Una respuesta más currada:
PEQUEÑA RÉPLICA A " A AMEAÇA ESPANHOLA " ( 4 ): MEU DEUS !!
Suma y sigue. Su ignorancia resulta ser insultante. No es de extrañar, el conservadurismo siempre fue el más acérrimo enemigo de la Tradición, y por lo que se ve, en Portugal pasa lo mismo que en España:
Em relação a esta ligação (a conversa é como as cerejas): «Me parece un artículo, si bien interesante, sumamente contradictorio». Fiquei sem saber qual é a contradição. Esta coisa de a gente dizer que alguma coisa é contraditória e depois não explicamos em que o é, é contraditória.
Podemos dizer que existem três concepções diferentes de iberismo: o da esquerda maçónica (espanhola e portuguesa, o da esquerda marxista (em ambos os países; ver Saramago), e o da direita espanhola e de alguma direita portuguesa que se escora na herança política de António Sardinha.
Una respuesta más currada:
PEQUEÑA RÉPLICA A " A AMEAÇA ESPANHOLA " ( 4 ): MEU DEUS !!
Lo de este señor ya parece de retraso mental agudo. No sólo no contesta a nada, sino que sigue, y por lo visto, hubo una dinastía gallega hasta 1833.....No os perdáis su comentario, y la respuesta.....
A saga blogosférica contra o patriotismo português continua
Irmâos portugueses, a este senhor eu digo-lhe: Viva António Sardinha, viva Pequito Rebelo !
ODISEA HISPÁNICA
- Señores, que ya queda menos para el 12 de octubre.
Cuántos Ulises redivivos,
Ha tenido la Hispanidad,
Cuántos mares y cuántas tierras,
Para España y Portugal,
Odisea hispánica que se proyecta,
Sobre el océano atlántico nuestro,
Engolfándose hasta los lindes guineanos,
Y a la India llevando voz de imperio,
Sólo aquel heroísmo abnegado,
Un Nuevo Mundo pudo conquistar,
Con Dios y la Santísima Virgen,
América para la Hispanidad,
Fue Colón con los Pinzones,
Fueron Magallanes y Elcano,
Fue Juan de la Cosa o Legazpi,
O Cabral o Diogo Cao,
Fueron Dias y Da Gama,
Fue el gran Enrique el Navegante,
Fueron los Reyes Católicos,
Fue la península exultante,
Fue la gloria aragonesa,
En el mar que Ulises vivió,
Haciendo de ese Mediterráneo,
Una odisea de corazón,
Fue la dualidad ibérica,
El mito, la leyenda, la historia,
Afirmando una Eneida hispana,
Las dos patrias de la gloria,
Nuestros Odiseos fueron capitanes,
Campeones de la Cristiandad,
Un gran doce de octubre,
Para las familias de la Hispanidad,
No olvidemos a nuestros héroes,
Celebremos nuestra odisea,
Que tiempos difíciles vivieron,
Y sin embargo hemos ahí su epopeya,
Ahora nuestra odisea es distinta,
Y es " sencillamente "....¡ Sobrevivir !
¡ Reacción por España y Portugal,
No nos dejemos morir !
Esto está cada vez peor....Este tipo definitivamente no sabe de nada.
O Integralismo Lusitano, transportado para a realidade actual e do ponto de vista espanhol, é uma forma de iberismo
Arquivado em: Portugal — O. Braga @ 11:25 am
Tags: António Sardinha, iberismo, Integralismo Lusitano, Salazar
Fiquei de demonstrar que a transposição tout-cours do Integralismo Lusitano de António Sardinha para a actualidade, é utilizada pelos unionistas monárquicos espanhóis para promover um iberismo de direita.
Embora António Sardinha fosse contra a União Ibérica, defendia “a individualidade portuguesa no seio da unidade hispânica”, por um lado, e defendia, em alternativa à União Ibérica maçónica e republicana, a “Aliança Peninsular”.
Esta posição de Sardinha e do Integralismo Lusitano fazia todo o sentido em 1915, quando ocorreram as célebres palestras na Escola Naval, porque não só a monarquia espanhola (Afonso XII defendia então a Confederação Ibérica de Reinos) defendia um ideário que faria com que a Portugal fosse conferido o estatuto de região autónoma de Espanha, como uma ideia parecida com esta ― a Federação Ibérica ― era partilhada pelos republicanos espanhóis e portugueses, para além da maçonaria dos dois países. António Sardinha considerava que tanto a federação das nacionalidades republicanas ibéricas independentes (tipo Estados Unidos), como a confederação ibérica sob a égide da monarquia espanhola (tipo Alemanha do Kaiser), eram contra a natureza e os interesses de Portugal. E muito bem!
Porém, existem dois conceitos de Sardinha, que sendo válidos no seu tempo, são transportados para a actualidade com intenções diferentes das que eram do Integralismo Lusitano do princípio do século 20: o conceito de “Aliança Peninsular”, e o conceito de “Unidade Hispânica”.
Quando se diz que Salazar foi “beber” muita da sua ideologia ao Integralismo Lusitano, verificamos que isso não é de todo verdade, entre outras razões porque Salazar nunca foi a favor de uma Aliança Peninsular, nem nunca entendeu Portugal como inserido numa Unidade Hispânica. A política de Salazar em relação a Espanha baseou-se no pragmatismo puro de quem sabe que se podem escolher os amigos, mas não podemos escolher os vizinhos. E o facto de termos vizinhos ― segundo Salazar ― isso não significa que tenhamos (que sejamos obrigados por um qualquer fado ou determinismo histórico) que fazer alianças com eles que não faríamos com qualquer outro país. Portanto, o Integralismo Lusitano parte de um princípio de relações privilegiadas com Espanha baseadas num mito segundo o qual existe uma “unidade hispânica” em que Portugal está inserido, mito esse que sustenta o conceito de “Aliança Peninsular” de António Sardinha.
Fernando Pessoa dizia, embora de forma excêntrica ao seu ideário iberista, a propósito das relações entre Espanha e Portugal, que “duas criaturas podem ser amigos sem ser sócios”. O que se defende hoje ― em alguns círculos maçónicos em Espanha e Portugal, e entre os unionistas monárquicos em Espanha ― já não é a amizade, mas a sociedade por quotas em que Portugal é minoritário ― e se Portugal é minoritário, tem o direito de procurar sociedades em outras realidades políticas em que a sua quota parte seja mais vantajosa.
Porque diabo a “sociedade minoritária” com Espanha é algo de inevitável ?!
O que está a ser defendido hoje já não é o conceito pessoano da “fronteira que separa e também une”: é a abolição de fronteiras a todos os níveis, incluindo a submissão política de Portugal.
Quando os monárquicos espanhóis me acusam de “monárquico liberal” por eu não alinhar com a ucronia de Sardinha transposta para o século 21, ao mesmo tempo que defendem a ideia de “Aliança Peninsular” e de “Unidade Hispânica” do Integralismo Lusitano de princípios do século 20, assistimos a uma manipulação de conceitos que sendo contraditória em si mesma, serve para desviar a atenção do que está realmente em causa.
A monarquia espanhola ― e, portanto, os monárquicos espanhóis ― é herdeira dos “unionistas” monárquicos espanhóis de Afonso XIII; e nesse sentido, a Casa de Bragança ― que foi apoiada pelo Integralismo Lusitano ― é um inimigo fidagal e uma dificuldade a evitar pela monarquia espanhola em relação a Portugal. A contradição dos unionistas monárquicos espanhóis está em aproveitar o que lhes interessa em Sardinha e fazer de conta que o resto não existe; e para isso, chegam ao ponto de transformar Oliveira Martins ― que sendo republicano e maçon, defendia um tipo de iberismo federativo de nações ibéricas independentes, tal como Fernando Pessoa ― no profeta de uma “Aliança Peninsular” que se traduz em uma hegemonia espanhola que absorva Portugal do ponto de vista económico, cultural e político.
Por isso, e em relação a Espanha, prefiro a visão de Salazar. Os vizinhos podem e devem ser amigos, mas não têm que ser sócios; “amigos, amigos, negócios à parte”.
