Pues eso es lo que ha traído la emancipación de todos esos territorios y su caída en manos de políticos liberales, guerrillas y demás. Pero por mala que esté la situación en esos sitios, que yo sepa nunca ha habido apartheid.
Pues eso es lo que ha traído la emancipación de todos esos territorios y su caída en manos de políticos liberales, guerrillas y demás. Pero por mala que esté la situación en esos sitios, que yo sepa nunca ha habido apartheid.
Sí Hyeronimus, pero eso como comprenderás, No es suficiente. Hemos fracasado igualmente.
Pues habría que estudiar el motivo de ese fracaso. ¿Por qué en África se fracaso y e América no? De todos modos, la presencia española en el África subsahariana fue escasa y tardía, y solo en la Guinea, que originariamente había sido posesión portuguesa si mal no recuerdo. De todos modos, seguro que Imperius nos puede hablar más del asunto. A lo mejor hay detalles o aspectos que desconocemos de la presencia e influencia portuguesa en África, que con todos sus defectos fue indudablemente más positiva que la de otras potencias europeas.
Primeiro gostava de dizer que Portugal nunca falhou em África, Portugal evolui as suas colónia, acreditou na multiracialidade, que os protestantes ingleses não acreditavam e deu origem ao apatheid, Portugal lutou pelos seus legitimos territórios contra injustiças comunistas. Vejam só este texto escrito pelo falecido General Kaúlza de Arriaga:
O Poquê da Guerra no Ultramar Português
A esquerda política, inacreditavelmente ignorante ou, o que seria pior, dolosamente falsa, procura, de há muito, fazer impôr a ideia de que a causa básica da nossa última Guerra Ultramarina, de 1961 a 1974, era e foi a vontade, a ânsia, dos povos de Angola e Moçambique se libertarem do obstinado jugo colonialista português e se constituirem em países independentes. Tal é uma mentira total e absoluta.
Os povos de Angola e Moçambique sentiam-se perfeitamente bem na sua condição portuguesa e apenas algumas fracções muito limitadas, cujos "habitat" se situavam de um e de outro lado das fronteiras, trabalhadas e aliciadas, empurradas e conduzidas, pelo imperialismo comunista – na sua manobra para o controle da África Austral – e, em muito menor grau, pela psicose terceiro-mundista de independência, se subverteram e tentavam combater a Autoridade Portuguesa. Em Moçambique, por exemplo, nunca a subversão afectou mais de 7% do total da população, nem controlou mais de 3% do mesmo total. Quer isto dizer que, em 9 milhões de moçambicanos, cerca de 630 000 sofriam com a subversão, mais ou menos 270 000 estavam realmente subvertidos, e todo o resto, mais de 8 milhões, era estranho a essa subversão ou mesmo a combatia. Em 1972/1973, do total das tropas portuguesas, em Moçambique, mais de 60% era africana.
Um pequeno período houve, quando do início da guerra no Noroeste de Angola, em que o impulso subversivo, foi sobretudo norte-americano. E, mesmo neste período, o Presidente Kennedy e os seus colaboradores pensavam em termos de imperialismo comunista, pois admitiam, embora numa ingenuidade imensa, que para evitar o controle da África Austral pela URSS e China Continental, era necessário autodeterminar os respectivos povos. Desaparecido Kennedy, todo este devaneio africano terminou e os EUA deixaram de apoiar qualquer subversão nos territórios africanos portugueses. Isto foi ao ponto de, logo que conhecida a minha, então próxima futura, nomeação para Comandante-Chefe de Moçambique, o Governo dos EUA me convidar, e a minha Mulher, para uma visita ao seu País. Visita que se prolongou por mais de um mês e durante a qual todos os não poucos norte-americanos com quem contactei, desde as mais Altas Autoridades Políticas e Militares, até numerosas famílias privadas, me impulsionaram para uma vitória no meu futuro Comando.
