Búsqueda avanzada de temas en el foro

Página 3 de 3 PrimerPrimer 123
Resultados 41 al 60 de 82

Tema: Hispanoamerica y Brasil

Vista híbrida

  1. #1
    Avatar de Ordóñez
    Ordóñez está desconectado Puerto y Puerta D Yndias
    Fecha de ingreso
    14 mar, 05
    Ubicación
    España
    Edad
    43
    Mensajes
    10,255
    Post Thanks / Like

    Respuesta: Hispanoamerica y Brasil

    O BRASIL NO MUNDO HISPÂNICO





    Conferência proferida no Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, sob o patrocínio do mesmo Instituto e da Casa de Cervantes, a 28 de abril de 1960. O autor era o editor da antiga e excelente revista Hora Presente.





    O SENTIDO DO MUNDO HISPÂNICO





    Síntese de continentes, de raças, de culturas.



    Pelo que ensinam os geólogos e segundo as hipóteses mais plausíveis concernentes à formação da bacia mediterrânea e do oceano Atlântico, surge a península ibérica como autêntica Euráfrica. A etnografia parece confirmá-lo, acusando nos iberos povos vindos do norte da África antes dos mouros. E se muitas coisas atribuídas aos árabes pertencem originariamente aos espanhóis — como o “arco de ferradura” já existente nas igrejas ao tempo dos godos, ou o canto do flamenco e os bailados andaluzes provenientes dos primitivos habitantes de Tartesos — o fato é que o traço de semelhantes coisas na região marroquina tem servido de base aos historiadores para aí indicarem uma herança comum a espanhóis de um e de outro lado do estreito de Gibraltar.



    A verdade é que as Espanhas representam um ponto de interseção entre vários mundos. Não se trata apenas da conjugação do europeu com o africano. Cadinho de raças e culturas; cenário do teatro grego, do circo romano, dos torneios medievais, das touradas de todos os tempos; palcos dos autos de Calderón e auditório de Mestre Francisco de Vitória; céu estrelado das investigações do Infante D. Henrique para juntar “o Levante com o Poente”; campo das correrias do Cid e das bravuras de Zumalacárregui, das descrições de Azorin e das rimas de Gabriel y Galán... tudo isso é a península hispânica.



    Dos píncaros nevados aos bosques floridos, dos cálamos que lembram a Palestina aos pomares de frutas tropicais, tudo aí parece falar em linguagens de síntese e universalidade, como que formando o quadro natural do tão complexo temperamento dos seus homens. No perpassar do mundo antigo, do medievo e dos tempos modernos, essa região do orbe tinha realmente “de destinar-se, quando não por outros motivos, pelos geográficos, a centro de criação, expansão e defesa de tudo quanto é ecumênico , tudo quanto tem caráter universal humano e, por vocação, CATÓLICO”.



    As variedades geográficas fundem-se nas harmonias da História. Castela e Leão, as Províncias Vascas e Navarra, Astúrias e Galiza, Aragão e Catalunha, Valência e Múrcia, os arquipélagos das Baleares e das Canárias, formam esse conjunto de cuja unidade política se exclui Portugal, não sem permanecer na mesma linha de continuidade e significação histórica.



    Coube a tais povos a missão de alargar as fronteiras do mundo civilizado e transmitir a novos mundos a herança da Cristandade. A fim de poderem realizar tão grandiosa tarefa, desde os primeiros tempos tiveram de lutar incessantemente para manter a sua unidade espiritual: contra o arianismo primeiro; depois contra os mouros, durante quase oito séculos; e finalmente, na época moderna, contra a Revolução, vinda da Europa, e repelida nas guerras do Roussillón, da independência e da Constituição, nas campanhas carlistas e no alzamiento de 1936.



    É à luz de tal significação da história dos povos unificados por Castela, que podemos compreender o alcance da Inquisição espanhola. Felipe II ao seu tempo surge diante da revolta de Lutero como o campeão da Cristandade, empenhado em manter aquém dos Pirineus a unidade espiritual que a Europa perdera. Eis o mais profundo e vitorioso sentido da sua obra. O desastre da Invencível Armada, o despontar do domínio britânico sobre os mares, o fracasso da sua política nos Países Baixos impediram ao grande Caluniado de completar essa obra, refazendo a unidade da Europa perdida após Carlos V, o último Imperador do Ocidente.