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Ordóñez, este tipo é completamente esquizofrenico! Dá-me ideia que adorou que lhe tivesse aparecido um espanhol a dar-lhe réplica para servir de alvo ao seu ódio abjecto, espremido do seu mundo de faz-de-conta. Há pessoas assim, sabes? Gente que só justifica a sua existência pelo muito que odeia os outros, principalmente os que menos merecem.
Tu apareces na página dele a dizer como gostas de Portugal e como, num claro contexto de estrita dualidade peninsular, devemos lutar lado a lado por aquilo que nos une e por aquilo que nos assiste... e ele replica que isso é uma demonstração de como a Espanha pretende engolir Portugal, ontem como hoje! Talvez como engoliu a Galiza em 1833, que até aí tinha uma dinastia independente!!! AHAHAHAHA!!!! Decididamente os Trastámaras aparecem por toda a parte e a qualquer momento!!! É como El-Rei D. Sebastião !!! Toda a gente sabe que ele não morreu em Alcácer Quibir e vai voltar para salvar os portugueses!!!
Caro Ordóñez: este imbecil é um ignorante e um mentiroso compulsivo. Do tipo de gente que me envergonharia de ser português se ele o fosse. Mas como esta gente que venera reis usurpadores, monarquias democratas e duques de copas (esta é de um amigo nosso) que não honram o seu sangue, não me dá lições de patriotismo, também não me molestam a portugalidade.
Peço-te amigo: deixa esse tonto na sua ignorancia porque ele não quer aprender nada! Não gastes cera com ruins defuntos! Continuemos o nosso trabalho de informação e aproximação peninsular. Estimulemos a afeição e a fraternidade entre os povos espanhol e português, como família que somos; e deixemos esta gente afogar-se no seu próprio ódio.
Sientate en el umbral de tu puerta y veras pasar el cadaver de tu enemigo.
- Este dicho me parece muy andaluz, jejeje
Última edición por Irmão de Cá; 29/09/2009 a las 19:12
En fin, ya sí te hago caso amigo:
PEQUEÑA RÉPLICA A " A AMEAÇA ESPANHOLA " ( 5 ): ACLARACIONES Y PUNTO Y FINAL
O Integralismo Lusitano, transportado para a realidade actual e do ponto de vista espanhol, é uma forma de iberismo
Como decimos, ponemos punto y final a este diálogo de besugos. Esta vez sí, en serio, no obstante, unas últimas aclaraciones:
- No es que acuse a este señor de monarquismo liberal, es que él mismo lo expresa abiertamente, colocando la bandera de la usurpación de quien malvendió la América portuguesa y derrocó al Rey Fidelísimo aclamado por el pueblo portugués a la usanza tradicional en Cortes: D. Miguel I. Esa bandera es el símbolo de la decadencia de Portugal, dicho por los propios contrarrevolucionarios lusitanos. Pero en la arrogancia de ese señor, uno no puede opinar de eso....
- Asimismo, este señor no sabe nada ni sobre monarquismo portugués ni sobre monarquismo español, en definitiva, sobre la Legitimidad. Los carlistas no defendemos en absoluto la antimonarquía alfonsina y poco o nada nos importa la política de la dinastía usurpadora que desde 1833 entregó a España a la Revolución, dándose el caso similar en Portugal. Precisamente luchamos contra eso.....Pero no hay forma de que este señor se entere.
Por otra parte, la antimonarquía liberal " española " cuenta con muchos adeptos en Portugal. Juan Carlos es agasajado cada vez que allí va; y SAR D. Duarte de Braganza lo pone como modelo. ¿ Tanta obsesión con los usurpadores para eso ? Porque todo es culpa de España....Se reduce el " pensamiento " de este señor.
El grupo PRISA fue asentado tanto en España como en Portugal por su influjo en el Grupo Bilderberg. Véase que las instituciones mundialistas tuvieron mucho que ver tanto en la revolucion de los claveles como en la transicion española. Y como si los tradicionalistas españoles defendiéramos PRISA, y como si a PRISA le importaran mucho las patrias peninsulares...Tanto como a GALP. Intenta endilgarnos a los tradicionalistas españoles las miserias de la oligarquía local....¿ Es que se puede ser más necio y cínico ? Este señor supondrá que nosotros encima estamos encantados con eso.....Porque es que hasta se lo cree.
- No he defendido la unión de España y Portugal. Para empezar, eso sería la desaparición de las dos patrias peninsulares. Lo que defiendo es la Alianza Peninsular, basada primordialmente, en una fuerte alianza diplomática, militar y económica, y en la conjunción hacia el dominio del Estrecho y con nuestros hermanos ultramarinos; como decía António Sardinha y como también defendió Pequito Rebelo; así como en España lo defendían el Rey Legítimo Carlos VII y Juan Vázquez de Mella. Lo que defiendo es que el odio, la irracionalidad, la ignorancia y la mentira que él destila no beneficia ni a portugueses ni a españoles, sino a los mismos de siempre. Defiendo la independencia portuguesa, independencia que la patria de las quinas hoy no conoce estando absorbida por la burocracia europeísta al igual que España.
Han sido también lusitanos de ultramar, como Arlindo Veiga Dos Santos, los que han hablado de un " sistema fundamental de alianzas hispánicas/neohispánicas ". Similar idea defiende el brasileño Ricardo M. Dip, o como también José Pedro Galvâo de Sousa, muy en sintonía con el insigne tradicionalista español Francisco Elías de Tejada.
De todas formas, le recomiendo a este señor que lea a Sardinha o Pequito Rebelo, porque demuestra no tener ni idea. Así como en mis artículos y poesías puede ver mi defensa de la portugalidad, cosa que me han reconocido hasta algunas bitácoras lusas. Si este señor demuestra este odio contra mi postura, que siempre ha sido la de amor y agradecimiento por Portugal, ¿ qué no hará con otros ?
En realidad, este señor no sabe lo que es el iberismo, que yo detesto. Y no sabe porque no conoce, y su propia ignorancia, alimentada de odio y anexionismo gallego, le ciega con las anteojeras ideologizantes.
Sobre lo que opinaba Oliveira Salazar de España, un ejemplo aquí:
Extra: Justamente hablando de crecimiento, España se desarrolla vertiginosamente y no como es su gusto, profesor...
Oliveira Salazar: Nosotros y España somos dos hermanos, con casa separada. Tan vecinos que podemos hablarnos desde los balcones, pero seguramente más amigos por ser independientes y celosos de nuestra autonomía. Miro con alegría el esfuerzo español. Su progreso. Me acuerdo que al término de la guerra mundial, cuando España fue prácticamente BOICOTEADA por casi todos los países, sólo dos naciones permanecieron a su lado; dejando sus embajadores y siguiendo las relaciones comerciales: la Argentina y Portugal. Hoy –recién hoy- todos admiran la labor de Franco... En fin... Pero le digo también que el crecer como España supone un riesgo; despersonalizarse. Esto no invalida mi admiración...
INTERESANTE HALLAZGO: ENTREVISTA A OLIVEIRA SALAZAR
Y repito: Decir que en Sardinha hubo tendencias iberistas ya fue refutado por Pequito Rebelo; y es un insulto a todo el trabajo del tradicionalismo portugués. Pero en su ideología de odio, este señor no vacilará en seguir soltando semejantes sandeces.
- Las opiniones sobre Oliveira Martins de este señor están basadas en la ignorancia y la exageración. Oliveira Martins no era perfecto y de hecho militó en el " progresismo histórico ". Empero, precisamente quien más me recomendó la lectura del gran polígrafo luso ( Al que siempre se lo agradeceré ) fue un insigne legitimista portugués, nada dado al " unionismo " ( Del que nosotros abominamos ) y que se jugó la vida defendiendo a la patria portuguesa en Ultramar, y como otros tantos lusos, fue traicionado por la oligarquía progre que derrocó a Caetano y entregó a Portugal a los poderes mundialistas.
