Caro Ordoñez,
Obrigado pela resposta, que muito apreciei.
Tem razão, usei mal as palavras. Seria de resto algo ridículo da minha parte usar argumentos deste tipo: independentemente de terem sido feitos com Leão ou com Castela os tratados podem ser vistos como sendo feitos com Espanha, mesmo usando a palavra na acepção política - isto porque se a usarmos no sentido mais geral então é difícil falar destes assuntos, vistos Espanhóis sermos todos.
Tem toda a razão. Sabe, ás vezes tenho que usar as palavras de modo menos correcto para tentar que fique claro que estou a falar de assuntos que dizem respeito á relação entre os dois estados actuais, e não ao conceito de Espanha em si, que é maior. Claro que Espanha era uma realidade, e todos o sabiam, e são abundantes as referências a tal. Se utilizei a frase "Espanha ainda não existia" foi apenas para mostrar que o Tratado de Alcanizes precede os Reis Católicos.Todos os reis, e aqui entraria a polémica, porque mais de um português também o fez saber assim, se sentiam de Espanha e lutavam por Espanha, desde San Fernando III de Castela a Jaime I de Aragão. Logo, as coroas de Castela e Aragão, com o reino de Navarra, encarnariam esse nome de Espanha com o que foi conhecida até hoje. Mas Espanha era uma realidade para muitos habitantes destas terras dantes de que surgisse um " estado unificado "; e depois, pois Aragón e Navarra mantiveram " peculiaridades " no seio da própria Monarquia Catolica Espanhola; e por suposto, muito dantes do " estado-nação " mais bem revo
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