Búsqueda avanzada de temas en el foro

Resultados 1 al 20 de 29

Tema: Jesús sí nació el 25 de diciembre

Vista híbrida

  1. #1
    Avatar de Hyeronimus
    Hyeronimus está desconectado Miembro Respetado
    Fecha de ingreso
    16 ene, 07
    Mensajes
    20,843
    Post Thanks / Like

    Re: Jesús sí nació el 25 de diciembre

    25 de dezembro é bem o dia em que Jesus nasceu

    Natividade e Adoração dos Magos.
    Ícone anônimo do século XVII, Museu Benaki, Atenas.





    O Natal católico é celebrado no dia 25 de dezembro. Mas há vozes, não raramente protestantes, falsamente ecumênicas ou anticristãs, que questionam a historicidade dessa data.

    Elas arguem que na primeira metade do século IV a Igreja substituiu a celebração pagã Dies natalis Solis invicti (o deus persa/hinduísta/greco-romano Mitra?) por uma memória cristã do solstício de inverno (21-22 de dezembro).

    E, portanto, não seria uma data histórica mas uma cristianização de uma festa pagã.

    Essa posição é de molde a gerar confusão. E muitos gostarão ver a clareza do fundamento para comemorar a festa de Natal em 25 de dezembro.

    Diferenças entre os calendários judeus e romano

    A dificuldade tem azo na diversidade dos calendários.

    Os romanos usavam o seu, o calendário juliano, que continha defeitos, mas que nós herdamos. Hoje é usado pelo mundo ocidental e pelos países civilizados após a sábia reforma do Papa Gregório XIII. Por isso é chamado de calendário gregoriano.

    Mas, no tempo de Nosso Senhor, os judeus usavam um calendário completamente diferente, que era o calendário do Templo, aliás mais preciso que o romano daquela época.

    Nos Evangelhos todas as datas são referidas usando esse calendário do Templo.

    Quais são essas datas e ao que correspondem em nosso calendário?

    O professor Pier Luigi Guiducci, historiador da igreja, esclareceu para a agência Zenit, as dificuldades da datação.

    Mas, o professor apontou que a principal referência a uma data se encontra no Evangelho de São Lucas. Este Evangelho de Lucas traça a genealogia de Jesus até Adão, passando pela Anunciação e por seu nascimento virginal.

    O arcanjo São Gabriel apareceu a São Zacarias
    e lhe anunciou que sua mulher Sara tinha concebido
    Très Riches Heures du duc de Berry, Musée Condé, Chantilly, séc.XV

    São Lucas narra que o anjo Gabriel anunciou ao velho sacerdote Zacarias que sua esposa Isabel, estéril e idosa, havia concebido um filho, destinado a preparar o povo para aquele que estava por vir (Lc 1,5-25).

    E São Lucas acrescenta que esta miraculosa comunicação aconteceu seis meses antes da Anunciação a Maria (Lc 1,26-38).

    Lucas sublinha que Zacarias pertencia à “classe [sacerdotal] de Abias” (Lc 1,5), e que a aparição de São Gabriel aconteceu enquanto “exercia a função de sacerdote na ordem de sua classe” (Lc 1,8).

    Esse dado especifica uma data precisa de acordo com o calendário do Templo que os judeus conheciam perfeitamente.

    A Lei Mosaica era muito exigente em matéria de dias e datas e os judeus observantes faziam questão de obedecê-las à risca.

    Eles sabiam precisamente o dia que significavam e pautavam por eles os eventos fundamentais de sua vida, como sacrifícios, apresentação da criança ao Templo [prefigura do batismo], etc.

    E no Templo de Jerusalém, os sacerdotes eram divididos em classes que deviam desempenhar os ofícios em 24 turnos (1Cr 24,1-7.19). Essas “classes”, se revezavam na ordem, porque deveriam prestar serviço litúrgico por uma semana, “de sábado a sábado”, duas vezes ao ano.

    A versão hebraica do Antigo Testamento segundo o texto da Septuaginta indica que a classes sacerdotais, até a destruição do Templo (70 d.C) se revezavam conforme segue:

    I) Iarib; II) Ideia; III) Charim; IV) Seorim; V) Mechia; VI) Miamim; VII) Kos; VIII) Abia; IX) Joshua; X) Senechia; XI) Eliasibe; XII) Iakim; XIII) Occhoffa; XIV) Isbosete; XV) belga; XVI) Emmer; XVII) Chezir; XVIII) Afessi; XIX) Fetaia; XX) Ezekil; XXI) Jaquim; XXII) Gamoul; XXIII) Dalaia; XXIV) Maasai.

    E Zacarias pertencia ao “turno de Abia”, o oitavo.

    Descobertas arqueológicas permitem precisar as datas

    O arqueólogo escocês Sir William Ramsay, uma das maiores autoridades na matéria, escreveu que “Lucas é um historiador de primeira classe, não só suas afirmações sobre os fatos são dignas de fé... ele deve ser posto entre o grandíssimos historiadores”. Cfr “Luke the Evangelist”, Wikipedia.

    A composição do Evangelho de Lucas aconteceu no início dos anos 60 d.C. Portanto São Lucas, escrevia quando o Templo ainda estava em atividade e todos os sacerdotes conheciam suas funções, classes e datas.

    O rodízio referido se repetia duas vezes por ano e o evangelista não anota em qual dos dois turnos anuais Zacarias recebeu o anúncio do anjo.

    Fac-símile dos documentos de Qumran.

    Porém, em 1953 a especialista francesa Annie Jaubert, vasculhou o calendário do Livro dos Jubileus, [apócrifo hebraico do século II a.C.] e publicou os resultados no artigo: Le calendrier des Jubilées et de la secte de Qumran. Ses origines bibliques [em “Vetus Testamentum”, suppl. 3, 1953, pp. 250-264].

    Por outro lado, Shemarjahu de Talmon, especialista da Universidade Hebraica de Jerusalém auscultou os documentos de Qumran que incluem o Calendário dos Jubileus.

    Os resultados de Talmon foram publicados no artigo ‘The Calendar Reckoning of the Sect from the Judean Desert. Aspects of the Dead Sea Scrolls’ (em “Scripta Hierosolymitana”, vol. IV, Jerusalém 1958, pp. 162-199).

    Os dois chegaram a conclusões convergentes. Assim Talmon foi capaz de precisar a sucessão da ordem de 24 turnos sacerdotais no Templo, no tempo de Jesus.

    O estudioso judeu estabeleceu que o ‘turno de Abia’ acontecia a primeira vez, do dia 8 ao dia 14 do terceiro mês do calendário hebreu. A segunda vez acontecia de 24 a 30 do oitavo mês do calendário do Templo, período que correspondia à última semana de setembro no calendário romano.

    Antonio Ammassari [‘Alle origini del calendario natalizio’ em “Euntes Docete” 45 (1992) pp. 11-16], mostra que São Lucas indicando o “turno de Abia” fornece a sucessão das datas históricas.

    Cronologia da Encarnação e do Nascimento de Jesus

    Desta maneira ficou esclarecido que o anúncio divino a Zacarias da concepção de São João Batista tem uma data histórica precisa: 24 de setembro do nosso calendário gregoriano do ano 7-6 a.C.

    E o nascimento de São João Batista nove meses depois como escreve São Lucas (Lc 1,57-66), aconteceu o dia 23/25 de junho. É portanto, uma data histórica, explicou o professor Guiducci.

    Natividade. Mestre do altar de Vyšší Brod, Galeria Nacional de Praga.

    A Anunciação a Maria e a Encarnação do Verbo “no sexto mês” depois da concepção de Isabel registrada no evangelho de São Lucas (1,28), aconteceu portanto no dia 25 de março. E é também uma data que tem certeza histórica.

    Cumpridos os nove meses chegamos a 25 de dezembro.

    O professor Pier Luigi Guiducci, historiador da igreja, conclui que “podemos dizer que é histórico o nascimento do Senhor a 25 de dezembro, 15 meses após o anúncio a Zacarias, nove meses após a Anunciação a Maria, seis meses após o nascimento de João Batista”.

    O professor judeu Talmon baseado no calendário do Templo, reconstitui a mesma sucessão de fatos que conduzem a 25 de dezembro.

    Portanto a festa nesse dia não foi fixada ao acaso e está fundada na tradição judeu-cristã da Igreja primitiva de Jerusalém, escreveu Vittorio Messori: “Jesus nasceu verdadeiramente em 25 de dezembro”, em Il Corriere della Sera, 9 de julho de 2003.

    A circuncisão e a apresentação ao Templo concordam

    Guiducci acrescentou que a data da circuncisão [prefigura do batismo] no dia 1º de janeiro também é histórica. Pois a prescrição de Moisés ordenava ser feita dentro do oitavo dia do nascimento. E o oitavo dia após o 25 de dezembro é o 1º de janeiro.

    Apresentação do Menino Jesus ao Templo.
    Jean Bourdichon (1457 -- 1521), J.P.Paul Getty Museum, Los Angeles.

