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Tema: As tres negações de Portugal

  1. #1
    Avatar de Hyeronimus
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    As tres negações de Portugal

    AS TRÊS NEGAÇÕES DE PORTUGAL


    Portugal, diz a lenda (e a lenda pesa alguma coisa na memória dos povos, eu entendo mesmo que conta muito nas suas vidas) teve o seu crisma em Ourique. Aí recebeu a graça de ser tocado pelos santos estigmas, quando ainda mal nascia num baptismo de sangue, que derramava generosamente contra o Mouro infiel. Seguiu dando testemunho da fé, em que fora confirmado nas planuras transtaganas. Hoje, porém, nega-se Cristo em Portugal.

    Como Pedro também Portugal O negou não uma vez só: negou-O em 1820, em 1910 e em 1974. Em 1820, pela boca de uns românticos demagogos, Portugal nega Cristo com o liberalismo; surge 1910 e os jacobinos renegam-n'O com o laicismo e o igualitarismo; cai-se em 1974 e de novo se nega Cristo com o socialismo, desde o socialismo reformista da social-democracia até ao socialismo que tem ao menos a sinceridade de se proclamar internacional e que é o dos comunistas.

    Em todos estes momentos, foi a Revolução que venceu. A Revolução que é negação; que é subversão; e que é privação: privação do bem; subversão de valores; e negação da verdade!

    Mas se Portugal nega Cristo, Portugal nega-se a si mesmo, Portugal então já não é Portugal, porque se tornou ANTIPORTUGAL. Com Bossuet entendo que a marcha da história universal «dépend des ordres secrets de la divine Providence.»(1). Procurando acompanhar o voo da Águia de Meaux e apoiando-me noutros pilares da Igreja como S.to Agostinho e Orósio, também eu acredito no pecado social. E o pecado social de uma nação cifra-se nas revoluções políticas, estas são sempre o seu resultado inevitável. Em Portugal, o seu quadro, até ao presente, vê-se nos acontecimentos vividos entre 1820 e 1974.

    E, agora, uma de duas:

    Ou Portugal chora amargamente a negra traição cometida pelo ANTIPORTUGAL, para voltar em martírio ao cumprimento da sua missão evangelizadora e terminar em glória; ou sofrerá a sorte do Iscariostes, destino reservado àqueles que entregam o Filho do Homem de Quem tudo recebemos. Ou rememorando o exemplo do Antigo Testamento, se encontram em Portugal os trezentos homens que Gedeão, ajudado pelo Senhor, levou à vitória contra Madian; ou não sairemos do cativeiro em que nos lançou a heresia do ANTIPORTUGAL. Finalmente, ou Portugal paga, com juros, o que deve o ANTIPORTUGAL; ou veremos a condenação irremissível de um réu relapso, lá para o lugar onde há pranto e ranger de dentes.

    Referi acima que 1974 nos trouxe as legiões do socialismo. Enquadrei-as no corpo do mesmo exército, porque julgo que com o socialismo, em que os povos se embriagam, se passa aquilo que, já no século passado, Sardá y Salvany dizia a respeito do liberalismo: «Es asunto de escala alcohólica y nada más.»(2). Por outras palavras: é a intemperança, que só varia de grau. Pecado capital, portanto!

    Esta é a morfologia do sistema vigente, entre nós. Para conhecer o seu funcionamento, impõe-se perguntar:

    Quem elabora as leis que nos regem? --- A Assembleia da República! Quem compõe a Assembleia? --- Os deputados! Quem escolhe os deputados? --- Aqueles que têm capacidade eleitoral! Onde é fixada essa capacidade? --- Na lei eleitoral! Quem faz tal lei? --- Os deputados!

    Consideram alguns que isto é o exercício da democracia. Está correcto, porque se trata de um ciclo vicioso!

    Mas a Constituição, que regula e comanda todo este processo, não rompe esse ciclo? --- Analisemos o caso:

    Quem redigiu a Constituição? --- A Assembleia Constituinte! Como se formou essa Assembleia? --- Em obediência aos ditames do Pacto MFA - Partidos!

    Há quem chame a esta operação soberania popular e poder constituinte democrático. Não serei eu a opor-me, porque isto é a mistificação em alto grau. Logo, devem ter razão!

    Ora é esta a Constituição que, votada em consonância com esse Pacto, nos lançou a praga socialista. Interessa todavia, que a Constituição seja ainda objecto de análise quanto a outro ponto: trata-se do poder dos deputados constituintes, poder latíssimo que apenas foi condicionado pela vontade discricionária do MFA.

    Isto é uma barbaridade política e jurídica. É uma monstruosidade política porque os eleitores ficaram á mercê dos humores dos senhores deputados; é uma aberração jurídica porque a própria dogmática do direito a repele.

    Com efeito, quando o direito privado marca bem a extensão da figura jurídica que é o mandato, procura por este meio evitar que, no uso da sua capacidade de exercício, possa uma pessoa ofender os direitos inalienáveis da que lhe conferiu esse mandato.

    É estranho que a porta que tão zelosa e compreensivelmente se pretende fechar neste campo, venha a ser arrombada no exercício de uma faculdade de direito público. Realmente, o voto no sistema de sufrágio em moldes tais como ele hoje se pratica, outra coisa não é senão um mandato e um mandato muitíssimo vago, que permite as maiores arbitrariedades.

    É, na verdade, o direito público que define o direito privado. Na prática da democracia, pode, deste modo, chegar-se ao extremo de se sonegar, por esta via, o que, na outra, era inatacável. Ora bem: todo o princípio que vise proteger a capacidade de gozo como direito que é da pessoa humana, deve ser tido como um princípio cuja universalidade e necessidade são de carácter absoluto. É precisamente isso o que não se verifica naquilo a que dão o nome de democracia.

    Mas, então, qual a alternativa?