- Obsérvese, entre la sarta de barbaridades que escupe, la de " Franco etnocida " y la de la " Galicia independiente con dinastía propia hasta 1833. El general tuvo muchos fallos, pero nunca fue un ¿ etnocida ? ni se le pasó por la cabeza eso. Si se refiere al " tema lingüístico ", durante los últimos años del franquismo ya se crearon las ikastolas, que este señor debe adorar, suponemos. Con Franco se hablaba en catalán y en gallego, y también se editaba en esas lenguas españolas, simplemente con Franco la única lengua oficial era el castellano....Como en Portugal hasta después de Salazar no reconoció la oficialidad de la lengua mirandesa, " derivada " del astur-leonés, y por ello decimos que Oliveira Salazar fuera un ¿¿ etnocida ?? Curiosamente, en España no hubo especiales " problemas lingüísticos " hasta la Revolución, aun con matices propios de las exageraciones que se fueron dando en el absolutismo; del cual Portugal no escapó con Pombal.
Asimismo, este señor, en sus cortas miras, no ha captado la ironía acerca del Reino del Algarve. Si nosotros dijéramos eso, seríamos tan ridículos como él; es lo que le pretendía decir; pero no hay manera....
La Corona de Castilla albergaba a los reinos de Castilla, León, Galicia, Sevilla, Córdoba, Granada, Murcia, Islas Canarias, Toledo, Guipúzcoa, Jaén, señorío de Vizcaya, condado de Álava, principado de Asturias; así como la Corona de Aragón albergaba los reinos de Valencia, Mallorca, Aragón y el principado de Cataluña; y luego, la territorialidad del Reino de Navarra. Eso sin mentar las plazas norteafricanas, Nápoles o las Indias y Filipinas, respectivamente para Aragón y Castilla. España perdió su territorialidad tradicional a raíz de la Revolución, y el reino de Galicia, como otras tantas " entidades tradicionales ", también. Pero no existió un reino gallego independiente con su propia dinastía hacia 1833. Existió el reino de Galicia como el reino de Sevilla o el de Jaén, insertados en la Corona de Castilla. Este señor, que va de diferencialista, ha superado los mitos de 1700, o los que usan a los comuneros, o el rh negativo, o los paraísos andalusíes. Tremendo ridículo como el que hizo al querer pontificar sobre el origen de los alanos y los cosacos. La prueba que presenta es....wikipedia.
Yo en ningún caso soy partidario del anexionismo sobre Portugal por ningún motivo, y este señor sí es partidario del anexionismo portugués sobre Galicia, basado en supuestos criterios genetistas. Sobre estos criterios, este señor no ha aportado ningún dato fidedigno. No esperemos que lo haga: No los hay.
Recuerdo cuando paseaba por Coimbra con un buen correligionario miguelista, que éste me decía que él parecía el andaluz y yo el portugués....No por nuestro fenotipo, sino por el carácter. Sea como fuere, retaría a este señor con más de una fotografía a que utilizara su determinismo racialista y distinguiera quién es el portugués y quién el español.
Y entre esa sarta de barbaridades, está la leyenda negra antiespañola, que supuestamente, en la América Española ni hay mezcla de razas ni hay indios.....No sabe que la leyenda negra también salpica a Portugal en cuanto anticatólica. Pero el odio es más fuerte y prefiere utilizarlo aun a sabiendas.
- Por otra parte, defiendo que Olivenza pertenece a Portugal. No es el caso de Ceuta, que en armas se decantó por la española Casa de Austria; y con todo y con eso, mantiene el glorioso escudo de Avís. España no cumplió el tratado como bien dice este señor, como otras tantas veces Portugal no cumplió. No cumplió con las razzias en Huelva, no cumplió con la usurpación de la Beltraneja o el Archiduque, no cumplió con las invasiones en la Sudamérica Española. España en su historia repetiría cosas por el estilo. No lo oculto ni lo defiendo. La Historia no es un supermercado donde escoger al gusto necionalista. No soy nacionalista, que esa es otra. Soy tradicionalista. El nacionalismo es una ideología nacida al calor de la Revolución, es normal que este señor así se sienta e incluso piense que todos somos como él. No es así.
Creo conocer el patriotismo portugués, y no tengo nada que reprochar. Simplemente a veces no entiendo que ciertos portugueses estén todo el día hablando de Aljubarrota, como no entendería que ciertos españoles estuvieran todo el día hablando de Toro. No obstante, en mis viajes por Portugal, jamás avisté la brutal hispanofobia como la que destila ese señor con odios y mentiras. Jamás vi que en España se maltratara a los portugueses tampoco. De hecho mi vecina Huelva está llena de apellidos portugueses, que llegan hasta Sevilla, como haylos en Salamanca, León, Galicia....Y como otras partes de Portugal aún rezuman apellidos españoles.
Por todo ello, que nuestra Península se haya enfrentado tantas veces, repito, sólo beneficia a los de siempre. Por eso quiero un Portugal fuerte y libre, y una España fuerte y libre, independientes y aliados.
- Por otra parte, la respuesta que recibe ese señor de apoyo a los separatismos antiespañoles peca de la misma irracionalidad basada en el odio. Este señor no sabe que quienes son más iberistas en España son los separatistas. José Antonio Aguirre, destacado racista/separatista vasco, hablaba de una confederación ibérica, como Maragall defiende el " iberismo de nuestros abuelos ". El demente " andalucista " Blas Infante también defendía " los Estados Unidos de Iberia "; así como el Partido Obrero de Unificación Marxista o el Partido Socialista Obrero Español. Y repetimos: No sólo estos, sino que los separatistas antiespañoles, del PNV a ERC o los andalucistas, siguen siendo fervorosos iberistas.Y aun así, casi ni llegaron al actual fanatismo iberista de la progresía lusa, desde Saramago a Sócrates. Apoyar el independentismo contra España es firmar la sentencia de muerte de Portugal. Pero este señor sigue sin ver la " correspondencia histórica " que nos afecta a las dos patrias.
- La Casa de Braganza jamás ha sido un obstáculo para el carlismo ni para la alianza peninsular. Al contrario, SMF Miguel I fue el primer rey europeo en reconocer como rey de España a su tío, SMC Carlos V. Las tropas carlistas y miguelistas cruzaban la frontera sin ninguna oposición popular sino muy al contrario, en una lucha compartida contra el liberalismo. La Princesa de Beira aportó nada más y nada menos que la Carta a los españoles, defendiendo la Legitimidad de origen y ejercicio y asentando la lucha de su nieto, SMC Carlos VII, que este señor desconoce. Así como hubo muchos portugueses que pelearon en la bandera del tradicionalismo español en la Primera Guerra Carlista, y luego apoyaron a Carlos VII para el Trono de España los de " A Naçâo ". De las memorias de Bulhâo Pato extraemos: “(…)Quando os carlistas entraram na cidade, e se aboletaram nas residências particulares, um grupo surgiu em casa (dos pais de Bulhão Pato). Surpresa! O oficial que os comandava era um português de apelido Paz, e que morreu dias depois. Era um dos muitos miguelistas que, depois da derrota sofrida em 1834, foram para Espanha combater pela causa de D. Carlos.(…). Así como Dª María de las Nieves de Braganza fue la fiel esposa de Alfonso Carlos I de España y también acompañó toda la vida en la Santa Causa Tradicionalista. Recuérdese O CARLISMO E PORTUGAL. Eran los tradicionalistas que luchaban contra la usurpación a entrambas orillas del Guadiana, y todavía estamos quienes lo seguimos haciendo. Pero este tipo vuelve a confundir churras con merinas una y otra vez.
La legítima Casa de Braganza por supuesto ha defendido la libertad y la independencia de Portugal, como un servidor de ustedes. Este señor defiende su sometimiento a la Revolución.
- Y sí, es peligroso el islamismo que se está dando en España. Pero una de las primeras cosas que vi cuando llegué a Lisboa fue una mezquita bien grande. De esto también tendrá la culpa España...Como de las políticas de inmigración. Como del nihilismo. Vemos como este señor obvia aspectos claves de la historia portuguesa, empezando por la Revolución de los Claveles. Qué nos podemos esperar a partir de ahí....Todo es culpa de España.
