Não. Não é loucura. Não é um delírio.
É um fato histórico.
Em 1942, em plena Segunda Guerra Mundial, um Monsenhor que exercia um alto cargo no Vaticano, entrou em contato com o tirano bolchevista Stalin e fez com ele um acordo secreto.
Um acordo com Stalin!
Um Monsenhor da Cúria que fez um acordo com Stalin!
Com o assassino. Com o tirano! Com o monstruoso Stalin, que até Kruschev condenou. Com o êmulo, em matéria de crimes, do genocida Führer nazista.
Quem foi esse Monsenhor, cujo espírito aberto ao mundo, permitiu-lhe não só dialogar, mas até a assinar um acordo com Stalin?
Esse Monsenhor foi Giovanni Batista Montini, o futuro Paulo VI.
Monsenhor Montini era bem conhecido por suas tendências favoráveis ao marxismo, que sempre o fizeram olhar o Partido Comunista com olhos mais do que brandos, mas até simpáticos.
Filho de um Senador do Partido Popular, e de formação modernista, Montini sempre apoiou a ala esquerdista da Democracia Cristã, que desejava a “abertura para a esquerda”,, socialista e comunista. Foi Montini quem dirigiu a FUCI (Federação Universitária Católica Italiana), desde que chegou a Roma e ao Vaticano. Foi ele quem deu direcionamento marxistóide aos estudantes universitários católicos da FUCI, como Amintore Fanfani, Aldo Moro, Giulio Andreotti, e tantos outros que, no pós-guerra, tomaram a direção da Democracia Cristã e do governo e abriram uma larga porta para os marxistas no governo italiano.
Exercendo o prestigioso cargo de “Sostituto” da Secretaria de Estado, na secção de Assuntos Exteriores, Montini, sempre procurou fazer política independente de Pio XII. Independente e até secreta. Durante anos, liderou a ala modernista e esquerdista no Vaticano e na Igreja, chegando a exercer profunda influência nos acontecimentos internacionais e italianos.
Foi em 1942, quando se deu a reviravolta na Segunda Guerra mundial com as vitórias aliadas em Midway, El Alamein e o início do cerco de Stalingrado, que Montini conseguiu fazer um acordo com o bolchevista Stalin.
Quem contou isso foi Monsenhor Georges Roche, secretário do Cardeal Tisserant, em carta ao jornalista Jean Madiran (ver no final deste artigo a carta de Monsenhor Georges Roche). Madiran acusara o Cardeal Tisserant de ter assinado o acordo do Vaticano com a URSS, em 1962, em Metz.
Ia se iniciar o Concílio Vaticano II.
João XXIII, ansioso por fazer um grande acordo ecumênico e internacional, que permitisse solucionar os problemas do mundo, e não tanto visando diretamente o bem da Igreja-- como ele declarou no documento convocatório do Concílio, a Humanae Salutis, desejou que também os Bispos russos estivessem presentes. Para isso, foi feito o acordo de Metz: a União Soviética permitiria a vinda de representantes da igreja cismática russa, caso a Igreja Católica se comprometesse a não condenar nem a URSS, nem o Comunismo, nem o marxismo, no Concílio. A esse preço inacreditável os bolchevistas permitiriam que uma delegação de bispos cismáticos - comprometidos com o partido Comunista - fossem, como assistentes, ao Concílio Vaticano II.
O acordo foi assinado em nome da Igreja pelo Cardeal Tisserant. Em nome dos Comunistas por Monsenhor Nikodin, Arcebispo cismático de Leningrado e, secretamente, Coronel da Polícia Secreta Bolchevista, a KGB.
Foi um escândalo!
Foi uma vergonha!
No Concílio, o Cardeal Tisserant, desde a Mesa dirigente, zelosamente velava para que fosse cumprido o acordo traidor, e que nenhum Bispo ousasse condenar o comunismo. Caso alguém fizesse isso, o Cardeal Tisserant cortava a palavra ao Bispo atrevido, emudecendo o seu microfone. Apertando um botão. Um botão no Concílio Vaticano II, sob as ordens de Moscou.
