com os muçulmanos conviria dispor seus corações por meio de um ensinamento sobre o dever, entretanto elementar, de respeitar o outro. Sinto-me obrigado a dizer-Vos que, na minha opinião, tal ensinamento deveria se fazer fora de qualquer referência ao Islã, a fim de evitar toda ambiguidade a seu respeito. Por que não por ocasião do Ano Novo ou do Natal? Não é por certo sem razão que Bento XVI havia dissolvido o Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-religioso e transferido suas prerrogativas ao Conselho Pontifício para a Cultura…
    Dito isto, eu renovo meu compromisso de fidelidade à Cátedra de São Pedro na fé em seu magistério infalível, com a esperança de que todos os católicos que foram abalados em sua fé pela vossa Mensagem aos muçulmanos por ocasião do fim do ramadã façam o mesmo.

    Padre Guy Pagès

    [1] Message aux musulmans du monde entier pour la fin du Ramadan, 10 juillet 2013 - Pape François
    [2] “Segundo o saber, a competência e o prestígio de que eles gozam, eles têm o direito e mesmo às vezes o dever de dar aos Pastores sagrados sua opinião sobre aquilo que diz respeito ao bem da Igreja e de fazê-la conhecer aos outros fieis, ressalvadas a integridade da fé e dos costumes e a reverência devida aos pastores, e tendo-se em conta a utilidade comum e a dignidade das pessoas” (Cânon 212 § 3).
    [3] Ramadan dope la demande - Leconomiste.com
    [4] RATP et ramadan | Francaisdefrance's Blog
    [5] “… ao mesmo título que o excremento, a urina, o cão e o vinho”, precisa o aiatolá Khomeini, em Principes politiques, philosophique, sociaux et religieux, Éditions Libres Hallier, Paris, 1979.
    [6] Tandis qu’Alexandre Del Valle dénonce l’OCI, Laurent Fabius se prosterne devant ses représentants ! | Riposte Laique
    Brussels Process Journal - Liberties Alliance :: Liberties Alliance
    [7] Saint Franois et le Sultan

    [8] Magdi Allam quitte l'Eglise
    [9] Cf. Nota 2

    SPES - Santo Tomás de Aquino: CARTA ABERTA AO PAPA FRANCISCO SOBRE SUA MENSAGEM AOS MUÇULMANOS POR OCASIÃO DO ENCERRAMENTO DO RAMADÃ

  3. #3
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    Re: Cristianos Árabes

    Cita Iniciado por Hyeronimus Ver mensaje
    Sólo por puntualizar: esa imagen no pertenece a cristianos quemados en Nigeria, sino a la explosión de un camión cisterna en el Congo:

    RDC : les images atroces du drame de Sange au Sud-Kivu - Afrik.com : l'actualité de l'Afrique noire et du Maghreb - Le quotidien panafricain
    Desmentidos sobre la quema de 500 cristianos en Nigeria | HazteOir.org
    Fake Nigerian Christians Burnt Alive Photo Resurfaces on Facebook | loonwatch.com

    Las páginas de Internet están llenas de intoxicaciones de estas características en lo que concierne a las relaciones de cristianos y musulmanes.
    Erasmus dio el Víctor.
    «Eso de Alemania no solamente no es fascismo sino que es antifascismo; es la contrafigura del fascismo. El hitlerismo es la última consecuencia de la democracia. Una expresión turbulenta del romanticismo alemán; en cambio, Mussolini es el clasicismo, con sus jerarquías, sus escuelas y, por encima de todo, la razón.»
    José Antonio, Diario La Rambla, 13 de agosto de 1934.

  4. #4
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    Re: Cristianos Árabes

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    Las páginas de Internet están llenas de intoxicaciones de estas características en lo que concierne a las relaciones de cristianos y musulmanes.
    También la espantosa imagen de una chica cristiana siria supuestamente violada y asesinada por yihadistas resultó ser un fake de un ciudadano alemán adicto al gore.


    La verdad de Siria - Evaluada por un equipo de expertos argentinos: Salbuchi, el sheikh Karim Paz, Labaké y otros.




    Imperium Hispaniae

    "En el imperio se ofrece y se comparte cultura, conocimiento y espiritualidad. En el imperialismo solo sometimiento y dominio económico-militar. Defendemos el IMPERIO, nos alejamos de todos los IMPERIALISMOS."







  5. #5
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    Re: Cristianos Árabes

    Ya no se puede fiar uno de nadie.

  6. #6
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    Re: Cristianos Árabes


    'Israel busca erradicar a los cristianos de Oriente Medio'



    El régimen de Israel busca erradicar el cristianismo y a los cristianos en Oriente Medio, ha expresado este sábado el exvicepresidente del Parlamento de El Líbano, Eli Ferzli, al referirse a la profanación del esa religión por parte de los terroristas en Siria.

    Integrantes del grupo terrorista Frente Al-Nusra, vinculado a Al-Qaeda, atacaron el miércoles la aldea cristiana de Ma'loula [Malula], situada a unos 70 kilómetros al noreste de Damasco, capital del país árabe.

    Tras varias horas de intensos enfrentamientos con las tropas sirias, los insurgentes se vieron obligados a retirarse de Ma'loula.

    Al referirse a un posible ataque militar extranjero contra Damasco, Ferzli ha afirmado que esto golpeará a los cristianos en Oriente Medio, especialmente en Siria.

    Además ha expresado que una posible guerra en Oriente Medio se considera una seria amenaza para los cristianos de esa zona, ya que ese plan bélico no tiene ningún punto de apoyo para ellos.

    Con respecto al ataque a la aldea cristiana de Ma'loula, Eli Ferzli ha subrayado que la preocupación por ese acto no solamente se refiere a las obras históricas o a los seres humanos, sino al mensaje que transmite a los cristianos de esa aldea.

    En el mismo día, los movimientos libaneses Hezbolá y Amal han considerado que el eventual ataque de EE.UU. contra Siria es un complot del terrorismo mundial, el cual se ha planificado con el objetivo de apoyar al régimen de Israel y provocar la desaparición de la Resistencia en la región.