    Compreende-se assim o contraste entre a Europa moderna protestantizada, dividida, presa fácil da Revolução, e as Espanhas unidas na linha da tradição católica. Precisamente com Felipe II, além desta unidade de cultura, chegou-se à unificação política de península. Portugal restaurou a sua independência na jornada gloriosa de 1640, continuando a seguir a mesma rota de tradição cultural. E não é em vão que portugueses e espanhóis, como vimos de início, chamam de raia à linha divisória que os separa: a fronteira propriamente dita está nos Pirineus, onde, se não é a África que termina, é a Europa que começa.



    O que estamos dizendo não implica em negar que a cultura hispânica seja um ramo do tronco da cultura européia. Mas há um momento histórico em que os valores substanciais desta se desagregam, enquanto aquela, a cultura hispânica, continua a conservá-los, a defendê-los com intransigência e a implantá-la em novos continentes e em nacionalidades novas que vai formando.



    Tais valores são os da Cristandade. Enquanto a Europa protestantizada e racionalista se submete a um processo de desagregação religiosa e política, Portugal e Espanha, na “dilatação da Fé e do Império”, alargaram os horizontes da Cristandade, que se contrai no velho mundo. Tornam-se povos missionários, e, ao mesmo tempo em que a cultura européia se desintegra, a cultura hispânica — abrangendo o grande ramo da cultura lusíada no Brasil, ou seja a “civilização luso-tropical”, segundo a expressão de Gilberto Freyre — floresce em terras distantes, portadora do legado da unidade católica até os confins da Ásia e da América.



    Assim os povos da península finistérrica da Europa, na sua vocação universalista, ecumênica, passam a constituir verdadeiramente o finis terrae.



    Referindo-se à Europa moderna, Francisco Elias de Tejada, um dos que melhor têm sabido compreender e sentir o nosso tema, escreve: “o que começa nos Pirineus é o Ocidente pré-europeu, uma zona onde ainda alentam vestígios arraigadamente tenazes da Cristandade, que ali se refugiou depois de ter sido suplantada na França, Inglaterra ou Alemanha pela visão européia, secularizada e moderna das coisas”.



    E prosseguindo, faz ver que a Cristandade concebia o mundo como “agrupamento hierárquico de povos, entrelaçados segundo princípios orgânicos, subordinados aos astros de São Bernardo de Claraval, ao sol do Papado e à lua do Império”. As heresias eram numerosas, mas passavam como nuvens e borrascas, sem alterar a quietude do céu teológico, e as lutas internas não conseguiam quebrar a fraternidade dos povos, sempre unidos na defesa e arremetidas contra o inimigo comum: as Cruzadas, a Reconquista.



    Aquele momento histórico, em que se dá a ruptura desta unidade e de um tal ordenamento hierárquico, é o período entre 1517, ano da publicação das teses de Lutero contra as indulgências, e 1648, quando são assinalados os tratados de Westfalia. Neste decurso de tempo aponta Elias de Tejada cinco rupturas sucessivas: a ruptura religiosa do protestantismo; a ruptura ética, na obra de Maquiavel; a política, através de Bodin, fornecendo os instrumentos teóricos para a justificação do absolutismo; a jurídica, depois de Grócio e Hobbes; e por fim a ruptura da comunidade orgânica das nações. Esta última se verificou ao findar da Guerra dos Trinta Anos, em Westfalia, quando a res publica christiana foi reduzida ao mecanicismo dos Estados soberanos uns em face dos outros, regulando as suas contendas com os critérios contratualistas daí por diante adotados. Para o quadro ser completo resta mencionar a ruptura filosófica a partir de Descartes, traçando os caminhos da filosofia moderna, nos quais o marco plantado por Kant indicará o rompimento maior e definitivo.



    A chamada paz de Augsburgo aplicara a regra cutus regio eius religio para solucionar as guerras civis de natureza religiosa. E aqueles tratados de 1648 consagravam um direito internacional baseado no sistema egoístico do equilíbrio de potências, em lugar da ordem ecumênica das tradições da Cristandade. Era a moderna Europa, a surgir sob o signo revolucionário. E enquanto isso, Frei Francisco de Vitória, na cátedra de Salamanca, recolhia o patrimônio destas tradições e renovava o direito das gentes, inspirando-se no direito natural da escolástica, em declínio na Europa mas florescente na Espanha e em Portugal.



