Espero que el tesoro sea devuelto a Portugal y no quede en manos de cazatesoros, Odisseys y similares.
Noticia no Dário de Noticias sobre um jackpot arqueólogico, também há uma pequena versão em espanhol
"A descoberta deste barco é um 'jackpot'"
CATARINA CARVALHO
"Ainda não recebi nenhum contacto de Portugal!" O sul-africano Dieter Noli está surpreendido com a falta de interesse para com a descoberta mais emocionante da sua vida de arqueólgo: numa exploração de diamantes no mar a sudoeste da Namíbia foi encontrado um barco com mais de 500 anos. Possivelmente, será uma nau portuguesa.
Noli tem-se desdobrado em entrevistas para todo o mundo desde que a notícia estourou. Trabalha como consultor da De Beers, empresa que fez o achado, já considerado a descoberta arqueológica mais importante dos últimos tempos. Ao DN diz que vai agora partir para a análise do que foi recolhido, um "trabalho de detective". E uma vinda a Portugal pode ajudar a perceber que barco era este. "Um navio com um tesouro destes não pode não ter registo", diz.
Os homens da De Beers estão habituados a encontrar preciosidades no mar em frente ao deserto da Namíbia. Diamantes raros que foram arrastados para ali, com o tempo. Esta costa é conhecida no país como a "zona proibida" - ali ninguém circula sem autorização da Namdeb, o braço namibiano da De Beers. No dia 1 de Abril, a De Beers voltou a encontrar um tesouro, mas este não brilhava. A 200 metros da praia, 12 quilómetros a norte de Oranjemund, o geólogo Bob Burrell embateu num objecto diferente. Era um canhão de ferro e cobre enferrujado. Depois vieram lingotes de cobre, moldados em semiesfera. E armas - uma caixa de espadas, mosquetes, e mais de dez canhões de cinco estilos diferentes.
"Um jackpot!", como diz Noli, que foi imediatamente chamado ao local. Num só dia encontrou 2500 moedas antigas, portuguesas e espanholas.
A exploração dos diamantes na costa da Namíbia é feita com a construção de paredes de 30 metros formando uma cova de areia no meio do mar. "As fotografias que tirámos depois da descoberta são sete metros abaixo do nível do mar", explica Noli. Isto favorece o trabalho arqueológico numa costa onde se julga terem afundado muitos barcos (é por isso que a De Beers tem um arqueólogo marítimo a trabalhar para a empresa). "Há muito tempo que lhes dizia: 'mais cedo ou mais tarde vão encontrar um navio afundado. Isto era aquilo por que eu estava à espera nos últimos 20 anos", diz Noli.
Este navio, por exemplo, só tinha astrolábios rudimentares, que indicam apenas o Norte e o Sul.Podia afundar-se rapidamente com uma oscilação da carga brutal que levava. O barco não está intacto, a madeira tem marcas de bicho e havia pedaços de ferro fundido a juntar peças - o que indica que era velho. Mas é um tesouro. Os arqueólogos encontraram 2500 moedas de outro portuguesas e espanholas, 50 dentes de elefante, astrolábios e metais preciosos. Seis toneladas de cobre e outros metais ainda não completamente identificados. E também ossos humanos. Dois quase intactos e uma série de dedos de pé ainda agarrados a uma sola de sapato.
Podemos nunca saber de quem eram, mas, segundo Noli, "estes homens eram mais descobridores do que comerciantes". Ou seja, do início das descobertas que Portugal empreendeu, tendo passado por esta costa logo em finais do séc. XV, e no século seguinte fazendo dela uma rota frequente para a Índia. http://dn.sapo.pt/2008/05/05/socieda...e_jackpot.html
Noticia en español
Mientras buscaban diamantes en las costas de Namibia, los geólogos del consorcio surafricano Namdeb Diamond Corp realizaron un descubrimiento mucho más interesante: un antiguo buque cargado con toneladas de lingotes de cobre, colmillos de elefante y monedas de oro. A juzgar por las figuras mostradas en las monedas españolas y portuguesas descubiertas, así como por el tipo de cañones y el equipo de navegación, el buque naufragó a finales del siglo XV o principios del XVI, la misma época en la que Cristóbal Colón y Vasco de Gama realizaban sus viajes al Nuevo Mundo. Según el arqueólogo jefe Dieter Noli, lo más intrigante del tesoro es averiguar por qué el capitán del buque tenía tantas monedas. Lo habitual, explica, sería que hubiese intercambiado el cobre (destinado a fabricar cañones) y el marfil por dinero. “Puede que hiciera un buen trato, o bien que fuera un pirata”, sugiere Noli. En cuanto a las causas del naufragio, todo parece indicar que el barco fue abatido por un fuerte temporal, muy frecuente en aquellas aguas. Al fin y al cabo, según ha podido averiguar Noli, en el momento del hundimiento era “un barco viejo, agujereado por los gusanos y con goteras, además de sobrecargado”. Los arqueólogos continuarán sus investigaciones consultando el registro de galeones desaparecidos de España y Portugal, para intentar averiguar el origen exacto del buque. “Es imposible que un cargamento así se perdiera sin dejar constancia”, asegura Noli.