    Algunos países occidentales, entre ellos Estados Unidos y Francia, han adoptado una retórica de guerra contra Siria, bajo el alegato de que el Ejército sirio ejecutó el pasado 21 de agosto un ataque con armas químicas en una zona cerca de Damasco, capital de Siria.

    Por su parte, el Gobierno y el Ejército sirios han rechazado esas acusaciones y aseguran que no han utilizado armas químicas en ningún punto de su territorio.


  7. #7
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    Re: Cristianos Árabes

    Damasco, 9 septiembre 2013, San Gorgonio, mártir; San Pedro Claver, confesor. Las colinas que rodean a Malula, la Lourdes siria, son escenario de violentos choques entre los terroristas mahometanos apoyados por Occidente, que intentan destruir la población cristiana, y el Ejército regular sirio, que la defiende. Parece que se trata de una ofensiva del Ejército, tratando de alejar a los terroristas que durante los últimos seis días han estado tres veces a punto de apoderarse por completo de la aldea cristiana.

    Ayer domingo se confirmaba la noticia de que el Ejército sirio había liberado el enclave cristiano de Malula, la Lourdes siria, tras días de angustia bajo el ataque islamista. Volteaban a gloria las campanas de los monasterios y se lanzaban vivas a Asad en arameo, la lengua principal de Tierra Santa cuando la hollaba Nuestro Señor Jesucristo, que se conserva en esa aldea, cristiana desde época apostólica.



    Agencia FARO

  8. #8
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    Re: Cristianos Árabes

    Adrián Salbuchi para RT:

    ¿Por qué EE.UU., Gran Bretaña, Francia e Israel odian tanto a Siria?

    Identificándose como "siria, antineoconservadora, anti nuevo orden mundial, y antisionista", a principios del año pasado abrió su propio canal en YouTube (YouTube/User/SyrianGirlpartisan).

    En un breve video en inglés de apenas nueve minutos, ella explica las "ocho razones por las que el nuevo orden mundial odia a Siria". Haremos bien en prestarle mucha atención…


    Ese breve mensaje se desarrolla como una suerte de 'Manual del Sentido Común' que explica las razones por las que Estados Unidos de Norteamérica, el Reino Unido, la Unión Europea (especialmente Francia) e Israel se muestran tan decididos a destruir Siria, un país cuyos líderes rehúsan a arrodillarse antes los Dueños del Poder Global profundamente enquistados dentro de las estructuras de poder públicas (los Gobiernos) y privadas (el mundo corporativo y bancario) de los países occidentales.


    Ella describe estas ocho razones de manera sucinta y convincente, dándonos a todos mucho para pensar y evaluar. Particularmente, a los pueblos estadounidense, británico, europeo y judío, que son las únicas poblaciones que pueden ejercer la necesaria presión directa sobre sus gobernantes elegidos en Washington, Londres, París, Tel Aviv y otras capitales occidentales. Ellos deben obligarlos a dejar de comportarse como criminales globales fuera de control, y empezar a escuchar la voz de sus respectivos pueblos de una manera responsable y democrática.


    Ochos razones por las que el Nuevo Orden Mundial odia a Siria


    1) El Banco Central de Siria sirve al pueblo y no a los banqueros. En otras palabras, Siria tiene un banco central que administra su propia moneda de manera que sirva al pueblo sirio y no a los megabanqueros globales controlados por el entorno Rothschild operando desde sus guaridas en Nueva York, Londres, Frankfurt, Tel Aviv, Basilea y París.


    Esto significa que el volumen de moneda que emite está correctamente sincronizado con las verdaderas necesidades de la economía real del trabajo, la producción, los servicios y todo aquello que resulta útil para la vida de los sirios, en lugar de operar subordinado a los deseos de un conjunto de financistas extranjeros parasitarios, usureros y especuladores. Estos exigen controlar a los bancos centrales del mundo para poder así limitar artificialmente el volumen de moneda disponible para sus genuinas necesidades de la economía real, especialmente el crédito sin interés para financiar cosas útiles: plantas de energía, autopistas, redes de gas, viviendas, empresas privadas e innumerables otras iniciativas lícitas.


    Los megabanqueros exigen así obligar a todo actor productivo –sea público o privado– a tener que recurrir forzosamente a sus préstamos con sus mortales componentes de interés compuesto usurario. Así inician la cadena mortal de deuda eterna que no puede hacer más que crecer, crecer y crecer, tal como lo atestiguan las 'crisis de deuda soberana' que golpean a país tras país a lo largo de las últimas décadas. En todos los casos, esas deudas criminales que aplastan a los pueblos fueron generadas en connivencia con los gobernantes de turno, que cumplen la función de desgobernar como 'pagadores seriales' siempre al servicio de los megabanqueros.


    Al limitar artificialmente el volumen de 'dinero público' sin interés emitido por sus bancos centrales, se obliga a las naciones a tener que recurrir al 'dinero privado' (créditos bancarios) con sus intereses usurarios, manejado por los Rothschild, Rockefeller, Warburg, Goldman Sachs, HSBC, CitiCorp y JP Morgan Chase.


    Claramente, una muy buena razón para que los banqueros parasitarios exijan la destrucción de Siria.


    2) Siria no mantiene deudas con el FMI (Fondo Monetario Internacional). Ello significa que los líderes sirios entienden perfectamente que el FMI –un ente multilateral público constituido por sus Estados miembro– es controlado por los banqueros globales operando como sus auditores y policía recaudadora cada vez que alguno de sus miembros más débiles cae en el pozo de no poder pagar sus 'deudas soberanas'; o sea, cuando países endeudados llegan al punto en el que no pueden extraer más dinero de sus economías reales del trabajo, producción y esfuerzo de sus pueblos, siempre para entregárselo a los megabanqueros globales.

    En cierta forma, la verdadera función del FMI consiste en operar como 'agencia recaudadora de impuestos' de los Dueños del Poder Global –su 'AFIP' o 'IRS', por así decirlo– solo que, en lugar de cobrarle impuestos directamente a las personas, lo hace a través de Gobiernos títeres que succionan el producto del pueblo trabajador para entregárselo a los banqueros.

