Búsqueda avanzada de temas en el foro

Resultados 1 al 20 de 905

Tema: Habemus Papam - Francisco I

Vista híbrida

  1. #1
    Avatar de Hyeronimus
    Hyeronimus está desconectado Miembro Respetado
    Fecha de ingreso
    16 ene, 07
    Mensajes
    20,843
    Post Thanks / Like

    Re: Habemus Papam - Francisco I

    Aflicción en la decepción

    No me inspiran confianza, no me comunican seguridad, quienes no se encuentran cómodos y felices con los signos históricos de su identidad, los propios de una institución, de un ministerio, de una misión. Si se renuncia a ellos, si se opta por un minimalismo condescendiente, entiendo que se desentienden displicentemente de lo que se debería ostentar responsablemente conscientes de su dignidad. Tanto más si se trata de la dignidad más alta.

    El pobrerismo eclesiástico empobrece a la Iglesia y deja igual de pobres a los pobres, porque les priva de la riqueza de la Iglesia, que es suya, en ese sentido, verdaderamente. Cada vez que me he topado con un 'pobrerista' militante (de palabra, generalmente) siempre me pregunto por qué si alaban tanto la pobreza no se han quedado pobres como San Antonio Abad y se han ido al desierto a vivir radicalmente la pobreza en el yermo, con una saya de pleita de palma y la dieta del Bautista. Intuyo que la respuesta al enigma es que la pobreza, en estos casos, suele ser sólo un predicado, una construcción verbal, un recurso retórico, una pantalla, un reclamo propagandístico, un tópico ideologizado. El ideal de pobreza es una buena presentación, todavía atrae, aunque se practica poco por quienes tremolan ese pendón en la tribuna, ante las masas.

    Lo importante, lo que hay que servir y atender, es, ante todo, la obligación asumida, el triple munus sacerdotal, que, aun siendo sustancialmente el mismo para todos los sacerdotes, tratándose de la Suma Jerarquía, adquiere suma trascendencia: Munus regendi, munus docendi, munus sanctificandi. Regir, enseñar, santificar. Gobierno. Doctrina. Sacramentos. Lo demás son extensiones de lo mismo, o añadiduras (unas convenientes, otras más o menos impropias).

    Lo que se ha asumido no puede ser aligerado de su peso histórico. A no ser que se pretenda interrumpir la Historia, la propia, la que debe encajarse cuando se acepta la elección, sin obviar el pasado, sin retocarlo desde el presente.

    Me emociona el Papa cercano, piadoso, el que reza con la gente, y se acerca a los humildes, y bendice a los enfermos, y abraza a los niños. Simpatizo con todos los signos de misericordia, de compasión, de proximidad. Me gusta, me edifica, me anima ver al Papa sentirse el Papa con los más pequeños, con los que el mundo ignora, con los simples y los inocentes heridos por el mundo y la vida. Así debe ser, así debe mostrarse.

    Pero no renuncio al Papa coronado con tiara, portado sobre la sedia y flanqueado por los flabelli. Es uno y el mismo, sin contradicción, sin merma de su humildad, sin lesión de su título de Servus Servorum Dei. Siento que algo se ha perdido, que una parte de lo que debería ser se ha roto, que falta la consciencia de la dignidad, la más alta, que no puede sustituirse por un sucedáneo de simplicidad aparente que no define lo que debe ser reconocido y apreciado como se nos ha trasmitido, enriquecido por los siglos.

    Me inquieta ver titubear a quienes tienen que ser los primeros en aportar solidez personal a la Iglesia, convencidos de lo que son, serenamente investidos de todas las prerrogativas de lo que representan válida y verdaderamente, persuadidos de su fuerza espiritual. Hace unos días lo comenté refiriéndome a los Cardenales del Cónclave. Ahora lo digo pensando en alguien más alto, el más alto.

    Y si esto sucede en la cúspide ¿qué pasará en la base?

    Se avizoran mares procelosos.

    Por eso, durante la Misa, en el momento de la Elevación, espontáneamente, recé: "Misericordia, Señor, misericordia...". Como así reza un versículo de un salmo, también espontáneamente, continué rezando el resto del verso "...que mi alma se refugia en Tí; me refugio a la sombra de tus alas mientras pasa la calamidad..." (Sal 56)

    Después también recordé otro versículo, de otro salmo, que también pide misericordia: "...miserere nostri, Domine, miserere nostri, quia multum repleti sumus despectione, quia multum repleta est anima nostra obprobrium abundantibus et despectio superbis" (Sal 122)

    Con la impresión de diferir sobre quiénes son los pobres, quiénes los orgullosos, quiénes los soberbios, quienes los que se burlan, quienes los que desprecian.

    Conste que yo me considero de los burlados y despreciados. Sinceramente.


    +T.

    EX ORBE
    Smetana y Xaxi dieron el Víctor.

  2. #2
    Avatar de Hyeronimus
    Hyeronimus está desconectado Miembro Respetado
    Fecha de ingreso
    16 ene, 07
    Mensajes
    20,843
    Post Thanks / Like