    “A circuncisão, oito dias após seu nascimento, é uma data histórica”, conclui. “Completados que foram os oito dias para ser circuncidado o menino, foi-lhe posto o nome de Jesus, como lhe tinha chamado o anjo, antes de ser concebido no seio materno” (Lucas 2:21).

    Mais ainda, a apresentação da criança no Templo e a purificação da mãe devia acontecer dentro do 40º dia após o nascimento segundo lei de Moisés. Segundo o costume, a mãe se apresentava ao templo com uma vela acesa.

    E os quarenta dias se cumprem na festa de Nossa Senhora da Candelária.

    “Então, quarenta dias após o nascimento, dia 2 de fevereiro, a Apresentação do Senhor no Templo, é uma data histórica”, diz também o professor.

    O censo de César Augusto

    O evangelho de São Lucas menciona o censo ordenado pelo imperador César Augusto, como sendo a época em que aconteceu o nascimento do Redentor.

    Augusto nomeia Quirino governador da Síria.
    Jean Bourdichon (1457 - 1521),
    Paris, BnF, manuscrit NAF. 21013, folio 65o.

    Na Palestina, o censo foi efetivado por Quirino prefeito da Síria (7-6 a.C).

    No site Católicos online podemos ler o erudito trabalho de Dom Estêvão Bettencourt O.S.B., que esclarece os vários censos ordenados naquela época em anos diversos pelo imperador César Augusto.

    O autor foi um dos mais destacados teólogos brasileiros do século XX, monge da Ordem dos Beneditinos do Mosteiro de São Bento, no Rio de Janeiro.

    Num erudito, denso e sábio trabalho ele ordena e esclarece as intrincadas dificuldades a propósito dos vários censos na Terra Santa e a ele remetemos os leitores interessados. Veja: O Recenseamento sob César Augusto e Quirino (Lc 2, 1-5)

    Comparando com rica documentação tirada dos historiadores Tito Lívio, Suetônio, Flávio José, Strabo e de inscrições antigas o douto autor confirma a historicidade do texto de Lucas.

    O imperador Augusto três vezes promoveu o recenseamento dos cidadãos de seu Império entre 28 a.C. e 14 d.C.

    E Quirino, que foi governador da Síria desde o ano 6 a.C até 12 d.C, foi o executor de um desses recenseamentos nas regiões confiadas à sua jurisdição, para sujeição e lealdade a César Augusto

    Precisando o ano do Natal

    O recenseamento referido por São Lucas efetivou-se cerca de um ano antes da morte de Herodes. Isso aponta o nascimento de Cristo no ano 5 a.C.

    No cálculo atual, seria outono de 1 a.C, mas segundo explicou o professor Pier Luigi Guiducci, a partir do século VI houve um erro de cerca de seis ou cinco anos da data real do ano do nascimento do Senhor.

    Apresentamos a continuação um destaque gráfico com a explicação deste erro por Dom Estêvão Bettencourt OSB.

    O ano do nascimento de Cristo esclarecido por Dom Estêvão Bettencourt OSB

    No século VI o monge Dionísio o Exíguo ou Pequeno (+556), desejoso de calcular a data de Páscoa para os anos subsequentes, conjeturou o ano se baseando em datas históricas romanas e chegou ao ano que ele indicou como sendo o do nascimento de Cristo e o inicio da era cristã, ainda hoje em voga.

    Dionísio, porém, enganou-se.

    Herodes recebe os três Reis Magos. British Library, Royal 1 D X, f2.

    Dionísio não levou em conta a noticia consignada por Mt 2,1: Jesus nasceu antes do falecimento do rei Herodes.

    Ora Herodes passou doente os últimos meses de sua vida em Jericó, ao passo que os Magos ainda o encontraram em Jerusalém (cf. Mt 2,3).

    Disto se conclui que a visita destes personagens a Herodes se deve ter dado, pelo menos, por volta do ano 5 a.C.

    Note-se outrossim que Herodes mandou matar todos os meninos que tivessem até dois anos de idade: supunha, portanto, que Jesus pudesse ter nascido havia dois anos.

    Admitindo que o monarca haja feito um cálculo largo, teremos que recuar um ano ou mais para além do ano 5º a. C., a fim de chegar ao ano em que Cristo nasceu.

    É o que leva os melhores exegetas a admitir que Jesus tenha vindo ao mundo por volta do ano 6° antes da era cristã, ou seja, cerca de 748 da era de Roma.

    (Autor: Dom Estêvão Bettencourt, PERGUNTE E RESPONDEREMOS 003 – março 1958)


    Outras datas chaves solidamente definidas

    A pregação de João Batista teria começado no ano XV do império de Tibério César (cerca de 27-28 d.C).

    São Lucas também registra que “Jesus, quando começou o seu ministério, tinha cerca de 30 anos” (Lc 3,23). A relação entre a pregação dos dois é preciosa para acertar as datas.

    A principal datação histórica sobre a vida do Senhor está centrada no evento-chave: a sua morte ocorreu às 15 horas da sexta-feira, 7 de abril de 30 d.C.

    isto é astronomicamente certo.
    Pois São Lucas nos ensina que antes de Nosso Senhor lançar um grande brado e entregar a alma “em toda a terra houve trevas”.

    44. Era quase à hora sexta e em toda a terra houve trevas até a hora nona.

    A Ressurreição aconteceu na madrugada de domingo 9 de abril do ano 30 d.C.

    45. Escureceu-se o sol e o véu do templo rasgou-se pelo meio.

    46. Jesus deu então um grande brado e disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, dizendo isso, expirou. (São Lucas, 23, 44-45)

    E isto se deu por um eclipse de sol acontecido nesse dia e nessa hora, não tendo acontecido outro eclipse igual em algum outro ano próximo, verificável por cômputos astronômicos, inclusive digitais.

    Define-se a partir daqui outras datas históricas, notadamente a Ressurreição que aconteceu na madrugada de domingo, 9 de abril do ano 30 d. C., data astronômica também certa, portanto.











    Ciência confirma a Igreja: 25 de dezembro é bem o dia em que Jesus nasceu
    Vainilla dio el Víctor.

  2. #2
    Avatar de Hyeronimus
    Hyeronimus está desconectado Miembro Respetado
    Fecha de ingreso
    16 ene, 07
    Mensajes
    20,843
    Post Thanks / Like

    Re: Jesús sí nació el 25 de diciembre

    Jesus realmente nasceu no dia 25 de dezembro?

    Alguns estudos do século passado mostram que a data do Natal não é apenas um símbolo


    © Pixabay - Alexas_Fotos

    O Natal cristão sempre foi celebrado dia 25 de dezembro. Apesar disso, ao longo do tempo, muitas vozes questionaram a historicidade dessa data. O argumento é que nos tempos antigos simplesmente substituíram uma celebração pagã por uma memória cristã. Evidentemente, essa posição tem gerado em alguns fiéis certa confusão e o desejo de esclarecer a questão. Portanto, menos de quarenta e oito horas antes do Natal, fizemos algumas perguntas para um historiador da igreja, o Professor. Pier Luigi Guiducci. Confira as respostas:

    Prof. Guiducci, de onde vem o questionamento relacionado ao 25 ​​de dezembro?

    De acordo com uma tese generalizada, a celebração do Natal do Senhor, na primeira metade do século IV teria sido criada pela Igreja de Roma no dia 25 de dezembro para combater uma festa pagã, a Dies natalis Solis invicti (o deus Mitra?). Esta ocorrência foi fixada por ocasião do solstício de inverno (21-22 de dezembro), quando o sol ilumina uma extensão maior no hemisfério sul. Assim, no âmbito cristão, voltando nove meses, estabeleceu-se no dia 25 de março a celebração do anúncio do anjo a Maria (e sua Imaculada Conceição). Consequentemente, seis meses antes do nascimento do Senhor, foi incluída também a memória do nascimento de João Batista. O Ocidente cristão não celebrava o anúncio a Zacarias do nascimento de João Batista. Pelo contrário, o anúncio era comemorado no Oriente sírio no primeiro domingo do “Tempo do Anúncio (Subarâ)”, que incluía (nos domingos sucessivos) a Anunciação à Virgem Maria, a visitação, o nascimento de João Batista, o anúncio a José, a genealogia do Senhor segundo o evangelista Mateus. O Oriente bizantino celebrava dia 23 de setembro também o anúncio a Zacarias. Eram quatro datas sucessivas: 1] o anúncio a Zacarias, 2] seis meses após a Anunciação a Maria, 3] respectivamente nove e três meses após as duas primeiras datas, o nascimento de João Batista, e 4] respectivamente seis meses após essa última data, e, naturalmente, nove meses após a Anunciação, o Nascimento do Senhor.