    ¿Se empieza a comprender cuáles son las verdaderas raíces de las 'crisis de deuda' que sistemática y recurrentemente golpean a Grecia, Chipre, Irlanda, Argentina, España, Brasil, Indonesia, Italia, Portugal, México, EE.UU., Reino Unido, Francia…?


    Cuesta imaginar un modelo de esclavitud planetaria más diabólico.


    El Islam rechaza el interés sobre el dinero y el mecanismo de préstamo fraccional bancario, por considerarlos inmorales y antisociales. Este concepto rigió en la Libia de Muammar Gadafi; y hoy en Siria e Irán.


    Claramente, una muy buena razón para que los megabanqueros parasitarios exijan la destrucción de Siria, tal como exigieron la destrucción de Libia y ahora apuntan contra Irán.


    3) Siria ha prohibido las semillas y alimentos genéticamente modificados (GM). El presidente sirio, Bashar al Assad, los prohibió "para preservar la salud humana", comprendiendo que empresas como Monsanto se proponen controlar la provisión de alimentos en todo el mundo, sabiendo que las venideras crisis globales no serán tan solo del petróleo sino también de la capacidad de los Gobiernos para alimentar a sus poblaciones.


    Por eso, luego de invadir a Irak, EE.UU. dio la orden que sus granjeros solo utilizaran semillas patentadas de Monsanto. Claramente, una muy buena razón para que Monsanto exija la destrucción de Siria.


    4) La población siria está muy bien informada acerca del nuevo orden mundial. Sus multimedios locales y círculos académicos debaten en forma abierta la influencia excesiva que los Dueños del Poder Global detentan sobre los Gobiernos del mundo. Entienden cabalmente que en Occidente el verdadero poder no está ni en la Casa Blanca, ni en 10 de Downing Street, ni en el Congreso o Parlamento, sino en una compleja y ponderosa red de bancos de cerebros ('think-tanks') conducidos por el neoyorquino Consejo de Relaciones Exteriores, la Conferencia Bilderberg, la Comisión Trilateral, la Americas Society, el Foro Económico Mundial y el londinense Instituto Real para las Relaciones Internacionales. Estos a su vez interactúan estrechamente con los megabancos, los multimedios globales, las principales universidades, las fuerzas armadas, las grandes multinacionales y todo el mundo corporativo supranacional.


    Como lo explica esta muchacha siria, los ciudadanos sirios también osan hablar abiertamente acerca de la influencia ilegítima de sociedades secretas como la francmasonería y la logia Skull & Bones de la Universidad Yale, que cuenta entre sus miembros a poderosos personajes como el presidente George W. Bush y el actual secretario de Estado, John Kerry.


    Claramente, una muy buena razón para que estos mismos poderosos le exijan a su empleado Obama que destruya a Siria.


    5) Siria dispone de importantes reservas de petróleo y gas. ¡Otra vez el petróleo! Cada vez que las potencias occidentales van a la guerra para "proteger la libertad, los derechos humanos y la democracia", siempre nos topamos con el olor nauseabundo del petróleo, sea en Irak, Libia, Kuwait, islas Malvinas, Afganistán…


    Siria dispone de importantes reservas de petróleo y gas en su territorio y costas afuera en el mar Mediterráneo, y colabora con Irán en la construcción de un enorme oleoducto sin la participación de las grandes petroleras occidentales.

    Claramente, la militarización de toda la producción del petróleo, sus zonas de reservas y sus vías de acceso para 'llevárselo a casa' –esté donde esté– conforma una geoestrategia prioritaria conjunta anglonorteamericana.


    Claramente, una muy buena razón para que BP, Exxon, Royal Dutch Shell, Texaco, Total, Repsol y Chevron exijan la destrucción de Siria.


    6) Siria se opone al sionismo y a Israel de una manera clara e inequívoca. Como potencia ocupadora militar en Palestina, Israel practica el 'apartheid' racista sobre los palestinos. Los líderes sirios no tienen pelos en la lengua, llamando a las cosas por su nombre: Israel es un Estado racista, imperialista y genocida, señalando entre tantos ejemplos el muro del oprobio que levantaron los israelíes encerrando a toda Palestina en lo que solo puede describirse como un gigantesco campo de concentración donde se maltrata, asesina y humilla a los palestinos. ¡Israel administra un auténtico Auschwitz en Oriente Medio!


    Esta misma visión preclara era compartida por el libio Gaddafi y el iraquí Saddam, y hoy también lo es por los líderes de Irán, China, Rusia y la India.


    Claramente, una muy buena razón para que grupos de choque político como AIPAC (Comité Estadounidense-Israelí de Asuntos Públicos), el Congreso Mundial Judío, la ADL (Liga Antidifamación), el Likud, Kadima y el dúo Netanyahu-Lieberman exijan al unísono la destrucción de Siria.


    7) Siria es uno de los últimos estados seculares en Oriente Medio, mientras que los supremacistas judeosionistas –al igual que sus cristianos renacidos 'bushianos' y sus fanáticos proponentes de "Israel primero" en EE.UU. y Occidente– necesitan que todos los pueblos obedezcan la supuesta "voluntad de Yahweh", un oscuro demiurgo que tiene su 'pueblo elegido'.


    La orden implícita de los Dueños del Poder Global es clara:todos deben aceptar una supuesta superioridad israelí, mientras que nuestra muchacha siria señala que jamás pudieron imponerle a Siria semejante barbaridad, como jamás pudieron convencer al Irak de Saddam, a la Libia de Gaddafi, y por supuesto tampoco al Irán de los ayatolás.


    Ella explica que en Siria "preguntarle a alguien sobre su religión es de mala educación", ya que Siria ha sido tierra fértil en la que crecieron las principales religiones del mundo a lo largo de milenios, lo que ha enseñado a los sirios a ser discretos, tolerantes y respetuosos con todos los credos.


    Esto no lo respetan los reinos de ricos jeques árabes prooccidentales, ni la paranoia antiislámica que reina en EE.UU., Gran Bretaña y la Unión Europea, donde se ha llegado a sancionar legislación que impone las más desfachatadas mentiras culturales, políticas e históricas según lo exigen sus propios fanáticos religiosos que insisten en que su dios solo acepta una única clase de holocausto.