    Re: Habemus Papam - Francisco I

    Pauperismo: a velha humildade herética — e o momento atual


    “O católico que coloca questões políticas à frente das doutrinais é o sujeito que concedeu indulgência plenária à sua própria estupidez”.
    Sidney Silveira
    A exibição histriônica da humildade deixa, ipso facto, de ser humildade. Isto pelo simples fato de que a humildade é, antes e acima de tudo, o ato interior da vontade pelo qual alguém refreia o afã de ser louvado e reconhecido, ao mesmo tempo em que se imbui de um notável espírito de serviço. Mas aqui vem a pergunta decisiva: qualquer serviço? Não. Um milhão de vezes, não! Os demônios, por exemplo, servem a Lúcifer — o superior deles na hierarquia satânica — não porque sejam humildes, pois, como ensina Santo Tomás, a obediência de uns a outros é tirânica. Em suma, entre os demônios a concórdia na maldade não procede da amizade, a qual pressupõe o amor que lhes falta, nem do espírito de humildade, mas do seu ódio aos homens e à justiça divina.[1] A coincidência deles no mal se dá por meio de uma agônica submissão dos menos poderosos aos mais poderosos.
    Ratifiquemos tudo isso com poucas palavras: nem todo servir é humildade. Há um servir que é soberba pura, cupidez, engano, vontade de poder e de supremacia despótica sobre as demais pessoas. Vamos a um exemplo simples: quando comparsas obedecem ao chefe da quadrilha, o seu serviço nada tem de humilde, nem denota amizade ao líder: ele provém do maldoso desejo comum de obter bens de maneira ilícita, contrária à ordem da justiça. Aqui não existe o despojamento espiritual que caracteriza a humildade, muito menos o fim bom que a especifica, moralmente. Em síntese, a humildade é para o bem, por bem e com o bem, daí ser a rainha das virtudes cristãs, do ponto de vista da razão prática. Ademais, ela se baseia na submissão a Deus e no reconhecimento da nossa absoluta miséria perante o Altíssimo. Não é o caso de desenvolver neste breve texto o tema, mas deixemos registrado que um ateu humilde é mera contradictio in terminis, porque lhe faltam os motivos conformadores da humildade.
    Estabelecido, pois, o princípio de que a humildade é um ato interior que radica na vontade, e de que nem todo serviçal é humilde, falemos agora de uma antiga forma de macaquear ou distorcer a humildade: associá-la exageradamente à pobreza material e ao serviço aos pobres. Essa velha heresia tem um nome: pauperismo. Foi condenada pelo Magistério da Igreja, e com toda razão. Segundo os seus propugnadores, a pobreza é o sinal distintivo da virtude evangélica, não sendo lícito possuir nenhum (!) bem material próprio, como também bens comunitários. Tal doutrina possui um viés notadamente gnóstico — ou seja, de aversão à matéria, como se esta fosse a distinção ontológica do mal —, e não por outro motivo foi pregada entre cátaros, valdenses, e “espirituais” franciscanos que, na Idade Média, fizeram de tudo para destruir a autoridade do Papa e, por conseguinte, a força do Papado.
    Imbuídos dessa falsa humildade que encobria a mais insana soberba, tais homens tentaram corroer os alicerces doutrinais da Igreja com incrível pertinácia, sempre lançando mão de astuciosos sofismas. O Papa João XXII, que a propósito canonizara Santo Tomás de Aquino, pôs fim aos exageros pauperísticos desses fanáticos fraticelli, ao condenar a sua posição como herética e totalmente contrária à verdadeira pobreza evangélica — a qual é voluntária, sim, mas jamais absoluta. Em verdade, esses fraticelli não eram animados por nenhum espírito fraternal, pois trabalhavam para matar um dos princípios que transformam em irmãos os homens marcados pela fé em Cristo: a obediência à autoridade do Magistério tradicional da Igreja. Eram, na prática, fratricidas espirituais que procuravam transformar um conselho evangélico em preceito, fazer dele um “dogma” fundamental, entre outras coisas porque eram estrondosos analfabetos teológicos.
    Passados seis séculos e meio daquele período agitado em que se inicia o longo declínio da Cristandade, a chamada “opção preferencial pelos pobres” foi a expressão eufemística com a qual esta antiga heresia renasceu camuflada, no final da década de 60 do século passado, com o verniz do marxismo e o mesmíssimo ódio à autoridade (magisterial e jurídica) do Vigário de Cristo — assim como movida por uma ojeriza invencível ao caráter monárquico e hierocrático do Papado. Tratava-se, tanto na Idade Média como na época imediatamente posterior ao Concílio Vaticano II, de uma verdadeira sedição empacotada em formato de má-teologia, ou melhor: de diabolice com fumos de sabedoria teológica. Era o surgimento da funesta Teologia da Libertação (TL), direta ou indiretamente incentivada por clérigos vaticano-secundistas. Aqui não nos custa lembrar que Joseph Ratzinger patrocinou a publicação da tese de doutoramento de Leonardo Boff... Será que Ratzinger via hegelianamente em Boff um teólogo de futuro?
    A disseminação desse joio marxista com o incentivo de homens influentes da própria Igreja passou despercebida pelos tolos e pelos “otimistas”, que sempre servem de fermento para as revoluções. A propósito, no caso do catolicismo, os otimistas cegos são adeptos do esporte radical de cair das nuvens: não dominando bem os princípios, são facilmente manipuláveis por quem os queira deturpar, e depois se mostram “chocados” — com ar de donzela violentada — quando não dá mais para sustentar a sua cegueira voluntária. São massa de manobra bastante útil para o andamento da revolução que, há cinqüenta anos, vem autodemolindo a Igreja. É o caso de pessoas que, a esta altura dos acontecimentos, ainda acreditam no conto da Carochinha chamado hermenêutica da continuidade, e se recusam a enxergar que a desgraça atual está essencialmente ligada aos falsos princípios que inspiraram os textos do Concílio Vaticano II.
    São exatamente estes católicos deveras tolerantes para com os desvios e as imprecisões doutrinais que parecem não enxergar a hidra marxista da TL, por trás do discurso do Papa Francisco a favor de uma Igreja pobre e para os pobres.
    A estes, vale lembrar algo que deveria ser óbvio:
    <>Øecumenismo do Cardeal Bergoglio, eleito Papa Francisco; dizem-se temerosas de que a sua salada litúrgica, tão contrária à sacralidade, e tão ao estilo pós-conciliar, tome conta de Roma; escandalizam-se com a sua declarada intenção de que a Igreja seja pobre e para os pobres; com o seu constrangimento em dar bênçãos públicas, para não ferir a consciência dos não-católicos, como na ocasião em que agradeceu aos jornalistas que cobriram o Conclave, sem contudo deixar de lhes dizer que, crendo ou não, “todos são filhos de Deus” (até então, éramos filhos de Deus porque irmãos em Cristo, mas a nova fraternidade à moda da Revolução Francesa excluiu a filiação adotiva, a qual antes assumíamos apenas ao aceitar Nosso Senhor e Sua Igreja); etc.
    Não conseguem ver a perfeita linha de continuidade entre todos os Papas conciliares, que culmina no atual. Este, em pouquíssimo tempo de pontificado, já mostrou a que veio, e o mundo começa a amá-lo, a “adorá-lo”. E não por menos: trata-se do homem flagrantemente ecumênico na cúpula da Igreja, como o mundo quer; do homem que, alegando humildade, dispensa até os tradicionais paramentos papais e os chama de... carnavalescos! Do homem que é “humilde” porque anda de ônibus, cozinha a própria comida e caminha entre o povo. Ó, humildade, flor das virtudes cristãs, a que arremedo de si mesma te reduziram?
    A propósito, ao ler por estes dias no Frates in Unum (e depois checar com outras fontes) as palavras que o Papa Francisco dirigiu, diante de algumas testemunhas, ao cerimoniário pontifício Mons. Guido Marini, enfatizando que “o tempo do carnaval acabou”, referindo-se aos paramentos tradicionais, não pude evitar as lágrimas, e foram muitas, muitíssimas. Mas não foram lágrimas de quem foi pego de surpresa, e sim de quem vê o caos instaurado de forma humanamente impossível de reverter — embora de Deus sempre possamos esperar o milagre de reapostolicizar a hierarquia eclesiástica, fazê-la perder os pruridos diplomáticos e as susceptibilidades baseadas na “liberdade de consciência”.
    Os católicos tradicionais — chamados de “tradicionalistas” por seus detratores liberais — precisarão de uma dose suplementar de heroísmo para não sucumbir ao tsunami que desponta no horizonte. A hora é de provação. Serão inculpados ou acusados de ferir a “unidade” da Igreja, e em geral os acusadores serão pessoas que mal leram um manual de teologia (quanto mais o Magistério e os Santos Doutores), e por isso ignoram que a unidade cristã só se dá na integralidade da fé. Serão caluniados por pessoas que acham que a defesa de artigos da lei natural (como as questões relativas ao aborto, etc.) basta para a unidade cristã, visto considerarem o aspecto político em primeiro lugar. Ocorre o seguinte: o católico que coloca questões políticas à frente das doutrinais é o sujeito que concedeu indulgência plenária à sua própria estupidez; dele poderíamos dizer shakespearianamente que faz da ignorância a melhor defesa. Mas não lhe respondamos; o melhor é calar perante quem confunde solidariedade com caridade, politicagem com esperança e opinião pessoal com fé.
    Pois bem. Ao contrário do que pensavam Kierkegaard e Karl Barth, a fé não é um salto no absurdo, mas sim um salto na mais ofuscante luz, como dizia o Pe. Penido, eminente tomista brasileiro. E essa luz não é outra senão a da cruz. Ad lucem per crucem: a caminho da luz, pela cruz. Este é o dístico do cristão, que nada tem de bandeira ideológica ou política. E, num momento como o atual, ele deve ser o guia maior para os que amam a Igreja e a vêem tão dramaticamente desrespeitada. E não apenas pelo mundo, mas pelas próprias autoridades eclesiásticas.
    Aos amigos tradicionais que porventura se sentirem constrangidos pelas difamações e detrações que, a partir de agora, hão de se multiplicar, entre as quais o doce apelido de "sedevacantista prático" é o mínimo, vale o conselho: lancem em rosto dos acusadores o “dogma” por eles defendido (implícita ou explicitamente) da intocabilidade da consciência individual. Esta mesma que o recém-eleito Papa Francisco tanto demonstra respeitar nos ateus, nos não-católicos e nos adeptos de outras religiões.
    Mostrem a eles que vocês não podem contrariar as suas consciências católicas, pois a isto seria preferível a morte.
    _______________________________________
    1- Cfme. Tomás de Aquino, Suma Teológica, I, q.109.