    Em primeiro lugar, torna-se imperioso afirmar a existência de uma causa que não se confunda com a natureza do poder de representação, ou seja, uma causa extrínseca a esse título de legitimidade. Deve-se fazê-lo, sem rodeios nem escamoteações, pois só assim se evitará a petição de princípio, e não se cairá em contradição. Seguidamente, temos de proclamar a necessidade do mandato expresso, conferido dentro de uma competência bem especificada, visto que é este o único meio capaz de fazer ouvir, autenticamente, a voz da nação.

    Utopia? --- Uma utopia que já esteve em prática na nossa velha monarquia, quando os procuradores iam a Cortes contar os seus agravos aos Reis de Portugal.

    Certo é que as Cortes só reuniam quando o monarca as convocava e não tinham mais que poder consultivo. Aqui, porém, convém que paremos um pouco para recordar em breves linhas um processo que se arrastou durante séculos e que acabou por olvidar uma instituição, em que se falava com desassombro, não poucas vezes tocando a rudeza, mas onde repercutia o eco fiel da comunidade nacional:

    Quando o humanismo apareceu, com ele surgiu uma nova cavalaria: os legistas. Entre nós, na precisa altura em que as Cortes desempenharam um dos papéis mais significativos ao longo de toda a história portuguesa, é que se assistiu ao paradoxo de estar nelas talvez aquele que mais fortemente as influenciou e que, simultaneamente, foi em Portugal o primeiro grande campeão da ideia absolutista do poder real, ao jeito e sabor justinianeu, que ele bebera nos centros universitários de Itália. Trata-se de João das Regras, cuja acção está abundantemente documentada em fontes acreditadas e foi divulgada por Alexandre Herculano, num romance sempre apaixonante de ler (3).

    Os anos rodam e sobe ao trono D.João II, o homem que sabia haver tempo de coruja e tempo de falcão. Este monarca, príncipe perfeito, protótipo do estadista, aquele que poderia ter servido de modelo a Maquiavel, era contudo um homem plenamente consciente da transcendência da missão que exerceu, com tacto e até com génio. Todavia, estava já aberta a senda que conduziria ao despotismo iluminado, fenómeno que, de resto, se não circunscrevia a Portugal.

    Entra em cena Sebastião José de Carvalho e Melo, pejado das doutrinas dos enciclopedistas, espírito bronco, monstro de orgulho, tirano feroz, infame imortal, como lhe chamou Camilo (4).

    As Cortes eram já uma saudade. Antes de Pombal, tinham reunido a última vez para dar início ao reinado de D.Pedro II e reuniriam ainda em tempo de D.Miguel para proceder à justa aclamação deste príncipe, o derradeiro soberano legítimo que Portugal teve. Instalavam-se as condições propícias à Revolução.

    A um poder dos reis que, abusivamente, se arrogava de direito divino, como era o do despotismo iluminado, responderam os corifeus de 1820 com a pretensa soberania popular, de igual modo ilimitada. Quando os homens perdem o justo equilíbrio e a recta noção das coisas, sentem a necessidade de se agarrarem a fábulas, a mitos, a deuses vãos.

    A uma divindade falsa como era a majestade real, substituía-se o império ao mesmo tempo caótico e opressivo da canalha que tripudiava nos seus instintos bestiais. A uma arbitrariedade que, por vezes, até reconhecia limites, sucedia outra, mais desenfreada. E se a esta balbúrdia, não se opuser uma reacção sadia, na qual pulse a vibração de uma ordem estabelecida segundo a lei natural, a alternativa será, fatalmente, a vertigem de um abismo sem caminho de volta.

    Quando se revolvem os sedimentos que a história vai depositando ao longo do seu curso, aqui como noutras nações cujo berço foi cristão, vê-se que foram violentamente arrancadas as raízes tradicionais: a origem do moderno parlamentarismo, arauto de interesses exclusivos e muitas vezes inconfessáveis, assentando nas falácias dos doutores da Itália humanista, repousando num direito simultaneamente individualista e imperial como era o direito romano da decadência, direito ululado pelos pregoeiros da democracia, direito algoz de uma representação genuína, direito que é contubérnio de valores antagónicos, antagonismo que é benquisto da Revolução, tudo isto explica a subversão que grassa diante dos nossos olhos.

    Esta subversão, de momento, apresenta-se institucionalizada. E digo isto, porque o descrédito e a falta de autoridade dos órgãos de soberania aumentam progressivamente. Quando o poder constituído se mostra impotente para se fazer respeitar (e prescindo agora de um juízo sobre se existe bondade na ordem por ele ditada), sempre que isto acontece, então não há dúvida possível, esse poder nega-se a si mesmo.

    Não temos de nos admirar. Tudo o que está à vista se coaduna com a democracia: são os corolários lógicos de um sistema privado do mais elementar equilíbrio. E é contra esta normalidade chocante, esta coerência na incongruência e esta dialéctica sem ponta de razão, que eu me revolto.

    Peçamos a Deus que seja feita a Sua vontade 'assim na Terra como no Céu', obedecendo à oração que Cristo ensinou aos discípulos. Quando isso se realizar, ganhará pleno sentido aplicar, ao mundo temporal daqueles que não cairão na apostasia, o verso que Dante dedicou à soberania divina, ao exaltar o regnum caelorum :

    «E, vinta, vince con sua beninanza.» (5)



    Joaquim Maria Cymbron


    _________________________________________

    NOTAS:

    1. <LI class=AbWriteNormal>Jacques-Bénigne Bossuet --- Discours sur l'Histoire Universelle, Garnier Flammarion, Paris, 1966, 3 ème partie, chap. VIII.
      <LI class=AbWriteNormal>Félix Sardá y Salvany --- El Liberalismo es Pecado, novena edición, E.P.C., S.A., Madrid, 1936, cap. V, p. 26 .
      <LI class=AbWriteNormal>O Monge de Cister.
      <LI class=AbWriteNormal>Perfil do Marquês de Pombal, 7.ª ed., Porto Editora, L.da, p.282.
    2. Divina Commedia, PA, 20,99.