    O Natal continua a ser uma referência…

    O nascimento do Senhor foi fixado no dia 25 de dezembro. Assim, foram estabelecidas as festas da Anunciação (nove meses antes), e do nascimento de João Batista (seis meses antes). Os historiadores e liturgistas manifestaram dúvidas sobre esta abordagem. Tudo está ligado a um problema: nos séculos II-IV estabeleceu-se várias datas (derivadas de cálculos astronômicos ou ideias teológicas), mas uma data “histórica” ​​não existia.

    Particular atenção ao Evangelho de Lucas …

    Sim. Lucas estava atento a certos aspectos históricos. Ele cita, por exemplo, o decreto de César Augusto. Refere-se ao censo de Quirino (7-6 aC), durante o qual acontece o nascimento do Senhor. Recorda o ano XV de Tibério César (cerca de 27-28 dC), para indicar o início da pregação de João Batista. Ele observa que “Jesus, quando começou o seu ministério, tinha cerca de 30 anos” (Lc 3,23). Segundo seu relato, o anjo Gabriel, seis meses antes da Anunciação a Maria (Lc 1,26-38), na conclusão da solene celebração do sacrifício diário, anunciou no santuário ao sacerdote idoso Zacarias que sua esposa, estéril e idosa, Isabel, havia concebido um filho, destinado a preparar um povo para aquele que estava por vir (Lc 1,5-25). Lucas destaca que Zacarias pertencia à “classe [sacerdotal] de Abias” (Lc 1,5), e a aparição de Gabriel enquanto “exercia a função de sacerdote na ordem de sua classe” (Lc 1,8).

    Lucas apresenta duas figuras…

    Sim. A primeira é que no santuário de Jerusalém, os sacerdotes eram divididos em classes. Estando empenhadas em 24 turnos (1Cr 24,1-7.19). Essas “classes”, revezavam-se na ordem, porque deveriam prestar serviço litúrgico por uma semana, “de sábado a sábado”, duas vezes ao ano. As classes sacerdotais, até a destruição do Templo (70 d.C), de acordo com o texto da Septuaginta, eram determinadas por sorteio, conforme segue: I) Iarib; II) Ideia; III) Charim; IV) Seorim; V) Mechia; VI) Miamim; VII) Kos; VIII) Abia; IX) Joshua; X) Senechia; XI) Eliasibe; XII) Iakim; XIII) Occhoffa; XIV) Isbosete; XV) belga; XVI) Emmer; XVII) Chezir; XVIII) Afessi; XIX) Fetaia; XX) Ezekil; XXI) Jaquim; XXII) Gamoul; XXIII) Dalaia; XXIV) Maasai.

    E o segundo fato?

    É que Zacarias pertencia ao “turno de Abia”, o oitavo. Lucas escreve quando o templo ainda está em atividade, portanto, todos conheciam as suas funções. O problema é que o evangelista não anota “quando” estava prestando serviço no “turno de Abias”. Ele não diz em qual dos dois turnos anuais Zacarias recebe o anúncio do anjo no santuário. Parece que ao longo dos séculos ninguém cuidou para trazer de volta esta memória. Não há pesquisa sobre isso. Em 1953 ocorre um fato novo.

    Qual fato novo?

    Uma estudiosa francesa Annie Jaubert, publicou um artigo intitulado: Le calendrier des Jubilees et de la secte de Qumran. Ses origines bibliques [em “Vetus Testamentum”, suppl. 3, 1953, pp. 250-264]. Esta especialista estudou o calendário do Livro de Jubilees. Trata-se de um apócrifo hebraico (final do século II a.C.). Numerosos fragmentos de texto de tal calendário (encontrados nas cavernas de Qumran) demonstram não só que foi realizado pelos Essênios, mas que ainda estava em uso. Tal calendário é solar, não dá nomes aos meses, mas indica o número de sucessão. A pesquisadora havia publicado outros artigos sobre este tema [ver. até mesmo seu calendário voz de Qumran, na “Enciclopédia da Bíblia” 2 (1969), pp. 35-38]. Em uma monografia, La date de la Cène, Calendrier biblique et liturgie chrétienne (“Etudes Bibliques”, Paris 1957), reconstruiu a sequência de eventos da Semana Santa, identificando de forma convincente a terça-feira e não a quinta-feira, a data da Ceia do Senhor. Neste ponto, intervém outro estudioso.

    Qual?

    Shemarjahu de Talmon. Ele era um especialista da Universidade Hebraica de Jerusalém. Havia trabalhado nos documentos de Qumran e no calendário dos jubileus. Foi capaz de precisar o desenrolar semanal da ordem de 24 turnos sacerdotais no Templo, no tempo de Jesus.

    Quais são os dados importantes?

    Os resultados de Talmon foram publicados no artigo ‘The Calendar Reckoning of the Sect from the Judean Desert. Aspects of the Dead Sea Scrolls’ (em “Scripta Hierosolymitana”, vol. IV, Jerusalém 1958, pp. 162-199). A lista que o estudioso reconstruiu indica que o ‘turno de Abia (Ab-Jah)’, acontecia assim: a primeira vez, do dia 8 ao dia 14 do terceiro mês do calendário e a segunda vez de 24 a 30 do oitavo mês do calendário. Então, de acordo com o calendário solar (não lunar, como o calendário judaico atual), esta segunda vez é mais ou menos a última semana de setembro.

    Trata-se de uma contribuição fundamental?

    Sim. Tal como referido no artigo de Antonio Ammassari ‘Alle origini del calendario natalizio’ [em “Euntes Docete” 45 (1992) pp. 11-16], Lucas, com a indicação do “turno de Abia”, remonta a uma tradição judaico-cristã de Jerusalém, que fornece a possibilidade de rastrear algumas datas históricas.

    É possível encontrar as datas na história?

    Sim. O rito bizantino, a partir de 23 de setembro, comemora o anúncio a Zacarias e conserva uma determinada data histórica, quase exata (talvez com variação de um ou dois dias). A principal datação histórica sobre a vida do Senhor está centrada no evento-chave: a Ressurreição que aconteceu na madrugada de domingo, 9 de abril do ano 30 d. C., data astronômica certa, portanto, a sua morte ocorreu às 15 horas da sexta-feira, 7 de abril de 30. De acordo com os dados obtidos a partir do inquérito mencionado acima, define-se a partir daqui outras datas históricas.

    Quais datas históricas?

    O ciclo de João Batista tem a data histórica precisa (aproximadamente) em 24 de setembro do nosso calendário gregoriano do ano 7-6 a.C. para o anúncio divino a Zacarias. No cálculo atual, seria outono de 1 a.C, mas sabemos que a partir do século VI houve um erro de cerca de seis ou cinco anos da data real do ano do nascimento do Senhor. O nascimento de João Batista nove meses depois (Lc 1,57-66), (aproximadamente) em 24 de junho, é uma data histórica. Assim, no ciclo de Cristo (que Lucas desenvolve paralelamente ao de Batista), a Anunciação a Maria “no sexto mês” depois da concepção de Isabel (Lc 1,28) resulta como outra data histórica.

    Celebrar o nascimento do Senhor dia 25 de dezembro, portanto, tem evidência histórica?

    Exatamente. Podemos dizer que é uma data histórica o nascimento do Senhor a 25 de dezembro, 15 meses após o anúncio a Zacarias, nove meses após a Anunciação a Maria, seis meses após o nascimento de João Batista. A circuncisão, oito dias após seu nascimento, é uma data histórica. Então, quarenta dias após o nascimento, dia 2 de fevereiro, a “apresentação” do Senhor no Templo, é uma data histórica.


    https://pt.zenit.org/articles/jesus-...utm_term=Image

    Vainilla dio el Víctor.

  3. #3
    Avatar de Hyeronimus
    Hyeronimus está desconectado Miembro Respetado
    Fecha de ingreso
    16 ene, 07
    Mensajes
    20,843
    Post Thanks / Like

    Re: Jesús sí nació el 25 de diciembre

    Jesús SÍ nació el 25 de diciembre. Errores de los que difunden errores (1)





    Javier Barraycoa



    Se ha extendido un estereotipo aparentemente ingenuo entre los católicos, pero es de los típicos que va socavando la fe en la Tradición de la Iglesia. Se trata de negar que Cristo naciera el 25 de diciembre y que esta fue una fecha escogida posteriormente por la Iglesia, para “cristianizar” fechar paganas.

    Este estereotipo se ha desparramado tanto que baste ir a un buscador de Internet e introducir las palabras “cuándo nació Jesús” y la práctica totalidad de resultados son explicaciones “negacionistas”. Los argumentos se repiten hasta el aburrimiento y, lo que es peor, no se citan fuentes ni se encuentran argumentos mínimamente historiográficos que avalen esa supuesta hipótesis. Todo se reduce a un argumento apriorístico cuyo único valor es que se repite constantemente. Toda la cuestión de la historicidad del nacimiento de Cristo, acaba reducida a “la voluntad de la Iglesia de aprovecharse de una fiesta pagana”.