    Contra Impugnantes

  3. #3
    Avatar de Hyeronimus
    Hyeronimus está desconectado Miembro Respetado
    Fecha de ingreso
    16 ene, 07
    Mensajes
    20,843
    Post Thanks / Like

    Re: Habemus Papam - Francisco I

    LA IGLESIA DEL MUNDO...PARA EL FIN DEL MUNDO

    http://1.bp.blogspot.com/-1MJ54yfbtT.../fffffffff.png

    ¿UNA IGLESIA POBRE O UNA POBRE IGLESIA?



    ¿Es casualidad o guarda una estrecha relación el progresivo derrumbe en Iberoamérica de los regímenes neo-marxistas populistas, con los cambios que simultáneamente se están llevando a cabo en la Iglesia, para empezar con la renuncia de Benedicto? ¿En qué marco se inserta la elección de un celebrado “Papa latinoamericano”? Lo que parece estar ocurriendo es un cambio o evolución en el paradigma a través de un nuevo liderazgo internacional que genere consensos a partir de la difusión por los mass-media de una imagen “humilde” que hable de pobreza, paz, amor y fraternidad, como es la del Papa Bergoglio bajo el nombre de Francisco, alguien capaz de propiciar el diálogo y evitar las confrontaciones, llevando el ecumenismo, como ya lo hizo en la Argentina, hasta sus últimas consecuencias. El Santo de Asís cuyo nombre lo identifica ahora evoca en su imagen estereotipada y falsa el ideal de la sencillez, la no violencia, la ecología y la bobería políticamente correcta de aceptar todas las religiones y todas las opiniones sin discriminar porque todos somos hijos de Dios iguales en dignidad. Hay allí una aplicación del igualitarismo revolucionario que ya no recurre a la religiosidad de los líderes que uno a uno han ido desapareciendo, sino a la religiosidad de un nuevo líder capaz de aplicar de otro modo ese ideal igualitario (sinónimo de la “libertad religiosa” del Vaticano II). No se olvide que el pobrecito de Asís coesxiste en el santoral rojo con el Che Guevara y Marx sin ningún problema. Y el despojamiento voluntario se toma ahora como un despojamiento que incluye quitar a la Iglesia los últimos vestigios que la identificaban como tal: la obra iniciada oficialmente en el Vaticano II viene ahora a encontrar su culminación. Todo resto de “medievalismo” será extirpado y pisoteado en nombre del amor a la pobreza y la humildad.


    El casi derrumbe total de Cuba con sus languidecientes jerarcas, la salida del gobierno de un alicaído Lula en Brasil, luego la muerte extraña de Kirchner, ahora la muerte (inducida o no) de Chávez en Venezuela y muy próximamente el final del gobierno de Cristina en Argentina –ya agotado socialmente y enemistado con la comunidad judía, muy fácilmente desplazable mediante maniobras financieras o alguna enfermedad de la primera mandataria-, todo este derrumbe de las falsas esperanzas en el continente –esperanzas sustitutas de la verdadera religiosidad católica, falsificada- vendría a ser suplantado no mediante una nueva oleada política imposible de sostener, sino a través de un movimiento religioso ecuménico que ha de capturar las voluntades a fin de preparar el terreno para el advenimiento del Gobierno Mundial del Anticristo. Del mismo modo en la cansada y derrotada Europa, el mensaje de la pobreza, la austeridad y la humildad viene a dar pie a un reflorecimiento del ideal democrático capaz de unir lo que la Unión Europea no pudo, que encabezaría la Iglesia pero cuyo perfil sería la unificación de las ideas religiosas por la empatía de las creencias que desde el Vaticano (Segundo o Tercero) bajaría como mensaje. Y luego un gobierno mundial largamente reclamado por los últimos Papas y por toda la comunidad internacional, tomaría este mensaje para hacerlo presente e imponerlo como ídolo a las masas ya del todo engañadas por la falsa prédica ecuménica cristiana.