    Claramente, una muy buena razón para que los fanáticos neoconservadores y su policía del pensamiento salida del '1984' de Orwell exijan la destrucción de Siria.


    8) Siria conserva y protege con orgullo su identidad nacional política y cultural. La muchacha siria enfatiza la voluntad de su pueblo de "proteger su individualidad" al tiempo que respeta la de los demás. Los artífices del venidero Gobierno Mundial simplemente odian a quienes se opongan a la estandarización que imponen en el pensamiento, el comportamiento y los 'valores'. Un mundo donde la dictadura de las grandes marcas occidentales, sus 'shoppings', modas y estilos "hacen que todos los lugares del mundo se parezcan, lo que nos lleva a un mundo muy aburrido".


    Hoy en día, el pensamiento 'revolucionario' occidental ha quedado limitado a elegir entre Coca y Pepsi.


    Claramente, una muy buena razón para que Coca, Pepsi, McDonald’s, Levis, Lauder, Planet Hollywood y Burger King exijan la destrucción de Siria.


    El mensaje de esta muchacha siria concluye recordando al mundo que "si Siria cae, bien podría ser la batalla decisiva que conduzca a la victoria del Nuevo Orden Mundial", agregando que hoy "Siria es el frente de batalla contra el Nuevo Orden Mundial".


    Sabias palabras de una joven que comprende el fracaso estrepitoso de la clase política de las potencias occidentales que solo parece haber logrado poner a todo el mundo patas para arriba, envenenando a Gobiernos y estructuras de poder privadas, sea en Washington, Nueva York, Londres y París, o en Berlín, Roma, Bogotá, Madrid, Tokio, Seúl, Ámsterdam o Riad.


    Si a veces la industria del 'entretenimiento' de Hollywood ha de servirnos de guía que refleje los rincones más oscuros de la psiquis enferma de los Dueños del Poder Global, podríamos decir que los gobernantes occidentales están actuando el drama hollywoodense de aquella famosa película, 'El planeta de los simios'.


    En la misma Hollywood imagina un mundo en el que una horrorosa e infernal inversión genética encumbra a ignorantes y destructivos animales –los simios– en el poder mundial, al tiempo que nobles y derrotados seres humanos son esclavizados y arrojados dentro de jaulas.


    ¿Será esta la metáfora que mejor describe la agresión irracional de Estados Unidos contra Siria?


    Las ocho razones descriptas conforman una buena guía que nos permitirá recuperar a nuestras naciones, para volver a colocarlas en el camino recto y correcto, arrancándolas de las garras de los dueños de este mundo, que claramente hoy están totalmente fuera de control.


    Más allá de que seamos americanos, europeos, árabes, musulmanes, cristianos, judíos, budistas, hindúes o sintoístas, ha llegado la hora de los pueblos.


    Ha llegado la hora en que los pueblos hagan tronar sus voces en las calles y plazas de nuestras ciudades, demandando que los Gobiernos 'democráticamente' elegidos en todo Occidente dejen de hacer las locuras que hacen y empiecen a hacer lo que los pueblos demandan de ellos.


    Nuestra joven amiga siria innegablemente nos ha dado un ejemplo a seguir.


    Adrian Salbuchi para RT
    Adrian Salbuchi es analista político, autor, conferencista y comentador de radio y televisión en Argentina. www.proyectosegundarepublica.com, www.asabuchi.com.ar

    Adrian Salbuchi para RT
    Adrian Salbuchi es analista político, autor, conductor del programa de televisión “Segunda República” por el Canal TLV1 de Argentina. Fundador del Proyecto Segunda República (PSR). Proyecto Segunda República Argentina | Una idea cuya hora ha llegado.
    Última edición por Erasmus; 10/09/2013 a las 12:49



    Imperium Hispaniae

    "En el imperio se ofrece y se comparte cultura, conocimiento y espiritualidad. En el imperialismo solo sometimiento y dominio económico-militar. Defendemos el IMPERIO, nos alejamos de todos los IMPERIALISMOS."







  9. #9
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    Re: Cristianos Árabes

    Los cristianos vecinos de Belén podrían verse partidos por la mitad

    El muro de seguridad previsto por el Gobierno integraría muchas de sus tierras en territorio de Israel, así como un monasterio y un convento salesiano

    abc


    Un cristiano palestino vecino de Belén, y al fondo la construcción del muro de seguridad que divide sus olivos


    Los cristianos de Belén vieron ayer prolongada su larga angustia después de que el Tribunal Supremo israelí abriera la causa sobre la construcción de un muro que dividirá sus tierras, sin que se adoptara ninguna decisión definitiva al respecto.
    Nael Salman, alcalde de Beit Yala, el municipio vecino de Belén con el 80 por ciento de la población cristiana afectado por el eventual levantamiento del muro, explicó a la agencia Efe que la decisión final podría todavía retrasarse dos meses.
    "Hoy se ha celebrado la primera sesión en el Tribunal Supremo, donde hemos llegado después de un largo proceso judicial, pero desconocemos cuándo se dará el siguiente paso. Puede ser en dos meses o más tiempo, quizá", comentó Salman tras las más de tres horas que duró la vista.
    En esta primera sesión, la sala de la más alta instancia de la justicia israelí registró un lleno completo ante un proceso que ha levantado gran espectación entre las partes involucradas (palestinos e israelíes) y otros sectores de la sociedad como activistas o simpatizantes de ambos afectados.
    El peregrinaje judicial de los vecinos de Beit Yala comenzó casi ocho años atrás, cuando interpusieron un recurso contra la construcción de un tramo del muro que dividiría el conocido como Valle del Cremisán. Las 58 familias propietarias de las tierras, junto a representantes eclesiásticos, iniciaron una demanda conjunta ante el Tribunal de la Magistratura de Tel Aviv.
    Su petición se fundamentó en defender un rediseño del trazado del muro para evitar que un monasterio y un convento salesiano -este último utilizado como escuela infantil- campos de deporte y hectáreas sembradas de viñedos, almendros y olivos quedaran fuera de su alcance una vez construida la barrera.
    Con el plan israelí actual, estas tierras pasarían a formar parte del Estado de Israel y quedarían anexionadas a dos asentamientos israelíes que rodean la localidad cisjordana, Gilo y Har Gilo, ahora separados.
    "Bet Yala contaba con 14.500 dunums (1.000 metros cuadrados). Con (la construcción de) Gilo, 3.147 fueron robados, y 314 más por Har Gilo. El muro se llevará cerca de 6.000 dunums, que hacen un total de más de 9.000, por lo que el área urbana quedará estrangulada por la barrera", relató a Efe el alcalde de la localidad.
    En abril de 2013, su primera demanda fue rechazada por el Tribunal, por lo que resolvieron acudir al siguiente -y último- escalón en la escala judicial para luchar por lo que consideran "su derecho".
    Hasta que se celebre una nueva vista o se conozcan más detalles sobre el desarrollo de este caso, los residentes mantendrán algunas formas de protesta pacíficas como han hecho hasta la fecha, como las misas que celebran cada viernes desde hace años en el valle.