Algumas fundações norte-americanas e principalmente alguns países europeus nórdicos, no seu desconhecimento do que é o Mundo e especialmente a África, ajudaram, continuamente e em termos financeiros, a subversão. Contudo, esta ajuda, da qual grande parte ficava pelo caminho, pouco ou nada afectou a contra-subversão portuguesa.
A verdadeira e importante causa da guerra em questão integrava-se na estratégia indirecta, de resto bem inteligente, aplicada pela URSS e China Continental, na confrontação Leste/Oeste. Esta estratégia indirecta tinha, como um dos seus objectivos principais, o controle da África Austral. Controle que privaria o Ocidente dos minérios desta parte de África, minérios essenciais ao seu esforço militar e mesmo à sua vida corrente. E, ainda, esse controle poderia interferir gravemente na rota do petróleo que, vindo do Golfo Pérsico, abastecia, em quantidade significativa, o Ocidente.
Assim, no caso vertente e em última análise, nada ou quase nada, de povos a desejarem autodeterminarem-se, mas sim, fundamentalmente e até ao fim, o imperialismo comunista que, na sua acção de procura do controle da África Austral, promovia, com pertinácia, contra Angola e Moçambique, uma agressão violenta e subversiva, sobretudo nas suas formas de muito terrorismo e alguma guerrilha. E imperialismo que, vergonhosamente para os portugueses, obtinha alianças na oposição política interna ao regime de Lisboa.
Portugal, o Estado Novo, apenas se defendia, como era sua obrigação indeclinável, diria sagrada, conduzindo, naqueles territórios uma contra-subversão defensiva e eminentemente construtiva, que tinha como lema – convencer inteligências e conquistar corações. E Portugal, defendendo-se assim, defendia também, toda a África Austral e o próprio Ocidente.
Naturalmente, que a guerra em África era, em muitos aspectos, um mal, embora noutros, excepcionalmente, dada a natureza clarividente e sã, na doutrina e na prática, da contra-subversão portuguesa, fosse promotora de enorme progresso. Porém, de qualquer modo, não era Portugal o responsável por essa guerra, mas era-o e foi-o, como se disse fundamentalmente e até ao fim, o imperialismo comunista, com alguns apoios, entre os quais, o de certos portugueses equivocados, apóstatas ou traidores.
A Portugal ficou a Glória de, em plena legitimidade, estar a vencer, em Angola e Moçambique, uma guerra contra a URSS e a China Continental, conseguindo transformar, grande parte do esforço de defesa, em fomento geral, extenso e intenso dos territórios, e na promoção acelerada das populações.
Última edición por Imperius; 23/06/2008 a las 22:39
"Tudo lhes pertence e nos cabe, porque a Pátria não se escolhe, acontece. Para além de aprovar ou reprovar cada um dos elementos do inventário secular, a única alternativa é amá-la ou renegá-la. Mas ninguém pode ser autorizado a tentar a sua destruição, e a colocar o partido, a ideologia, o serviço de imperialismos estranhos, a ambição pessoal, acima dela. A Pátria não é um estribo. A Pátria não é um acidente. A Pátria não é uma ocasião. A Pátria não é um estorvo. A Pátria não é um peso. A Pátria é um dever entre o berço e o caixão, as duas formas de total amor que tem para nos receber."Cidade do Santo Nome de Deus de Macau, Não Há Outra Mais Leal
Aqui está um pequeno excerto que fala sobre um pouco sobre a colonização portuguesa, em África, no século XX:
Ultramar, descoberto, povoado e valorizado secularmente por nós, era indiscutível e exigia a colaboração dos "portugueses europeus e africanos", segundo Salazar afirmou em memorável discurso de 1965.