  2. #2
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    Re: As tres negações de Portugal

    O mal de Portugal vem dessas três revoluções. Sempre realizadas por uns "iluminados", que nada mais queriam se não o poder. Sempre mal feitas, não houve uma que não lançasse o país no caos. Com cada revolução o Império fragilizou-se mais, com cada revolução a fé fragilizou-se mais, com cada revolução os ideias nefastos da maçonaria até aos comunistas fortaleceram-se. O verdadeiro Portugal não se condenou, e não caiu, adormeceu perante um Portugal de indefinição que não sabe que rumo há de dar agora à sua vida.
    "Tudo lhes pertence e nos cabe, porque a Pátria não se escolhe, acontece. Para além de aprovar ou reprovar cada um dos elementos do inventário secular, a única alternativa é amá-la ou renegá-la. Mas ninguém pode ser autorizado a tentar a sua destruição, e a colocar o partido, a ideologia, o serviço de imperialismos estranhos, a ambição pessoal, acima dela. A Pátria não é um estribo. A Pátria não é um acidente. A Pátria não é uma ocasião. A Pátria não é um estorvo. A Pátria não é um peso. A Pátria é um dever entre o berço e o caixão, as duas formas de total amor que tem para nos receber."Cidade do Santo Nome de Deus de Macau, Não Há Outra Mais Leal

  3. #3
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    Re: Portugal y sus varias negaciones de Cristo

    Portugal y sus varias negaciones de Cristo


    Me encantó el texto As três negações de Portugal de Joaquim Maria Cymbron, el cual recomiendo efusivamente. Si alguien quiere comprender lo que voy a escribir a continuación, mejor será que lea el texto antes enlazado primeramente.
    Se centra Cymbron en las negaciones más contemporáneas de Cristo por parte de Portugal como nación. La de 1820, que él acertadamente atribuye a un impulso liberal-romántico, la de 1910 –un sórdido experimento radical y masónico- y el odioso, vergonzoso y vergonzante Portugal “avrilino” de 1974, cloaca de vilezas sin nombre.
    Hay que señalar que estas negaciones no son del Portugal auténtico, sino del anti-Portugal. La afirmación primera y básica de Portugal es la afirmación de la Fe cristiana frente al invasor musulmán. Afirmación que llega al paroxismo de Alcazarquivir, pero que sigue manteniendo idénticos parámetros. Paroxismo hasta cierto punto, porque la Hispania Tingitana es parte de esas Hispaniae a las que Portugal tiene tan pleno derecho como España. De hecho sólo la terrible fractura del rechazo a Cristo de los hispanos tingitanos, por mor del Islam, nos separa.
    Una nación que emerge de aquella Hispania lejana, la provincia más receptiva a la Fe de Cristo de todo el Imperio. Una nación que hunde también sus raíces en aquella síntesis gloriosa de germanos e hispanorromanos de la etapa sueva y luego visigótica, donde se consigue la unidad de jurisdicción y la unidad de impugnación, pero –sobre todo- la unidad religiosa tras la erradicación del arrianismo. Una nación renacida cual ave fénix de la Reconquista, difícil y heroica, de unas tierras cristianas y arrebatadas a los cristianos. Una nación que se afirma con la gesta de un Santo (pronto le hemos de ver en los Altares) como Nuno Alvares Pereira. Una nación que se hace universal en todo el orbe (Brasil, numerosos lugares de Africa y Asia toda) por y para Cristo con la Cruz de Cristo en las velas de sus naves. Una nación que es reconfirmada en Fátima por la Virgen misma … Esa nación no puede negar a Cristo porque encarna a Cristo.
    Quien niega a Cristo es el anti-Portugal, el enemigo secular de Portugal que quiere renegar de sus esencias. Sólo un Portugal que quiere dejar de ser Portugal puede renegar de Cristo, porque Portugal –con mucho más mérito que otras Patrias- es de Cristo y por Cristo. Portugal no tiene otro cometido en la Historia que el de ser testigo de Cristo, dar Fe de Cristo. Por tanto negar a Cristo es negar a Portugal. Sin Cristo el verdadero Portugal no existe. Sin Cristo apenas queda un monstruo deforme, un rectángulo sin vida espiritual propia que no llega a ser ni la sombra del verdadero, auténtico y único Portugal posible: un Portugal cristiano.
    Yo quiero insistir, y algo apunta Joaquim Maria Cymbron, que esto no sucede de la noche a la mañana. Ese anti-Portugal hunde sus raíces en el absolutismo de la Casa de Braganza, notoriamente menos noble que la Casa de Avís. Porque el absolutismo es ya, de por sí, un atentado contra el orden querido por Nuestro Señor. Y este absolutismo regio acaba desembocando en la figura infame del Marqués de Pombal, quintaesencia ilustrada y enciclopedista que aboca a la infamia de una nación entregada a las ideas extranjeras y extranjerizantes, ajenas a la Tradición Hispánica. Para mí, por tanto, 1820, 1910 o el maldito 1974 son sólo consecuencias. Y consecuencias lógicas. Ese alineamiento temprano de la Casa Real Portuguesa con el absolutismo, luego coronado por la inserción masónica de algunos de sus miembros, no podía desembocar más que en lo que desembocó. Es de aquellos polvos que vienen estos lodos, como dice el popular dicho español.
    En nuestros tiempos quizás nadie como António Sardinha ha sabido palpar estos entresijos. La reclamación de António Sardinha de una vuelta a una Tradición Hispánica que hermana (pero ni aglutina ni amalgama) a ambas Patrias ibéricas es un postulado esencial y básico de la regeneración de Portugal. Pocas veces Sardinha vio eso más claro que tras su exilio en España, fundamentalmente en Galicia, donde frecuentaba a esa luminaria de Juan Vázquez de Mella, el gran campeón del Tradicionalismo y Carlismo españoles. Ese reaportuguesar Portugal que el integralismo luso tan sabiamente reclamaba tenía dos coordenadas básicas: Altar y Trono. Un Portugal católico y una Casa Real sirviendo a ese Portugal católico. Digo sirviendo, porque en nuestra Tradición Hispánica el mando es sinónimo de vocación de servicio y la legitimidad de ejercicio está por encima de la legitimidad dinástica; y si la Casa Real no sirve dicho empeño, entonces es mejor deponerles y que sigan con sus repugnantes cuitas sociales en compañía de los poderosos de este mundo.
    Las élites portuguesas siguen queriendo beber en las fuentes emponzoñadas de Gran Bretaña y Francia. Un atavismo estúpido anti-hispánico (infinitamente más grave y más dañino que el también estúpido atavismo anti-español) hace que muchos portugueses bien formados vayan a beber en aguas pútridas de conservadurismos de medio pelo, liberalismos a duras penas sostenidos con muletas y reaccionarismos estériles, todos ellos mercancía barata de importación extranjera. Hasta movimientos contrarrevolucionarios como Maurras tienen gérmenes dañinos en sí al inspirarse Acción Francesa en Descartes, autor nocivo para la Cristiandad donde los haya.
    No, la Tradición Hispánica –tan de Portugal como de España-, es otra. Nuestra Tradición es fundamental y esencialmente tomista. No en vano el más grande comentador de Santo Tomás fue el portugués Juan (João) de Santo Tomás. Como quizás la figura más egregia del neotomismo moderno sea el castellano Padre Santiago Ramírez, O.P., cuya obra llega a superar en muchos enteros en profundidad y calado al mismísimo Garrigou-Lagrange, O.P. Hasta Cayetano, un italiano, es parte de ese Nápoles hispánico. Ya digo: tampoco en vano.
    Sólo la vuelta a las esencias católicas de Portugal ha de garantizar la resurrección de Portugal. Para ello ahí están los autores formidables del Tradicionalismo Hispánico, a ambos lados de la raya. Son los nuestros. Son los que afirman que Portugal es ontológicamente cristiano. Por citar a algunos de los que se pueden caracterizar como autores lusófonos tradicionalistas, que ni mucho menos todos –defensores de la semilla de salvación, de salvación en Cristo y por Cristo- ahí están los nombres de António Sardinha, Henrique Barrilaro Ruas, Luís de Almeida Braga, Gustavo Corção, Julio Fleichman, José Pedro Galvão de Sousa, Arlindo Vega dos Santos, Fraga Teixeira de Carvalho, Ricardo Dip … entre los contemporáneos, por no citar a otros muchos.
    No hay otra ruta para Portugal si Portugal quiere seguir siendo y no meramente seguir malviviendo, con una existencia miserable, como acontece en este estercolero socratiano y no-socratiano del Portugal contemporáneo que tanto nos duele a quienes amamos a Portugal.
    Entretanto no nos queda sino seguir recurriendo sin tregua y sin pausa a la oración y la penitencia, como la Virgen en Fátima –tierra portuguesa que anticipa la conversión de los infieles musulmanes a la Fe de Cristo- nos recomendó. Porque Portugal es Tierra de Santa María. Ella misma baja del Cielo a reclamar su heredad en Fátima.
    Parafraseando las Sagradas Escrituras, las puertas del anti-Portugal no prevalecerán contra el verdadero Portugal. Por una sencilla razón: porque jamás podrán derribar a la Virgen, quintaesencia última de Portugal. Santiago, nuestro Padre en la Fe y el que nos engendró en la Fe a españoles y portugueses, amado y dilecto Apóstol de Nuestro Señor, tuvo ese tremendo consuelo en tierras ibéricas de la Venida en carne mortal de la Virgen a Zaragoza, primera Aparición Mariana del orbe. Y cabe pensar que Santiago, hermano de Juan, tuvo un trato personal y más cercano que ninguno a la Virgen. Santísima Virgen que tiene la Aparición más importante de la historia del mundo en Fátima, sello indefectible de la predilección de la Virgen por Portugal. Entre esos dos extremos, el Pilar y Fátima, ambos unidos en la Madre de Dios, circula la historia de las dos Patrias Madre de las Hispaniae.
    En Ella los portugueses bien nacidos y los que amamos a Portugal ciframos la esperanza en un Portugal auténtico del cual el anti-Portugal es sólo imagen invertida, esto es, satánica.