    Dessa forma, a cultura hispânica retrucava à cultura européia desgarrada de suas fontes autênticas. Mas a resposta ia ser dada sobretudo pela Companhia de Jesus, fundada por Inácio de Loiola, e pela obra reformadora do Concílio de Trento, em que foi tão valiosa e decisiva a contribuição das Espanhas.



    O humanismo da Renascença, que vinha transformar o clima espiritual dos tempos modernos, não teve na península ibérica aquele cunho acentuadamente naturalista e neopagão que o caracterizou noutras partes. Seus elementos eram assimilados pela cultura católica, pujante no século de ouro, e que nas Américas espanhola e portuguesa também ia absorvendo os elementos nativos aí encontrados. O barroco ficava sendo a réplica hispânica do classicismo.



    Precisamos chegar ao século XVIII para vermos as idéias européias modernas, semeadoras da Revolução, penetrarem nas duas nações penínsulares. Isto se dava sob o patrocínio do “despotismo esclarecido”, graças principalmente aos poderosos ministros Pombal, Floridablanca e Aranda.



    A infiltração de tais idéias na formação das novas gerações explica o dissídio que no século seguinte vai operar-se entre o povo e as minorias dirigentes, estas com a mentalidade cada vez mais apartadas do sentir nacional, e aquele, entranhamente arraigado ao estilo de vida e às crenças tradicionais. As elites aderiam à filosofia das luzes e ao liberalismo, enquanto o povo repudiava estas inovações, vindas do estrangeiro, sem poder entendê-las bem, mas percebendo, por uma espécie de intuição divinatória, o seu caráter ímpio. O Estado moderno “naturalista e secularizado”, segundo a expressão de Werner Sombart, chocava-se com a maneira de ser dos povos hispânicos, substancialmente identificados à visão católica do mundo.



    Só assim se podem compreender a guerra da independência e as guerras carlistas.



    Naquela, o povo se levantava para expulsar não apenas o invasor, mas sobretudo o hereje, pois Napoleão, com a ponta das baionetas do seu exército, vinha implantando, por toda a parte, os princípios do liberalismo de 1789. Enquanto esse povo derrama o seu sangue em defesa da Espanha tradicional, os políticos de educação moderna, na retaguarda, aviam novas receitas constitucionais copiadas de formulas francesas. E é muito significativo que, poucos anos mais tarde, quando o Duque de Angoulême, à frente dos Cem Mil Filhos de S. Luís, transpõe a fronteira dos Pirineus, chefiando uma expedição contra-revolucionária para repor na Espanha a antiga ordem de coisas, os mesmos homens, que se haviam levantado em massa contra as tropas napoleônicas, o recebem com entusiasmo e o saúdam como a um libertador.



    Quanto ao carlismo, em seus cem anos de lutas, representa a fidelidade à história da Espanha. As populações das províncias do norte, que tanto se destacaram nessas lutas, tratavam de salvar a obra da guerra da independência. Tomavam armas para defender a Espanha castiça, tal como o haviam feito os seus antepassados em face do poderio do crescente, e mais tarde ao barrar a marcha do protestantismo ou ao impor as primeiras humilhações a Bonaparte.



    Bem o percebi passando por Burgos, cabeça de Castela e vizinha da legendária Navarra[6]. Depois de uma visita à Cartuxa de Miraflores e contemplando o crepúsculo às margens do Arlanzón, era-me dado conversar com a gente simples do povo, nas ruas daquela cidade que fora a capital nacionalista durante a guerra civil. Homens simples e sem muita instrução discorriam sobre a situação política da Espanha sobre os princípios da tradição nacional pelos quais se haviam batido na guerra, com a mesma firmeza de convicções dos chefes da Comunhão Tradicionalista, que me haviam recebido em Madrid, com a mesma clareza de idéias de um universitário requeté ou de um professor carlista.



    Poucos países que se vangloriam de praticar a democracia podem apresentar um caso tão frisante de opinião pública esclarecida e sólida como o dessas populações do norte da Espanha, sempre ciosas dos seus fueros, das liberdades concretas que desde a guerra da independência até à Cruzada de 1936 contra o comunismo defenderam com o próprio sangue. Em nome dessas liberdades concretas se opuseram outrora à liberdade abstrata da Revolução Francesa. E a persistência do localismo regional — que nada tem de separatista — é ainda hoje na Espanha o grande obstáculo à política centralizadora, uma garantia em face das tentativas de Estado totalitário.