“Pastoralmente” o Vaticano II se recusou a condenar a maior heresia da história.
Omitiu-se.
Silenciou.
Foi um escândalo!
Foi uma vergonha!
Ao ser publicado o artigo de Jean Madiran, Monsenhor Georges Roche, fiel à memória do falecido Cardeal Tisserant, do qual fora secretário, apressou-se a esclarecer, em 14 de maio de 1984:
1-Que o Cardeal não agira senão sob as ordens expressas de João XXIII. Portanto, o “bom Papa João”, era o verdadeiro responsável pelo escandaloso acôrdo assinado em Metz:
“a decisão de convidar os observadores Ortodoxos Russos para o Concílio Vaticano II foi tomada pessoalmente por Sua Santidade o Papa Joao XXIII(2), com o óbvio encorajamento do Cardeal Montini”. (destaques nossos).
2-Que João XXIII, de fato, não decidia o que fazer no Concílio e na Igreja, mas que ele era tele dirigido pelo então Cardeal Montini, Arcebispo de Milão, que já o governava, quando Roncalli era Patriarca de Veneza:
“... do Cardeal Montini, que tinha sido consultor no Patriarcado de Veneza, [quando Mons. Roncalli era Cardeal...] ao tempo em que era arcebispo de Milão”.(destaques nossos).
(Muito possivelmente, Montini governava Roncalli desde há muito tempo, pois Roncalli sempre fora ligado aos modernistas, dos quais Montini era o supremo líder).
3-Que quem, de fato, dirigia a política vaticana não era o Papa João XXIII, mas sim o Cardeal Montini:
“foi também o Cardeal Montini quem secretamente direcionou a política do Secretário de Estado, durante a primeira sessão do Concílio, dando as coordenadas do lugar secreto que o Papa havia preparado para ele, na famosa Torre de São João, dentro mesmo dos muros da Cidade do Vaticano” (destaques nossos).
4-Que Monsenhor Montini fizera um acordo, ainda mais grave que o de Metz, com os Comunistas, em 1942. Eis o que escreveu Monsenhor Roche:
”Todavia, pareceestar desavisado sobre um acordo anterior, acontecido durante a Segunda Guerra Mundial, em 1942, para ser mais exato, cujos protagonistas foram Mons. Montini e o próprio Stalin. EsteAcordo de 1942, em minha opinião, é de considerável importância”. (destaques nossos).
Em que consistia esse acordo?
Monsenhor Roche não o diz...
Só diz que era de considerável importância...
Todas essas declarações de Monsenhor Georges Roche são perfeitamente coerentes com os demais dados históricos conhecidos da atuação de Monsenhor Montini e de Angelo Giuseppe Roncalli, o Papa João XXIII. Essas informações esclarecem muito a história do Concílio Vaticano II, assim como a Ost Politik vaticana, com relação à Rússia comunista.
O que não fica esclarecido é como Monsenhor Montini, o Papa Paulo VI, pode ter ganhado processo de beatificação.
Paulo VI beato?
Mistério...
São Paulo, 7 de Maio de 2008
Orlando Fedeli
"Tudo lhes pertence e nos cabe, porque a Pátria não se escolhe, acontece. Para além de aprovar ou reprovar cada um dos elementos do inventário secular, a única alternativa é amá-la ou renegá-la. Mas ninguém pode ser autorizado a tentar a sua destruição, e a colocar o partido, a ideologia, o serviço de imperialismos estranhos, a ambição pessoal, acima dela. A Pátria não é um estribo. A Pátria não é um acidente. A Pátria não é uma ocasião. A Pátria não é um estorvo. A Pátria não é um peso. A Pátria é um dever entre o berço e o caixão, as duas formas de total amor que tem para nos receber."Cidade do Santo Nome de Deus de Macau, Não Há Outra Mais Leal
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