    Rafael Castela Santos



    Publicada por Rafael Castela Santos em Sexta-feira, Julho 25, 2008




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    El original está sacado de aquí:

    http://casadesarto.blogspot.com/2008...ciones-de.html

  4. #4
    Gothico está desconectado Miembro Respetado
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    Re: As tres negações de Portugal

    Todo muy cierto, lo único que no veo del todo claro es esto:
    Porque el absolutismo es ya, de por sí, un atentado contra el orden querido por Nuestro Señor.
    Nuestro Señor , que yo sepa, sólo habló de "dar al César lo que es del César".
    Y Santo Tomás sólo daba como condición de la ley que fuera justa y con vistas al bien común. No que para su validez y justicia tuviera que ser pactada por los distintos estamentos o consentida por el pueblo. Era indiferente que el legislador fuera uno o muchos.

    Si lo que se pretende es identificar tiranía con absolutismo, tal cosa tampoco es correcta. Absolutismo político en sentido amplio, históricamente, fue lo que hubo en España desde los últimos reyes de Castilla en el siglo XV, luego durante los Austrias, y alcanzando el mayor auge con los Borbones; épocas que coincidieron con el mayor apogeo social de la religión católica y de número de santos en toda la Península.
    Y no se considera que en aquellas épocas hubiera tiranía.

    Ojalá Dios nos diera, para nuestra época, aquel "absolutismo" acompañado de aquella religiosidad .
    Última edición por Gothico; 30/07/2008 a las 12:37

  5. #5
    Avatar de Irmão de Cá
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    Re: As tres negações de Portugal

    Ser portugués: Que extraña forma de vida…

    (para se leer y se escuchar lo fado de Amália Rodrigues con lo mismo nombre)

    http://br.youtube.com/watch?v=H7ha2sh0gnY

    El excelente texto de Joaquim Maria Cymbron “As três negações de Portugal” nos presenta un fenómeno que es en la verdad endémico a la portugalidad y como que un rasgo típico de Portugal y de los Portugueses: la contradicción.