    Um veterano da terceira guerra carlista, que distribuía boletins clandestinos em Burgos, dizia-me que só a Fé pode explicar a perseverança e a intransigência dos carlistas durante um século de lutas consecutivas contra a monarquia constitucional, a república socialista e o falangismo.



    “Deus, Pátria e Rei” — é a divisa dos requetés, os bravos voluntários que, sob o comando do general Mola, em vez de usarem capacetes de aço, combatiam ostentando a sua tradicional boina vermelha.



    E aquelas palavras do veterano burgalês evocavam-me um seu correligionário de Barcelona, filho de anarquista e educado na “Escola sem Deus” de Ferrer. Sem que o pai soubesse, começou a freqüentar o catecismo paroquial... e um belo dia seus familiares eram surpreendidos com a notícia de que o menino fora ajudar a defender a igreja-matriz de um ataque de socialistas tentando profaná-la.



    “Foi o catecismo que me fez carlista”, concluía ao contar-me a sua história.



    São casos estes bem expressivos de uma força espiritual, que não é apenas a manifestação de um movimento político em prol da restauração da monarquia tradicional e popular; é a chama inextinguível de perene gênio hispânico, mescla de cavalaria e misticismo, produto da fusão de raças, povos e continentes sob o signo unitário da Cruz.



    Em sua lição de abertura dos cursos de 1942-1943 da Universidade de Madri, Manuel Garcia Morente afirmava que na Espanha a Nação e a Religião se identificavam de tal maneira que deixar de ser católica eqüivaleria, para a Espanha, deixar de ser hispânica. As empresas católicas foram sempre, na Espanha, nacionais: assim a Reconquista, assim a luta contra o protestantismo. As empresas nacionais foram sempre, na Espanha, católicas: haja vista a expansão marítima e o império das Índias, a guerra da independência e o movimento libertador de 1936.



    De Portugal o mesmo se pode dizer. O catolicismo é algo substancial à nacionalidade. Quando os dirigentes desses dois povos se afastaram da constante linha de rumo da sua história, o Estado entrou em conflito com a Nação. Foi o processo acentuado a partir do século XVIII, suscitando crises de consciência nacional, que entre os homens de letras e de pensamento daria origem aos “vencidos da vida” em Portugal e à “geração de 98” na Espanha. Conseqüências de um desgarramento que, nos seus últimos anos, Eça de Queiroz e Ramalho Ortigão, no grupo dos vencidos, começariam a perceber, e mais nitidamente chegaria a compreendê-lo, entre os homens de 98, Ramiro de Maeztu, redescobrindo aquela consubstancialidade essencial.

    Publicado por Mazadelizana en 08:56

  2. #2
    Avatar de Milesian
    Milesian está desconectado Miembro graduado
    Fecha de ingreso
    14 jul, 09
    Ubicación
    Dallas, Texas
    Mensajes
    123
    Post Thanks / Like

    Respuesta: Hispanoamerica y Brasil

    Los gobiernos NO tienen amigos, tienen INTERESES. Y las corporaciones sea (Petrobras, Grupo Gerdau, Bradesco, Embraer, Iberdrola, Telefónica, Grupo Santander, BBVA, etc.) existen para ganar lucros. Ejemplo: La empresa Brasileña InBev compro la cervecería norteamericana Anheuser-Busch que fabrica Budweiser por $52milliones de dólares. No hay lealtad a nadie en un mundo globalizado.

    Esencialmente Brasil es un país tan Hispano como Argentina, Colombia, o Méjico. Espero que ustedes disfruten de algunas imágenes que muestran la cultura verdadera de mi tierra. Brasil es mucho más que Cachaça, Futbol, e Samba.

    Nossa Senhora Aparecida Padroeira do BrasilSanto Antônio de Sant'Anna Galvão (Frei Galvão) Primeiro Santo nascido no Brasil




    Bandeira da Cidade de São Paulo
    Capela na Serra da Piedade

    ¡Un saludo a todos los hermanos Peninsulares y Iberoamericanos!

