Re: Muerte a los amakwerekwere

Iniciado por
DON COSME
Sí Hyeronimus, pero eso como comprenderás, No es suficiente. Hemos fracasado igualmente.
Primeiro gostava de dizer que Portugal nunca falhou em África, Portugal evolui as suas colónia, acreditou na multiracialidade, que os protestantes ingleses não acreditavam e deu origem ao apatheid, Portugal lutou pelos seus legitimos territórios contra injustiças comunistas. Vejam só este texto escrito pelo falecido General Kaúlza de Arriaga:
O Poquê da Guerra no Ultramar Português
A esquerda política, inacreditavelmente ignorante ou, o que seria pior, dolosamente falsa, procura, de há muito, fazer impôr a ideia de que a causa básica da nossa última Guerra Ultramarina, de 1961 a 1974, era e foi a vontade, a ânsia, dos povos de Angola e Moçambique se libertarem do obstinado jugo colonialista português e se constituirem em países independentes. Tal é uma mentira total e absoluta.
Os povos de Angola e Moçambique sentiam-se perfeitamente bem na sua condição portuguesa e apenas algumas fracções muito limitadas, cujos "habitat" se situavam de um e de outro lado das fronteiras, trabalhadas e aliciadas, empurradas e conduzidas, pelo imperialismo comunista – na sua manobra para o controle da África Austral – e, em muito menor grau, pela psicose terceiro-mundista de independência, se subverteram e tentavam combater a Autoridade Portuguesa. Em Moçambique, por exemplo, nunca a subversão afectou mais de 7% do total da população, nem controlou mais de 3% do mesmo total. Quer isto dizer que, em 9 milhões de moçambicanos, cerca de 630 000 sofriam com a subversão, mais ou menos 270 000 estavam realmente subvertidos, e todo o resto, mais de 8 milhões, era estranho a essa subversão ou mesmo a combatia. Em 1972/1973, do total das tropas portuguesas, em Moçambique, mais de 60% era africana.
Um pequeno período houve, quando do início da guerra no Noroeste de Angola, em que o impulso subversivo, foi sobretudo norte-americano. E, mesmo neste período, o Presidente Kennedy e os seus colaboradores pensavam em termos de imperialismo comunista, pois admitiam, embora numa ingenuidade imensa, que para evitar o controle da África Austral pela URSS e China Continental, era necessário autodeterminar os respectivos povos. Desaparecido Kennedy, todo este devaneio africano terminou e os EUA deixaram de apoiar qualquer subversão nos territórios africanos portugueses. Isto foi ao ponto de, logo que conhecida a minha, então próxima futura, nomeação para Comandante-Chefe de Moçambique, o Governo dos EUA me convidar, e a minha Mulher, para uma visita ao seu País. Visita que se prolongou por mais de um mês e durante a qual todos os não poucos norte-americanos com quem contactei, desde as mais Altas Autoridades Políticas e Militares, até numerosas famílias privadas, me impulsionaram para uma vitória no meu futuro Comando.
Algumas fundações norte-americanas e principalmente alguns países europeus nórdicos, no seu desconhecimento do que é o Mundo e especialmente a África, ajudaram, continuamente e em termos financeiros, a subversão. Contudo, esta ajuda, da qual grande parte ficava pelo caminho, pouco ou nada afectou a contra-subversão portuguesa.
A verdadeira e importante causa da guerra em questão integrava-se na estratégia indirecta, de resto bem inteligente, aplicada pela URSS e China Continental, na confrontação Leste/Oeste. Esta estratégia indirecta tinha, como um dos seus objectivos principais, o controle da África Austral. Controle que privaria o Ocidente dos minérios desta parte de África, minérios essenciais ao seu esforço militar e mesmo à sua vida corrente. E, ainda, esse controle poderia interferir gravemente na rota do petróleo que, vindo do Golfo Pérsico, abastecia, em quantidade significativa, o Ocidente.
Assim, no caso vertente e em última análise, nada ou quase nada, de povos a desejarem autodeterminarem-se, mas sim, fundamentalmente e até ao fim, o imperialismo comunista que, na sua acção de procura do controle da África Austral, promovia, com pertinácia, contra Angola e Moçambique, uma agressão violenta e subversiva, sobretudo nas suas formas de muito terrorismo e alguma guerrilha. E imperialismo que, vergonhosamente para os portugueses, obtinha alianças na oposição política interna ao regime de Lisboa.
Portugal, o Estado Novo, apenas se defendia, como era sua obrigação indeclinável, diria sagrada, conduzindo, naqueles territórios uma contra-subversão defensiva e eminentemente construtiva, que tinha como lema – convencer inteligências e conquistar corações. E Portugal, defendendo-se assim, defendia também, toda a África Austral e o próprio Ocidente.
Naturalmente, que a guerra em África era, em muitos aspectos, um mal, embora noutros, excepcionalmente, dada a natureza clarividente e sã, na doutrina e na prática, da contra-subversão portuguesa, fosse promotora de enorme progresso. Porém, de qualquer modo, não era Portugal o responsável por essa guerra, mas era-o e foi-o, como se disse fundamentalmente e até ao fim, o imperialismo comunista, com alguns apoios, entre os quais, o de certos portugueses equivocados, apóstatas ou traidores.
A Portugal ficou a Glória de, em plena legitimidade, estar a vencer, em Angola e Moçambique, uma guerra contra a URSS e a China Continental, conseguindo transformar, grande parte do esforço de defesa, em fomento geral, extenso e intenso dos territórios, e na promoção acelerada das populações.
Última edición por Imperius; 23/06/2008 a las 22:39
"Tudo lhes pertence e nos cabe, porque a Pátria não se escolhe, acontece. Para além de aprovar ou reprovar cada um dos elementos do inventário secular, a única alternativa é amá-la ou renegá-la. Mas ninguém pode ser autorizado a tentar a sua destruição, e a colocar o partido, a ideologia, o serviço de imperialismos estranhos, a ambição pessoal, acima dela. A Pátria não é um estribo. A Pátria não é um acidente. A Pátria não é uma ocasião. A Pátria não é um estorvo. A Pátria não é um peso. A Pátria é um dever entre o berço e o caixão, as duas formas de total amor que tem para nos receber."Cidade do Santo Nome de Deus de Macau, Não Há Outra Mais Leal
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