    Portugal se contradice diariamente, sin arrepentimiento alguno, en las pequeñas cosas como en las grandes. ¿Porque? Porque lo portugués hace de la fantasía su realidad, una realidad que cree solidamente justificar los más improbables y incongruentes proyectos: es un soñador, un lírico, un mentiroso… que solo miente a el mismo.

    En algunos casos lo portugués reconoce el diagnostico: en Portugal es costumbre decirse que “de poeta y de loco todos tenemos un poco”. No hay duda: Portugal es un país de poetas. Fernando Pessoa, uno de los grandes nombres de la poesía portuguesa, define admirablemente lo poeta en su Autopsicografía: “O poeta é um fingidor: finge tão completamente, que chega a fingir que é dor, a dor que verdadeiramente sente.”

    Ni siempre lo reconoce todavía: si lo sueño lo llevó, “por mares nunca dantes navegados” a crear un imperio con presencia en todos los continentes del globo, nacido de un país de uno millón de habitantes al tiempo – hecho que sería imposible si no fuera real - la fantasía también lo hizo desplegarse del suelo, volar fuera de la Verdad, la Luz y lo Camino que es Jesucristo y precipitarse como Ícaro en una auto destrucción a tres tiempos descrita por Cymbron. Eso lado oscuro de su bipolaridad colectiva no lo reconoce Portugal.

    Más rápido se apaña un mentiroso que un cojo. Las constantes contradicciones están a la vista de todos, por mucho que no las quieran ver. Algunos ejemplos estructurales:

    • La Nacionalidad: Lo nacionalismo portugués siempre se ha afirmado contra España, más concretamente contra Castilla. Pero una afirmación por una negación es en si mismo una contradicción. Es en la verdad una relación que tiene tanto de amor como de odio. ¿Si así no fuera, como se explicaría en las armas de Portugal las Quinas estuviesen abrazadas por las armas de Castilla? ¡Si! No son los supuestos siete castillos moros conquistados en Algarbe!

      200px-PortugueseFlag1248_svg.png


    • En las primeras banderas portuguesas en que eso elemento aparece, los castillos tienen número variable e siempre más que siete. Eso elemento fue en la verdad introducido por El-Rei D. Afonso III en memoria de su madre… que nació en Castilla. ¿León, Aragón, Navarra, Granada, alguno de esos reinos que forman la moderna España tienen las armas de Castilla en las suyas?
    Otra cuestión curiosa es que lo Día de la Nación (antiguo Día de la Raza) lo 10 de Junio conmemora la supuesta muerte y no lo nacimiento de Portugal (solo conozco un caso semejante, lo de la Serbia). En la dicha fecha de lo año de 1580 quedaba muerto Luís Vaz de Camões, segundo la leyenda, con la muerte de Portugal como país independiente, por los sesenta años de unificación peninsular construida por D. Felipe II.

    Las armas de lo supuesto enemigo en las nuestras... día de victoria que conmemora una derrota… a mi me parece antes un caso pasional… ¡y que aún va acabar en casamiento!


    • Lo Estado y la Política: Portugal es, hace casi 100 años una república. Pero una república que mantuvo en su bandera las armas Bragança, las armas de lo Portugal monárquico. Hace tiempos me decía un italiano: “Hombre, nosotros expulsamos los Sabóia para siempre… no entiendo que república laica es la vuestra que recibe la familia de los antiguos monarcas y que festeja sus bodas y sus bautizados como se de una ceremonia de estado se tratara.” “Más”, le dijo yo con amargura, “D. Duarte acompaña y ayuda lo gobierno republicano en todo lo que le piden”.
    Otro caso extraño es que, desde hace muchos años, pero con mayoría de razón desde que hay elecciones “libres”, que es casi imposible que un jefe de estado, un presidente de la republica no sea reelegido y cumpla lo máximo tiempo de ejercicio que la ley portuguesa permite, que es de diez años. Más tiempo pudiera mantenerse en lo poder, más tiempo los portugueses le darían para tal.

    Los portugueses son monárquicos viscerales, mismo que no lo sepan. No hay elecciones presidenciales que tengan más que 30 a 40% de participación de votantes. Portugal quise la republica pero los portugueses no la quieren.

    • La Religión: En cualquier encuesta que se haga los portugueses se dicen cristianos católicos. Y se puede decir que las iglesias se quedan llanas al domingo todavía y no es mentira. O mismo que se construyó una nueva catedral en Fátima para 10.000 personas o que lo dicho santuario recibe todos los 13 de Mayo 500.000 peregrinos o más. Todavía, los portugueses escogen para gobernarlos, una vez después de la otra, los más acerados masones, los peores enemigos de la iglesia. O más grave, deciden en referéndum que se debe despenalizar lo aborto, así como confirmarán todas los crímenes contra Cristo que pasen de la cabeza de lo Presidente del Gobierno Español para la del Primero Ministro Portugués.
    Aún más fantástico, en un país en que la porcentaje de votantes que manifiesta su apoyo a ideologías de extrema izquierda revolucionaria llega a casi un quinto del total, se descubre que la una grande parte de los votantes del partido comunista es al final… cristiana católica, como lo es mucha de la población del Alentejo, la tradicional base de apoyo del partido.

    ¿Los portugueses tienen una cristiandad suicida? ¿O defienden lo comunismo mesiánico? ¿Será que saben exactamente en qué acreditan?