    Los argumentos se repiten hasta el aburrimiento y, lo que es peor, no se citan fuentes ni se encuentran argumentos mínimamente historiográficos que avalen esa supuesta hipótesis.

    Hemos de reconocer que en este tema no podemos demostrar algunas intuiciones (ya avisaremos qué puntos no podemos de momento demostrar hasta no realizar una investigación más profunda), pero sí hay puntos que deben ser conocidos por todos los católicos.

    Los que queriendo denunciar a la Iglesia infunden errores o estereotipos infundamentados.No sabemos cuándo, pero alguien se empeñó en afirmar en algún momento que la Iglesia engañaba. Una forma sutil de dejar caer esta idea era plantear el aparente argumento histórico de que Jesús nació en fecha desconocida y que la elección del 25 de diciembre era interesada. Este argumento se nos antoja relativamente reciente, aunque más adelante destacaremos el origen datado (aunque posiblemente más antiguo e incardinado en alguna herejía gnóstica). Lo que sí tenemos por cierto que ciertas sectas protestantes decimonónicas, empezaron a popularizar esta tesis, basada en la propaganda de protestantes del siglo XVII, que a su vez recogieron alguna ocurrencia de un benedictino algo tramposillo. El protestantismo que extendió masivamente la tesis de que la Iglesia se había inventado la fecha del nacimiento de Cristo, es un protestantismo ya alejado del de Lutero y Calvino, incluso de sus reformas dieciochescas. Se acerca a un protestantismo más “moderno” como las sectas milenaristas adventistas o bien sectas no-cristianas como los Testigos de Jehová. Leyendo sus argumentos, uno sospecha que lo que pretendían no era tanto buscar la verdad sobre el nacimiento de Cristo, sino desprestigiar a la Iglesia católica por manipuladora, buscando adaptarse a otras realidades para imponerse.

    Leyendo sus argumentos, uno sospecha que lo que pretendían no era tanto buscar la verdad sobre el nacimiento de Cristo, sino desprestigiar a la Iglesia católica por manipuladora, buscando adaptarse a otras realidades para imponerse.



    Otra fuente de estos estereotipos arranca ya no de movimientos religiosos sino esotéricos. Personajes como JJ. Benítez, Jiménez del Oso y tantos otros que se dedicaban a plagiar las tonterías que venían del mundo anglosajón, fueron popularizando la misma tesis: Jesús no nació el 25 de diciembre. El argumento es que muchas divinidades de otras religiones habrían nacido la misma fecha y en circunstancias muy parecidas a la relatada en el Evangelio. De los muchos ejemplos que proponen estos autores: Buda, Krishna, Horus, … reconocemos que desconocemos los términos y las fuentes reales de esas descripciones. Sin embargo, a modo de ejemplo veamos la falacia sobre Buda.

    Estela nestoriana en Asia


    Hay una tradición que dice de Buda que nació de la Virgen MAYA un 25 de diciembre; anunciada por una estrella y concurrida por hombres sabios con costosos regalos. Buda fue sanador, caminó sobre las aguas, alimentó a personas milagrosamente multiplicando bollos, murió y resucitó y ascendió a los cielos. Vamos una réplica de la vida de Cristo. Lo que no dicen los que nos presentan así a Buda es que estas descripciones de un Buda divinizado son muy tardías. Corresponden al Siglo V después de Cristo y es una imagen elaborada por Cristianos nestorianos en la India y Asia que “cristifican” la figura de Buda. De las fuentes anteriores sobre Buda, apenas tenemos nada a lo que agarrarnos. Lo que sí se sabe de cierto es que los primeros budistas negaron el carácter divino del personaje. Pero mil años más tarde, por influencia de esos cristianos nestorianos, se diviniza la figura de Buda.Un monje tonto y un protestante malo.

    William Tighe

    Una verdadera revolución (en sentido positivo) intelectual se produjo con el estudio deWilliam J. Tighe, profesor de Historia de la Universidad de Muhlenberg. En 2003 publicaba uno de los más serios análisis origen de la fecha de la Navidad. Su tesis destrozaba lo que ahora el 99,9 por ciento de los cristianos creen, esto es, que la fecha del nacimiento de Cristo no se sabe y que la celebración del 25 de diciembre se debe a los motivos antes aducidos. William J. Tighe sostiene que todo ocurrió al revés de la idea actualmente dominante. No es que el cristianismo “plagiara” una fiesta romana, sino que el imperio se inventó una fiesta para solapar la creciente influencia del cristianismo y la celebración del nacimiento de Jesús.

    Según el historiador británico, la primera confusión la introdujo explícitamente un monje que debía ser algo tontorrón (esto lo digo yo). Se trata de Dom Jean Hardouin, un monje benedictino. Corría el siglo XVII y este monje inglés intentó demostrar que la Iglesia católica había adoptado festivales paganos para fines cristianos. Lo cierto es que este monje estuvo en interdicto por haber manipulado ciertas partes de las cronologías bíblicas (ya incluso del antiguo testamento) introduciendo textos apócrifos)[1].

    No es que el cristianismo “plagiara” una fiesta romana, sino que el imperio se inventó una fiesta para solapar la creciente influencia del cristianismo y la celebración del nacimiento de Jesús.


    Paul Ernst Jablonski

    Las tesis de este benedictino se fundamenta en el calendario juliano (creado en el año 45 a.C) y ya veremos que traerá sus problemas plantearlo así. En este calendario el Solsticio de invierno caería el 25 de diciembre. Este argumento tomado al aire fue aprovechado con mala intención por un protestante. Se trata de Paul Ernst Jablonski, un protestante alemán. Utilizando el argumento del benedictino, su intención era claramente atacar a la Iglesia católica. Quería demostrar que la celebración del nacimiento de Cristo el 25 de diciembre no era una estrategia de la Iglesia católica de cristianizar al mundo pagano, sino que era una manifestación de la paganización del catolicismo.

    Resumiendo, la tesis de que la Iglesia se apropió de una fiesta pagana, arranca a finales del siglo XVII y principios del XVIII y se consolida con el nuevo milenarismo protestante y sus furibundos ataques a la Iglesia Católica. De hecho, como volveremos a argumentar, las celebraciones cristianas del nacimiento de Cristo cada 25 de diciembre son anteriores a las institución de la fiesta del “Nacimiento del Sol Invicto”, por parte del emperador romano Aurelio el 25 de diciembre de 274. Esta institución fue casi con toda certeza un intento de crear la alternativa pagana a una fecha que ya gozaba de cierta importancia para los cristianos romanos.

    (continuará)

    [1] Un ejemplo fue su the Conciliorum collectio regia maxima (1715), que fue rebatida por jesuitas de la época.

    https://barraycoa.com/
    ReynoDeGranada, DOBLE AGUILA y Vainilla dieron el Víctor.

  4. #4
    Avatar de Alejandro Farnesio
    Alejandro Farnesio está desconectado Miembro Respetado
    Fecha de ingreso
    23 sep, 11
    Mensajes
    852
    Post Thanks / Like

    Re: Jesús sí nació el 25 de diciembre

    Estos días en facebook me he tenido que encontrar con una foto típica de las hordas ateas en estas fechas:



    Ni que decir tiene que ni siquiera intento discutir, puesto que es una pérdida de tiempo. Lo que más gracia me hace es que son los ateos los que hablan más de algo que dicen que no existe que nosotros.
    Imágenes adjuntadas Imágenes adjuntadas
    ¡VIVA ESPAÑA! ¡VIVA CRISTO REY! ¡VIVA LA HISPANIDAD!

    "Dulce et decorum est pro patria mori" (Horacio).

    "Al rey, la hacienda y la vida se ha de dar, pero el Honor es patrimonio del alma y el alma sólo es de Dios" (Calderón de la Barca).

  5. #5
    Avatar de Hyeronimus
    Hyeronimus está desconectado Miembro Respetado
    Fecha de ingreso
    16 ene, 07
    Mensajes
    20,843
    Post Thanks / Like

    Re: Jesús sí nació el 25 de diciembre

    Jesús SÍ nació el 25 de diciembre. Errores de los que difunden errores (2)

    Javier Barraycoa


    Lo que sí podemos empezar a saber con certeza.

    Como decíamos, la tesis proveniente del mundo protestante y ciertos ámbitos católicos, sobre el “plagio” cristiano del 25 de diciembre, no tiene más sustento histórico que el que se inventó esta tesis. El “Nacimiento del Sol Invicto”, instituido por el emperador romano Aurelio el 25 de diciembre de 274, fue –como ya señalamos- más tardío que las celebraciones cristianas del nacimiento de Jesús el 25 de diciembre.