  3. #3
    Avatar de Irmão de Cá
    Irmão de Cá está desconectado Miembro Respetado
    Fecha de ingreso
    08 sep, 08
    Mensajes
    2,209
    Post Thanks / Like

    Respuesta: Hispanoamerica y brasil

    Cita Iniciado por Josean Figueroa Ver mensaje
    Brasil si es el mas poblado en número de habitantes, aunque no es el de mayor densidad poblacional por territorio. Luego le sigue Mexico.
    Cierto. Debería haber dicho "aunque no sea lo más densamente poblado".
    res eodem modo conservatur quo generantur
    SAGRADA HISPÂNIA
    HISPANIS OMNIS SVMVS

  4. #4
    Avatar de Ordóñez
    Ordóñez está desconectado Puerto y Puerta D Yndias
    Fecha de ingreso
    14 mar, 05
    Ubicación
    España
    Edad
    43
    Mensajes
    10,255
    Post Thanks / Like

    Respuesta: Hispanoamerica y Brasil

    Lo del Brasil es un tema complicado. A saber, un par de simples exposiciones:

    1) - La independencia del Brasil y su forma imperial se hizo contra la Monarquía Fidelísima de Portugal. D. Pedro se creyó el Washington brasileño (Dicho por Oliveira Martins), pero no renunció a sus privilegios....Instauró una monarquía de corte liberal, fuertemente influenciada por la masonería y por un positivismo que fue el que acabó con su institución. Asimismo, el expansionismo del Brasil pues mejor hubiera sido dirigido contra las colonias francesas, holandesas y británicas aun presentes en el continente y no contra los vecinos hispanos. Pero claro, lo cierto es que el Brasil jugó mejor sus bazas, pues aprovechó su potencia y la manifiesta traición de la masonería argentina, uruguaya, etc.; que vio su culmen en el Paraguay del mariscal López. Sin estas logias revolucionarias, igual el Brasil no se hubiera envalentonado tanto. Así, el "régimen brasileño" se consolidó primero contra Portugal, derrocando a su Rey Legítimo, D. Miguel I, rey aclamado por el pueblo luso, y endeudando de por vida a Portugal para beneficio de potencias extranjeras (Inglaterra y Francia), y luego en el contexto americano. Y es curioso pues no se entiende la Guerra Miguelista sin la Guerra Carlista y viceversa, fueron dos procesos idénticos con un agente común de por medio: Mendizábal y los financieros británicos, y los revolucionarios franceses por detrás. Pero en definitiva, el Brasil no fue más desquiciado que todo el proceso revolucionario que se vivió a ambos lados del Atlántico; proceso revolucionario que ya se avistaba en el XVIII y desde arriba. Pombal no fue muy distinto de Carlos III. Y otra vez vuelvo a recomendar el libro de Ullate, Españoles que no pudieron serlo.


    2)- Y con todo y con eso, el Brasil ha dado de los mejores pensadores tradicionalistas/hispanistas. Qué decir de Galvão de Sousa, Arlindo Veiga Dos Santos o Ricardo M. Dip.

  5. #5
    Avatar de Irmão de Cá
    Irmão de Cá está desconectado Miembro Respetado
    Fecha de ingreso
    08 sep, 08
    Mensajes
    2,209
    Post Thanks / Like

    Respuesta: Hispanoamerica y Brasil

    Erasmus, es que tienes una visión muy pequeña de la hispanidad, hombre! Oye, te crees que la propia España no ha tenido una política anti-hispánica desde hace mucho tiempo a esta parte? Cuantas veces se alió España a los gabachos contra Portugal, por ejemplo? Quien es más anti-hispánico? El Brasil o los otros países hispano-americanos que se alían contra el Brasil?

    Una política pro-hispánica o hispanista es la que promueve la máxima unión entre la hispanidad en torno de sus valores fundamentales: la unidad en la fe cristiana católica, la defensa de la lengua y de la cultura hispánicas y el rechazo de estilos amorales de vida que disuelven las raíces de los pueblos hispánicos con su pasado. Políticas anti-hispánicas las tuvieron Portugal, España, Brasil, Argentina, Perú y todos los países hispánicos: si así no fuera no estaríamos en la triste situación en que estamos.