    De allí que salvo unos pocos izquierdistas resentidos y retrógradas, que todavía no entienden la globalización, todas las fuerzas progresistas, los teólogos de la liberación, los socialdemócratas, los liberales, los conservadores, los judíos, los islamistas moderados, se encolumnan tras la “esperanza” del nuevo y santo Papa. Porque es muy gratificante para todos la mascarada de la “pobreza”: para los ricos porque suena bien un lenguaje comprometido socialmente, aunque sus bolsillos estén cargados con la sangre de los pobres; para los pobres porque se identifican con alguien que parece entender sus penurias y padecimientos y no desean a nadie que pueda mostrarse superior a ellos. La prédica igualitarista impregna todos los ambientes: si el hombre es en realidad un dios –aunque no se lo diga- entonces no puede haber superiores e inferiores. Las jerarquías son resabios de un pasado retardatario. Ahora el Papa es un hombre como los otros. Es un hombre que se inclina ante el pueblo antes de bendecirlo. Un hombre que, como se afirma en una solicitada en un periódico, encarna “La Hora de los pueblos”. Que es un santo porque viaja en subterráneo (¡!). ¿No se trata todo esto acaso de un fariseísmo invertido? Mientras los fariseos que rechazaron a Nuestro Señor se valían de pomposas exterioridades e infinitos preceptos para mostrar que ellos eran santos (pues ayunaban y eran irreprochables moralmente), mientras hacían todo con el fin de ser vistos, ahora se valen del despojamiento de toda exterioridad y distinción y de todo precepto (pero también de una austeridad personal) para mostrar al mundo la santidad de este Papa. Si el fariseo era, como enseña Castellani, el Gran Casuista y el Gran Observante, hoy eso se manifiesta siendo el Papa un gran “transgresor” (en la misma línea, podríamos decir, de Néstor Kirchner, quien cuando arribó a la presidencia en Argentina, para diferenciarse de sus predecesores, en especial de Carlos Menem, adoptó vestimentas informales y actitudes espontáneas y populacheras, como ir hacia la gente o salirse del protocolo, con resultados ridículos como golpearse la cabeza en diferentes oportunidades; ¿pero no le pasó algo parecido recientemente al nuevo Papa, cuando tropezó por ir a saludar a alguien?). Pero en el fondo ambos, los que son pura exterioridad o pura “interioridad” desprecian la verdadera religión, las enseñanzas de Nuestro Señor y su Santo sacrificio.


    Alguien, entonces, debe llenar ese vacío de liderazgo que en parte artificialmente se había generado con estos “líderes” latinoamericanos para uso de las masas “católicas” o “cristianas” latinoamericanas y europeas desilusionadas. Para eso la prensa mundial judaica llena sus páginas y pantallas con propaganda a favor del nuevo Papa, instalando la imagen de un humilde obispo que llega para limpiar la Iglesia no sólo de sus lacras morales, sino también de sus restos de medievalismo litúrgico o doctrinal. ¿Pero no estamos acaso hablando del cardenal Bergoglio? Sí, pero el lavado que se le viene haciendo al catolicismo desde hace tantos años, y el mensaje pluralista y antidiscriminador optimista que se ha venido vertiendo sobre la subjetividad impresionable de las masas, no tiene posibilidad de ser resistido sin la verdadera fe.


    ¿Y qué pasa en Europa? Europa languideciente ya no soportaba un liderazgo abúlico del Papa “teólogo” alemán, acusado de conservador e impotente ante los escándalos que se denunciaban. Creemos que sólo ocupó ese lugar por ser entonces demasiado pronto para aplicar esta táctica. Y porque le era posible, con su supuesto “conservadorismo”, acabar con toda la resistencia tradicionalista católica, cosa que casi ha logrado del todo, viendo lo que ocurrió con la Fraternidad San Pío X.


    En Argentina, en tanto, se aprovecha la euforia patriotera que inflan los medios para decir que hay un “Papa peronista”, de modo tal que ese liderazgo se acreciente y convoque a quienes ya no tienen a nadie detrás de quien correr o se aparten de un decaído gobierno kirchnerista que se alejó del peronismo al que inicialmente dijo representar. Esto lo ha entendido perfectamente la presidente Cristina Kirchner al demostrar su malhumor con la ascención de Bergoglio al Papado.


    Decíamos en otro momento que la renuncia de Benedicto fue tan importante en la agenda ocultista del poder mundial como lo fueron la “caída” del Muro de Berlín y el derrumbe de las Torres gemelas en Nueva York (los tres acontecimientos, recuérdese, ocurridos en coincidentes días 11, número simbólico masónico). El acto revolucionario de Benedicto fue el comienzo del derrumbe del papado y con él de la Iglesia. La desacralización que va a acrecentarse con Bergoglio convertido en Papa –todo en nombre de la pobreza y la caridad- sólo va a hacer que la Iglesia vea más desfigurado su rostro, para terminar siendo una Iglesia sincrética, apta para que en su trono se siente el adorador de sí mismo, el Anticristo.


    Las usinas de propaganda mediática ya funcionan a pleno para instalar este nuevo modelo de papado democrático, no jerárquico ni monárquico, un papado “del pueblo, por el pueblo y para el pueblo”, como diría Lincoln. Así vemos en diferentes videos muy bien producidos cómo se pondera al nuevo Papa, que viene a realizar una revolución para la nueva iglesia que se necesita: la Iglesia de los pobres, es decir, una pobre Iglesia sin fe, sin dogmas, sin doctrina, sin verdadero amor por los pobres a quienes ya no educa, que se aggiorna más a lo que el mundo le demanda: ya no ser la Iglesia de los católicos, sino la Iglesia de todos, tengan la religión que tuvieren. Una Iglesia del mundo y para el mundo. Una Iglesia terrena para el mundo y no para la gloria de Dios y la salvación de las almas. Por eso los judíos han sido capaces de decir muy contentos que Bergoglio es el Papa que la cristiandad necesita, con lo que quieren decir: es el Papa que nosotros necesitamos. El Papa de todos…menos de Cristo. Y por eso el Papa Bergoglio el mismo día de su elección escribió una carta al Gran Rabino de Roma para decirle que desea contribuir a profundizar las relaciones interreligiosas propiciadas por el Vaticano II.