    Los cristianos vecinos de Beln podran verse partidos por la mitad - abcdesevilla.es

  10. #10
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    Re: Cristianos Árabes

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    'Israel busca erradicar a los cristianos de Oriente Medio'



    El régimen de Israel busca erradicar el cristianismo y a los cristianos en Oriente Medio, ha expresado este sábado el exvicepresidente del Parlamento de El Líbano, Eli Ferzli, al referirse a la profanación del esa religión por parte de los terroristas en Siria.

    Integrantes del grupo terrorista Frente Al-Nusra, vinculado a Al-Qaeda, atacaron el miércoles la aldea cristiana de Ma'loula [Malula], situada a unos 70 kilómetros al noreste de Damasco, capital del país árabe.

    Tras varias horas de intensos enfrentamientos con las tropas sirias, los insurgentes se vieron obligados a retirarse de Ma'loula.

    Al referirse a un posible ataque militar extranjero contra Damasco, Ferzli ha afirmado que esto golpeará a los cristianos en Oriente Medio, especialmente en Siria.

    Además ha expresado que una posible guerra en Oriente Medio se considera una seria amenaza para los cristianos de esa zona, ya que ese plan bélico no tiene ningún punto de apoyo para ellos.

    Con respecto al ataque a la aldea cristiana de Ma'loula, Eli Ferzli ha subrayado que la preocupación por ese acto no solamente se refiere a las obras históricas o a los seres humanos, sino al mensaje que transmite a los cristianos de esa aldea.

    En el mismo día, los movimientos libaneses Hezbolá y Amal han considerado que el eventual ataque de EE.UU. contra Siria es un complot del terrorismo mundial, el cual se ha planificado con el objetivo de apoyar al régimen de Israel y provocar la desaparición de la Resistencia en la región.

    Algunos países occidentales, entre ellos Estados Unidos y Francia, han adoptado una retórica de guerra contra Siria, bajo el alegato de que el Ejército sirio ejecutó el pasado 21 de agosto un ataque con armas químicas en una zona cerca de Damasco, capital de Siria.

    Por su parte, el Gobierno y el Ejército sirios han rechazado esas acusaciones y aseguran que no han utilizado armas químicas en ningún punto de su territorio.


    La Doctrina Monroe estableció que "América para los americanos", en un claro ejemplo de injerencia en los asuntos de todos y cada uno de los Estados que existen allí, así como de un ejercicio de cinismo imperialista y deseo de ocupación. Ahora Israel pretende que Oriente Medio sea para los mediorientalistas y con los cristianos ya tienen suficiente con reunirse con algunos de ellos en Occidente. Bien, pues que cunda el ejemplo y así, Europa para los europeos y, además, blindada, luego, como en Oriente Medio se encuentra la cuna del Cristianismo, una nueva cruzada, además, como la América que conocemos la hicimos los europeos, pues a por ella.

    El mundo está cada día peor, porque todos los tarados que hay en él se han subido al carro del Poder, pero finalmente, más dura será caída.
    "He ahí la tragedia. Europa hechura de Cristo, está desenfocada con relación a Cristo. Su problema es específicamente teológico, por más que queramos disimularlo. La llamada interna y milenaria del alma europea choca con una realidad artificial anticristiana. El europeo se siente a disgusto, se siente angustiado. Adivina y presiente en esa angustia el problema del ser o no ser.

    <<He ahí la tragedia. España hechura de Cristo, está desenfocada con relación a Cristo. Su problema es específicamente teológico, por más que queramos disimularlo. La llamada interna y milenaria del alma española choca con una realidad artificial anticristiana. El español se siente a disgusto, se siente angustiado. Adivina y presiente en esa angustia el problema del ser o no ser.>>

    Hemos superado el racionalismo, frío y estéril, por el tormentoso irracionalismo y han caído por tierra los tres grandes dogmas de un insobornable europeísmo: las eternas verdades del cristianismo, los valores morales del humanismo y la potencialidad histórica de la cultura europea, es decir, de la cultura, pues hoy por hoy no existe más cultura que la nuestra.

    Ante tamaña destrucción quedan libres las fuerzas irracionales del instinto y del bruto deseo. El terreno está preparado para que germinen los misticismos comunitarios, los colectivismos de cualquier signo, irrefrenable tentación para el desilusionado europeo."

    En la hora crepuscular de Europa José Mª Alejandro, S.J. Colec. "Historia y Filosofía de la Ciencia". ESPASA CALPE, Madrid 1958, pág., 47


    Nada sin Dios

  11. #11
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    Re: Cristianos Árabes

    Caiga su sangre sobre nosotros

    JUAN MANUEL DE PRADA

    EN estos días escucho muchos lloriqueos en ámbitos católicos por la persecución que sufren los cristianos en Oriente Próximo; en cambio, escucho menos deseos de reconocer, mediante un acto de contrición sincera, cuáles son las verdaderas causas de esa persecución. También me llama la atención que en determinados medios sedicentemente católicos, cada vez que hay que explicar lo que está sucediendo en Oriente Próximo, se recurra a la autoridad de «analistas de política internacional», «expertos en geoestrategia» y demás ganapanes neocones, liberales o progres (bueno, en medios sedicentemente católicos a estos últimos se recurre menos, porque con los neocones y los liberales tienen ya cubierta la ración de alfalfa intoxicadora) y no se dé voz a cristianos iraquíes, sirios o palestinos, que son los que están sufriendo en sus propias carnes la persecución, y conocen perfectamente sus causas. Y no se les da voz porque se sabe que lo que van a decir no cuadra con toda la alfalfa que se nos ha obligado a deglutir durante estos años; que se nos sigue obligando a deglutir hoy.

