Muito bom texto, Imperius. Dos mártires católicos da Cruzada faz questão a Memória Histérica de se esquecer.
Muito bom texto, Imperius. Dos mártires católicos da Cruzada faz questão a Memória Histérica de se esquecer.
Sabe irmão Irmão (sempre achei graça ao trocadilho Hermano Irmão, que os nossos caros amigos aqui usam), nunca percebi bem em que consiste isso da Memória Histórica. Já tentei ler e olhe, fiqui na mesma. Trata-se de apagar qualquer memória sobre o período franquista em Espanha?
"Tudo lhes pertence e nos cabe, porque a Pátria não se escolhe, acontece. Para além de aprovar ou reprovar cada um dos elementos do inventário secular, a única alternativa é amá-la ou renegá-la. Mas ninguém pode ser autorizado a tentar a sua destruição, e a colocar o partido, a ideologia, o serviço de imperialismos estranhos, a ambição pessoal, acima dela. A Pátria não é um estribo. A Pátria não é um acidente. A Pátria não é uma ocasião. A Pátria não é um estorvo. A Pátria não é um peso. A Pátria é um dever entre o berço e o caixão, as duas formas de total amor que tem para nos receber."Cidade do Santo Nome de Deus de Macau, Não Há Outra Mais Leal
Caro Imperius, segundo os promotores da dita (Memória Histórica) trata-se de um processo de reposição da "verdade" dos factos relativos à Guerra Civil Espanhola e supostamente ocultados pelo Regime Franquista; a reabilitação da memória da facção republicana como a democrática, a eleita, a justa e, consequentemente, o desenterrar de tudo que possa constituir prova evidente de que um conflito só teve um culpado de todos os crimes - o lado dos nacionales - Falange das JONS, Carlistas, Alternativa Española, monárquicos, tradicionalistas e católicos em geral.
Ninguém entende a razão de ser desta perturbação da sociedade espanhola cujas feridas de guerra estavam já a cicatrizar...![]()
Caros amigos:
Creio que as discordias na Espanha ( Ou lo que fica de ela ) nao tem fim por uma razao em verdade muito simples: A verdadeira discordia começa no ano de 1808: Estamos no alvorecer da guerra da Espanha contra a Revoluçao. Dois seculos depois, ainda em isso estamos. É certo que tem podido ter " remendos ", mas desta grande onda Espanha nao tinha recuperado. Nao é só uma " discordia civil ", é algo mais profundo. E, em verdade, ainda con menos violencia, algo tao parecido a Portugal.....Ler a Oliveira Martins e seu Portugal Contemporâneo tem-me muito ajudado neste sentido, para comprender issa fratura numa história muito comum em desgraças, sempre por culpa do mesmo inimigo. E tudo isso de que falo tambén vee-se na guerra do 36.
Imperius: A memoria histórica ( Nao é tal coisa em verdade ) é um projeto do governo socialista para intentar re-escrever a história, re-educar melhor..... O governo de Zapatero tem as claras influências de, alem do socialismo marxista " clássico " ( Na Espanha foi muito sovietico ), da Escola de Francfort, Gramsci e isso que chaman " Maio do 68 ". Con isto, nao é só contra o regime franquista, senao tambén contra os muitos espanhois que levantaron-se contra a tirania republicana, tirania que por exemplo proiibiu aos religiosos exercer o ensino, estabeleceu uma durisima censura e permitiu, quando nao organizu direitamente, a queimada de mosteiros e igrejas, e muitos monumentos, arte..... Agora queren re-escrever, presentando a república como uma sorte de régime de felicidade truncado pela " intolerância reaccionaria ". É tambén um ataque direito ao povo católico ( Ou a lo que fica dele ) e aos historiadores que nao tem medo en dizer a verdade. É o seu grande projeto político e social, e perverso, de desejar confundir a sociedade espanhola sob o que foi aquela guerra. Guerra que os carlistas, como outros muitos combatentes, chamaron sempre Cruzada, contra a perseguiçâo revolucionaria. Temos anos já de re-educaçoes, muitas mentiras contra a nossa história en cada regiâo, e isto é uma espécie de " soluçâo final " num processo de " revoluçâo cultural ". E isso vai muito, por exemplo, para as novas geraçoes, os livros escolares.....Tudo ante uma juventude drogada que nao sabe nem quere pensar em nada.