    Por otro lado la hispanidad no termina en Hispanoamerica; no se puede alejar a las Filipinas, Timor, Macau, Goa (India), antigua África Portuguesa y Guinea Ecuatorial de una comunión que se hace muy necesaria y urgente. La confederación iberoamericana es una idea muy interesante; empero la congregación de la Hispanidad mundial, en la modalidad que presente un claro beneficio para todos, debe ser algo de que no podemos abdicar.
    res eodem modo conservatur quo generantur
    SAGRADA HISPÂNIA
    HISPANIS OMNIS SVMVS

  6. #6
    Avatar de Josean Figueroa
    Josean Figueroa está desconectado Miembro Respetado
    Fecha de ingreso
    11 jun, 07
    Mensajes
    984
    Post Thanks / Like

    Respuesta: Hispanoamerica y Brasil

    Cita Iniciado por Irmão de Cá Ver mensaje

    Por otro lado la hispanidad no termina en Hispanoamerica; no se puede alejar a las Filipinas, Timor, Macau, Goa (India), antigua África Portuguesa y Guinea Ecuatorial de una comunión que se hace muy necesaria y urgente.
    ¿¿Macao y Goa?? Ve solito a quitárselas a China e India, a mi no me interesan las guerras por cascos coloniales.

    Filipinas y Timor son libres: Su alianza en una confederación es una posibilidad.

    Africa portoparlante igual a las dos previas, aunque pongo en duda su hispanidad, pues esta no es solo asunto de hablar mayoritariamente una lengua.

  7. #7
    Avatar de Irmão de Cá
    Irmão de Cá está desconectado Miembro Respetado
    Fecha de ingreso
    08 sep, 08
    Mensajes
    2,209
    Post Thanks / Like

    Respuesta: Hispanoamerica y Brasil

    Cita Iniciado por Josean Figueroa Ver mensaje
    ¿¿Macao y Goa?? Ve solito a quitárselas a China e India, a mi no me interesan las guerras por cascos coloniales
    Quien habló de confederación fue Erasmus... yo mencioné comunión, en la modalidad cuyos méritos y beneficios sean claros para todos. Además, la propia India e la China reconocen la especificidad cultural de estos territorios - a Goa se añaden obviamente Damão y Diu. Claro está que nadie está interesado en quitárselas políticamente de los estados que integran.

    Cita Iniciado por Josean Figueroa Ver mensaje
    Africa portoparlante igual a las dos previas, aunque pongo en duda su hispanidad, pues esta no es solo asunto de hablar mayoritariamente una lengua.
    Absolutamente que no es sólo la lengua: los portugueses dejaron eses territorios en 1975. Angola, Moçambique, Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe (un poco menos la Guiné-Bissau) son más que simples países lusoparlantes: son familia para los portugueses! Si Vd. visitar a algún de estos países podrá verificar una comunión hispana de nivel muy semejante a la de los países de Hispanoamerica.
    res eodem modo conservatur quo generantur
    SAGRADA HISPÂNIA
    HISPANIS OMNIS SVMVS

  8. #8
    Avatar de Josean Figueroa
    Josean Figueroa está desconectado Miembro Respetado
    Fecha de ingreso
    11 jun, 07
    Mensajes
    984
    Post Thanks / Like

    Respuesta: Hispanoamerica y Brasil

    Cita Iniciado por Irmão de Cá Ver mensaje

    Absolutamente que no es sólo la lengua: los portugueses dejaron eses territorios en 1975. Angola, Moçambique, Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe (un poco menos la Guiné-Bissau) son más que simples países lusoparlantes: son familia para los portugueses! Si Vd. visitar a algún de estos países podrá verificar una comunión hispana de nivel muy semejante a la de los países de Hispanoamerica.
    Lo negrito arriba es absurdo: No es lo mismo ser hispanos por osmosis que por sangre, y en hispanoamérica los hispanos de sangre (ya "puros" o "mixtos"), hacen la gran mayoría de la población.

  9. #9
    Avatar de Irmão de Cá
    Irmão de Cá está desconectado Miembro Respetado
    Fecha de ingreso
    08 sep, 08
    Mensajes
    2,209
    Post Thanks / Like

    Respuesta: Hispanoamerica y Brasil

    Cita Iniciado por Josean Figueroa Ver mensaje
    Lo negrito arriba es absurdo: No es lo mismo ser hispanos por osmosis que por sangre, y en hispanoamérica los hispanos de sangre (ya "puros" o "mixtos"), hacen la gran mayoría de la población.
    La hispanidad es espíritu. (Ramiro de Maetzú).

    No hay hispánicos de primera y de segunda, unos blancos y los otros negros. (Esto no implica que todos puedan entrar en la "casa" unos de los otros a gusto).
    res eodem modo conservatur quo generantur
    SAGRADA HISPÂNIA
    HISPANIS OMNIS SVMVS

  10. #10
    Avatar de Josean Figueroa
    Josean Figueroa está desconectado Miembro Respetado
    Fecha de ingreso
    11 jun, 07
    Mensajes
    984
    Post Thanks / Like

    Respuesta: Hispanoamerica y Brasil

    Cita Iniciado por Irmão de Cá Ver mensaje
    La hispanidad es espíritu. (Ramiro de Maetzú).