    Lo acaba de decir Michel Sabbah, patriarca emérito de Jerusalén: «Lo que está ocurriendo en Gaza no es una guerra, sino una masacre»; y es que, en efecto, no hay guerra justa donde no hay proporcionalidad en la respuesta. Los cristianos palestinos saben perfectamente que las iglesias que han sido destruidas en Gaza no lo han sido por Hamás, sino por Israel. También los cristianos sirios saben quiénes han financiado y asesorado a la chusma que martiriza a sus hermanos. Y los cristianos iraquíes saben quiénes han sido los causantes de la feroz persecución y éxodo que padecen en estos días. Pero aquí nos basta con lloriquear por nuestros pobrecitos hermanos perseguidos, sin querer conocer las causas; o, todavía peor, impidiendo que nuestros hermanos perseguidos nos las expliquen, porque para eso ya tenemos nosotros a nuestros «especialista» tertulianeses, a sueldo de la embajada americana o israelí (o, todavía peor, gozquecillos que necesitan alinearse gratis con el Nuevo Orden Mundial, para aliviar el gravamen de su insignificancia), que nos lo explican a las mil maravillas, que nos lo llevan explicando a las mil maravillas años o décadas, apoyando la intervención de Estados Unidos en Irak, jaleando la primavera árabe, justificando la guerra en Siria y, por supuesto, aplaudiendo frenéticos con las orejas cada «intervención militar» israelí.
    Durante muchos años –demasiados ya– los «prescriptores» de los católicos españoles en cuestiones sobre Oriente Próximo han sido una patulea que se pone cachonda con el sonsonete de la «extensión de la democracia» (así llaman a la expansión del Nuevo Orden Mundial, los muy bellacos), como el coronal Kilgore de Apocalypse Now se ponía cachondo con el olor del napalm por la mañana. Estos «prescriptores» han jaleado el derrocamiento de todos los dictadores que toleraban o incluso protegían a los cristianos en Oriente Próximo (Sadam Husein, Mubarak, Gadafi, Al Asad…) e impedían su persecución cruenta; estos «prescriptores» han presentado como «luchadores por la libertad» a la chusma islamista que, patrocinada y armada por el Nuevo Orden Mundial, tortura, martiriza o condena al éxodo a los cristianos de Oriente Próximo; estos «prescriptores», en fin, han defendido hasta lo indefendible las tropelías más infames de Israel, que no han servido sino para enviscar al mundo musulmán.

    Esta patulea, queridos católicos españoles, han sido (¡y siguen siendo!) nuestros prescriptores, nuestros líderes y lideresas ideológicos. Ahora lloramos por la persecución de los cristianos en Oriente Próximo. Caiga su sangre sobre nosotros.








    Histrico Opinin - ABC.es - sbado 26 de julio de 2014

  12. #12
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    Re: Cristianos Árabes

    Como con el tema de Ucrania, con éste también nos encontramos con una cantidad de información contradictoria. El conocido escritor y psicoanalista Marcos Agunis (judío, sionista y liberal) viene defendiendo a los cristianos de Medio Oriente en disitintos medios, ahora en su columna de La Nación:

    Medio Oriente

    El odio religioso acorrala a los cristianos

    Por Marcos Aguinis | LA NACION

    Un volcán escupe lava y amenaza multitudes. El ala fundamentalista del islam, tras varias décadas de latencia, se ha erguido con furia y avanza al ritmo de diversas intensidades, métodos y justificaciones. Pretende devolver el mundo a la oscuridad de la Edad Media.


    La ONG llamada Mechric (Comité Cristiano del Medio Oriente), formada por instituciones de Irak , Líbano, Sudán, Irán, Siria y todo el norte de África, fue fundada en 1981 para monitorear las agresiones que se venían cometiendo contra las poblaciones cristianas desde el Atlántico hasta el océano Índico. La masacre contra la iglesia copta de Alejandría determinó que esa entidad publicase un documento en el que -¡por fin palabras claras!- condenó a sus autores directos e intelectuales. "Este acto atroz fue realizado por los seguidores jihadistas de una ideología criminal corporizada por Al Qaeda, la red Salafi y sus aliados, que están infiltrando las elites de toda la región." Mechric urge a los pueblos cristianos del orbe a movilizarse en favor de sus hermanos del Medio Oriente gravemente amenazados por una permanente discriminación y persecución. "También convocamos a los sectores democráticos y las organizaciones defensoras de los derechos humanos de los países árabes y musulmanes a condenar la barbarie cometida contra los coptos de Egipto y contra los cristianos de Irak y otras regiones de la zona." Desde entonces la situación ha empeorado.


    No es un secreto que en Arabia Saudita está terminantemente prohibido construir una iglesia o exhibir una cruz, pese a que ese país construye mezquitas suntuosas por doquier (en la Argentina se le donó un valiosísimo terreno). Bajo la Autoridad Palestina, el hijo de un peluquero en la ciudad de Qalkilia fue encarcelado por el "crimen" de haber formulado dudas respecto del islam; los intendentes cristianos de varias ciudades cisjordanas fueron reemplazados por musulmanes. Un lento y permanente éxodo vacía de cristianos a todos los territorios llamados "palestinos". Los católicos también están desapareciendo de Irán. No cesan de disminuir los maronitas en el Líbano. Casi no quedan en Siria.


