Abomináveis palavras de Bento XVI sobre um terrível heresiarca

A adulteradora tradução luterana da Bíblia
SPES


Eis algumas das recentes palavras de Bento XVI sobre Lutero (Encontro com os representantes do Conselho da Igreja Evangélica na Alemanha, Erfurt 23 de setembro de 2011):




“Para mim, como Bispo de Roma, é um momento de profunda emoção encontrar-vos aqui, no antigo convento agostiniano de Erfurt. Como acabámos de ouvir, Lutero estudou teologia aqui. Aqui foi ordenado sacerdote.”
“... o que não lhe dava paz era a questão sobre Deus, que constituiu a paixão profunda e a mola da sua vida e de todo o seu itinerário. «Como posso ter um Deus misericordioso?»: tal era a pergunta que lhe atravessava o coração e estava por detrás de cada pesquisa teológica e de cada luta interior.”
“«Como posso ter um Deus misericordioso?» O facto que esta pergunta tenha sido a força motriz de todo o seu caminho, não cessa de maravilhar o meu coração. Com efeito, hoje quem se preocupa ainda com isto, mesmo entre os cristãos?”
“O erro do período confessional foi ter visto, na maior parte das coisas, apenas aquilo que separa, e não ter percebido de modo existencial o que temos em comum nas grandes directrizes da Sagrada Escritura e nas profissões de fé do cristianismo antigo. Para mim, isto constitui o grande progresso ecuménico dos últimos decénios: termo-nos dado conta desta comunhão e, no rezar e cantar juntos, no compromisso comum em prol da ética cristã face ao mundo, no testemunho comum do Deus de Jesus Cristo neste mundo, reconhecermos tal comunhão como o nosso comum e imorredouro alicerce.”


Veja-se, porém, o retrato veraz de Lutero feito por um folheto que gentilmente nos foi enviado (e que extrai suas citações de “Martinho Lutero, homicida e suicida”, Pe. Luigi Villa, rev. Chiesa Viva, nº 258, Brescia, Itália; e de “Lutero”, Pe. Pedro de I. Muñóz, rev. Tradición Católica, nº 137, Barcelona, Espanha):
O Diabo, Lutero e o Protestantismo

O terrível enterro do Heresiarca Lutero

O corpo de Lutero, bastante desfigurado e mal suportado pelos circunstantes, foi transportado no dia 20 para HALLE, e no dia 22, pelo madrugada, para WITTEMBERG, onde, por ordem do landgrave, devia ser sepultado na igreja, junto ao púlpito donde havia lançado a semente da revolta.
Dizem os escritores da época que, ao ser ele para lá transportado, o mau cheiro do cadáver se tornou tão penetrante e insuportável que, diversas vezes, os carregadores foram coagidos e deixá-lo por algum tempo, só, no meio dos campos, para poderem respirar um pouco de ar puro.
Contam ainda ter um bando de corvos, aliciados pela petrefação, seguido o cortejo lúgubre, como se fossem demônio montando guarda de honra a um de seus chefes.
Foram tais as diversas opiniões veiculadas a respeito da morte e do enterro do fundador do protestantismo.
Haverá qualquer exagero nestas narrações?
É difícil dizê-lo; só me foi possível reproduzir o que os contemporâneos narraram a respeito.
Que Justo Jonas, Célio, Aurifaber e, provavelmente, os filhos de Lutero tenham guardado silêncio sobre o fato é natural, pois a verdade seria a desmoralização da pessoa de seu amigo, de seu pai e até da reforma que este havia pregado e que eles mesmos seguiam.
É por isso, conforme o testemunho citado, que todos juraram nada revelar da morte de seu chefe; é por isso também que ficou envolta em tantos mistérios e incertezas uma morte que devia ser notória para todos.


Conclusão


Lutero desceu ao túmulo, como qualquer mortal; e, infelizmente, parece que acabou impenitente: a alma envenenada por sentimentos rancorosos, o coração transviado pelas paixões humanas, o espírito obcecado pela falsa idéia de um desígnio que o destinava para reformador.
A existência do herói de Vittemberg desconcerta o mais arguto psicólogo; é um complexo contraditório e um triste acúmulo de ócio e de atividade, de obsessão e de força, de baixezas e de elevação, mas tudo isso, tão entrelaçado, que, querendo-se delinear a sua fisionomia, chega-se necessariamente à de um de seus contemporâneos: “Lutero é um tresloucado, ou, então, vítima de influência diabólica”
Cada vez se robustece em minha mente este mesmo conceito sobre o pai das seitas protestantes. Iludido por sucessos passageiros, que as circunstâncias favoreceram, ele se julgou um gênio, um astro, um arauto do céu.
A morte implacável deitou no túmulo a sua audácia de deformador, porém o espírito de revolta que havia insuflado no mundo, o ódio ao Papa, que acendera nas almas, continuou, firmando o credo fundamental do protestantismo.
Um homem que se ufana de raciocinar sem preconceitos teria de parar diante deste quadro horripilante, como se detém diante da forca de Judas, e exclamar instintivamente: Não, a verdade não está aqui; só posso estar diante do mal, diante do vício, da perdição... e a verdade continua estar ao lado de Jesus Cristo, mesmo estando ele diante de Caifás, de Pilatos ou de Herodes... A verdade está com ele, exclusivamente com ele e com seus sucessores: o Papa imortal de Roma, sucessor de S. Pedro, representante visível do Cristo invisível.
Para tornar esta verdade palpável, permitiu Deus fosse Lutero, sepultado no mesmo dia em que o povo católico celebrava a festa da “Cathedra Petri”, dia comemorativo da fundação da primazia do Papa... data em que a Igreja canta as palavras do Salvador a Pedro: “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja e as portas do inferno nunca prevalecerão contra ela” (São Mateus 16, 18).

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