En fin, que esto ya es cansino. Así las cosas, haré caso a un buen amigo portugués, y tal como él me dice, continuemos o nosso trabalho de informação e aproximação peninsular. Estimulemos a afeição e a fraternidade entre os povos espanhol e português, como família que somos; e deixemos esta gente afogar-se no seu próprio ódio.
Desde aquí reitero mis disculpas si puede haberse sentido ofendido algún portugués por anteriores exposiciones mías, no fue mi intención, ni mucho menos. Y así como Sardinha se acordaba de los soldados españoles caídos en el Marruecos, yo me acuerdo de los soldados portugueses que en África exhalaron un suspiro patrio bañado en sangre y traicionado por la miseria de quienes siguen vendiendo a Portugal.
¡ Viva Portugal ! ¡ Viva España !
HAY QUE CONTARLO TODO
- Dicen algunos libros de texto que Franco tenía pensado en invadir Portugal. Gracias a un duartista liberal nos hemos enterado de que Franco fue un etnocida....Lo cierto es que los nazis pensaron en invadir Portugal para borrarlo como " puerto aliado " del mapa. Pero lo cierto es que los nazis no llevaron a cabo el plan, ni mucho menos Franco. Si la Wehrmacht no tenía capacidad, ¿ la iba a tener España ? Ni Franco fue partidario de tal cosa. En cambio, Oliveira Salazar fue amenazado desde primera hora por los ingleses con la invasión de las Azores, como España fue amenazada con la invasión de las Canarias si se le ocurría recuperar Gibraltar. A los años, Franco y Salazar firmaron el Pacto Ibérico, a nuestro juicio " insuficiente ", aun " bien argumentado " por ejemplo por Pequito Rebelo.
El general Franco diría en una entrevista a " Le Figaro " que el mejor estadista que había conocido era el doctor lusitano, cuyo único gran pecado radicaba en su excesiva modestia. De las opiniones de O. Salazar sobre España ya hemos mencionado más de una vez ---INTERESANTE HALLAZGO: ENTREVISTA A OLIVEIRA SALAZAR
Curiosamente, ambos estados sufrirían las amenazas de idéntico enemigo....Y a los años, su propia destrucción vino a ser orquestada desde las mismas instituciones....Como canta el panameño Rubén Blades, la vida te da sorpresas, sorpresas te da la vida....
Ni soy franquista ni salazarista, pero lo que es, es. Que en España y Portugal tengamos de los peores sistemas educativos que hay en Europa y que los libros de texto sean destinados a rebuznar idioteces cuya respuesta es más que evidente debería chorrear sangre. Que los libros de texto lusos no hablen de la amenaza británica sobre las Azores es el mismo cuento de que nuestros libros hablen de paraísos andalusíes. Y algunos que se dicen antiiberistas ( En verdad comparten la misma raíz revolucionaria ) siguen sin darse cuenta.
Se habla de que Arias Navarro pensó en invadir Portugal, cosa que yo no me acabo de creer. No obstante, de lo que no se habla es que si ello se llegó a pensar ( Repito mis más extremas dudas ), es porque la Revolución de los Claveles, bien dirigida desde las instituciones mundialistas, y que traicionó tanto al portugués peninsular como al ultramarino, estaba dando un ejemplo nefasto y porque el Partido Comunista de España trasladó su dorado exilio parisino a Lisboa, provocando gran subversión en la difícil España de entonces, que sufriría las mismas embestidas de Portugal, eso sí, evitándose guerras ultramarinas a costa de bajarse los pantalones.
De todas formas, como si nosotros estuviéramos de acuerdo con Arias Navarro, o con Alfonso " XIII " el usurpador. Como si a los españoles todos les fuera la vida en ello. Como si todos los portugueses estuvieran de acuerdo en las razzias terribles por Huelva en el siglo XIII, después de una dura Reconquista. En fin, así es la lógica cerril de los aficionados al papanatismo.
Lo cierto y real es que QUIEN AMENAZÓ UNA VEZ MÁS CON INVADIR PORTUGAL FUE GRAN BRETAÑA Y NO ESPAÑA. Lo cierto y real es que se quieren ver fantasmas para justificar la podredumbre local. Esto también es muy español. Nos pasamos la vida criticando a franceses y británicos y a veces sin querer ver nuestras miserias. Despreciamos más que nadie lo nuestro pero luego decimos que como se vive aquí en ningún sitio....¿ En qué quedamos ?
Hablan de la alianza inglesa en el siglo XIV, pero de lo que no hablan es que los Lancaster venían buscando las coronas de Castilla y Aragón para ellos.
Afortunadamente, sé de sobra que no todos los portugueses están todo el día con estos " remilgos ". Y que incluso ni electoralmente vende en Portugal el odio gratuito a España. Ni en España el odio a Portugal. Y que si el iberismo sigue vivo, es gracias a la izquierda portuguesa y a los separatismos antiespañoles.
Y lo cierto y real es que por desgracia, a los españoles no les interesa Portugal. Ni quieren saber su idioma, quitando algunas zonas fronterizas de Extremadura, León o Galicia, ni les interesa lo que allí pasa, ni casi se sabe que existe. España está en un estado de descomposición alarmante como para encima hablar de hipotéticas invasiones en favor de la Unión Europea. Máxime cuando Portugal, al igual que España, con el mismo entusiasmo, ha entregado toda su soberanía a los burócratas de Bruselas.
Y así como no digo que un portugués no tenga que celebrar Aljubarrota, lo que no entiendo es que se esté siempre por lo mismo; lo mismo que no entendería que aquí basásemos nuestro patriotismo todo el tiempo en Toro, en derrotar a los que entraron aliados de usurpadores archiduques o a los bandeirantes sanguinarios.
Quien dice esto es un lusófilo declarado y descarado, que nunca avistó hispanofobia en Portugal ni lusofobia en España, y que fue enseñado a amar a Portugal desde la más tierna infancia; cosa que gracias Dios y Nuestra Señora de Fátima he podido ir engrandeciendo con los años. Por eso me duele lo que pasa en Portugal, y me duele que se intente distraer a la población con estas miserias. Cuando lo que de verdad necesita Portugal es volver por sus fueros a su Fidelísima y Monárquica esencia, cuyo último abanderado fue Miguel I, cuya alma descansa con la del Remexido en el Reino de los Cielos. Por eso entendemos que a los defensores de la usurpación que sojuzga a Portugal desde casi los mismos años que a España les moleste y nos quieran censurar si defendemos la autenticidad lusa. Y también entendemos que acudan a la manipulación ahistórica y hasta en los libros de texto.
Foi por vontade de Deus
Que eu vivo nesta ansiedade
Que todos os ais são meus
Que é toda minha a vontade
Foi por vontade de Deus
Que estranha forma de vida
Tem este meu coração
Vive de vida perdida
Quem lhe daria o condão
Que estranha forma de vida
Coração independente
Coração que não comando
Vives perdido entre a gente
Teimosamente sangrando
Coração independente
Eu não te acompanho mais
Pára deixa de bater
Se não sabes onde vais
Porque teimas em correr
Eu não te acompanho mais
Se não sabes onde vais
Pára deixa de bater
Eu não te acompanho mais....
Somos latinos, porque hablamos una lengua romance, heredera directamente del latín, que lo conserva sintáctica y semánticamente.
Somos hispanos, en cuanto que somos herederos políticos de Roma, y emprendedores de la unidad territorial de la Península.
Y por último, pero no en menor importancia, somos íberos, porque "racialmente", popular y culturalmente, somos los herederos de los pueblos que han habitado esta Península y se han sumado al sustrato biológico de la Iberia prehistórica.
El latín como lengua flexiva sigue identificándonos y relacionándonos con todos los pueblos que conservan esa misma estructura en su lenguaje. De forma tal, que la lengua latina subsumida y estructuradora sigue moldeando su concepción de la naturaleza y tratamiento del mundo. La lengua tiene un poderoso efecto en la modulación de la subjetividad humana, y todos aquellos que hablamos en una lengua latina conservamos un extraño parecido, hasta me atrevería a decir que un aire de familiaridad en nuestra manera de ser.
