Tema: Hispanoamerica y Brasil

No Mexispano, si yo criticaba al artículo, Hispanoamérica Unida es una página de la que soy asiduo visitante porque me gusta mucho su material, pero solo le objeto esas pretensiones de rebajar a Brasil a una especie de Yankilandia del Sur.
Yo creo que el sentimiento unionista de orientales, argentinos y paraguayos se entendía en términos de virreinato (Río de la Plata), no de naciones apartes.De hecho, basta teclear las palabras "Patria Grande" en Google imágenes (no es un método muy ortodoxo, pero sirve para hacerse una idea de la popularidad de esta concepción) para ver que todos los mapas incluyen a Brasil, y eso que muchos de ellos no son estrictamente hispanistas, sino que algunos provienen de la línea chavista-bolivariana (por desgracia mayoritaria ahora, pero lo cual demuestra que el sentimiento de hermandad con Brasil sigue ahí).Y bueno, hablando del francmasón de Bolívar, en esa cita que pones se aprecia el cinismo y la hipocresía de este triste personaje de nuestra Historia, pues teme mucho que el emperador del Brasil invada el resto de Hispanoamérica, pero anda que se la puso en bandeja a los anglos... Menuda manera de enseñar el plumero.
Respecto a la rivalidad con Brasil, no creo que sea mucho mayor que la que tienen los bolivianos con Chile por recuperar su salida al mar, o tantos otros casos de violacion del uti possidetis iure en Hispanoamérica, pero eso ya no lo sé.Si sé que por ejemplo en Río Grande do Sul se guarda un gran cariño a Argentina, quizá por compartir una misma cultura gaucha.

Vou falar como brasileiro. Espero que entendam. O Brasil guarda pontos comuns com a América espanhola, sim. Temos herança ibera e localização geográfica na América, assim como um passado colonial similar. Existem e existiram divergências, mas isso também aconteceu entre os próprios países de língua espanhola na América Latina. A divisão da América espanhola e ibera (incluindo aí o Brasil) interessa (principalmente à América inglesa) porque, caso toda a América Latina fosse unida, teríamos um peso muito maior no cenário internacional. Foi isso que aconteceu com a América espanhola, a divisão prejudicou muito, do México até a Argentina. Quanto ao "gigantismo" do Brasil, um militar argentino, não me recordo o nome, disse que nós somos um "gigante de papelón", e, infelizmente, até certo ponto, é isso que nós somos. Conflitos de fronteiras praticamente todos os países tiveram, assim como guerras com vizinhos. Considerando a extensão do Brasil, eles foram até poucos. E todos os países da América espanhola, assim como o Brasil, foram construídos com base na invasão e ocupação das terras dos seus legítimos proprietários: os indígenas. Em resumo: santo ninguém é. Não falo aqui da "pátria grande" esquerdista, mas faço uma consideração estritamente do ponto de vista militar, que é o essencial, pois foi assim que os indígenas foram derrotados, e nós, latino-americanos, ainda somos indígenas, do ponto de vista da defesa. Se houvesse uma cooperação tecnológico-militar, de fato, na questão da defesa, muito provavelmente estaríamos garantidos. Eu não acho que nenhum país da América Latina, sozinho, tenha condições de enfrentar os "global players" porque eles são muito organizados, o que chamam "the West", por exemplo, é um grande complexo industrial, militar e propagandístico (com a imprensa desempenhando um forte papel nisso aí). Nem os japoneses, sozinhos, deram conta. Entendo que a questão é complexa, existem vários ângulos quanto à cooperação e hostilidade entre o Brasil e a América espanhola, mas o aspecto principal, pelo menos na minha opinião, e que não é tão ressaltado, é esse. Saludos.

Todos formamos uma mesma família hispânica. Por aqui ya temos falado muito de que a divição entre nós interessa muito aos anglo-saxões. Antes das independências a América Hispana já era uma região muito desenvolvida y econoómicamente forte. Só tem que ler as descrições que Humboldt fez nos relatos sobre as suas viagens pela América. Nueva España, por exemplo (atual México) era uma potência ao lado dos nascentes Estados Unidos da América, que ainda necessitariam quase um século para transformar-se em uma potência mundial. Foi também por isso que apos a emancipação das terras hispano-americanas a Inglaterra instigou guerras que dividiram, por exemplo, o Alto Perú (atual Bolívia) do restante do Perú, ou a Guerra do Pacífico (desculpe o oximoro), em que a Bolívia ficou isolada. Perdeu uma grande porção de territorio, que pasou a pertencer a Chile, e já não teve mais saida ao mar. Também, a Guerra da Triple Aliança (que vocês conhecem como Guerra do Paraguai), quase despovoou o Paraguai, e gerou muito odio nos paraguaios contra seus irmãos dos paises vizinhos. E poderia proseguir com muitos mais exemplos de divisão não só entre o Brasil e os outros paises da Amércia Hispânica, mas tambén entre eles todos. Dividir para conquistar. Eis a tática empregada pelos povos anglo-saxões para conquistar e dominar. E por isso também ajudaram desde o começo aos rebeldes que lutavam pela independência. Os realistas costiuiam uma maioria esmagadora sobre os independentistas, e estes últimos nunca teriam triunfado sem a ajuda dos inglêses, que eram os mais interessados em fomentar a divição contra a Mãe Pátria. Mesmo assim, a luta durou décadas e ainda ficaram alguns pequenos bolsões de resistência aqui e lá. Hoje em dia, muitas companhias multinacionais estadunidenses ou britânicas são os donos efetivos dos paises e até do continente. É agora que esses paisas são colônias. Sob os reis espanhóis, indígenas e crioulos, eram todos súditos com direitos garantidos nas famosas Leyes de Indias, legislação pioneira num tempo quando ninguém falava de direitos humanos, que foi revogada e substituida pelas leis injustas do sistema liberal uma vez que os paises se emanciparam da Mãe Pátria, gerando assim mais injustiça, pobreza e subdesenvolvimento.