É de notar que a esmagadora maioria da população de cor transma*rina colaborou de alma e coração na defesa em apreço, de armas na mão, permitindo fosse realidade o reconfortante surto de desenvolvimento material da retaguarda, designadamente em Angola e Moçambique. Na verdade, esse desenvolvimento, motivo de admiração e espanto de todos os que conheciam a África sub-sariana, apenas superado pelo da República da África do Sul, no caso de Angola, não seria possível sem a estreita colaboração de europeus, luso-africanos e nativos. Era o corolário dum estrénuo e bem orientado trabalho levado a efeito em clima de franca, livre comunhão de interesses e objectivos, proporcionado pela "pax lusitana", que de longe vinha ...
Trabalho forçado em Angola, em Moçambique, na Guiné? A OIT (Organização Internacional do Trabalho) investigou oportunamente o assunto no terreno, tendo concluído sem rebuço pela sua inexistência e elogiado sinceramente a alta qualidade e a sã aplicação do Código do Trabalho, que visava inquestionavelmente a protecção da mão-de-obra aborígene.
Assim como é óbvio, só quem vê com maus olhos a nossa denodada e santa missão civilizadora em África, na América e na Ásia é que pode denegri-la com tão satânica acrimónia. Não é edificante.
Por outro lado, a Organização Mundial de Saúde, em 1963, fez um relatório sobre as nossas três Províncias do Continente Africano, relatório que é prova insosfismável de como Portugal é um gigante em matéria de realização do progresso humano. Efectivamente, eis as suas conclusões, amoravelmente referidas por Jacques Soustelle na sua obra intitulada "Carta aberta às vítimas da descolonização", de impressionante actualidade:
1°. Que os Serviços de Saúde destes três territórios são 'exem*plares';
2°. Que o Código de Trabalho (destinado a proteger a mão-de-obra autóctone contra o abuso) é estritamente aplicado;
3°. Que os hospitais são first class;
4°. Que não existe discriminação racial."
Direi, entre parêntesis, que recordo, emocionado, a luta tenaz contra a tripanossomiase (doença do sono), no Congo, Angola, na minha adolescência, e bem assim contra a furunculose, a biliarziose, a biliosa, o paludismo, a lepra, etc., etc ..
Ausente na Metrópole durante dezoito anos, ao regressar a Angola, em 1963, as doenças tropicais haviam sido debeladas, continuando, porém, os Serviços de Saúde a exercer acção pertinaz de vigilância.
Curiosamente, Portugal, cioso do legado árabe, é o maior difusor da flora e fauna do Ocidente. Com efeito a base da alimentação dos africanos é constituída de milho, mandioca, batata doce, amendoim, muitas variedades de feijão, e fruta denominada tropical, como o abacaxi, a manga, o caju, etc., etc. tudo levado para África pelos portugueses, do Brasil e da Ásia, em especial. É de notar que tudo quanto é de fina qualidade, vegetal ou animal, assaz utilizado na alimentação, de Cabinda ao Cunene, na Angola Portuguesa era tido pelos nativos como sendo do "Puto", isto é, Portugal...
Quem diz Angola ou Moçambique diz corolário da actuação lusíada naqueles territórios africanos, em todos os domínios materiais e morais. Desde a delimitação das fronteiras ao que concerne à língua culta, à saúde, educação, vias de comunicação, agricultura e pecuária, comércio e indústria - tudo quanto é fruto da civilização é obra incontestável de portugueses, civis, militares e religiosos, que tiveram o condão de merecer a colaboração franca e leal dos nativos ... Antes da presença lusíada não havia Angola nem Moçambique, sequer no nome ...
Fomos colonizadores - que o mesmo é dizer civilizadores. O colo*nialismo, no sentido cínico e pecaminoso da Sinistra e seus orientadores - os comunistas - , não é adequado à índole nacional. Está longe de corresponder aos ditames da consciência dos portugueses do Portugal que ia do Minho a Timor - um dos melhores agentes de História de todos os tempos.