    • Lo Sociedad: habiendo vivido las tres revoluciones sociales de habla Cymbron y una supuesta sociedad sin clases, lo que pasa es que mismo con un presiente gobierno supuestamente socialista las diferencias de rendimientos entre los portugueses jamás han sido, en toda su historia, tan acentuadas. Las diferencias sociales, por desaparecimiento de la clase media son hoy mayores que nunca. Continúan los portugueses a ser extremamente reverénciales y formales: se tratan los simples graduados de las universidades por “Senhor Doutor”, lo tratamiento de “Excelencia”, sobretodo por escrito, es extremamente común y utilización de la tercera persona casi indispensable en sociedad. Los portugueses aunque probadamente circunspectos y melancólicos, con sus fados y baladas tristes, son todavía personas que reciben los visitantes con una pungente amabilidad, con una contagiante y sencilla sonrisa. Mismo que les tenga nacido un hijo en eso día, si les preguntan como están, contestan: “Vamos andando…” o “como Deus quer…”.

    ¿Y nosotros sabemos lo quiere Díos? ¿Sabemos lo que queremos?¿En qué nos quedamos? ¿Queremos lo que no queremos? ¿Somos lo que no somos? ¿Cambiamos pero ni tanto así?


    "Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,
    Define com perfil e ser
    Este fulgor baço da terra
    Que é Portugal a entristecer —
    Brilho sem luz e sem arder,
    Como o que o fogo-fátuo encerra.

    Ninguém sabe que coisa quer.
    Ninguém conhece que alma tem,
    Nem o que é mal nem o que é bem.
    (Que ânsia distante perto chora?)
    Tudo é incerto e derradeiro.
    Tudo é disperso, nada é inteiro.
    Ó Portugal, hoje és nevoeiro...

    É a Hora! "


    - Fernando Pessoa, in Mensagem -
    Última edición por Irmão de Cá; 27/10/2008 a las 04:41
    res eodem modo conservatur quo generantur
    SAGRADA HISPÂNIA
    HISPANIS OMNIS SVMVS

  6. #6
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    Re: As tres negações de Portugal

    Cita Iniciado por Irmão de Cá Ver mensaje
    Ser portugués: Que extraña forma de vida…


    (para se leer y se escuchar lo fado de Amália Rodrigues con lo mismo nombre)


    El excelente texto de Joaquim Maria Cymbron “As três negações de Portugal” nos presenta un fenómeno que es en la verdad endémico a la portugalidad y como que un rasgo típico de Portugal y de los Portugueses: la contradicción.

    Portugal se contradice diariamente, sin arrepentimiento alguno, en las pequeñas cosas como en las grandes. ¿Porque? Porque lo portugués hace de la fantasía su realidad, una realidad que cree solidamente justificar los más improbables y incongruentes proyectos: es un soñador, un lírico, un mentiroso… que solo miente a el mismo.

    En algunos casos lo portugués reconoce el diagnostico: en Portugal es costumbre decirse que “de poeta y de loco todos tenemos un poco”. No hay duda: Portugal es un país de poetas. Fernando Pessoa, uno de los grandes nombres de la poesía portuguesa, define admirablemente lo poeta en su Autopsicografía: “O poeta é um fingidor: finge tão completamente, que chega a fingir que é dor, a dor que verdadeiramente sente.”

    Ni siempre lo reconoce todavía: si lo sueño lo llevó, “por mares nunca dantes navegados” a crear un imperio con presencia en todos los continentes del globo, nacido de un país de uno millón de habitantes al tiempo – hecho que sería imposible si no fuera real - la fantasía también lo hizo desplegarse del suelo, volar fuera de la Verdad, la Luz y lo Camino que es Jesucristo y precipitarse como Ícaro en una auto destrucción a tres tiempos descrita por Cymbron. Eso lado oscuro de su bipolaridad colectiva no lo reconoce Portugal.

    Más rápido se apaña un mentiroso que un cojo. Las constantes contradicciones están a la vista de todos, por mucho que no las quieran ver. Algunos ejemplos estructurales:

    • La Nacionalidad: Lo nacionalismo portugués siempre se ha afirmado contra España, más concretamente contra Castilla. Pero una afirmación por una negación es en si mismo una contradicción. Es en la verdad una relación que tiene tanto de amor como de odio. ¿Si así no fuera, como se explicaría en las armas de Portugal las Quinas estuviesen abrazadas por las armas de Castilla? ¡Si! No son los supuestos siete castillos moros conquistados en Algarbe!



    • En las primeras banderas portuguesas en que eso elemento aparece, los castillos tienen número variable e siempre más que siete. Eso elemento fue en la verdad introducido por El-Rei D. Afonso III en memoria de su madre… que nació en Castilla. ¿León, Aragón, Navarra, Granada, alguno de esos reinos que forman la moderna España tienen las armas de Castilla en las suyas?
    Otra cuestión curiosa es que lo Día de la Nación (antiguo Día de la Raza) lo 10 de Junio conmemora la supuesta muerte y no lo nacimiento de Portugal (solo conozco un caso semejante, lo de la Serbia). En la dicha fecha de lo año de 1580 quedaba muerto Luís Vaz de Camões, segundo la leyenda, con la muerte de Portugal como país independiente, por los sesenta años de unificación peninsular construida por D. Felipe II.

    Las armas de lo supuesto enemigo en las nuestras... día de victoria que conmemora una derrota… a mi me parece antes un caso pasional… ¡y que aún va acabar en casamiento!

    • Lo Estado y la Política: Portugal es, hace casi 100 años una república. Pero una república que mantuvo en su bandera las armas Bragança, las armas de lo Portugal monárquico. Hace tiempos me decía un italiano: “Hombre, nosotros expulsamos los Sabóia para siempre… no entiendo que república laica es la vuestra que recibe la familia de los antiguos monarcas y que festeja sus bodas y sus bautizados como se de una ceremonia de estado se tratara.” “Más”, le dijo yo con amargura, “D. Duarte acompaña y ayuda lo gobierno republicano en todo lo que le piden”.
    Otro caso extraño es que, desde hace muchos años, pero con mayoría de razón desde que hay elecciones “libres”, que es casi imposible que un jefe de estado, un presidente de la republica no sea reelegido y cumpla lo máximo tiempo de ejercicio que la ley portuguesa permite, que es de diez años. Más tiempo pudiera mantenerse en lo poder, más tiempo los portugueses le darían para tal.