    Sí sabemos que en Roma había dos templos dedicados a Sol. Uno de ellos era custodiado por los antepasados de Aurelio y celebraba su festival de consagración el 9 de agosto, y el otro el 28 de agosto. El culto al sol romano había decaído en el siglo II, siendo sustituidos por los cultos solares orientales, como el de Mitra. No obstante ninguno de estos cultos, romanos u orientales, estaban relacionados con solsticios o equinoccios.

    ninguno de los cultos solares, romanos u orientales, estaban relacionados con solsticios o equinoccios.


    relieve del Sol invictus romano

    Aurelio, posteriormente a las primeras liturgias cristianas, instauró la fiesta del “Nacimiento del Sol Invicto” como una forma de unificar espiritualmente un Imperio ya totalmente disgregado por lo que hoy llamaríamos “multiculturalismo”. Esta sería una fecha que pretendía relacionar el renacimiento del Sol (el alargamiento de los días con el solsticio) con el “renacer” del imperio. Y para reforzar la fiesta la hizo coincidir con la del cristianismo que ya empezaba a despuntar.

    Ciertamente, no tenemos pruebas documentales de la celebración de la Navidad hasta algunos años después de Aurelio, en el año 336 d.C.. Pero ello no significaba que no se celebrara antes. Además sí que hay datos más que suficiente de que los cristianos tanto latinos como orientales, ya en el siglo II y III se preocuparon por averiguar la fecha exacta del nacimiento de Cristo, para fijar tanto la Muerte de Cristo como su nacimiento.

    la fiesta del “Nacimiento del Sol Invicto” fue una forma de unificar espiritualmente un Imperio ya totalmente disgregado por lo que hoy llamaríamos “multiculturalismo”.


    Por ejemplo se sabe que en el siglo II se produjeron fuertes disputas sobre si la Pascua tenía que caer siempre en domingo o en cualquier día de la semana (con otras palabras si se debía seguir el calendario lunar o el solar). Una profunda tradición judía, atribuía que los grandes Patriarcas del Antiguo Testamento nacía y morían en el mismo día (de ahí que aún se conserve la tradición de denominar el día del fallecimiento de los santos como su “dia natalis“). Siguiendo los intentos de los primeros cristianos por fijar el día de la muerte de Cristo, un 25 de marzo según el calendario actual, ésta indicaría también el día de su concepción, y nueve meses más tarde el de su nacimiento el 25 de diciembre. Todo ello se barruntaba mucho antes de la famosa institución de la fiesta del sol de Aurelio. En la tradición griega se mantuvo el cálculo del 6 de diciembre, de ahí que el 6 de enero se celebre la epifanía de Señor.

    El testimonio de San Juan Crisóstomo

    San Juan Crisóstomo

    La celebración de la fiesta de Navidad en 25 de diciembre, se detecta litúrgicamente en Constantinopla en el año 379 o 380 (lo cual no significa que no se celebrara mucho antes). De un sermón de San Juan Crisóstomo, Patriarca de Antioquía, se deduce que ahí se celebró por primera vez el 25 de diciembre del 386. En uno de sus sermones, San Juan Crisóstomo, alienta a los cristianos que duden de la fecha del nacimiento de Cristo que vayan a Roma y consulten los censos que se elaboraron en la época del nacimiento de Jesús. Da a entender que muchos cristianos ya los habían consultado y así lo habían confirmado con su testimonio. Por desgracia esos censos desaparecieron con las invasiones bárbaras y los incendios de Roma.

    Poco a poco la mayor parte del cristianismo, incluso en Jerusalén, se aceptó como definitiva la fecha de 25 de diciembre (antes del triste cisma de Oriente). Sólo la Iglesia armenia celebró (hasta hoy en día) el nacimiento de Cristo, la adoración de los Reyes y el bautismo el 6 de enero. En esta fecha, los actuales cristianos ortodoxos celebran la Epifanía y el bautismo de Cristo en el Jordán.

    San Juan Crisóstomo, alienta a los cristianos que duden de la fecha del nacimiento de Cristo que vayan a Roma y consulten los censos que se elaboraron en la época del nacimiento de Jesús


    Todo indica por tanto, que el de 25 de diciembre como fecha del nacimiento de Cristo no tiene nada que ver con las influencias paganas. Y que, en todo caso, el intento de manipulación fue de los emperadores y no del cristianismo. Es imposible creer que los cristianos del siglo III se dejaran engañar y confundir una fiesta celebrada en honor de un astro con Cristo ya tenido como: “la luz verdadera que ilumina a todo hombre que viene a este mundo”.San Cipriano ya decía de Jesús: “Él es el verdadero Sol” y San Agustín: “Él es el nuevo Sol”, en concordancia con múltiples profecías del Antiguo Testamento.


    https://barraycoa.com/2016/12/25/jes...den-errores-2/

    Última edición por Hyeronimus; 26/12/2016 a las 18:00
    Vainilla dio el Víctor.

  6. #6
    Avatar de Hyeronimus
    Hyeronimus está desconectado Miembro Respetado
    Fecha de ingreso
    16 ene, 07
    Mensajes
    20,843
    Post Thanks / Like

    Re: Jesús sí nació el 25 de diciembre

    Jesús SÍ nació el 25 de diciembre. Errores de los que difunden errores (y 3)

    Javier Barraycoa


    Jesús, Sí nació el 25 de diciembre. Errores de los que difunden errores (y 3)


    Cada vez más historiadores apoyan la tesis de que “las fechas de 23 de Septiembre y 24 de Junio para el anuncio y el nacimiento de San Juan Bautista y el 25 de marzo y el 25 de diciembre para la Anunciación y la Navidad, no son fechas arbitrarias, y no provienen de ideologías de sustitución, sino que las Iglesias habían conservado memorias ininterrumpidas, y cuando decidieron convertir esta memoria en celebraciones litúrgicas no hicieron otra cosa sino sancionar un uso inmemorial en la devoción popular”. Así se expresaba, por ejemplo, T. Federiсi en L’Osservatore Romano ya en 1998 en L’Osservatore Romano.

    San Hipólito

    Aunque la primera constancia de celebración litúrgica de la Navidad el 25 de diciembre es el del siglo IV, como dijimos arriba, tenemos constancia de que esa fecha ya era aceptada por los cristianos mucho antes. En la tradición latina hay referencias de autoridad. Por ejemplo en los comentarios al libro de Daniel, de San Hipólito (siglo II), donde se lee: “la primera venida de nuestro Señor, la que tuvo lugar en la carne, según la cual Él nació en Belén, tuvo lugar ocho días antes de las calendas de Enero (1 de Enero), el miércoles, el año 42 del reino de Augusto”. La referencia corresponde indudablemente al 25 de diciembre. Igualmente, Sexto Julio Africano, principios del siglo III, atestigua que 25 de marzo la Iglesia ya celebraba la Anunciación (el momento de la concepción del Hijo de María) y por tanto 9 meses después debería producirse el nacimiento.

    Anuncio del Ángel a Zacarías

    De forma paralela, la Iglesia oriental desde muy pronto, empezó a celebrar la fiesta del anuncio del Ángel a Zacarías el 23 de septiembre. Por ello, al igual que con Jesús, la fiesta de San Juan Bautista se celebraba 9 meses después: el 24 de Junio. En el Evangelio de San Lucas, se señala que la Anunciación se produjo “al sexto mes” (Lc 1, 26) del anuncio a Zacarías de que le iba a nacer un hijo (San Juan Bautista). Según estos datos que nos proporciona el Evangelio se puede volver a comprobar que la fecha del nacimiento de Jesús sería el 25 de diciembre. Tanto los Padres de la Iglesia como la Iglesia primitiva eran conscientes de todos estos datos y fechas. Y lo más lógico es que en la medida que se fue elaborando el calendario litúrgico se fijara por ese motivo la Natividad de Jesús en la fecha apuntada. Por lo tanto, afirmar que se debe a la tardía influencia de la festividad romana del “Sol invicto” carece de sentido.

    Los manuscritos de Qumram

    Manuscritos Qumran

    Lo que era una teoría extendida por el protestantismo (la invención de los cristianos de la fecha del nacimiento de Cristo), gracias al descubrimiento de los manuscritos de Qumram, empieza a tener una respuesta que la desmonta. Los Manuscritos nos ofrecen el denominado “Libro de los Jubileos”. En él encontramos las claves para reconstruir los turnos de los sacerdotes del Templo. Los escritos especifican que el turno de Abías, al que según el evangelio de Lucas (Lc 1, 5) pertenecía Zacarías (padre de San Juan Bautista, era el octavo. Había un total de 24 turnos y a Abías le correspondía la última semana de septiembre.

    Annie Jaubert

    Este dato es fascinante, pues otorga una lógica total a la primitiva tradición judeocristiana según la cual, el 23 de septiembre la fiesta del anuncio del Ángel a Zacarías y consecuentemente –por todo lo argumentado arriba- la fecha del nacimiento de Jesús se confirmaría que sería el 25 de diciembre. Todos estos datos se extraen de los estudios de la experta en los manuscritos del Qumram, la francesa Annie Jaubert, cuyo prestigio internacional le avala.

    https://barraycoa.com/2016/12/26/jes...n-errores-y-3/

    Última edición por Hyeronimus; 26/12/2016 a las 17:59
    Vainilla dio el Víctor.