Algés, Janeiro de 2007
José Pinheiro da Silva
Última edición por Imperius; 23/06/2008 a las 22:39
"Tudo lhes pertence e nos cabe, porque a Pátria não se escolhe, acontece. Para além de aprovar ou reprovar cada um dos elementos do inventário secular, a única alternativa é amá-la ou renegá-la. Mas ninguém pode ser autorizado a tentar a sua destruição, e a colocar o partido, a ideologia, o serviço de imperialismos estranhos, a ambição pessoal, acima dela. A Pátria não é um estribo. A Pátria não é um acidente. A Pátria não é uma ocasião. A Pátria não é um estorvo. A Pátria não é um peso. A Pátria é um dever entre o berço e o caixão, as duas formas de total amor que tem para nos receber."Cidade do Santo Nome de Deus de Macau, Não Há Outra Mais Leal
Estimado Imperius,
ante todo mis respetos y mi aprecio por ser Portugués y formar parte de este foro.
No dudo de que la República Portuguesa en Mozambique y en Angola fundamentalmente, al igual que el Estado Español, en la pequeña Guinea Ecuatorial, fueron administradores diligentes de los territorios que administraban y procuraron prosperidad a los mismos.
No cabe la menor duda de que esto es cierto.
La pregunta es ¿por qué triunfó un movimiento tan minoritario? ¿qué falló para que se desmoronase la herencia colonial?
Para mi que no fuimos capaces de contruir sociedades civiles sólidas. Para mi que constituimos una élite selecta metropolitana de administradores eficaces y que NUNCA llegó a haber una auténtica sociedad civil lusoafricana o hispanoafricana, todo lo más una minoría local selecta y una enorme masa no culturizada. Tribal. Africana. Eso para mi genera no un apartheid de iure, pero sí de facto.
Nosotros fallamos en Africa, porque No llegamos a contruir una sociedad hispanoafricana. Les dimos lengua y en cierta medida religión, pero no llegamos nunca a romper la estructura tribal, nunca dejaron de ser africanos/tribales. Nunca conseguimos contruir una sociedad civil hispanoafricana.
Caro Don Cosme,
Concordo consigo. A África portuguesa, pois só me atrevo a falar do caso do meu país, não conseguiu alcançar um grade carácter civilizacional luso-africano como era de desejar. Até acho que o Brasil absorveu melhor a nossa cultura e civilização, embora tenha muitas outras à mistura.
É também verdade que as elites politicas impediam muita coisa de ser feita, mas foi afirmado na altura e ainda há pouco tempo passou num documentário cá em Portugal que nunca houve colónias com mais ligação entre brancos (do povo), negros e europeus.
Então pergunta-me porque triunfou um movimento tão minoritário. No caso português é simples. Porque embora a revolução do 25 de Abril até fosse necessária nalguns aspectos de mudança de politica ( e não me refiro a censuras e afins), a África portuguesa perdeu e tal como o país com o desgoverno da nação. Se ainda não sabe digo-lhe que o país sofreu a seguir ao 25 de Abril tensões tão grandes criadas pelos comunistas, que no chamado Verão quente de 1975, esteve à beira de uma guerra civil.
O que estragou a herança colonial em África foi a forma como o processo de descolonização foi mal conduzido, assim como muitas coisas na altura, por governos temporários. Pois então vejamos desse processo de descolonização:
1) Porque tal descolonização foi efectuada sob o signo da democracia e entregou os pobres descolonizados a férreos regimes totalitários de partido único.
2) Porque tal descolonização foi efectuada à luz do princípio da auto-determinação dos povos e, a respeito dela, povo algum, daquém ou de além-mar, se consultou, ouviu ou escutou.
3) Porque tal descolonização foi efectuada depois de uma promessa solene do M.F.A., consignada no texto constitucional do seu programa, de que seria precedida de um amplo debate público e não houve o mínimo debate público sobre tão magno problema, que obteve resolução, autocraticamente, em negociações mais ou menos confidenciais.