    Con más claridad que nadie lo dijo el rabino Sergio Bergman, amigo personal del nuevo Papa: “La designación del cardenal Jorge Bergoglio como Papa lo hace nuestro en todas sus dimensiones (…) En la dimensión espiritual: la posibilidad de que en la sucesión de Pedro hacer Iglesia no sólo sea Católica, Apostólica y Romana sino que se extienda a las tradiciones del tronco judeocristiano y al islam, para que, unidos en la diversidad de religiones y culturas, volvamos a celebrar la diferencia que nos hace familia como humanidad” (La Nación, 14 de marzo de 2013).


    Todo esto puede sintetizarse en estas palabras del Padre Castellani (“Los papeles de Benjamín Benavides”) de absoluta actualidad y cumplimiento:
    “La Iglesia está enferma, la Iglesia ha sido atacada por dentro.
    La Iglesia está enferma de la misma enfermedad de que enfermó la Sinagoga.
    El mundo va pareciéndose cada día más al mundo al cual bajó el Hijo de Dios doloroso: tanto en la Iglesia como fuera de ella. Paganismo y fariseísmo”.


    Contra ese espíritu se nos manda luchar, contra el Fariseísmo luchó Nuestro Señor y contra esa falsificación de Cristo y de su Iglesia debemos pelear con la esperanza de ver pronto, con su Segunda Venida, y tras el triunfo del Corazón Inmaculado de María, todas las cosas restauradas en Él.

    ANEXOS:

    <strong><span style="border: 1pt none windowtext; font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 14pt; letter-spacing: -0.6pt; line-height: 115%; padding: 0cm;">

    Este es un video muy llamativo, pues se trata de mostrar la humildad y piedad del Papa Francisco. Desde 9 ángulos de cámara distintos –desde luego que con la venia del que es filmado- se crea un videoclip para exhibir la humildad del Papa. ¿Pero la humildad es acaso exhibicionista? Sin embargo, cada paso que dé el Papa habrá de aparecer filmado o fotografiado y exhibido para todo el mundo.







    La multitud papólatra pasó de cantar "Juan Pablo Segundo / te quiere todo el mundo" a gritar: "Francisco Primero / te quiere el mundo entero".





    La euforia en la Plaza San Pedro.




    La emoción de las masas tras la elección del Papa Francisco.



    Curiosa fotografía y curiosa tapa de un diario de ultraizquierda: el papa se toma su tiempo para pagar sus cuentas, convenientemente fotografiado.










    Campaña mediática a full en todo el mundo.





    El Papa: uno más en la Iglesia democrática.













    La industria del souvenir trabaja a pleno.

    Syllabus




  4. #4
    Avatar de Abbendis
    Abbendis está desconectado Miembro graduado
    Fecha de ingreso
    21 jul, 10
    Mensajes
    104
    Post Thanks / Like

    Re: Habemus Papam - Francisco I

    Pese a que este nada lejano comentario parezca unidireccional a vista de la deriva del hilo, me sigo acogiendo a él por considerarlo adecuado, certero y necesario de rescatar. Quede pues como mi último aporte a este tema.


    Cita Iniciado por Hyeronimus Ver mensaje
    Silentium




    Estimados amigos del blog:
    Creo que lo mejor para todos nosotros en estos momentos es guardar silencio y concentrarnos en los verdaderamente importante, descentrándonos del espectáculo que nos están ofreciendo de un modo casi obsceno los medios de comunicación.
    Por lo tanto, no publicaré más comentarios sobre los post anteriores o sobre el actual pontífice, al menos, hasta que hayan transcurridos los cien días de los que hablamos, tiempo que quizás nos permita ver con más claridad la situación.
    En tanto, la intención es publicar posts sobre, justamente, lo verdaderamente importante.
    Y si me aceptan un consejo: seamos "medievales" por un tiempo. Los cristianos de la Edad Media sabían que había un hombre en Roma que era importante, y al cual los reyes y obispos respetaban, pero no mucho más que eso. Vivían su fe y su religión en su pueblo, con la iglesita y el cura que allí estaba. Por eso, no veamos televisión y no leamos los diarios. Recemos y pongamos las cosas en su lugar.

    The Wanderer
    Deus et Victoria.

  5. #5
    Avatar de Donoso
    Donoso está desconectado Technica Impendi Nationi
    Fecha de ingreso
    06 mar, 05
    Ubicación
    Bellatrix Castilla
    Mensajes
    5,186
    Post Thanks / Like

    Re: Habemus Papam - Francisco I

    De acuerdo a cierta gente, el PP es partido antiabortista y homófobo. A lo mejor deberíamos plantearnos votarles...

    Más cosas que dicen por ahí, aunque supongo que a esta no se le querrá dar el mismo crédito a que los homosexuales que a lo largo del tema ha tenido tanta aceptación:

    La Masonería italiana reconoce que el Cardenal Bergoglio era su hombre y que, gracias a algunos "hermanos" presentes en el Cónclave, lograron su elección.


    Fuente:
    http://www.grandeoriente-democratico.com/Grande_Oriente_Democratico_saluta_il_nuovo_Papa_Francesco.html
    Última edición por Donoso; 20/03/2013 a las 17:21
    Aquí corresponde hablar de aquella horrible y nunca bastante execrada y detestable libertad de la prensa, [...] la cual tienen algunos el atrevimiento de pedir y promover con gran clamoreo. Nos horrorizamos, Venerables Hermanos, al considerar cuánta extravagancia de doctrinas, o mejor, cuán estupenda monstruosidad de errores se difunden y siembran en todas partes por medio de innumerable muchedumbre de libros, opúsculos y escritos pequeños en verdad por razón del tamaño, pero grandes por su enormísima maldad, de los cuales vemos no sin muchas lágrimas que sale la maldición y que inunda toda la faz de la tierra.