  7. #7
    Avatar de ReynoDeGranada
    ReynoDeGranada está desconectado 𝔄𝔱𝔥𝔞𝔩 𝔚𝔞𝔯𝔡
    Fecha de ingreso
    13 feb, 14
    Ubicación
    Jerez de la Frontera
    Mensajes
    1,443
    Post Thanks / Like

    Re: Jesús sí nació el 25 de diciembre

    Respuesta por el destacado apologista cristiano, Dante A. Urbina:
    En lo que respecta a comparaciones de Jesús con divinidades paganas como Horus, Krishna, Mitra, Tammuz, Adonis y el propio Osiris, ello ya lo abordo con detalle en mi libro ¿Cuál es la Religión Verdadera? (de próxima publicación), así que aquí aprovecharé básicamente para hacer algunas aclaraciones puntuales respecto de los “análisis” de mitología comparada que hacen algunos escépticos para pretender descalificar al Cristianismo como una mera “copia” señalando sus más recurrentes falacias (1) y tomando como ejemplo el caso de Osiris:
    1) La primera característica de este tipo de teorías es que caen en gran parte en una falacia de premisa falsa o indemostrada pues son altamente especulativas. ¿Y cómo se mata a una teoría altamente especulativa? Simple: demandándole evidencia. Uno se encuentra con ateos en Internet que, siguiendo la línea de “documentales” sensacionalistas como Zeitgeist, afirman alegremente cosas como que “Osiris nació de una virgen”.
    A ello uno debe directamente responder: “¿Y dónde está tu evidencia documentada y fiable para hacer esa afirmación?”. Nos encontraremos con que la mayoría de las veces… ¡simplemente no la hay! Y es que aquí lo que se requiere son citas textuales y directas de documentos antiguos que avalen tal cosa, no simples links de cualquier blog o foro de Internet que repite la misma tontería como en el juego del “teléfono malogrado”. Así que, para este tipo de casos, uno que ya tiene una fe sólida y formada en lugar de decirse ingenuamente: “Uy, este tipo ha presentado evidencia fuerte contra mi fe…” lo que debe hacer es decirle: “Mira, primero preséntame citas textuales de documentos de mitología antigua sobre este punto y no meras afirmaciones gratuitas o referencias a documentales sensacionalistas y links de Internet, y recién allí hablamos”.
    A los ateos les gusta presionar a los creyentes con la socorrida “carga de la prueba”. Pues bien, si ellos están sosteniendo alegremente la afirmación de que la persona de Jesús se deriva de tal o cual dios mitológico, ¿no deberíamos aplicarles del mismo modo una exigente “carga de la prueba” en vez de creerles de buenas a primeras? Con esto bastará para ponerlos en jaque en varios puntos. Y es que muchos no creyentes son tremendamente escépticos cuando se trata de argumentos a favor del Cristianismo pero tremendamente ingenuos cuando se trata de teorías para refutar o descalificar al Cristianismo, no importa cuán locas o descabelladas sean. Por ejemplo, hay algunos que dicen: “Jesús aprendió magia en Egipto y con eso embaucó luego a sus seguidores”. Pero cuando uno les demanda evidencia al respecto a lo más que atinan es a decir que en los Evangelios se dice que Jesús estuvo en Egipto durante su infancia. Así que, como dice el Dr. Michael Brown, “la idea de que Jesús aprendió artes mágicas en Egipto tiene tanto sustento histórico y fáctico como la afirmación de que Santa Claus entrega regalos a través de la chimenea en Navidad” (2).
    2) Otra falacia en que incurren estos planteamientos es en la conocida como falacia post hoc. Que un hecho haya sucedido antes que otro no significa de por sí que el primero sea causa del segundo.
    Esto aplica especialmente para aquellas creencias que es absolutamente normal esperar que sucedan en diferentes religiones sin que haya tenido que haber un proceso específico de influencia o “copia” entre ellas. Por ejemplo, hay escépticos que básicamente dicen: “Los babilonios y sumerios tenían creencias como la inmortalidad del alma, el infierno, los espíritus, la dualidad bien/mal, etc., que es básicamente lo mismo que creen los cristianos. Por tanto, la creencia cristiana se deriva de la de los babilonios y sumerios”. Totalmente falaz. Esas son nociones espirituales básicas a las que es perfectamente razonable que haya podido llegar independientemente cualquier religión de uno u otro modo.
    Ahora pongamos un ejemplo con Osiris. Allí tenemos que un paralelo que se aduce es que Osiris fue llamado “Dios vivo”, “Rey eterno” y “Señor de Todo”, títulos que luego se atribuyeron a Jesús. Pero eso no prueba nada: es absolutamente normal que hayan ciertos títulos genéricos para los seres supremos o dioses en cualquier religión.
    La racionalidad y cualidad espiritual son algo común a todos los hombres, así que es natural que encontremos similitudes en ciertas cosas básicas y generales sin que tenga que haber necesariamente una influencia específica o copia. El profesor Gregory Elder lo ilustra muy bien con el caso del álgebra: “La ciencia del álgebra fue inventada tanto en la antigua Asiria unos mil años antes de Cristo como en la Arabia medieval unos mil años después de Cristo. Pero no hay evidencia de que los musulmanes árabes obtuvieron su álgebra de los asirios, cuyo idioma fue completamente intraducible para los árabes de la época” (3).
    3) Finalmente, estas teorías suelen incurrir groseramente en una falacia de falsa analogía. O sea: apelan a semejanzas muy vagas dejando de lado las diferencias muy claras. Un excelente ejemplo se puede poner precisamente con el caso de Osiris.
    Los escépticos dicen que la creencia en la resurrección de Jesús simplemente sería una copia del dios egipcio Osiris, quien también “resucitó”. Pero cuando uno, en lugar de quedarse en los meros rumores, va a las fuentes se encuentra el siguiente relato sobre Osiris: que fue asesinado por su hermano quien lo cortó en catorce partes y las esparció por Egipto. Luego de ello Isis, su esposa, juntó las partes (excepto el pene, que se perdió) y lo devolvió a la vida. Eso no tiene ningún parecido con la resurrección de Jesús: Jesús volvió a la vida como un ser glorificado; Osiris, como una especie de “muerto viviente” (¡y sin pene!, todo hay que decirlo). Así, pues, como refieren los expertos Habermas y Licona, “el retorno de Osiris a la vida no fue una resurrección sino una zombificación” (4). En consecuencia, de ningún modo es el caso de que, respecto de Jesús y Osiris, “sus similitudes son casi iguales” sino que ¡son claramente diferentes!
    Con todo lo anterior queda suficientemente respondida la duda u objeción.
    Es necesario refutar estas tonterías: no porque no sean tontas, sino porque -dado el contexto del Internet- están muy extendidas y varios se las creen.
    -Apolos-
    Referencias:
    (1). Para un listado de las 50 principales falacias argumentativas con explicaciones y ejemplos, véase: Dante A. Urbina, ¿Dios Existe?: El Libro que Todo Creyente Deberá (Y Todo Ateo Temerá) Leer, Ed. CreateSpace, Charleston, 2016, Part. I, cap. 3.
    (2). Michael Brown, Answering Jewish Objections to Jesus, Ed. Baker Books, Grand Rapids, vol. 4, 2006, obj. 5.13.
    (3). Gregory Elder, “Christianity´s similarities with and differences from ancient Egyptian religion”,Redlands Daily Facts, October 9, 2013.
    (4). Gary Habermas and Michael Licona, The Case for the Resurrection of Jesus, Kregel Publications, Grand Rapids, 2004, chap. 5.







    https://www.facebook.com/Argumentoyv...P1RXVWxxS6Iqsw
    «¿Cómo no vamos a ser católicos? Pues ¿no nos decimos titulares del alma nacional española, que ha dado precisamente al catolicismo lo más entrañable de ella: su salvación histórica y su imperio? La historia de la fe católica en Occidente, su esplendor y sus fatigas, se ha realizado con alma misma de España; es la historia de España.»
    𝕽𝖆𝖒𝖎𝖗𝖔 𝕷𝖊𝖉𝖊𝖘𝖒𝖆 𝕽𝖆𝖒𝖔𝖘

  8. #8
    Avatar de ReynoDeGranada
    ReynoDeGranada está desconectado 𝔄𝔱𝔥𝔞𝔩 𝔚𝔞𝔯𝔡
    Fecha de ingreso
    13 feb, 14
    Ubicación
    Jerez de la Frontera
    Mensajes
    1,443
    Post Thanks / Like