A queimada de igrejas na Espanha foi começada pelos liberais do XIX, e logo, pela esquerda e amigos. Mas acima, queren apresentar-se como doces carneiros e negar algo do que eles mesmos tem presumido ontem....Uma loucura, uma vergonha, e mais para um povo como o nosso, que nem responde nem deseja responder.
E por exemplo, o Partido Popular tem o orgulho de dar o voto afirmativo para que os assassinos das Brigadas Internacionais sejan cidadaos honorários espanhois.....Esta lei da memoria histórica, o triste que no parlamento nao tem encontrado oposiçâo. Triste e lógico, claro....
Em Espanha, tú podes fazer uma manifestaçao em homenagem de Stalin, mais nao podes escutar uma missa por Franco. Ou sim os carlistas fazen um ato pelos caidos do Terço de Montserrat, ou de Virgem dos Reis, ou de Abarzuza, podem ser perseguidos pela administraçao e pela policia. Tudo en nome da memoria histórica.
Em fim....
Bem, que raio de ideia isso da Memória Histórica. Pelo que entendi não é mais de que um puro revisionismo, em prol de uma verdade, que não é verdade totalmente, numa atitude nada "democrática" (já que esta palvra é tão apreciada hoje em dia).
Bem, assuta-me pensar no que vai ser da minha geração com tais leis. Uma cambada de ignorantes, que não sabe distinguir o bom do mau, que desconhece a História, que não liga à sua Pátria e que a deixa ser governada por elites ávidas de dinheiro.
De qualquer forma obrigado Irmão de Cá e Ordóñez, pela vossa explicação.
E que Deus tenha piedade de nós.
"Tudo lhes pertence e nos cabe, porque a Pátria não se escolhe, acontece. Para além de aprovar ou reprovar cada um dos elementos do inventário secular, a única alternativa é amá-la ou renegá-la. Mas ninguém pode ser autorizado a tentar a sua destruição, e a colocar o partido, a ideologia, o serviço de imperialismos estranhos, a ambição pessoal, acima dela. A Pátria não é um estribo. A Pátria não é um acidente. A Pátria não é uma ocasião. A Pátria não é um estorvo. A Pátria não é um peso. A Pátria é um dever entre o berço e o caixão, as duas formas de total amor que tem para nos receber."Cidade do Santo Nome de Deus de Macau, Não Há Outra Mais Leal
Nao tem de qué Imperius. E claro, agora um revisionista na Espanha é quem diz que a república nao foi como o fala o governo e seus " historiadores "....Algo similar ao tema do holocausto, mais penso que o que está ocorrendo na Espanha é até pior nesse sentido, no sentido da pura historia e da pura verdade.
Imaginas, por exemplo, que na Espanha o governo pode organizar homenagems aos SS ? Pois isso faz-se com tudo aquelo que cheire a vermelho. As Brigadas Internacionais, como digo-te. E assim, um dia, outro, outro....Nao é que nao seja verdade totalmente, é que só é mentira e calúnia. Acima institucionalizada.
O comunista Santiago Carrillo, responsável direito da morte da muitos católicos espanhois por o feito de ser-lo, é um exemplo para esta gente da lei da memoria histórica, com una legiâo de periodistas que queren calar a tudo aquele que diz a realidade: que este " senhor " nao e mais que un assassino covarde. Hoje, con mais de 90 anos, continua louvado por os políticos. Como digote, tudo é uma vergonha.
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