    Encíclica Mirari Vos, Gregorio XVI


  6. #6
    Esteban está desconectado Miembro Respetado
    Fecha de ingreso
    18 jul, 12
    Mensajes
    427
    Post Thanks / Like

    Re: Habemus Papam - Francisco I

    Visto el estado de la cuestión, voy a tener que escribir mi ultima intervención en este punto(esta vez si será la última) ¿Desde cuando hay que darle credito a todo lo que escriba la masonería? , dejé una carta en la que el Papa Francisco expresa claramente su opinión sobre estos puntos y prefieren dejarse llevar por habladurías.


    Que argumentos absurdos, que culpa tiene el Papa de que existan personas que traten de adularlo continuamente, además es logico que asistan distintos lideres internacionales a su entronización, es parte de las relas de la política y la diplomacia.


    Es muy facil encontar críticas de alguien, basta escribir en google el nombre de cualquier figura pública(desde las mejores hasta las peores) y se encontraran con toda clase de críticas, ahora si la cuestión es encontrar cuanto artículo difamatorio se encuentre en la web pues se puede demonizar a cualquiera.

    Nuestros abuelos tenían un valor muy presente: El respeto. Respeto a la fe, las autoridades, sacerdotes,a las personas mayores.


    Me sorprendió bastante el lenguaje utilizado en aquellos artículos de tradicionalistas, pueden hacer todas las críticas doctrinales que quieran pero no me parece correcto que utilizen calificativos personales injuriantes hacia el Papa, como referirse a la "liturgia de mate y biscochos de grasa" , etc. Y si no sienten respeto hacia su posición al menos deberían tenerlo respecto de su edad, ¿Donde queda el respeto a los mayores?.

    Bueno, esta vez si que será mi última intervención en este punto.

    Saludos Cordiales
    Última edición por Esteban; 20/03/2013 a las 19:16

  7. #7
    jasarhez está desconectado Proscrito
    Fecha de ingreso
    17 mar, 12
    Ubicación
    España
    Mensajes
    3,123
    Post Thanks / Like

    Re: Habemus Papam - Francisco I

    Cita Iniciado por Esteban Ver mensaje
    ...Me sorprendió bastante el lenguaje utilizado en aquellos artículos de tradicionalistas, pueden hacer todas las críticas doctrinales que quieran pero no me parece correcto que utilizen calificativos personales injuriantes hacia el Papa, como referirse a la "liturgia de mate y biscochos de grasa" , etc. Y si no sienten respeto hacia su posición al menos deberían tenerlo respecto de su edad, ¿Donde queda el respeto a los mayores?.


    No merece la pena ni continuar discutiendo... Personalmente, me quedo con lo que dice el sr. de Prada:



    "Francisco puede ser el Papa de la espiritualidad, del repudio de las pompas mundanas, de una Iglesia que se purifica y fortalece a través de la oración y la caridad fraterna, abrazada a la Cruz. Recibámoslo con alegría"



    Última edición por jasarhez; 20/03/2013 a las 22:16

  8. #8
    jasarhez está desconectado Proscrito
    Fecha de ingreso
    17 mar, 12
    Ubicación
    España
    Mensajes
    3,123
    Post Thanks / Like

    Re: Habemus Papam - Francisco I

    FRANCISCO: LA NUEVA COMUNICACIÓN VATICANA | Hispaniainfo

    FRANCISCO: LA NUEVA COMUNICACIÓN VATICANA


    Publicado 18 marzo, 2013 | Por hispaniainfo

    Por Lorenzo García.


    Toda relación o proyecto humano, lleva implícita la utilización de unos resortes, canales, códigos verbales y no verbales, que ayudan al diseño, al objetivo de la comunicación. Es un axioma, reconocido por todos los tratadistas, que toda relación humana está orientada a lograr algún tipo de gratificaciones. En esencia,para que exista una relación, cualquiera que sea, necesita una gratificación, una recompensa (de supervivencia material o espiritual) para que cumpla sus objetivos.

    La Iglesia actualmente atraviesa una cierta crisis en este terreno material. Los templos están casi vacíos, las vocaciones escasean, los escándalos de algunos de sus miembros, aireados por los medios de comunicación, han creado un ambiente poco propicio para la recompensa social. Juan Pablo II logró aglutinar voluntades y marcó un hito en la popularidad de la universalidad del mensaje católico. Benedicto XVI, ha destacado por sus serias aportacionesteólogico / intelectuales y su defensa de la ortodoxia vaticana. Su inexplicable dimisión ha dejado perpleja a casi toda la humanidad cristiana.

    El nuevo Papa FRANCISCO ha hecho una entrada y una presentación que parece puede llegar a revolucionar toda la comunicación vaticana que hemos conocido hasta este momento.

    Hasta ahora, desde el ya muy lejano Pio XII que fue el primer pontífice que he conocido, estábamos acostumbrados a escuchar unos tonos de voz papales muy semejantes, es decir, algo atiplados, solemnes, serios, excesivamente ritualizados, casi gregorianos, pero sin su grandiosa musicalidad. Nos encontramos ahora, sin embargo,con un Papa FRANCISCO sorprendente, lleno de frescura verbal, pausado, con esa deje porteño tan gracioso y próximo a los iberoamericanos (casi diría que andaluz) que nos llega directamente al corazón. Con su mensaje verbal sencillo, totalmente comprensible, sin retórica alguna, sin metáforas adivinatorias… Todo ello acompañado de gestos de apertura en todo su cuerpo, una sonrisa cautivadora que nos hace llorar de alegría.



    Al mismo tiempo su indumentaria ritual se ha vuelto más austera, más cercana, menos pomposa. Esos zapatos casi gastados, que dicen tanto sobre quién los lleva (recuerdan casi a los que usaba el emigrante griego protagonista del film de Elia Kazán América América,1963).Lo mismo cabe afirmar de su excelente manejo del espacio social, de las distancias, de sus interacciones, saludos, las improvisaciones y morcillas verbales de sus alocuciones espontáneas. En esencia: su cercanía y empatía.


    No parece que detrás de todo ello haya un diseño de marketing perfectamente organizado por especialistas vaticanos (aunque no debemos olvidar que Jorge Bergoliofue profesor de literatura y psicología) sino que esa actitud seguramente obedece a un cambio de estilo, a una impronta personal que FRANCISCO sin duda ya tenía cuando era Obispo de Buenos Aires y que tratará de imponer en las relaciones del hermético mundo vaticano. La retransmisión de todos los ritos de la abdicación de Benedicto XVI y el cónclave de la capilla Sixtina, han supuesto ya un cambio de imagen en todo el orbe, que no dudamos redundará en una mayor expansión y difusión de la verdad católica.