    Re: Jesús sí nació el 25 de diciembre

    Jesús probó sus raíces en el cielo; y por lo tanto, su absoluta y eterna existencia; fue al demostrar pureza en una medida que solamente Dios puede poseer.
    Sin duda, la humanidad ha considerado la vida de Jesús como la más pura que se ha vivido. Aún en el tiempo del juicio de Cristo y la crucifixión, una circunstancia en la que sus enemigos producirían prueba de sus faltas, escuchamos su pureza aplaudida:
    • Pilato, el gobernador romano que examinó a Jesús, dijo a los sacerdotes judíos y a la multitud airada: «habiéndole interrogado yo delante de vosotros, no he hallado en este hombre delito alguno de aquellos de que le acusáis. Y ni aun Herodes» (Lucas 23.14-15).
    • La esposa de Pilato envió un mensaje a su esposo: «No tengas nada que ver con ese justo» (Mateo 27.19).
    • Judas, el discípulo que traicionó a Jesús a los guardias romanos, admitió: «Yo he pecado entregando sangre inocente» (Mateo 27.4). Judas más tarde se suicidó a causa de su remordimiento.
    • El ladrón sin nombre que murió en la cruz junto a Jesús proclamó: «Nosotros, a la verdad, justamente padecemos, porque recibimos lo que merecieron nuestros hechos; mas éste ningún mal hizo» (Lucas 23.41).
    Aunque los enemigos de Jesús trataron una y otra vez de traer cargos en su contra, nunca pudieron encontrar falta en su vida perfecta. Jesús refleja la pureza absoluta y vivificante de Dios.
    La Biblia lo pone de esta manera: «Él es la imagen del Dios invisible» (Colosenses 1.15). Y «aquel Verbo fue hecho carne, y habitó entre nosotros (y vimos su gloria, gloria como del unigénito del Padre), lleno de gracia y de verdad» (Juan 1.14).
    Ningún otro individuo ha obtenido tal aplauso, incluso de sus mismo seguidores; aun si incluimos a Mahoma (del Islam), Gautama (del budismo), y Krishna (del hinduismo).
    Sus vidas y sus batallas están escritas dentro de sus propias escrituras. En contraste, en la vida de Jesús no hay ni sombra de que fuera impulsado por una sensualidad pecaminosa, ni que necesitara perdón por nada.
    Sólo Jesús brilla como alguien sin mancha, no tocado por el pecado. No era solamente otro hombre bueno. Jesús está en pie por encima de sus rivales religiosos. Está, por cierto, sólo en su clase.
    Entre los musulmanes de hoy, hay una creencia popular de que todos los profetas del islam estaban libres de pecado. Esta pureza, sin embargo, no es el cuadro presentado por las escrituras del islam, el Corán. Ni hay dioses del hinduismo ni del budismo sin grandes manchas:
    • Al más grande de los profetas del islam, Mahoma, se le dijo que pidiera perdón por sus pecados (Sura 47-48), aunque la palabra es traducida como «faltas» en vez de «pecados». ¿Pero qué es una falta que necesita perdón?
    • Los matrimonios de Mahoma con sus once esposas han sido un fascinante tema de explicación para los maestros musulmanes. Eso ciertamente no prueba perfección.
    • Los musulmanes también luchan con la embarazosa descripción del Corán del cielo como «vino y mujeres» (Sura 78.32).
    • Los fallos de Abraham y Moisés, dos de los más respetados profetas del islam, están claramente descritos en el Corán. Moisés pidió perdón después de haber asesinado al egipcio (Sura 28.16), y Abraham pidió perdón en el día del juicio (Sura 26.82).
    • El hinduismo no está libre de escrutinio. Las escapadas de Krishna y sus hazañas con las doncellas en el Bhagavad-Gita, una de las escrituras más sagradas del hinduismo, es francamente una vergüenza para muchos maestros hindúes.
    • El hecho de que Buda sufrió reencarnaciones implica, por la misma regla de la creencia budista, una serie de vidas imperfectas. Dejó su hogar en el palacio, y volvió las espaldas a su esposa e hijo, para buscar una respuesta que no tenía. En el mejor de los casos, siguió un camino a la pureza. No poseía la pureza misma.
    -Apolos-
    Fuente:
    Ravi Zacarías, [Jesús entre otros dioses]







    https://www.facebook.com/Argumentoyv...787262/?type=3
    «¿Cómo no vamos a ser católicos? Pues ¿no nos decimos titulares del alma nacional española, que ha dado precisamente al catolicismo lo más entrañable de ella: su salvación histórica y su imperio? La historia de la fe católica en Occidente, su esplendor y sus fatigas, se ha realizado con alma misma de España; es la historia de España.»
    𝕽𝖆𝖒𝖎𝖗𝖔 𝕷𝖊𝖉𝖊𝖘𝖒𝖆 𝕽𝖆𝖒𝖔𝖘

  9. #9
    Avatar de ReynoDeGranada
    ReynoDeGranada está desconectado 𝔄𝔱𝔥𝔞𝔩 𝔚𝔞𝔯𝔡
    Fecha de ingreso
    13 feb, 14
    Ubicación
    Jerez de la Frontera
    Mensajes
    1,443
    Post Thanks / Like

    Re: Jesús sí nació el 25 de diciembre

    ¿Es la Navidad una festividad de origen pagano?

    Esta es una acusación desgraciadamente común que viene por parte de ateos e infieles varios que pretenden desvirtuar los días festivos de nuestra religión. No obstante, es sumamente ridícula, y eso se puede demostrar fácilmente.

    La acusación normalmente asume que la Navidad se celebra el mismo día que el Nacimiento del Sol Invictus, una festividad de los paganos romanos, porque se supone que la Iglesia quiso asimilar una fiesta pagana. Ésta festividad del Sol fue establecida en el año 274 D.C. por el emperador romano Aureliano, y celebraba el solsticio de invierno que ocurre el 21 de Diciembre. Claramente, siendo una festividad del siglo III, se celebró bastante tiempo pasado el surgimiento de nuestra religión.

    Verdad es que la fiesta se celebró en el mismo día en que hoy nosotros celebramos la Navidad. No obstante, eso no fue sino otro de los muchos sincretismos de los mitraístas paganos. La fiesta del natalicio del Salvador ya se celebraba en esta fecha harto tiempo antes de que se estableciera este culto al Sol Invicto en Roma, y se celebraba en estas fechas a razón de un cálculo muy coherente:

    1. Jesús fue concebido por obra del Paráclito 6 meses tras la concepción de San Juan Bautista (Lc 1:36).
    2. San Juan Bautista fue concebido cuando el Arcángel Gabriel se lo avisa a su padre Zacarías, quien estaba en el Templo de Jerusalén (Lc 1:8-9).
    3. Teniendo en cuenta los turnos sacerdotales del Templo, y que Zacarías era del grupo de Abdías, se concluye que estaba celebrando el Día del Perdón (Yom Kippur) al momento de la concepción de su hijo.
    4. El Día del Perdón se celebra comúnmente a fines de Septiembre.

    Seis meses desde fines de Septiembre nos lleva a Marzo. El 25 de Marzo los cristianos celebramos el Día de la Anunciación, cuando el Arcángel Gabriel le manifestó a Nuestra Señora que iba a concebir al Cristo en su vientre. Nueve meses desde el 25 de Marzo... y llegamos al 25 de Diciembre.

    Saludos en Xto.
    «¿Cómo no vamos a ser católicos? Pues ¿no nos decimos titulares del alma nacional española, que ha dado precisamente al catolicismo lo más entrañable de ella: su salvación histórica y su imperio? La historia de la fe católica en Occidente, su esplendor y sus fatigas, se ha realizado con alma misma de España; es la historia de España.»
    𝕽𝖆𝖒𝖎𝖗𝖔 𝕷𝖊𝖉𝖊𝖘𝖒𝖆 𝕽𝖆𝖒𝖔𝖘

  10. #10
    Avatar de Rodrigo
    Rodrigo está desconectado Miembro Respetado
    Fecha de ingreso
    03 dic, 06
    Mensajes
    2,244
    Post Thanks / Like

    Re: Jesús sí nació el 25 de diciembre

    En esta tertulia se aborda el tema:

    Hyeronimus dio el Víctor.
    Militia est vita hominis super terram et sicut dies mercenarii dies ejus. (Job VII,1)

  11. #11
    Avatar de Trifón
    Trifón está desconectado Miembro Respetado
    Fecha de ingreso
    08 may, 16
    Mensajes
    396
    Post Thanks / Like

    Re: Jesús sí nació el 25 de diciembre

    Cita Iniciado por Rodrigo Ver mensaje
    En esta tertulia se aborda el tema:

    No he visto el vídeo, pero ojo, que el cura Francisco J. Delgado (junto con otro que suele salir en ese programa llamado Juan Manuel Góngora) se dedica en tuiter a la "evangelización"... en el voxismo. De hecho, utiliza la típica dialéctica "anti comunista" desde presupuestos "liberales" (sobre todo "económicos", de hecho, se relaciona bastante con "anarco capitalistas") revestidos de "tradicionales".

    https://twitter.com/PadreFJD

    Yo, particularmente, no aguanto a este tipo de curas. Con esto, no quiero decir que lo del vídeo no pueda estar bien, pero sí pongo sobre aviso.