    Los portugueses son monárquicos viscerales, mismo que no lo sepan. No hay elecciones presidenciales que tengan más que 30 a 40% de participación de votantes. Portugal quise la republica pero los portugueses no la quieren.
    • La Religión: En cualquier encuesta que se haga los portugueses se dicen cristianos católicos. Y se puede decir que las iglesias se quedan llanas al domingo todavía y no es mentira. O mismo que se construyó una nueva catedral en Fátima para 10.000 personas o que lo dicho santuario recibe todos los 13 de Mayo 500.000 peregrinos o más. Todavía, los portugueses escogen para gobernarlos, una vez después de la otra, los más acerados masones, los peores enemigos de la iglesia. O más grave, deciden en referéndum que se debe despenalizar lo aborto, así como confirmarán todas los crímenes contra Cristo que pasen de la cabeza de lo Presidente del Gobierno Español para la del Primero Ministro Portugués.
    Aún más fantástico, en un país en que la porcentaje de votantes que manifiesta su apoyo a ideologías de extrema izquierda revolucionaria llega a casi un quinto del total, se descubre que la una grande parte de los votantes del partido comunista es al final… cristiana católica, como lo es mucha de la población del Alentejo, la tradicional base de apoyo del partido.

    ¿Los portugueses tienen una cristiandad suicida? ¿O defienden lo comunismo mesiánico? ¿Será que saben exactamente en qué acreditan?

    • Lo Sociedad: habiendo vivido las tres revoluciones sociales de habla Cymbron y una supuesta sociedad sin clases, lo que pasa es que mismo con un presiente gobierno supuestamente socialista las diferencias de rendimientos entre los portugueses jamás han sido, en toda su historia, tan acentuadas. Las diferencias sociales, por desaparecimiento de la clase media son hoy mayores que nunca. Continúan los portugueses a ser extremamente reverénciales y formales: se tratan los simples graduados de las universidades por “Senhor Doutor”, lo tratamiento de “Excelencia”, sobretodo por escrito, es extremamente común y utilización de la tercera persona casi indispensable en sociedad. Los portugueses aunque probadamente circunspectos y melancólicos, con sus fados y baladas tristes, son todavía personas que reciben los visitantes con una pungente amabilidad, con una contagiante y sencilla sonrisa. Mismo que les tenga nacido un hijo en eso día, si les preguntan como están, contestan: “Vamos andando…” o “como Deus quer…”.
    ¿Y nosotros sabemos lo quiere Díos? ¿Sabemos lo que queremos?¿En qué nos quedamos? ¿Queremos lo que no queremos? ¿Somos lo que no somos? ¿Cambiamos pero ni tanto así?



    "Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,
    Define com perfil e ser
    Este fulgor baço da terra
    Que é Portugal a entristecer —
    Brilho sem luz e sem arder,
    Como o que o fogo-fátuo encerra.

    Ninguém sabe que coisa quer.
    Ninguém conhece que alma tem,
    Nem o que é mal nem o que é bem.
    (Que ânsia distante perto chora?)
    Tudo é incerto e derradeiro.
    Tudo é disperso, nada é inteiro.
    Ó Portugal, hoje és nevoeiro...

    É a Hora! "



    - Fernando Pessoa, in Mensagem -



    É deveras um texto interessante o seu.
    Se a história dos castelos é verdade ou não, não o coloco em causa, até acredito. Mas é uma questão de familia totalmente compreensivel, um gesto em homenagem para com um familiar, não um acto para com um país.
    Refere o 10 de Junho como dia da vitória. Nunca ninguém, que eu saiba, lhe associou tal coisa. Acho que é do dominio de toda a gente que Luiz de Camões, um dos maiores poetas portugueses, morreu nesse dia. Disse ele "morro, mas morro com a Pátria". Nada melhor para coroar o dia de celebração do páis senão lembrando esta frase e lamentando a perca de indpendência (embora esta totalmente só se desse mais tarde).

    Se se existe critica à bandeira repúblicana por ter retirado o azul e branco, imagine o quão desligada estaria se retirasse o escudo. Mais que as armas de uma dinastia, o escudo forma durante séculos um simbolo da Nação, e o seu simbolismo está muito para além dos Bragança.
    A falta de participação nas eleições presidenciais, não faz dos portugueses monárequicos, prova é que ou têm perguiça para ir votar, ou estão fartos, ou não acreditam no sistema/regime (lembrando que existem mais regimes que a monarquia).
    Se a República, depos de toda a difamção contra a Monárquia, deseja fazer-se representar por D.Duarte, não vejo mal. Se as duas instituições se complementam para uma boa imagem de Portugal no Mundo, pois bem, que assim seja.

    Em relação à religião estou de acordo.

    Em relação à sociedade acho que a critica nada revala. Se a formalidade é algo que comum, pois que seja, não faz mal. Realmente cocncordo com a do "vai-se andando". Mas não entendo o porquê da critica.

    Espero não ter sido incorrecto.