Sobre la hispanidad, qué decir. Muchos fueron los reyes que se disputaron ese título en la Edad Media para ser finalmente heredado por los reyes de Castilla y Aragón.
Y por último, pero no menos importante, la Iberia sumergida que habla y habla, y no para de hablar, desde el fondo de nuestra psique, moldeando perennemente un inconsciente colectivo, es lo que nos une más allá de la Historia y el parecer de los pueblos, es una voluntad tan tiránica e inviolable que, de cualquier forma, a los habitantes de esta Pen-Insula, les recuerda que viven en un trozo de tierra, no muy grande, pero tampoco muy estrecho, bañado por dos o tres mares, desgajado violentamente de África y unido al Viejo Continente por una franja de tierra llena de bosques, valles y montañas, que desaconseja volver a cruzarlo a quien ya lo ha cruzado, y que es un foco de conflictos pero también de colaboraciones entre los dos lados.
De la suma de esa Lengua, que es el español, que es nuestra forma de hablar y sentir, de esa Historia que es la hispanidad, y de esa Conciencia colectiva que es la iberidad, nace un pueblo que es España, consciente de si mismo y con capacidad para subsumir y revertir todos sus retos y amenazas.
He dicho que nace un Pueblo, y en puridad podría haber dicho que nacen dos Pueblos, sino fuera porque los portugueses, a pesar de compartir con nosotros las mismas cosas, en realidad ya no son lo mismo, sino que son diferentes. Es Portugal y no es España, y podemos compartir cosas pero ya no seremos iguales.
Para hablar de igualdad entre Portugal y España, en el futuro, habrá que referirse a instancias superiores.
_____________________
Agradezco las muestras de cariño pasadas recibidas: FREEDOM IS POPULAR
Ordóñez, cuanto a lo de Arias Navarro querer invadir a Portugal, creo que nadie se lo planteado fuera de la CIA, mucho menos el propio Arias Navarro. Podrá haber sido uno de los planes de ultimo recurso de los yanquis para impedir la sovietización de Portugal, insertar esa idea en el régimen franquista que agonizaba... pero Arias Navarro tenía muchas cosas con que se preocupar para pensar siquiera en semejantes planes... amen de que por ese tiempo y por motivo de la guerra colonial de 13 años, Portugal tenía más de un millón de hombres con experiencia militar activa, muchos en escenario de combate - producto de la rotación de varios contingentes para Africa - y sus fuerzas armadas estaban razonablemente bien equipadas (aunque para combate contra guerrilla). Malo momento para hacer una tal invasión.
Cosa distinta son los planes de Franco, que realmente han existido. Más que los libros de texto, es de la investigación periodística que emerge ese tipo conocimiento, de tiempos a tiempos. Ahora es un libro de un autor español que causa mucha efervescencia por aquí:
No lo he leído el libro, pero tengo por seguro lo siguiente:
1 - la grande tentación dice respeto a de construir un imperio colonial en el Norte de África e no a invadir a Portugal;
2 - jamás Franco mencionó en memorandos y planes de invasión a Portugal - que existieron de hecho - que deseaba la anexión del territorio portugués a España o que la guerra con Portugal sería un objetivo en si misma. Jamás menciona a Portugal o los Portugueses como enemigos;
3 - la invasión a Portugal la vería como preventiva en caso de guerra con la Gran Bretaña, escenario que anteveía probable en caso de ocupación de territorios en Marruecos y Argelia; Portugal es aliada de Inglaterra desde el siglo XIV - es que se puede lamentar después que eses movimientos preventivos sean planteados? Claro que no.
Tanto Albion como los Estados Unidos, como también Alemania tuvieron sus propios planes de invasión a Portugal durante la II Grande Guerra. Portugal tiene una localización geográfica de estratégica importancia y una linea de mil kilómetros de mar. En un conflicto de aquel tipo es natural que muchos beligerantes necesitasen de las referidas condiciones para sus planes bélicos. España ha tenido los suyos... Y?
Última edición por Irmão de Cá; 12/10/2009 a las 18:32
- E é curioso amigo como " nossas democracias " uma das primeiras coisas que fizeram é desmantelar o exército...
Pouco mais que acrescentar amigo. Salvo que é curioso como certos " nacionalistas " omiten interesadamente as outras tentativas invasoras e toda a culpa lha quer jogar para Espanha.
Benito, pues yo diría que somos romanos (sí porque hablamos una lengua romance, pero antes porque somos católicos y después porque, amen de la lengua, compartimos una matriz cultural romana que se traduce, por ejemplo, en nuestra foralidad tradicional y nuestro derecho. Más que latinos, somos culturalmente romanos y quizás los hispanos sean los más romanos de los pueblos actuales. No acabo es de ver por qué somos herederos políticos de Roma... existen todavía herederos políticos de Roma? Y muy menos entiendo porque nuestra hispanidad depende aún de la demanda de la unidad territorial o política de la Península. Sí que empezó por ahí; pero lo que hoy hace la hispanidad es mucho más que lo que hemos heredado de los romanos - y en buena parte resulta de la dualidad política luso-española, que ha permitido que en los cuatros cantos del mundo hayan nacido nuevas realidades del hispanismo global.
Cuanto a de los iberos, pues lo somos... y no. No es una herencia que se pueda comparar con la romana. Pues algunos de nosotros descendemos de íberos... pero otros de celtas y más de celtíberos y indígenas celtizados. Prácticamente no hablamos nada de ibero, no veneramos a los dioses iberos, no conservamos nada de la cultura ibera. Que comparte un vasconio y un gallego de herencia ibera? Pues nada... ya de romano, comparten tantas, tantas cosas. Y, en este caso, ni tampoco es la origen de su lengua. Por eso a mi me gusta más llamar a nuestra península de Hispana, que de Ibera: sin que con eso me sienta español o siquiera quiera ser español.
Insisto en la distinción conceptual cuya defensa compartieron Don Ramiro de Maetzú y Hipólito Raposo: la de hispanidad y españolidad. Las coronas de Castilla y de Aragón (y respectivos monarcas) fueron referencia de buena parte de la hispanidad pero no de toda. Lo mismo se puede decir del pueblo español y de la lengua castellana, la joya de las lenguas españolas, la más hablada de las hispanas.
Sí, de acuerdo. El pueblo portugués, por haber nacido gallego y leonés no llegó por eso a ser español. No existiría ningún pueblo portugués si así fuera. Yo sería gallego y mi mujer leonesa, por ejemplo. Pero existe porque Afonso Henriques ha tenido la idea de hacerlo. Pero después de casi novecientos años, los inventos de Portugal y del pueblo portugués son tan sólidos y reales como el Reino de España y el pueblo español. Esa es la realidad, no existe otra. Pero no son las diferencias de los pueblos, las que justifican la dualidad política de Portugal y España; por eso mismo Portugal tuvo que ser creada como nación. Ordóñez suele decir que puestos juntos a él y a mi, un desconocido no diría correctamente quien es el andaluz y quien el portugués. Las tradiciones y la lengua portuguesas son muy más cercanas a las gallegas que las gallegas a las navarras, de eso no queden dudas. Son de risa los desesperados intentos independentistas y ultranacionalistas para hallar diferencias genéticas y culturales donde no existen; en Gallicia llegan a deformar los dialectos gallegos antiguos para alejarlos de todo el castellanismo y a intentar crear una especie de batúa gallego! Esto para justificar separaciones políticas que no lo necesitan.
Portugal es un país separado de España por que lo conquistó y lo defendió. No por ser así tan diferente de origen. No por no ser tan hispano como es España. Pero por haberse creado toda una historia separada de ochocientos años. Tan sólo. Esto no cambiará jamás. Mismo que España y Portugal tuvieran el mismo Rey. Un Rey legitimo... de esa instancia superior carecemos bien los españoles y los portugueses...