Espero que el tesoro sea devuelto a Portugal y no quede en manos de cazatesoros, Odisseys y similares.
Espero que o Governo português seja rápido a enviar alguém para ir recuperar o tesouro, afinal de contas já imensos tesouros de Portugal e até de Espanha cairam nas mão de caça tesouros e nunca mais voltaram ao lugar a que pertencem por direito.
Infelizmente Hyeronimus, lo tesoro de lo galeón portugués de la "Carreira das Índias" quedará por entero... en Namíbia. Tanto trabajo de resgate para que ni un doblón vuelva a la Península...
... lo gobierno portugués es compuesto de Poncius Pilatus... todos lavan sus manos...
18 Outubro 2008 - 00h30
Arqueologia: Equipa lusa coopera na preservação do espólio encontrado
Namíbia guarda tesouro português
Quando a 1 de Abril uma equipa de exploradores de diamantes descobriu, ao largo da Namíbia, vestígios de uma embarcação, estava-se longe de imaginar que eram de uma nau portuguesa do séc. XVI.
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Francisco Alves esteve quase um mês a analisar os restos de uma nau portuguesa que não conseguiu chegar à Índia no século XVI
A verdade emergiu à medida que o então formado projecto arqueológico – financiado pelo Namdeb (joint venture do governo local com a De Beers, exploradora diamantífera) – foi descobrindo peças que permitiam datar aproximadamente o naufrágio. E, "quando se datar a peça mais recente, estaremos perto de saber quando foi o naufrágio", disse ontem, em Lisboa, Francisco Alves, arqueólogo subaquático do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (Igespar), nomeado por Portugal para acompanhar as escavações da "nau que seguia para a Índia", como afiançou Miguel Aleluia, membro da equipa.
Ao longo de um mês, e até ao passado dia 10, a equipa trabalhou a fundo num terreno roubado ao mar (seis metros abaixo do nível das águas) para preservar o "importante achado", como ontem frisaram os secretários de Estado da Cultura (Paula Fernandes dos Santos) e dos Negócios Estrangeiros (João Gomes Cravinho).
Agora, antes de mostrar os achados num futuro museu a criar no país africano, o que pode demorar anos, "é tempo de fazer o relatório da missão e acompanhar o projecto namibiano", salientou Paula Fernandes dos Santos. Sem esquecer a análise aos traços de ADN que poderão subsistir nas ossadas humanas também achadas.
A descoberta ficará na Namíbia, visto que este país não ratificou (como Portugal o fez) a Convenção da UNESCO sobre a Protecção do Património Cultural Subaquático, que defende a partilha dos achados.
DESCOBERTAS
COMPASSO NÁUTICO
Entre as descobertas feitas – primeiro pelos exploradores de diamantes da Namíbia, depois pela equipa de Francisco Alves – encontravam-se vários instrumentos de navegação.
MOEDA DE OURO
São duas mil moedas de ouro e de prata, espanholas e portuguesas, achadas entre os vestígios da nau Quinhentista. Esta moeda de ouro, já identificada, data do reinado de D. Fernando e D. Isabel.
LINGOTES DE COBRE
São 1600 os lingotes de cobre achados na nau que também transportava peças em estanho, dentes de elefante, astrolábios ou espadas. Só em cobre, a nau levava toneladas.
PRATO E MOEDA
Uma das cerca de duas mil fotos tiradas pelos arqueólogos Francisco Alves e Miguel Aleluia mostra um prato de estanho e uma moeda de ouro em contraste.
Sofia Canelas de Castro
En http://www.correiomanha.pt/noticia.a...0-000000000013
Creo que lo equipo de Francisco Alves ha podido resgatar en tiempo mucho de lo espolio y preservar lo restante: tenian recursos para hacer buscas hasta 10 de Octubre. Solo monedas lo espolio cuenta 2300 monedas de oro y plata de acuñación española y portuguesa
Ejemplar recogido por lo equipo de Francisco Alves. Don Cosme, Hyeronimus y demás numismatas del foro: pueden identificarla, amigos?
http://www.thesmartset.com/news/news09290804.aspx
Última edición por Irmão de Cá; 23/10/2008 a las 13:19
Bueno, yo no soy ningún experto en numismática, lo más parecido (y remotamente) a eso fue que en mi adolescencia fui aficionado a la filatelia. Simplemente me apresuré a colaborar en cuanto se abrió el foro de numismática, buscando información por Internet.
No, por favor, no es que yo sepa tanto de todo. Además, la mayor parte de lo que posteo es copiado de algún otro sitio. No tengo el tiempo ni los conocimientos para escribir largos tratados como hacía Ordóñez, por ejemplo.