4) Porque tal descolonização foi efectuada para libertar nacionalidades pretensamente oprimidas e semelhantes nacionalidades apenas praticam o lastimável lapso de não existir, consoante o provam os massacres de compatriotas, as guerras civis, a submissão a estrangeiros (russos, cubanos, americanos, chineses) a que se dedicaram os diversos movimentos terroristas mal lhes concederam a independência.
5) Porque tal descolonização foi efectuada para restabelecer a paz e depois dela já houve lutas e morticínios muitíssimo mais sangrentos do que os originados pelos treze anos das chamadas campanhas coloniais.
6) Porque tal descolonização foi efectuada para evitar o descalabro da nossa economia profundamente onerada, dizia-se, pelos gastos inerentes ao esforço bélico e, precisamente, a seguir à mesmíssima descolonização, é que a economia entrou em franco descalabro vivendo, agora, de uma despudorada mendicidade internacional.
7) Porque tal descolonização foi efectuada para fazer perder uma batalha decisiva ao imperialismo e as desgraçadas províncias ultramarinas, deitadas pela borda fora, são, hoje, presa do imperialismo soviético ou do imperialismo yankee que nelas combatem entre si, sanguinolentamente.
8) Porque tal descolonização foi efectuada com a solene garantia de serem respeitados os direitos dos brancos instalados em Angola, Moçambique, Guiné, etc., e esses direitos, logo que a soberania portuguesa desapareceu (e às vezes, antes disso) foram, imediatamente, postergados, violados, desprezados por um furioso racismo negro que fez com que milhares e milhares de pessoas, a fim de não serem trucidadas, se vissem forçadas a regressar à metrópole, na maior miséria e aflição, vindo, na qualidade de refugiados (ou retornados).
Mais uma vez digo, só respondo pelo fracasso português, embora seja pouco humilde da minha parte responder pela minha nação. Pois Don Cosme acho que foi um fracasso, não porque nós errámos, mas porque houve muita má fé por esse mundo fora.
"Tudo lhes pertence e nos cabe, porque a Pátria não se escolhe, acontece. Para além de aprovar ou reprovar cada um dos elementos do inventário secular, a única alternativa é amá-la ou renegá-la. Mas ninguém pode ser autorizado a tentar a sua destruição, e a colocar o partido, a ideologia, o serviço de imperialismos estranhos, a ambição pessoal, acima dela. A Pátria não é um estribo. A Pátria não é um acidente. A Pátria não é uma ocasião. A Pátria não é um estorvo. A Pátria não é um peso. A Pátria é um dever entre o berço e o caixão, as duas formas de total amor que tem para nos receber."Cidade do Santo Nome de Deus de Macau, Não Há Outra Mais Leal
Gracias por tu testimonio Imperius. Creo que has razonado muy bien las causas de los errores en el proceso de "perdida de control portugués" sobre sus territorios africanos.
Bueno, voy a contribuir también apuntando mi opinión. La sociedad internacional era muy diferente en los tiempos en los que Hispania (Portugal y España) se repartió las áreas de influencia. Tal y como también, fué muy distinta dicha sociedad cuando los antiguos territorios se independizaron de las respectivas metrópolis.
Además, no deja de ser un hecho que los territorios africanos nunca fueron adecuadamente explorados, y es que los negros eran vistos como mano de obra esclava, o muy barata en sus territorios, a diferencia de los indios que, si bien eran de cultura y moral "inferiores", sin embargo, habían sido capaces de establecer grandes civilizaciones.
Por otro lado, los asentamientos en los territorios africanos fueron más similares a los establecimientos coloniales de las grandes compañías, al estilo de los que se fundaron en Macao, Goa o en la India, tanto por parte de portugueses como británicos y holandeses. Es decir, importaban mucho más las materias primas, asegurar las rutas marítimas y el propio prestigio como potencia, que la labor de colonización al estilo de lo realizado en el continente americano.