Es curioso, Imao, que la palabra Lusitania y su adjetivo sólo se utilicen en la modernidad para referirse a Portugal y lo portugués; en cambio la palabra hispanidad nace en un contexto concreto, por inquietud de un clérigo, el P. Zacarías de Vizcarra, para referirse tan sólo a España y los países de habla española o hispana.
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Don Ramiro de Maetzú, el autor de Defensa de La Hispanidad refierese al Monseñor Zacarías de Vizcarra y Arana como creador del vocabulo hispanidad. Se atribuye el hecho por su publicación La hispanidad y su Verbo - Buenos Aires, 1926. Escribía en la mencionada publicación:
(...)de que no existe palabra que pueda sustituir a 'Hispanidad'... para denominar con un solo vocablo a todos los pueblos de origen hispano' y a las cualidades que los distinguen de los demás. (...) significa, en primer, lugar, el conjunto de todos los pueblos de cultura y origen hispánico diseminados por Europa, América, África y Oceanía; expresa, en segundo lugar, el conjunto de cualidades que distinguen del resto de las naciones del mundo a los pueblos de estirpe y cultura hispánica.» (...)
Por esta definición, la inclusión del imperio portugués en la hispanidad parece clara - hasta porque no hay presencia española relevante en Oceanía - pero no es bien así. En 1936, el Monseñor concreta:
(...)tenemos que España y su estirpe, es decir, toda la Hispanidad, debe cumplir todavía dos brillantes misiones en la Cristiandad, para salvar a la Humanidad en su más terrible crisis(...).
Por otro lado, el Monseñor Vizcarra no es el unico pionero de la hispanidad. Escribe Manuel Fernandez Espinoza, en sú texto de 2007 La hispanidad: una gran reunión de los pueblos ibericos en marcha:
(...)No es extraño que sea un portugués, Antonio Sardinha, quien pase por pionero en el uso de la palabra "Hispanidad". Portugal, ese hermano tan desconocido, nunca renegó de su condición hispana.(...)El concepto de Hispanidad, decimos, acuñado por el luso Antonio Sardinha tendrá eco en poetas iberoamericanos como Rubén Darío, además de emplearse por otros hombres de la cultura como Sánchez Chocano y Menéndez Pidal. El vocablo "Hispanidad" surge a semejanza de la palabra "Cristiandad", para referirse a una comunidad de pueblos extendidos por todo el orbe cuyo origen común está en la Península Ibérica.
Fue un sacerdote vascongado, cuyo apostolado lo llevó a la Argentina, uno de los propagandistas más encendidos de la idea de Hispanidad, el P. Zacarías de Vizcarra.(...)
Sin exito, procuré en textos de Sardinha el empleo del vocabulo hispanidade. Sin embargo, en su obra Madre-Hispânia de 1924 habla de lusitanidade y en 1922, en su texto O Pan-Hispanismo escribía:
O pan-hispanismo nos surge daqui, como conclusão lógica, constituído por dois elementos estruturais: o espanholismo e o lusitanismo, “voz clamorosa de la sangre contra el pan-americanismo” - foi como definiu o pan-hispanismo no ano passado, por ocasião da Festa da Raça, no seu famoso discurso no Teatro Real de Madrid, o conde de la Montera, D. Gabriel Maura Camajo, acrescentando em seguida que ”los pueblos que no se agrupen en organizaciones más amplias que la sociedad nacional, sucumbirán bajo el imperialismo.”
Sin decir la palabra, define muy bien el concepto. Conclusión a que llega más tarde también D. Ramiro de Maetzú, cuando cuestionado por el portugués Hipólito Raposo:
No veo inconveniente en aceptar la distinción que hace el Sr. Raposo, y que debe agradecérsele, entre hispanidad, lusitanidad y castellanidad. Más aún, creo que será necesario complementarla con otra: la de hispanidad y españolidad, porque hay españoles, como los vascongados, que no nos sentimos incluidos en la castellanidad, pero sí en la españolidad y más aún en la hispanidad.(...)
Adverte, Don Ramiro para lo siguiente: (...)estar siempre prevenidos de que hispanidad tiene dos sentidos: el más amplio, que abarca también los pueblos lusitanos, y el más restringido, que los excluye; pero esta precaución no es distinta que la impuesta por las mil palabras de varios significados que empleamos en el habla corriente.
Conclusión: creo que hispanidad se debe legitimamente emplear para referir también al pueblo portugués y al mundo lusófono, porque eso esta presente mismo en el espiritú de los pioneros del concepto, porque ese concepto puede comprender dos realidades distintas, la lusitanidad (yo prefiero la portugalidad) y la españolidad. Pero la palabra tiene dos sentidos, y un de ellos (puramente historico) exclui la realidad lusa y lusófona. Creo que con la distinción entre hispanidad y españolidad no hay razón para que tal ocurra.
Gracias, Irmao, por la aclaración y espero que no te haya molestado mi pequeña confusión con tu nombre.
Pero la aclaración, sintiéndolo, me sigue sin convencer... Especialmente, el fragmento de Ramiro de Maeztu, que ya conocía de la publicación digital de "Filología política" de Hipólito Raposo, ese fragmento, como digo, lo encuentro especialmente confuso.
Supongo que no os importará que publique las entradas de este foro en un blog personal, respetando su literalidad, cuya dirección no os doy por modestia, (en caso de que alguno me la pidiera podría darla por mail).
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Benito, disculpe mi torpeza, ¿ pero podría explicar qué es lo que a vd. le convence ? No acabo de entenderlo. Gracias.
Este texto me parece decepcionante:
EM QUE CONSISTE EXACTAMENTE O PERIGO ESPANHOL
Henrique Barrilaro Ruas
O “perigo espanhol” é doença quase endémica entre portugueses. A bem dizer, só recentemente, com o fenómeno um tanto snob do anti-nacionalismo, é que se tem perdido essa antiga sensação. Pessoalmente, com sangue materno de origem espanhola (mas andaluz – de ascendência genovesa – e basco), com uma educação de patriotismo quase romântico, com muita acentuada atenção aos factos históricos mais simbólicos, devo confessar que sempre senti esse perigo e a vontade de o enfrentar. Mas nunca deixei de ter simpatia e admiração pela Espanha, e sempre tenho procurado levar os meus amigos mais exaltadamente desconfiados e hostis a aceitarem que os Espanhóis não são um perigo por odiarem Portugal, mas por amarem Portugal inadequadamente, ou de modo insensato.Quando dois impérios se conjugam, e o menos forte se submete ao mais forte, os terceiros têm tudo a perder
...o “perigo espanhol” é hoje, numa Europa outra vez egoísta e carolíngia, que se confunda Portugal com o (aliás, nobilíssimo) Euzkadi.
Ao longo dos tempos, o “perigo espanhol” manifestou-se de várias maneiras: desde o altivo paternalismo de Afonso VII (apesar do encontro de 4 e 5 de Outubro de 1143), até à paixão incontrolada de João I ou de Filipe II; desde o absorvente imperialismo de Filipe IV até à idolatria napoleónica de Godoy; desde o insolente intervencionismo de Afonso XIII até ao de Franco (já perto de morrer).
De todas essas modalidades, nem todas elas postas em prática ou sequer experimentadas, a mais grave terá sido a de Godoy. Porque foi então que o imperialismo castelhano (muitas vezes apenas sonhado) se conjugou com outro imperialismo mais poderoso, e um e outro decidiram acabar com Portugal. E também porque, de esse absurdo e vergonhoso conluio, fica no corpo de Portugal a “chaga do lado”: ainda hoje, Olivença está sob o domínio espanhol.