"Tudo lhes pertence e nos cabe, porque a Pátria não se escolhe, acontece. Para além de aprovar ou reprovar cada um dos elementos do inventário secular, a única alternativa é amá-la ou renegá-la. Mas ninguém pode ser autorizado a tentar a sua destruição, e a colocar o partido, a ideologia, o serviço de imperialismos estranhos, a ambição pessoal, acima dela. A Pátria não é um estribo. A Pátria não é um acidente. A Pátria não é uma ocasião. A Pátria não é um estorvo. A Pátria não é um peso. A Pátria é um dever entre o berço e o caixão, as duas formas de total amor que tem para nos receber."Cidade do Santo Nome de Deus de Macau, Não Há Outra Mais Leal
Lamento imenso este tempo todo que estive inactivo. Ao que parece houve um português que se tornou muito activo, ainda bem que apreceu Irmão de Cá. Vou retomar a minha actividade normal ao relatar o seguimento desta noticia, tem apenas um pouco mais de informação que aquela colocada pelo Irmão de Cá. Há duas coisas a lamentar, a Namibia não assinou a convenção da UNESCO sobre achados arqueologicos submarinos, por isso em principio não virá nada para Portugal, a isto se acrescenta um constante "depois trata-se disso" do governo português. Enfim..
Em conferência de imprensa, realizada na Biblioteca do Palácio Nacional da Ajuda, o arqueólogo Francisco Alves referiu que irá preparar um relatório para informar as autoridades portuguesas sobre o que é mais relevante realizar nesta fase do processo de investigação e preservação do espólio da embarcação.
«É primordial conservar tudo o que foi já recolhido, bem como fazer o registo, o estudo de todas as peças, materiais e restos humanos encontrados», disse Francisco Alves, o director do Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática.
O relatório será enviado ao Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR) e aos ministérios da Cultura e dos Negócios Estrangeiros, que irão posteriormente determinar o cronograma de trabalho a ser desenvolvido, assim como o montante do investimento no projecto.
«Em Setembro, mantive em Nova Iorque uma reunião com o ministro dos Negócios Estrangeiros da Namíbia, que foi uma reunião extremamente satisfatória, porque pude aperceber-me da importância que as autoridades da Namíbia atribuem a esta temática», disse o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, João Gomes Cravinho, durante a conferência de imprensa.
Segundo João Gomes Cravinho, o Governo da Namíbia pretende seguir os parâmetros internacionais de tratamento do património arqueológico descoberto e deseja plenamente a ajuda de Portugal e outros parceiros internacionais.
Para a secretária de Estado da Cultura, Maria Paula Fernandes dos Santos, o fundamental agora é manter as excelentes conversações com o Governo da Namíbia e, sobretudo, ajudar no processo de preservação do espólio da embarcação.
«Não podemos falar neste momento em futuras exposições do espólio ou museus. Temos que acompanhar todo o processo, seguir o cronograma de trabalho e, posteriormente, voltar a estas questões», referiu.
A secretária de Estado acrescentou que o Governo da Namíbia demonstrou interesse na ajuda de Portugal. Francisco Alves participou, juntamente com outro arqueólogo português, Miguel Aleluia, na escavação e recuperação dos restos da nau portuguesa realizada por uma equipe multidisciplinar que incluía também uma missão espanhola, especialistas da Universidade do Texas, Estados Unidos, e da Namíbia.
A expedição, realizada entre 15 de Setembro e 10 de Outubro, permitiu recolher uma parte da estrutura e casco da nau, peças de ouro, pedaços de cerâmicas, pratos e panelas, lingotes, canhões, moedas e restos humanos e de animais, entre outros artefactos.
Segundo Francisco Alves, o objectivo de retirar todo o espólio existente naquele sítio arqueológico foi alcançado a 100 por cento, mas adiantou que outros fragmentos e peças da embarcação podem ainda estar espalhados pela costa sudoeste da Namíbia.
O espólio, considerado de valor histórico inestimável, já foi avaliado preliminarmente em cerca de 70 milhões de euros.
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Cul...tent_id=113506
"Tudo lhes pertence e nos cabe, porque a Pátria não se escolhe, acontece. Para além de aprovar ou reprovar cada um dos elementos do inventário secular, a única alternativa é amá-la ou renegá-la. Mas ninguém pode ser autorizado a tentar a sua destruição, e a colocar o partido, a ideologia, o serviço de imperialismos estranhos, a ambição pessoal, acima dela. A Pátria não é um estribo. A Pátria não é um acidente. A Pátria não é uma ocasião. A Pátria não é um estorvo. A Pátria não é um peso. A Pátria é um dever entre o berço e o caixão, as duas formas de total amor que tem para nos receber."Cidade do Santo Nome de Deus de Macau, Não Há Outra Mais Leal
Ora que boas notícias Imperius! Faço muito gosto!
Pois é... desta trapalhada toda só se safa o Arqueólogo Francisco Alves e a sua equipa, que conseguiram fazer uma boa omolete com poucos ovos e acabar por salvar todo o espólio no prazo previsto. Ainda há quem consiga fazer obra sem derrapagem orçamental!
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