    Las matanzas ocurridas en Sudán a lo largo de muchos años por hordas que irrumpían en las aldeas cristianas conforman una muestra del más extremo horror. Ni hablar sobre el genocidio de Darfur. Pero Sudán y otros países que oprimen a la mujer y discriminan a sus minorías religiosas, siguen formando parte de las Naciones Unidas y ¡hasta integran comisiones vinculadas con los derechos humanos! En Eritrea se propagó la fantasía de que los cristianos deseaban voltear la junta dictatorial y se puso en marcha una campaña para limpiar el país de "los subversivos que portan una cruz". En Bagdad hubo un asalto a la catedral, en medio de la misa, y se asesinó a 58 personas. Durante la dictadura del general Muhammad Zia, en Pakistán, se sancionó una ley contra la blasfemia, término vago que incluye desde una expresión insultante hasta una ingenua duda sobre las verdades del Corán. En Nigeria fueron secuestradas centenares de niñas, forzadas a convertirse al islam y ser esclavas sexuales. La misma técnica, pero agravada, ocurre en Irak: después de asesinar a todos los varones de la familia, son secuestradas sus mujeres para que también sirvan de esclavas sexuales. El espanto es más intenso al enorgullecerse los fanáticos por la decapitación de sus prisioneros y someter a otras víctimas al suplicio de la crucifixión. ¡En pleno siglo XXI!

    Estos sectarios aspiran a un Medio Oriente Christenrein (limpio de cristianos), así como ya lograron que sea Judenrein (limpio de judíos) cuando expulsaron de sus países a todos los judíos en 1949, que terminaron refugiándose en Israel. Se estima que la población cristiana del Medio Oriente hasta fines del siglo XX se acercaba a un 20%. Los últimos censos la han reducido a un 5%. Y su número sigue bajando. Ahora se ha exacerbado el odio contra los inermes azeríes y otras minorías, que son objeto de un exterminio sistemático. Aquí corresponde emplear la palabra "genocidio", que se ha banalizado en boca de muchos ignorantes. Genocidio es precisamente eso: liquidar a un vasto grupo humano por razones de nacionalidad, raza, etnia o religión. Exterminarlo, hacerlo desaparecer de la faz de la tierra. El siglo XX sufrió el genocidio del pueblo armenio y otro más atroz, el del judío. Luego llegaron las matanzas africanas. Ahora se destacan los crímenes perpetrados por la rama asesina del islam. Algunos líderes, envalentonados por sus éxitos, han manifestado que también recuperarán España y, en la misma España, ciertos imanes respaldan ese "derecho", para lo cual se reproducen imágenes de la antigua presencia musulmana en el país. En otras palabras, el infierno del Medio Oriente, para estos sicarios, no se reducirá al Medio Oriente. Su ambición es planetaria, aunque parezca absurda.


    El delirio ya se ha extendido más de lo sospechado. Crece bajo el calor de la tolerancia religiosa que floreció en Occidente. Pero esa tolerancia no es asumida por muchos líderes musulmanes. En Italia, el ministro del Interior acaba de expulsar al imán Raoudi Aldelbar con este mensaje: "Es inaceptable que se hagan explícitas invitaciones a la violencia y el odio religioso. Por eso he dispuesto su inmediata expulsión del territorio nacional. Que mi decisión sirva de advertencia a todos quienes piensen que en Italia se puede predicar el odio". La medida fue adoptada tras una serie de investigaciones del Servicio Central Antiterrorista Italiano. Durante sus alocuciones el imán maldijo a Israel y pidió la intercesión de Alá para que "muera hasta el último judío". "Israel es un pueblo que merece ser encadenado y maldito. Alá: búscalos de uno a uno y mata hasta el último de ellos. Haz que su comida se convierta en veneno y se convierta en llamas el aire que respiran".


    No es un estilo nuevo. Prédicas similares abundan en Irán y son propaladas a diario por Hezbollá y Hamás.


    Urge que la porción civilizada del mundo ponga las manos en el fuego. Lo acaba de hacer el papa Francisco con su habitual valentía. Falta que también eleven su voz los gobiernos y las organizaciones internacionales. Pero, sobre todo, falta que haya condenas explícitas contra esta versión canallesca del islam por parte de los mismos musulmanes. Es decisivo. A éstos les corresponde defender los aspectos nobles de su religión. Hacerlo con fuerza. Es comprensible que los atraviese el miedo a represalias cargadas de salvajismo. Pero su silencio los hace cómplices. No alcanza con poner las culpas afuera. Las matanzas en Siria, Irak, Nigeria y otros países no dan lustre a las enseñanzas del Corán ni corresponden a las palabras con las que empieza cada una de sus suras: "En el nombre de Alá, clemente, misericordioso". En esos crímenes no hay clemencia ni misericordia, sino agravio a los cielos, si se considera que Alá es el creador de la vida.


    Lamentablemente, en el Corán existen versículos reñidos con la paz, la pluralidad y la tolerancia, que citan los jihadistas. Es obligatorio decirlo y reconocerlo. Como también es obligatorio decir y reconocer que también existe ese tipo de versículos en la Biblia. Pero la civilización ha logrado que se haga abstracción de las porciones hostiles y se acentúen las piadosas y fraternales. Ellas convierten a las religiones en un motor de la paz exterior e interior, luego de siglos en que parecían condenadas a lo contrario.


    sjl dio el Víctor.



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    Re: Cristianos Árabes

    Crónica de la entrevista con el Papa Francisco




    El padre Jorge Hernández, sacerdote sanrafaelino que tiene su misión en Gaza y debió vivir las invasiones y los bombardeos que durante 50 días se sucedieron por parte del ejército israelí, dio a conocer una crónica de su encuentro con el papa Francisco.

    Su santidad lo recibió el viernes 29 de Agosto en la casa "Santa Marta" a las 11. Lo acompaño el padre Gonzalo Ruiz. Hernández contó que "Le agradecimos su peregrinación a Tierra Santa, los frutos. Le pase el saludo de nuestro Patriarca Fouad Twal".

    "Le conté que somos muy pocos: sobre un total de al menos 1.800.000 habitantes, los cristianos en Gaza somos 1.350, de los cuales solo 136 somos católicos.