Si observamos las líneas de demarcaciones de los Estados africanos, veremos un prodominio de las líneas rectas, mucho más ajustadas a unas delimitaciones administrativas que a los accidentes geográficos. Tales líneas jamás tuvieron en consideración si "partían" en dos, tres o cuatro, los territorios de las etnias nativas, pero mientras las administraciones fueron coloniales este aspecto tampoco planteó excesivos problemas. Estas administraciones se ocupaban más de la obtención de riquezas y beneficios que otra cuestión, y por ello se centraron en unos escasos núcleos urbanos y algunos establecimientos misioneros, mientras que el resto del territorio era un simple mapa de selvas, sabanas, tribus, animales salvajes y grandes zonas sin definición entorno a las cuales se recrearon toda clase de fantasías románticas. Es decir, no administraban los problemas de los nativos, sólo los propios.
Con la llegada de la "Guerra Fría", llegó el "Proceso de Descolonización" propugnado por los "bienpensantes" de la ONU, y los intereses de las dos superpotencias, particularmente por la felizmente extinta URSS, que veía en Africa un continente "rojo", un espacio excelente para llevar a cabo su expansionismo. Pero antes había que "liberar a los pueblos africanos de las cadenas de la opresión capitalista". De este modo , en parte debido a la rapidez del proceso descolonizador, no dió tiempo a un reparto de fronteras más lógico, y tampoco a que dichos pueblos pudieran tener la ocasión de ser llevados a un plano más alto de cultura occidental, es decir, de ser medianamente alfabetizados.
Por contra se les dotó, eso si, de los importantísimos e insustituibles recursos de la democracia: derecho al voto, parlamentos, etc., y demás signos externos de la religión del laicismo. Pero como las clases dirigentes eran cuatro que cabían en un autobús en cada país, lo que si hicieron fue montar ejércitos de Pancho Villa por doquier a los que se vendieron armas a destajo y a granel, no importando que la soldadesca aún fuera descalza y dijeran "a la orden de mi bwana" al dirigirse al sargento. Pero los jefes eran, a cambio, mariscales de campo y hasta emperadores, aunque en los ejércitos de las metrópolis sólo aprobasen el curso de cabo.
De aquí no hace falta ya ser ningún experto en cuestiones internacionales para comprender los porqués de tanta tiranía, dictadurillas, guerras civiles, matanzas a machetazos, hambrunas, miseria generalizada, sida endémico como pandemia a lo largo y ancho de Africa... Y basta con levantar la mano y señalar con el dedo (qué feo es eso) a los ideólogos del paraíso terrestre de la Arcadia féliz que nos prometen con el Estado del bienestar reunido en cónclave para acertar. Y es que ya se sabe que reunión de pastores, ovejas muertas. Realmente tenemos mala suerte, vivimos la época más asquerosa y repugnante de toda la historia de la humanidad.
Última edición por Valmadian; 24/06/2008 a las 02:19
Según mi humilde opinión esto se debe a que no hubo mestizaje. No creo que nadie considerase portugueses ni españoles a los africanos porque no había ni hay sangre hispana en ellos. El indio siempre se ha considerado más cercano a nosotros que el negro, esto es indudable. No sólo en Hispanoamérica sino también en Angloamérica donde gran parte de los llamados blancos tienen parte de sangre indígena.
No estoy tan seguro de que no haya habido mestizaje. En la América de habla hispana y Brasil sí ha habido mestizaje con los negros. Seguro que también lo hubo en África, aunque no fuera en la misma proporción.
Históricamente no deja de ser sorprendente qué ni griegos, cartagineses o romanos, jamás tuvieran interés en explorar las costas atlánticas de África. También llama la atención de que los macedonios de Alejandro y, nuevamente los romanos, no organizasen expediciones para penetrar en el continente aprovechando el cauce del Nilo.
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