    Imágenes adjuntadas Imágenes adjuntadas
    • Tipo de archivo: jpg 1.jpg (96.6 KB, 36 visitas)
    • Tipo de archivo: jpg 2.jpg (86.2 KB, 36 visitas)
    • Tipo de archivo: jpg 3.jpg (102.5 KB, 36 visitas)
    • Tipo de archivo: jpg 4.jpg (29.8 KB, 34 visitas)
    Última edición por Trifón; 27/12/2021 a las 15:36 Razón: Añadir capturas

  12. #12
    Avatar de Rodrigo
    Rodrigo está desconectado Miembro Respetado
    Fecha de ingreso
    03 dic, 06
    Mensajes
    2,244
    Post Thanks / Like

    Re: Jesús sí nació el 25 de diciembre

    Trifón, pues a pesar de las opiniones del P. Francisco J. Delgado sobre el liberalismo, te aconsejo que escuches los programas de La Sacristía de la Vendée. Hablan sin pelos en la lengua de la crisis en la Iglesia desde el Concilio Vaticano II y de la degeneración de la sociedad y suelen estar acertados en casi todo. Especialmente el P. Gabriel Calvo, quien también habla mucho de la historia de España y en algún programa ha mostrado abiertamente sus simpatías por el carlismo.

    Yo creo sinceramente que el P. Francisco J. no sabe muy bien qué es el liberalismo y lo ve simplemente como un método de protección frente al estatismo laicista, cuando debería saber que el estatismo laicista es ante todo liberal. Si se le explicase que el liberalismo del que hablaba el P. Félix Sardá y Salvany en su obra «El liberalismo es pecado» es el que está condenado ex cathedra por Pío IX en el Syllabus, no creo que se empeñase en defender esa doctrina. Alguien que se identifique con la causa de los vandeanos frente a los revolucionarios franceses y que quiera el reinado social de Jesucristo (pues eso es lo que significa el grito "Viva Cristo Rey") no puede ser ni remotamente liberal.

    En mi opinión, parte de los motivos por los que gentes de orden se acaban considerando erróneamente liberales es la manía de muchos en meter con calzador el asunto económico en la doctrina liberal, como si eso fuera el meollo de la cuestión y los liberales hubiesen sido siempre los adalides de la propiedad privada, algo que jamás fueron. Otra de las razones es simplemente la tentación derrotista. Deben pensar: puesto que no podemos hacer que el Estado vuelva a ser católico (algo a lo que todo católico debe aspirar), "contribuyamos a destruir el Estado" o "reduzcamos el Estado a su mínima expresión". En ese error han caído también muchos que se tienen por buenos tradicionalistas y no se dan cuenta de que actuando así pasan a defender una causa que no ha sido jamás la nuestra y que además facilita la labor a los mundialistas, que son la punta de lanza del liberalismo en nuestros días.

    En este otro programa (minuto 42) el P. Calvo ataca la democracia como fundamento del gobierno. Y eso es, en resumen, el liberalismo.
    Última edición por Rodrigo; 28/12/2021 a las 20:18
    Militia est vita hominis super terram et sicut dies mercenarii dies ejus. (Job VII,1)

  13. #13
    Avatar de Trifón
    Trifón está desconectado Miembro Respetado
    Fecha de ingreso
    08 may, 16
    Mensajes
    396
    Post Thanks / Like

    Re: Jesús sí nació el 25 de diciembre

    Rodrigo, es que el P. Francisco J. Delgado tiene un lío bastante importante en la cabeza, muy posiblemente por la influencia "anarco capitalista", de ahí que diga que el Estado tiene que desaparecer, que el mercado no debe de "intervenirse" etc. Se define como "antiliberal", pero a la vez defiende eso, que es algo que ahora hacen mucho esos "anarco capitalistas" o "libertarios" que se presentan como defensores del pensamiento católico (ya se sabe, gente como Anxo Bastos, Huerta de Soto y sus seguidores) porque saben que el liberalismo está condenado, y necesitan colarlo con otro nombre y de manera más radical (como "Tradicionalismo" además).

    Más sobre el Estado:



    Atento a este debate que tuvo con, entre otros, un joven carlista sobre el capitalismo:

    https://twitter.com/PadreFJD/status/1471421097409196035

    En este otro vídeo, el otro cura que dije ayer, el Padre Góngora, además de defender el malmenorismo voxero, dice que la CT es un 0 a la izquierda:

    https://twitter.com/PadreFJD/status/1380628529403006984


    Hace tiempo vi un programa que me recomendaron de "La Sacristía de la Vendée", en el que participó un cura de la familia Piñar, y estaban estos dos, Delgado y Góngora, y lo pude ver porque afortunadamente metieron muy poca baza.

    (Disculpad por desviar el tema del hilo).
    Imágenes adjuntadas Imágenes adjuntadas
    • Tipo de archivo: jpg 1.jpg (101.9 KB, 36 visitas)
    • Tipo de archivo: jpg 2.jpg (51.4 KB, 34 visitas)
    • Tipo de archivo: jpg 3.jpg (22.5 KB, 34 visitas)
    • Tipo de archivo: jpg 4.jpg (66.6 KB, 36 visitas)

  14. #14
    Avatar de Rodrigo
    Rodrigo está desconectado Miembro Respetado
    Fecha de ingreso
    03 dic, 06
    Mensajes
    2,244
    Post Thanks / Like

    Re: Jesús sí nació el 25 de diciembre

    Eso de que el Estado debe desaparecer efectivamente es una burrada, pero, por desgracia, ciertos sectores del Tradicionalismo (afortunadamente no todos) llevan años pregonándolo o insinuándolo, aunque luego digan no tener nada que ver con los libertarios. No solamente es una idea liberal (al igual que el estatismo absorbente), sino que es el liberalismo llevado a su máxima expresión. Digan lo que digan, una monarquía tradicional también es un Estado, y el Estado español actual es creación de los Reyes Católicos y no de las Cortes de Cádiz. Eso es lo que siempre han dicho los grandes pensadores tradicionalistas del siglo XIX y primera mitad del XX. Pero incluso Elías de Tejada en "¿Qué es el carlismo?" dice claramente que el carlismo no aspira a destruir el Estado, sino a reconstituir la sociedad, que es otra cosa.

    El apoyo a la aberrosexualista Olona no lo comparto para nada, pero lo del cero a la izquierda no me ofende y probablemente tengamos los tradicionalistas bastante culpa de que se nos vea así. Por cierto que una de las cosas que este sector del Tradicionalismo les afea a los de Vox es precisamente lo mejor que tienen: que sean (al menos en el discurso) muy españolistas. Por eso también detestan con el mismo ahinco a los falangistas, y jamás los mencionan siquiera como aliados en la Cruzada, salvo para insultarlos. Curiosamente sí que elogian al puñado de ortodoxos rusos que se alistaron en el Requeté, como si éstos hubiesen venido a luchar por el carlismo (que apenas conocerían) y no contra el comunismo y por la civilización cristiana. Pero parece que, para el neotradicionalismo, el espíritu de partido debe estar por encima del espíritu patriótico. Es una lástima. El tradicionalismo en el que yo creo nada tiene que ver con eso.

    En cuanto a La sacristía de la Vendée, sigo pensando que se dicen cosas muy interesantes y que ya era hora de un programa de estas características en España. El hecho de que haya disparidad de opiniones no solo no impide el debate sino que es el aliciente perfecto. Me recuerda mucho al desaparecido programas "Lágrimas en la lluvia", pero sin las películas ni los rodeos retóricos de Juan Manuel de Prada, y yendo más al grano.
    Última edición por Rodrigo; 29/12/2021 a las 04:14
    Kontrapoder y Hyeronimus dieron el Víctor.
    Militia est vita hominis super terram et sicut dies mercenarii dies ejus. (Job VII,1)

Información de tema

Usuarios viendo este tema

Actualmente hay 1 usuarios viendo este tema. (0 miembros y 1 visitantes)

Temas similares

  1. Respuestas: 41
    Último mensaje: 17/01/2017, 18:56
  2. La Mafia....
    Por Ordóñez en el foro Nápoles y Sicilia
    Respuestas: 13
    Último mensaje: 08/03/2010, 07:25
  3. Sancho III "el Mayor", un Rey pamplonés e hispano
    Por Lo ferrer en el foro Biografías
    Respuestas: 7
    Último mensaje: 11/01/2008, 21:33
  4. Reconocimiento practicado en la frontera de Portugal
    Por Ordóñez en el foro Portugal
    Respuestas: 0
    Último mensaje: 19/07/2006, 13:34
  5. La Hélade en la Piel de Toro
    Por Ordóñez en el foro Prehistoria y Protohistoria
    Respuestas: 0
    Último mensaje: 16/09/2005, 17:16

Permisos de publicación

  • No puedes crear nuevos temas
  • No puedes responder temas
  • No puedes subir archivos adjuntos
  • No puedes editar tus mensajes
  •