    No hay hispánicos de primera y de segunda, unos blancos y los otros negros. (Esto no implica que todos puedan entrar en la "casa" unos de los otros a gusto).
    Mi comentario no era de índole racista. Es una realidad que no es lo mismo heredar una cultura que asimilarla.

    Si creo que hay hispánicos de primera y de segunda, y de tercera y de cuarta, pero eso no tiene que ver con el color de la piel, si no con la adhesión a los principios hispánicos.

  11. #11
    Avatar de ReynoDeGranada
    ReynoDeGranada está desconectado 𝔄𝔱𝔥𝔞𝔩 𝔚𝔞𝔯𝔡
    Fecha de ingreso
    13 feb, 14
    Ubicación
    Jerez de la Frontera
    Mensajes
    1,443
    Post Thanks / Like

    Re: Respuesta: Hispanoamerica y Brasil

    Josean,no estoy de acuerdo con eso que dices de Macao y Goa.La Patria hay que pelearla hasta el último hombre y hasta el último kilómetro cuadrado, que fue lo que hizo Salazar.Y para prueba,un hecho:San Juan Bautista de Ajudá.
    Esta pequeña fortaleza portuguesa en Dahomey(Benín) había perdido su utilidad tras la abolición de la esclavitud y el posterior recorte territorial efectuado por Francia.Se trataba del territorio más pequeño del mundo con sólo ¡5 habitantes! Francia ya intentó arrebatárselo a Portugal, pero vio estúpido empezar una guerra por un cacho tan pequeño de tierra.
    Pero llegó la independencia de Benín,y con ella en 1961, una manifestación exigiendo la devolución del fuerte en frente de este.El representante de Portugal llamó a Lisboa,esperando órdenes directas de Salazar.Creía que tras las pancartas escondían armas.¿La respuesta del Doctor?:Incendie el fuerte y salga corriendo.Así lo hizo y Portugal siguió reclamando el fuerte hasta 1985.Señalar que Benín propuso antes que Portugal entregase el fuerte y a cambio establecer su consulado allí.
    Esto es un ejemplo bastante exagerado,pero en Goa y sobre todo en Macao sobre todo hay miles de personas que siguen hablando portugués, son buenos católicos y no se consideran parte del estado indio o chino (hay muchos macaenses con sangre portuguesa que se ajustan a esta descripción, pero en Goa se ha diluido un poco esa herencia). Y muy probablemente esa gente no quisiese separarse de Portugal en sus respectivos momentos, no creo que debamos pues olvidarnos de ellos.

    Saludos

  12. #12
    Avatar de Ordóñez
    Ordóñez está desconectado Puerto y Puerta D Yndias
    Fecha de ingreso
    14 mar, 05
    Ubicación
    España
    Edad
    43
    Mensajes
    10,255
    Post Thanks / Like

    Respuesta: Hispanoamerica y Brasil

    No concuerdo con tu visión del África Lusa Josean. Y no hay que irse tampoco a Luanda o Maputo, sino basta con ver una amplia realidad en el mismo Portugal. F. Wilhelmsen decía que Portugal era el único país en haber superado la "barrera racial", hasta que el caos de la inmigración masiva ha afectado todo, claro. Pero lo que es, es. El gran Marcelino da Mata es un ejemplo.

    El caos afro-luso se debe en muy buena medida a la nefasta Revolução dos Cravos, acaso un calco de lo que fue la transición española. La última época del África portuguesa fue muy buena e integradora. Y como en nuestra América, constituye un caso único en el continente negro en cuanto a interacción cultural y evangelizadora, con todos sus defectos, como todo.


    Con respecto al Brasil, como tú, sigo sin ver interpretaciones medianamente objetivas del "asunto".
    Última edición por Ordóñez; 16/03/2010 a las 15:22

  13. #13
    Avatar de Josean Figueroa
    Josean Figueroa está desconectado Miembro Respetado
    Fecha de ingreso
    11 jun, 07
    Mensajes
    984
    Post Thanks / Like

    Respuesta: Hispanoamerica y Brasil

    Cita Iniciado por Ordóñez Ver mensaje
    No concuerdo con tu visión del África Lusa Josean.
    Yo no tengo una 'visión' como tal: Simplemente no me parece que compare con hispanoamérica en términos de hispanidad. Si fuera un país de mulatos me parecería mas probable la equiparación.