    Me preguntó "si estaba solo en la misión". Le respondí que éramos dos sacerdotes. Que el padre Mario Da Silva estaba conmigo y que es de Brasil, por eso "con él hablamos de todo menos de fútbol", le dije. El Papa se rio. Le dije también que estaban las Hnas. SSVM, las Hermanas de la Caridad y las Hermanas del Rosario".

    "Relaté un poco acerca de la guerra, la destrucción, la sed de venganza y la locura que todo esto significa. Y añadió el Santo Padre: "¡Los niños, los pobres niños!".

    "Le mencioné nuestra seria preocupación por el problema del éxodo de los cristianos. Le dije que la gente se quiere ir, que no tienen un futuro y que en breve nos quedaríamos sin cristianos. Escuchaba preocupado y en silencio".
    Preguntó si se conseguían los alimentos y cómo hacíamos. Le expliqué que escatiman y son caros. Le explicaba que escasean y, bromeando, le advertí que no era yo el ejemplo más elocuente de la tal escasez. Se rio nuevamente.

    En un momento nos dijo: "Te tengo que confesar que como obispo y como argentino me siento muy orgulloso de vos y de todos ustedes".

    Despidiéndonos ya del Papa, le regalamos un evangelio bilingüe en árabe y hebreo, pues es Cristo Príncipe de la paz el único capaz de hermanar estos pueblos, y además el libro "Los hizo varón y mujer" traducido al árabe, símbolo de nuestro empeño por evangelizar estas culturas, como explicáramos al Santo Padre.

    Le agradecimos enormemente. Y ya, caminando hacia la puerta, le pregunté: - "¿Cómo se le agradece a un Papa?" Me respondió: - "Rezando por él".
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  14. #14
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    Re: Cristianos Árabes

    ¿Quién se acuerda de los cristianos perseguidos?


    París, Trocadero, 15 agosto 2014. D. Sixto Enrique de Borbón se dirige a los manifestantes. En el centro de la fotografía, la organizadora Marie d’Herbais



    ¿Quién se acuerda? Es decir, ¿quién los mantiene constantemente en su recuerdo y sus oraciones? De vez en cuando alguna noticia terrible, algunas imágenes tremendas, los ponen brevemente de actualidad. Pero los cristianos de Asia y África están sometidos a una persecución sangrienta constante, creciente, acuciante, con voluntad de etnocidio, de exterminio. Aparentemente, con éxito. Y con la colaboración de las potencias democráticas, de los países mahometanos «moderados» o aliados de Occidente (Qatar, Emiratos Árabes Unidos, Kuwait, Arabia Saudita) y de los clérigos «católicos» obsesionados con el ecumenismo. En contraste, S.A.R. Don Sixto Enrique de Borbón, Duque de Aranjuez, bajo cuyo alto patronato se encuentra esta Asociación Santa María de África. Que no pierde ocasión para llamar la atención sobre la persecución, testimoniar su apoyo a los perseguidos y señalar a los culpables. Publicamos hoy unas fotografías de hace algo más de dos meses. En medio de una espiral de violencia contra los cristianos de Oriente, la histórica activista bretona Marie d’Herbais de Thun convocó en París una manifestación en su apoyo. Quince de agosto, mala fecha por muchos conceptos. Pero allí, en la Plaza del Trocadero (de tan gratas evocaciones españolas y contrarrevolucionarias) estaba Don Sixto Enrique de Borbón, quien conmovió a los presentes con una intervención improvisada. Se recordaba especialmente a los cristianos perseguidos de Iraq, que él conoce bien. Y a los de Siria. Pero en el ámbito africano también crece el yijadismo. Y el recién aparecido «Estado Islámico» (ISIS, ISIL o Daesh) tiene en su punto de mira a Libia, Túnez, Egipto, Nigeria

    Plaza del Trocadero. Don Sixto Enrique de Borbón se dirige a los manifestantes por los cristianos de Oriente




    Asociación Santa María de África | Ayuda humanitaria y cooperación al desarrollo del continente africano

  15. #15
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    Re: Cristianos Árabes

    ¿Quién se acuerda de los cristianos perseguidos?

    Madrid, 29 octubre 2014
    , San Narciso, obispo de Gerona, mártir. (Asociación Santa María de África). ¿Quién se acuerda de los cristianos perseguidos? Es decir, ¿quién los mantiene constantemente en su recuerdo y sus oraciones? De vez en cuando alguna noticia terrible, algunas imágenes tremendas, los ponen brevemente de actualidad. Pero los cristianos de Asia y África están sometidos a una persecución sangrienta constante, creciente, acuciante, con voluntad de etnocidio, de exterminio. Aparentemente, con éxito. Y con la colaboración de las potencias democráticas, de los países mahometanos "moderados" o aliados de Occidente (Qatar, Emiratos Árabes Unidos, Kuwait, Arabia Saudita) y de los clérigos "católicos" obsesionados con el ecumenismo.

    En contraste, S.A.R. Don Sixto Enrique de Borbón, Duque de Aranjuez, bajo cuyo alto patronato se encuentra esta Asociación Santa María de África. Que no pierde ocasión para llamar la atención sobre la persecución, testimoniar su apoyo a los perseguidos y señalar a los culpables. Publicamos hoy unas fotografías de hace algo más de dos meses. En medio de una espiral de violencia contra los cristianos de Oriente, la histórica activista bretona Marie d'Herbais de Thun convocó en París una manifestación en su apoyo. Quince de agosto, mala fecha por muchos conceptos. Pero allí, en la Plaza del Trocadero (de tan gratas evocaciones españolas y contrarrevolucionarias) estaba Don Sixto Enrique de Borbón, quien conmovió a los presentes con una intervención improvisada. Se recordaba especialmente a los cristianos perseguidos de Iraq, que él conoce bien. Y a los de Siria. Pero en el ámbito africano también crece el yijadismo. Y el recién aparecido "Estado Islámico" (ISIS, ISIL o Daesh) tiene en su punto de mira a Libia, Túnez, Egipto, Nigeria...



    Página Facebook dedicada a S.A.R. el Abanderado de la Tradición: https://www.facebook.com/sixtoenriquedeborbon

    Página Facebook de la Asociación Santa María de África: https://www.facebook.com/asociacionsantamariadeafrica


    Agencia FARO


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