    ¡¡Larga vida al pontificado de FRANCISCO¡¡
    Última edición por jasarhez; 20/03/2013 a las 21:48

  9. #9
    Avatar de Kontrapoder
    Kontrapoder está desconectado Miembro graduado
    Fecha de ingreso
    29 mar, 05
    Mensajes
    3,142
    Post Thanks / Like

    Re: Habemus Papam - Francisco I

    jasarhez, ya que pones una opinión de una página falangista (aunque su falangismo para mí es más que dudoso), por contrastar pongo la opinión de Jorge Garrido, vicesecretario general de FE-JONS:

    Ahora a los católicos sólo nos queda rezar...

    Me gustaría estar feliz con la elección del nuevo Papa, pero con los antecedentes que tiene yo sólo encuentro motivos para rezar como nunca, porque me cuesta mucho aparentar una felicidad que no siento. La imagen (sacada de aquí) del ahora Papa encendiendo un candelabro judío mientras presidía la fiesta de la Janucá en la sinagoga de Buenos Aires es superior a mí, como no lo es menos esa otra fotografía escandalosa (sacada de aquí) en la que sale arrodillado recibiendo la "bendición" de un hereje protestante. Lo siento, pero estas imágenes me superan...

    Tampoco me hace demasiada gracia esa "liturgia de conmemoración" (¿un nuevo rito hasta ahora desconocido?) de "la noche de los cristales rotos" (ver aquí) en la catedral de Buenos Aires, con todo tipo de religiones falsas: judíos, evangélicos, metodistas, etc. ¡¡¡Y con un Rabino predicando!!! Muy católico todo, desde luego... ¡¡¡Menuda profanación del templo!!!

    Y respecto a la heterodoxia de su estapa anterior a su elección como Sumo Pontífice, baste el estudio (ver aquí) que en su día hizo el profesor Antonio Caponnetto.



    Sólo el Cardenal Kasper me parecía peor candidato al pontificado que el Cardenal Bergoglio, y del resto no creo que hubiera ninguno -al menos conocido- con peores antecedentes.

    Es conocido su rechazo a todo lo tradicional, a la Misa tridentina y a la Hermandad Sacerdotal San Pío X, la cual va a tener que reubicarse en un contexto que si antes era conflictivo, ahora va a ser previsiblemente -Dios no lo quiera y nada deseo más que equivocarme- de una hostilidad total.

    Rezaré todos los días por el nuevo papa, Francisco I, para que el Espíritu Santo lo ilumine y lo transforme lo suficiente como para que no se parezca al que fue cuando era el Cardenal Bergoglio, porque si no... Ya sucedió algo así con Pío IX, así que no hay que perder la esperanza y hay que rezar por él.

    Lo siento, pero esta elección me ha conmocionado y creo que voy a tardar en superar un trauma como este.
    Por cierto, no lo dije en el mensaje anterior, pero me parece muy preocupante que entre las intenciones del Papa Francisco esté la de canonizar a Juan Pablo II cuanto antes, si es verdad lo que afirma esa noticia.
    Última edición por Kontrapoder; 20/03/2013 a las 22:18
    «Eso de Alemania no solamente no es fascismo sino que es antifascismo; es la contrafigura del fascismo. El hitlerismo es la última consecuencia de la democracia. Una expresión turbulenta del romanticismo alemán; en cambio, Mussolini es el clasicismo, con sus jerarquías, sus escuelas y, por encima de todo, la razón.»
    José Antonio, Diario La Rambla, 13 de agosto de 1934.

  10. #10
    Avatar de Ordóñez
    Ordóñez está desconectado Puerto y Puerta D Yndias
    Fecha de ingreso
    14 mar, 05
    Ubicación
    España
    Edad
    43
    Mensajes
    10,255
    Post Thanks / Like

    Re: Habemus Papam - Francisco I

    Y otra vez se hace imposible un debate medianamente serio y constructivo. Es muy fácil opinar sin saber absolutamente nada, total, figura más española que un enterao/entendío/conoseor creo que no la hay. Resulta que reconociendo no tener ni idea nos dedicamos a poner enlaces y fotos sin ton ni son, y hasta sacamos nuestras magistrales conclusiones. Lo mismo que en el hilo de Chávez. Nada cuentan los hechos concretos que se exponen, como ha pasado cuando se ha intentado debatir en torno al general Franco. ¡Qué propensión a la idolatría!

    En lo sucesivo, eso sí, espero que nadie se meta con los comunistas o el islam, no vaya a ser que alguien tenga "sangre mora" o "sangre marxista" por sus venas y se ofenda, para acabar invocando a los santos (encima).

    En fin, los datos expuestos por Donoso y los amigos argentinos son desde luego para que estemos alerta. Por otra parte, no nos queda otra que orar y laborar; yo creo que el principio de este papado está teniendo cosas interesantes y para bien, pero bueno, tiempo al tiempo y ni meapilismo ni excesivo catastrofismo. Sé que es difícil pero creo que es lo que nos toca.
    Última edición por Ordóñez; 20/03/2013 a las 23:12

  11. #11
    jasarhez está desconectado Proscrito
    Fecha de ingreso
    17 mar, 12
    Ubicación
    España
    Mensajes
    3,123
    Post Thanks / Like

    Re: Habemus Papam - Francisco I

    Cita Iniciado por Ordóñez Ver mensaje
    Y otra vez se hace imposible un debate medianamente serio y constructivo. Es muy fácil opinar sin saber absolutamente nada, total, figura más española que un enterao/entendío/conoseor creo que no la hay. Resulta que reconociendo no tener ni idea nos dedicamos a poner enlaces y fotos sin ton ni son, y hasta sacamos nuestras magistrales conclusiones. Lo mismo que en el hilo de Chávez. Nada cuentan los hechos concretos que se exponen, como ha pasado cuando se ha intentado debatir en torno al general Franco. ¡Qué propensión a la idolatría!
    Como siempre ocurre, aquí (al igual que también suele ocurrir en otros sitios) cada cual defiende por lo general sus particulares posicionamientos. Y es lógico que así sea... Y cada cual lo hacemos según como sabemos y tal y como podemos. Si no gusta el estilo de alguien, sencillamente se puede elegir la opción de no leerle, y asunto concluído.