Direi, pois, que acredito no “perigo espanhol”. Direi que, para mim, o perigo espanhol está mais forte, mais opulento, mais complexo e mais extenso; porque se confunde com o que chamo o perigo europeu, que para nós, portugueses, está propriamente representado por aquele primeiro perigo. Estou convencido de que os espanhóis aceitaram facilmente o projecto europeu (que não parecia poder ser simpático ao seu profundo e sensível nacionalismo), exactamente por assim se lhes oferecer a ocasião propícia para pôr em prática o antigo sonho da unidade peninsular. Foi uma coisa que logo entendi (ou intuí) quando, em 1948, ouvi Denis de Rougemont defender, na Cidade Universitária de Paris, a tese da Federação Europeia. Proposta pelo orador a sua visão da futura Europa, a imensa maioria da larga assistência (em que havia bastantes espanhóis) votou a favor, contra dois votos (o meu e o de uma belga) e com meia dúzia de abstenções, algumas das quais eram espanholas. Nunca mais deixei de compreender como coisa natural a posição espanhola favorável à europeização crescente.
Quando dois impérios se conjugam, e o menos forte se submete ao mais forte, os terceiros têm tudo a perder. O absurdo tratado de Fontainebleau não foi avante. Mas o tratadozinho de Badajoz, que devia ser desfeito no Congresso de Viena, como primeiro ensaio da destruição de Portugal por Napoleão e Godoy, ultrapassou vitoriosamente a barreira da Política geral, e ainda hoje pesa nas relações luso-espanholas. Tal foi a força dessa coligação imperialista.
Mas eu prefiro abordar o tema numa perspectiva diferente. Não a partir de experiências, de casos concretos, de anormalidades, mas antes a pensar em grandes linhas da História. No rosto positivo da História.
O que mais importa, penso eu, é considerar o que é que está – ou pode estar – em perigo, quando se fala em “perigo espanhol”. Uma coisa é ver, conhecer o perigo em si mesmo, na matéria que o compõe, nas formas que tem assumido ou pode vir a assumir. Outra coisa, bem mais interessante, é saber em que consiste esse perigo quanto ao que é ameaçado. (Há fortíssimas tempestades que varrem os desertos e os mares e as montanhas – e que nada ou quase nada significam para a gente humana. Há tempestades – ou sismos – bem mais pequenos em si, e que provocam terríveis desastres para a humanidade.) Interessa, pois, para pesar o “perigo espanhol”, olhar claramente para aquilo que está ou pode estar em perigo.
Neste sentido, ao menos para nós, portugueses, o “perigo espanhol” ganha significado bem concreto, e revela uma inesperada transcendência.
1. “Perigo espanhol” é negar, ou contradizer, ou pôr em causa, ou desprezar a soberania do povo português. Pode ser que, para alguns grandes povos, a soberania não tenha importância essencial. Mas nós, portugueses, aqui, na Península, sempre precisámos dessa alta muralha, dessa defesa insubstituível, desse sinal esplêndido. Quisemos a independência – e não foi por capricho. Ganhámos a independência. Criámos o Pacto Sucessório, que iria permitir a D. Afonso Henriques a Conferência de Zamora e a espantosa salvação do reino quando do desastre de Badajoz.
Criámos um vasto sistema de alianças de base matrimonial, dentro e fora da Península. Criámos a Aliança Inglesa (que já tem formas vivas no primeiro reinado), que nos vai ajudar a contra-balançar o poderio castelhano ainda em tempos de D. Fernando. Organizámos as Forças Armadas com estruturas defensivas que tinham atingido, no reinado de D. Sebastião, tal densidade e qualidade que nos viriam a dar a vitória da Guerra da Restauração e nas Invasões Francesas.
2. “Perigo espanhol” é negar ou pôr em dúvida a realidade comunitária dotada de consciência “para-nacional” (Pierre David) e que constituía já uma “república” antes de assumir a forma de Estado nacional. (De certa maneira, essa comunidade tinha por fundamento os Lusitanos de Viriato e, como reino dos Suevos, chegara a aliar-se ao Império Romano do Oriente.)
3. “Perigo espanhol” é, também, negar ou contradizer, ou sobretudo, menosprezar como ornato barroco o carácter institucional permanente do centro-cume do Estado nacional: uma realeza hereditária mas aberta ao critério absoluto do Interesse Nacional, como se viu em 1245, em 1383-85, em 1640-1641, em 1667-68, em 1698, e na controvérsia de 1826-34. Abater ou conservar abatida essa instituição cria uma forma notável de “perigo espanhol”, sempre que a Espanha é regida em monarquia. Porque logo Portugal tende a ser tomado como análogo à Galiza, ao País Basco, à Catalunha... O que já tem visto e sofrido, de vários modos; por exemplo, em Santiago de Compostela, num falhado “frente a frente” do Rei de Espanha com o Presidente Jorge Sampaio.
4. “Perigo espanhol” é, também, negar, adormecer, pôr em banho-maria a indiscutível prioridade portuguesa das Descobertas marítimas, na colonização sistemática, na evangelização permanente fora da Europa. Esquecer que os arquipélagos da Madeira, dos Açores, de Cabo Verde, foram os pioneiros da Cultura Europeia (como tal nascente) na época em que o Renascimento dava aos europeus a auto-consciência.
5. “Perigo espanhol” é negar ou esquecer que foi Portugal que renovou a Historiografia europeia, dando-lhe dimensões de universalidade, apenas comparável àquela que marca os primeiros séculos do Cristianismo.
6. “Perigo espanhol” é ignorar ou desprezar a origem portuguesa de certas formas culturais que vão estar presentes do Extremo Oriente ao Extremo Ocidente e têm pontos altos o culto ao Espírito Santo, a solidariedade comunitária, o carácter festivo do bem-fazer, a igualdade social própria das Santas Casas da Misericórdia.
7. “Perigo espanhol” é fazer-se alguém surdo à língua portuguesa, nossa “pátria”, supor indiferente à riqueza da humanidade que entre os Trovadores e Rosalía de Castro se estendesse um imenso deserto de silêncio – ou de canto e discursos castelhanos -, ou se pudesse ouvir o Cancioneiro Geral, e Fernão Lopes, e o Leal Conselheiro, e a Menina e Moça, e Gil Vicente, e Barros, e Camões, e Vieira, e Rodrigues Lobo e Bocage e Garrett e Camilo...8. “Perigo espanhol” é fazer de conta que a acção dos Portugueses foi equivalente à dos Espanhóis na América do Sul, e que só por acaso é que metade desse continente constitui o Brasil, ao passo que a outra metade se divide em nove Estados nacionais e alguns territórios mal saídos do colonialismo.Ou seja, a visão ou descoberta do “perigo espanhol” em termos funcionais, ou de apreciação relativa, ou de dinâmica histórica, ou de polémica civilizacional, constitui virtualmente uma tragédia para a humanidade.
Se o “perigo espanhol” tivesse sido eficaz, plenamente ou quase vitorioso, não só o Povo português como, em diversos graus, muitos outros povos, vastíssimas regiões do mundo, teriam perdido ou nunca teriam alcançado certos bens políticos, económicos, culturais, espirituais, de altíssima importância. Tanto mais que não podemos esquecer o que significa prioridade portuguesa para uma Europa habituada a viver e a morrer sobre si mesma, inegavelmente engenhosa, artística, “sofisticada”, capaz de se inebriar com os perfumes do seu próprio corpo e do seu próprio espírito, provavelmente apegada para sempre à deslumbrante contemplação do umbigo...
Sem Aljubarrota, sem Montes Claros, sem as Linhas de Torres (tornadas necessárias também pela convergência do “perigo espanhol” com o, então campeante, perigo francês) a já grande ameaça que acompanha quase sempre a nossa História teria instalado no mundo um “Portugal” bem diferente, um “Portugal” paralelo, ou sombra, de Espanha.