  14. #14
    Avatar de Ordóñez
    Ordóñez está desconectado Puerto y Puerta D Yndias
    Fecha de ingreso
    14 mar, 05
    Ubicación
    España
    Edad
    43
    Mensajes
    10,255
    Post Thanks / Like

    Respuesta: Hispanoamerica y Brasil

    Pues pexiste mucho mulataje en el áfrica Lusa. Precisamente los caboverdianos son mezcla de portugueses y africanos, unas islas que estaban despobladas. Asimismo, es muy común en las gentes de Cabinda (Angola) la piel negra y el "fenotipo ibérico". Conozco menos casos como Mozambique, Guinea Bissau o Santo Tomé y Príncipe, pero en Angola y Cabo Verde sí que se da bastante.

  15. #15
    Avatar de Josean Figueroa
    Josean Figueroa está desconectado Miembro Respetado
    Fecha de ingreso
    11 jun, 07
    Mensajes
    984
    Post Thanks / Like

    Respuesta: Hispanoamerica y Brasil

    Cita Iniciado por Ordóñez Ver mensaje
    Pues pexiste mucho mulataje en el áfrica Lusa. Precisamente los caboverdianos son mezcla de portugueses y africanos, unas islas que estaban despobladas. Asimismo, es muy común en las gentes de Cabinda (Angola) la piel negra y el "fenotipo ibérico". Conozco menos casos como Mozambique, Guinea Bissau o Santo Tomé y Príncipe, pero en Angola y Cabo Verde sí que se da bastante.
    ¿Como en Dominicana? No pretenderé estar bien informado de la Africa portuguesa, pero lo poco que se no me inclina a verlos como pueblos en su mayoría genuinamente hispanos. Puede que me equivoque, claro. Tal vez un hilo educativo procede...

  16. #16
    Avatar de Ordóñez
    Ordóñez está desconectado Puerto y Puerta D Yndias
    Fecha de ingreso
    14 mar, 05
    Ubicación
    España
    Edad
    43
    Mensajes
    10,255
    Post Thanks / Like

    Respuesta: Hispanoamerica y Brasil

    El caso caboverdiano Josean creo que es más o menos equiparable, en Angola no tanto. Pero Cabo Verde ya te digo, islas despobladas que fueron "fundadas" por portugueses y africanos.

    Sea como fuere, no creo que el mulataje sea condición sine qua non. El guineano Marcelino da Mata es más negro que un tizón y es el soldado portugués más condecorado, y uno de los héroes más valientes de una época tan difícil en la defensa de Portugal.

    No son equiparables el caso del futbolista Eusebio o la cantante Mariza, pero igual también quieren decir algo.



    Hombre, yo no soy nadie indicado para un hilo educativo, pero sí recuerdo un hilo en especial del foro que puede servir: Nostalgia de la Angola Portuguesa


    Eso sí: No tengo constancia de pensadores hispanistas del África Lusa como sí los ha habido y aún hay en el Brasil. Análogo caso en ese sentido al de Guinea Ecuatorial.

Página 3 de 3 PrimerPrimer 123

Información de tema

Usuarios viendo este tema

Actualmente hay 1 usuarios viendo este tema. (0 miembros y 1 visitantes)

Temas similares

  1. ¿Hispanizar Brasil?
    Por Arnau Jara en el foro Hispanoamérica
    Respuestas: 21
    Último mensaje: 28/02/2013, 00:12
  2. Capitanías de Brasil
    Por Ordóñez en el foro Hispanoamérica
    Respuestas: 1
    Último mensaje: 17/04/2012, 15:48
  3. Brevísimos Apuntes Históricos del Brasil Portugués
    Por Ordóñez en el foro Hispanoamérica
    Respuestas: 3
    Último mensaje: 12/02/2012, 14:11
  4. Ecos del Brasil
    Por Ordóñez en el foro Hispanoamérica
    Respuestas: 0
    Último mensaje: 19/07/2007, 09:35
  5. Respuestas: 0
    Último mensaje: 20/11/2006, 12:15

Permisos de publicación

  • No puedes crear nuevos temas
  • No puedes responder temas
  • No puedes subir archivos adjuntos
  • No puedes editar tus mensajes
  •