    Lo que sí te voy a decir es que estoy totalmente de acuerdo con el último párrafo de tu mensaje:

    Cita Iniciado por Ordóñez Ver mensaje
    En fin, los datos expuestos por Donoso y los amigos argentinos son desde luego para que estemos alerta. Por otra parte, no nos queda otra que orar y laborar; yo creo que el principio de este papado está teniendo cosas interesantes y para bien, pero bueno, tiempo al tiempo y bueno, ni meapilismo ni excesivo catastrofismo. Sé que es difícil pero creo que es lo que nos toca.
    Nada que objetar con respecto a los datos expuestos por una parte de los foreros, pero sí con las conclusiones emitidas (por aquello de que cada cual tenemos nuestra propia opinión... como ya he dicho), pero sí con respecto a ciertos artículos ofensivos que han faltado el respeto al nuevo Papa y no precisamente con arreglo a la exposición de datos objetivos, sino a presunciones irrespetuosas (...el mate y a determinados bizcochitos en relación con la liturgia de nuestro Papa, y subrrayo lo de 'nuestro'). Ha sido precisamente, este tipo de artículos lo que ha terminado por encender definitiva la mecha que nos ha llevado al puntual enfrentamiento. Si simplemente nos quedáramos en los datos objetivos (llueve, no llueve...) y luego expresamos con respeto nuestras propias subjetividades (es decir, si nos gusta la lluvia o no nos gusta...), nada habría que objetar. Pero lo que no es tolerable es la falta de respeto al Pontífice, ni los juicios basados en futuribles estúpidos insultantes (y vuelvo otra vez a hacer mención al articulito ese de la liturgia de mate y bizcochitos...).

    Por lo demás, yo que también pienso, al igual que tu, estimado Ordóñez, que 'el principio de este papado está teniendo cosas interesantes' , ruego también que no se caiga en el excesivo catastrofismo y mucho menos (y esta petición ya es solo mía...) a la falta de respeto que tenían algunos de los artículos que aquí se han pegado, y a los que ya me he referido (porque hay párrafos en ellos que hasta incluso mejor sería que fueran suprimidos).

    Un abrazo en Cristo
    Última edición por jasarhez; 21/03/2013 a las 01:28

  12. #12
    Avatar de Erasmus
    Erasmus está desconectado Socio vitalicio
    Fecha de ingreso
    03 ene, 06
    Ubicación
    Buenos Aires
    Mensajes
    4,206
    Post Thanks / Like

    Re: Habemus Papam - Francisco I

    Cita Iniciado por jasarhez Ver mensaje
    pero sí con respecto a ciertos artículos ofensivos que han faltado el respeto al nuevo Papa y no precisamente con arreglo a la exposición de datos objetivos, sino a presunciones irrespetuosas (...el mate y a determinados bizcochitos en relación con la liturgia de nuestro Papa, y subrrayo lo de 'nuestro')
    ¡Y dale con lo del mate y los bizcochitos!, ya aclaré a que se refería el autor con esa alusión costumbrista.

    @Hyeronimus y Mefistófeles: como ya le aclaré a Juan Vergara en otro hilo el hecho de que postee un artículo no quiere decir que esté de acuerdo con lo que dice, es simplemente material informativo y para la discusión.

    ¿Qué pasa?, están muy sensibles algunos foreros.



    Imperium Hispaniae

    "En el imperio se ofrece y se comparte cultura, conocimiento y espiritualidad. En el imperialismo solo sometimiento y dominio económico-militar. Defendemos el IMPERIO, nos alejamos de todos los IMPERIALISMOS."







  13. #13
    jasarhez está desconectado Proscrito
    Fecha de ingreso
    17 mar, 12
    Ubicación
    España
    Mensajes
    3,123
    Post Thanks / Like

    Re: Habemus Papam - Francisco I

    ...Ya sucedió algo así con Pío IX, así que no hay que perder la esperanza y hay que rezar por él.

    Jorge Garrido, vicesecretario general de FE-JONS
    La postura que yo quiero mantener es precisamente está, la expresada tanto en la linea del párrafo final del artículo de Juan Manuel de Prada (Recibámos a Francisco con alegría) que he pegado en mi anterior mensaje, así como también la del párrafo que destaco al final del artículo de Garrido que tu mismo nos has traído. Como dice de Prada, Francisco 'podría ser el Papa de la espiritualidad, del repudio de las pompas mundanas, de una Iglesia que se purifica y se fortalece a través de la oración y la caridad fraterna, abrazada a la Cruz'...

    ¿Tan difícil es recibirlo con alegría y esperanza, tal y como nos pide el señor de Prada? (o al menos, tener la sana prudencia, el respeto y la disciplina de esperar hasta ver qué ocurre durante su pontificado). Recuerda el párrafo final del artículo que tu mismo nos has traído: '...no hay que perder la esperanza y hay que rezar por él' (en vez de criticarlo tantísimo como han hecho aquí algunos, y no lo digo por ti, te lo aseguro).

    Un abrazo
    D. Fco. de Bobadilla y Abbendis dieron el Víctor.

Información de tema

Usuarios viendo este tema

Actualmente hay 15 usuarios viendo este tema. (0 miembros y 15 visitantes)

Temas similares

  1. Francisco Elías de Tejada
    Por Hyeronimus en el foro Italiano
    Respuestas: 2
    Último mensaje: 27/01/2022, 11:47
  2. Inquisición arquitectónica habemus (habremus???)
    Por Hyeronimus en el foro Cultura general
    Respuestas: 19
    Último mensaje: 09/04/2021, 17:03
  3. Testamento Francisco Franco.
    Por TerciodeSarmiento en el foro Historiografía y Bibliografía
    Respuestas: 3
    Último mensaje: 14/05/2009, 00:59
  4. Francisco Hernández
    Por Hyeronimus en el foro Hispanoamérica
    Respuestas: 0
    Último mensaje: 27/11/2007, 01:45
  5. ¡¡Ilustrísimo forero habemus!!
    Por Juan del Águila en el foro Tertúlia
    Respuestas: 18
    Último mensaje: 24/07/2006, 10:07

Permisos de publicación

  • No puedes crear nuevos temas
  • No puedes responder temas
  • No puedes subir archivos adjuntos
  • No puedes editar tus mensajes
  •