Re: Islas Salvajes: ¿de Madeira o de Canarias?
Volto a escrever num tema antigo porque considero que a questão no titulo do tema não está bem colocada. A Espanha reconhece efecticamente a soberania sobre as Ilhas Selvagens, o que não aceita é a Zone Económica Exclusiva (ZEE) das ilhas.
Dito isto a questão é se Portugal tem direito ou não a reivendicar a ZEE das ilhas, e segunda a convenção do mar, assinada também pela Espanha está no seu direito porque: As ilhas eram habitadas e a sua vegetação era tão fascinante como a da Madeira, mas ao inserir-se um animal sem predador natural, nesta caso cabras, a vegetação foi devastada. Ora não se deixa de considerar as Selvagens uma ilha só porque a vegetação foi dizimada, e como ninguém lá habita (estão lá alguns guardas florestais, pois as ilhas são reserva) passa-se a considerar um "islote", que é a designação que lhe atribiu o estado espanhol.Mas, segundo a Real Academia Espanhola um islote é:
m. Isla pequeña y despoblada.
Prova-se que com ou sem cabras, com ou sem vegetação as Selvagens são ilhas, que é o que interessa.
Seguimos então para o outro ponto que é provar que pode cumprir o seguinte ponto do artigo 121 : 3-Os rochedos que, por si próprios, não se prestam à habitação humana ou à vida económica não devem ter zona económica exclusiva nem plataforma continental. ou em espanhol 3-La rocas no aptas para mantener habitación humana o vida económica propia no tendrán zona económica exclusiva ni plataforma continental.
Ou seja o artigo diz aptas a mantener, não diz que mantenham habitação humana, diz que têm de ser aptas para mantener. E isso as Ilhas conseguem fazer de uma forma perfeitamente natural, até porque comida não falta, têm lá as cabras, e para a agricultura já não é preciso dizimar vegetação pois as cabras já fizeram isso . E no passado foram habitadas, e afinal os guardas vivem lá.
"Tudo lhes pertence e nos cabe, porque a Pátria não se escolhe, acontece. Para além de aprovar ou reprovar cada um dos elementos do inventário secular, a única alternativa é amá-la ou renegá-la. Mas ninguém pode ser autorizado a tentar a sua destruição, e a colocar o partido, a ideologia, o serviço de imperialismos estranhos, a ambição pessoal, acima dela. A Pátria não é um estribo. A Pátria não é um acidente. A Pátria não é uma ocasião. A Pátria não é um estorvo. A Pátria não é um peso. A Pátria é um dever entre o berço e o caixão, as duas formas de total amor que tem para nos receber."Cidade do Santo Nome de Deus de Macau, Não Há Outra Mais Leal
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