*Em 1949, no mês de Julho, reuniu-se perto de Salzburgo o 1º Congresso das “Nouvelles Equipes Internationales”, de raiz democrata-cristã e federalista. A convite da delegação francesa, e apesar de ter declarado não ser democrata-cristão (mas cristão social) nem federalista-europeu, desloquei-me de Paris (onde terminava dois anos de estudos) e tomei parte nos trabalhos, na qualidade de observador português. (Era, de facto, exemplar único.) Tive a oportunidade de, durante alguns dias, conviver com dois delegados do País Basco, um dos quais era irmão do Presidente Aguirre (então residente, de preferência, em Biarritz) e o outro se chamava (o nome tornou-se, há poucos anos, muito conhecido) Iñaki de Rentería. Este último tinha estado, pouco antes, nos Pirenéus, como guerrilheiro anti-franquista. Ambos me diziam (além de outras coisas que para este caso interessam menos) que o problema histórico português – o problema da sua soberania plena – era completamente diferente do problema basco. Porque Portugal sempre tivera política diplomática própria, e tambem porque havia o Ultramar. Estou a vê-los, na Áustria, e, dias depois, em Paris, na própria casa do Presidente Aguirre, a explanar estas e outras ideias claras e distintas. As fotografias que deles conservo avivam a recordação pessoal. E acentuam, em diferente perspectiva, os traços essenciais da questão que nos ocupa. Porque o “perigo espanhol” é hoje, numa Europa outra vez egoísta e carolíngia, que se confunda Portugal com o (aliás, no bilíssimo) Euzkadi.
Tal confusão (ou outras semelhantes a ela) não depende necessariamente de Espanha. Pode ser obra dos Portugueses. Como todas as versões do “perigo espanhol” que ao longo deste escrito fomos apresentando.
(In História, Novembro 2002, pp. 34-37; com algumas correcções introduzidas pelo Autor)
1 ) - Se sigue sin mencionar las razzias portuguesas sobre Huelva en el siglo XII, la intromisión descarada contra Isabel la Católica invadiendo suelo español para imponer a la usurpadora y la misma y repetida acción con el archiduque Carlos en el siglo XVIII, aquel que entró aliado de jansenistas y demás herejes varios. No dice tampoco lo que los ingleses buscaban aliándose con Portugal: Las coronas de Castilla y Aragón. Después de la herejía, ya ni hablemos.
2 ) - No entiendo qué pintaba Barrilaro Ruas con el democratismo " cristiano " al que en efecto ayudó el racista PNV, partido que colaboró con la masónica y socialista II República antiespañola, a la que acabó traicionando, aun estando implicado en terribles fusilamientos de católicos. El mismo Aguirre, a quien dice conocer, abogaba por una confederación ibérica. Iñaki de Rentería fue un terrorista asqueroso, no un guerrillero antifranquista. Un terrorista asqueroso amparado en buena medida por el clero progresista que tantísimo daño ha hecho a España.No entiendo a qué viene el uso de la palabreja " Euskadi " que fue una patraña que se inventó el racista y enfermo mental Sabino Arana y que jamás fue usada por los euskaldunes para referirse a su terruño.
3 ) - La aborregada sociedad española no fue más entusiasta para con el europeísmo que Portugal, que asistió al proceso igual de encantado.
4 ) - No entiendo la supuesta necesidad de separar la obra portuguesa en América de la española. ¿ Quiere decir que fue mejor ? Tampoco se acuerda de los bandeirantes, de la colonia de Sacramento, de las invasiones guaraníes, etc.
En fin, creo que incluso desde sectores " positivos " parece querer resucitar un fantasma que realmente no existe, y no se quiere reconocer la miseria propia, echando balones fuera y pintando a España como un peligro perenne....Cuando no es así y menos a día de hoy.
Si el patriotismo portugués ha de basarse en falsos peligros enemistados, me temo que tiene aún menos futuro que el español. No veo que se base en la afirmación, sino en el " contra ". Los españoles podemos tener muchos defectos pero no veo que estemos todo el día con Toro en la boca. ¿ O deberíamos ? Es que no lo creo así.
Discúlpenme mis amigos portugueses si parezco soez, pero me estoy decepcionando mucho con ciertos sectores que se presuponen sanos. No conozco aún bien la obra de Barrilaro Ruas, mas este texto en concreto harto me ha decepcionado.
Lo que también me parece de traca, y más para decepción, es que Barrilaro Ruas acuda a Viriato y los lusitanos y a los suevos ( Tremendo anacronismo ) para justificar el hecho diferencial portugués. Yo creía que la nación portuguesa tenía los referentes muy claros, pero por lo visto siempre hubo quien se empeñó en diluirlos; olvidándose por ejemplo de que la capital romana de la Lusitania fue Mérida; aunque si se intenta borrar la romanidad de Portugal pues ya....De hecho creo que por ahí, si nos metemos en etnicismos, no se verá claridad alguna sino todo lo contrario.
No sé tampoco qué pensarían algunos, como el duartista liberal aquel al que rebatimos, si los tradicionalistas españoles nos reuniéramos y apoyáramos el separatismo antiportugués. No es que Portugal sea visto aquí como Galicia o las Vascongadas o Cataluña, es que hay ciertos nacionalistas portugueses que se empeñan en ello, y lo hacen con un brutal desconocimiento sobre la historia española y sobre la realidad actual.
Lo que tampoco dice es que si Brasil se conservó como nación-continente fue gracias a una monarquía legítima cuyo napoleón ultramarino derrocó a la monarquía legítima y popular portuguesa. Lo que tampoco dice es que el Brasil le ha ido quitando territorio a sus vecinos todos estos años, teniendo un terrible protagonismo en la desgraciada Guerra de la Triple Alianza.
Por otra parte, ¿ cuántos estados suma el África Lusa ?
supor indiferente à riqueza da humanidade que entre os Trovadores e Rosalía de Castro
Por lo visto esto tiene más influjo de la cuenta; en nuestros días D. Duarte anda empeñado, junto con la extrema izquierda de aquí que nunca dejó de ser iberista, en la supuesta lusofonía gallega. En todo caso es al revés, ese romance nació en Galicia, así como el mirandés hunde sus raíces en lo astur-leonés. Rosalía de Castro nunca escribió en portugués, y escribía mejor en castellano que en gallego. Lo cual no quita que sea cierto lo que Sardinha recogió de Menéndez Pelayo: Que la flor lírica de la Península ( Como el Amadís de Gaula ) nació del tronco galaico-portugués; así era conocida esa lengua romance, como galaico-portuguesa, en la Corte de Alfonso X el Sabio, lengua que nació en la actual Galicia y es derivada del latín, no del lusitano o del suevo. Hay que contarlo todo. Por ello, no es obstáculo pues que Rosalía compartiera ese genial tronco lirista que Portugal ha desarrollado con tanto talento, pero si vamos a hablar de raíces, vamos a intentar ser exhaustivos.
Europa outra vez egoísta e carolíngia
¿ La Europa de ahora carolingia ? No lo pillo.
Repito: Disculpad si esto es una falta de respeto hacia un autor que ya no puede defenderse y que hizo bien a Portugal. Pero es que creo que hay errores de bulto. Yo no soy nadie para dar lecciones, lo admito, pero es que hay evidencias dolientes.
Última edición por Ordóñez; 21/10/2009 a las 01:15
Querido Ordóñez, ya ves por qué yo no contacto con los medios monárquicos portugueses. Hombre, que nadie escapa a este lavado cerebral hispanofobo. Y no cuides que los miguelistas o los integralistas son mejores que los demás. Siempre esta afirmación por la diferencia que, a no existir de derecho, se crea de hecho. Siempre las trampas suevas y no sé que más cuentos de herencias celtas... siempre las invasiones castellanas olvidando a Toro, a Badajoz, a las razias de Huelva, a la entrada del Marquês das Minas en Madrid dejando muertos y heridos españoles por el camino... siempre la usurpación violenta de Felipe II (que no fue usurpación ni violenta: a 4 meses de besamanos y ramos de olivo no se puede llamar violencia)... siempre Godoy (como si los españoles no fueran los primeros a odiarlo)... siempre el buenísimo amigo inglés que viene y lo salva todo: salva tu dinero, tus colonias, tus reliquias y obras de arte, tus ejércitos para guerras ajenas, tu independencia, tu fe... te lo salva todo!
Siempre el peligro español: de un día, si España dejar de existir (que Dios no lo permita) Portugal no tener razón para existir. Por que no tiene a quien temer o quien odiar! Hombre Ordóñez, que me avergüenzo de ser portugués si esta gente lo es!
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