    Gostava também de saber, só para esclarecimento, quais as suas orientções politicas. Embora claro pelo forum em ques estamos, tenha uma ideia.
    "Tudo lhes pertence e nos cabe, porque a Pátria não se escolhe, acontece. Para além de aprovar ou reprovar cada um dos elementos do inventário secular, a única alternativa é amá-la ou renegá-la. Mas ninguém pode ser autorizado a tentar a sua destruição, e a colocar o partido, a ideologia, o serviço de imperialismos estranhos, a ambição pessoal, acima dela. A Pátria não é um estribo. A Pátria não é um acidente. A Pátria não é uma ocasião. A Pátria não é um estorvo. A Pátria não é um peso. A Pátria é um dever entre o berço e o caixão, as duas formas de total amor que tem para nos receber."Cidade do Santo Nome de Deus de Macau, Não Há Outra Mais Leal

  7. #7
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    Re: As tres negações de Portugal

    Cita Iniciado por Imperius Ver mensaje
    É deveras um texto interessante o seu.
    Obrigado Caro Imperius . O texto pretende demonstrar (e escrevi-o em castelhano para que os nossos irmãos espanhóis o possam entender melhor e compreender um pouco da nossa realidade) como Portugal tem vivido uma série de realidades equívocas, de falsas verdades, de frágeis certezas que o próprio Portugal desmente em contradições frequentes. E isto porque entendo que Portugal, ao renegar a sua essência, a sua identidade fundamental que é a Fé Cristã assumida em todos os aspectos da vida do País, ruma à sua destruição pretendendo o seu engrandecimento, como alcoólico que nega que o é, embora todos possam ver a sua ebriedade. Joaquim Maria Cymbron marca muito bem algumas etapas desse processo no seu texto "As três negações de Portugal que me motivou a escrever este meu.

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    Se a história dos castelos é verdade ou não, não o coloco em causa, até acredito. Mas é uma questão de familia totalmente compreensivel, um gesto em homenagem para com um familiar, não um acto para com um país.
    Se fizer uma investigação séria verificará sem dificuldade que essa foi a origem dos castelos das armas portuguesas. São a representação de Castela. Claro que para D. Afonso III foi uma homenagem (e não só, porque sendo irmão de rei ainda vivo não podia usar "armas limpas" e teve que forçosamente que arvorar novas armas). A questão prende-se com a manutenção dos castelos nas armas depois do seu reinado e, sobretudo, depois de várias guerras com Castela.

    Imperius, já imaginou as armas de França com a águia Prussiana... ou com os leões ingleses? Sería uma contradição não sería?

    Pois no nosso caso também é. Até porque infelizmente sempre afirmámos a nossa nacionalidade contra Castela. Na escola, quando aprendemos a história das guerras pela nossa independência, quase nem aparece mencionada Espanha. sempre Castela. Sempre quisémos provar que somos mais fortes que Castela (em batalha), que podemos fazer melhor que Castela (por exemplo um império) e que não precisamos de Castela para nada (porque temos os nossos falsos amigos Grã-Bretanha e E.U.A).
    E no entanto... lá temos Castela na nossa bandeira... contraditório, irónico e quase punitivo. Porque ser português é muito mais do que não ser Castelhano ou Espanhol.

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    Refere o 10 de Junho como dia da vitória. Nunca ninguém, que eu saiba, lhe associou tal coisa. Acho que é do dominio de toda a gente que Luiz de Camões, um dos maiores poetas portugueses, morreu nesse dia. Disse ele "morro, mas morro com a Pátria". Nada melhor para coroar o dia de celebração do páis senão lembrando esta frase e lamentando a perca de indpendência (embora esta totalmente só se desse mais tarde).
    Não acha contraditório (e até anormal) que se celebre o dia de Portugal (que é suposto ser o dia da glória ou da vitória da existência da nação contra a ausência de nação) numa data que alude à "suposta" morte da Pátria? Eu acho. Aliás, como referi no texto, só conheço um outro caso assim, o da Sérvia que festeja o seu dia Nacional na data em que perdeu a batalha do Kosovo para os Turcos. Não sería mais lógico festejá-lo na data de assinatura do Tratado de Zamora, que por acaso coincide com outra, para mim, bem menos feliz (o 5 de Outubro). Esta contradição talvez revele é que Portugal não morreu com a Unificação Peninsular... nem ficou diminuído.

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    Se se existe critica à bandeira repúblicana por ter retirado o azul e branco, imagine o quão desligada estaria se retirasse o escudo. Mais que as armas de uma dinastia, o escudo forma durante séculos um simbolo da Nação, e o seu simbolismo está muito para além dos Bragança.
    Caro Imperius compare com outras repúblicas laicas, que já foram monarquías: quais mantêm as armas das casas reinantes? A França? A Itália? O Brasil? Haverá algumas, mas o processo de desaculturação e descristianização que os movimentos de inspiração maçónica ou socialista impuseram para establecer a a maioria das repúblicas que conhecemos implicou o corte radical com os símbolos do passado.

    Mas não em Portugal, porque aqui tudo é "à portuguesa"... até a República. O que é uma contradição.

    Cita Iniciado por Imperius Ver mensaje
    A falta de participação nas eleições presidenciais, não faz dos portugueses monárequicos, prova é que ou têm perguiça para ir votar, ou estão fartos, ou não acreditam no sistema/regime (lembrando que existem mais regimes que a monarquia).
    Se a República, depos de toda a difamção contra a Monárquia, deseja fazer-se representar por D.Duarte, não vejo mal. Se as duas instituições se complementam para uma boa imagem de Portugal no Mundo, pois bem, que assim seja.

    A abstenção e a tendência para a renovação de mandatos dos Presidentes da República (por muito... fracos que tenham sido) é demonstrativo de que os portugueses não participam activamente da vida republicana e até democrática. Embora, se reparar, a assiduidade às urnas em eleições legislativas e autárquicas seja sempre bastante superior que para as presidenciais. Todas as vezes. Uma República que não gosta de exercer o direito que a define (o de escolher o Chefe de Estado Republicano)... sobretudo depois de ter passado quase 50 anos sem o ter podido escolher livremente (se é que agora pode). Não acha contraditório? Sendo que o contrário de República é a Monarquia, creio poder presumir que os portugueses são intestinamente monárquicos (mesmo que o não saibam ou não o queiram admitir).
    Quanto à participação e representação de D. Duarte Pio em actos oficiais e de governo, o mal não é para a República... é para os monárquicos e para o próprio D. Duarte. Quem ajuda apoia tacitamente. Quem apoia tacitamente a República trai os verdadeiros monárquicos. Até porque D. Duarte podia e devia servir o país oferecendo uma alternativa viável para a República Laica e Lamentável que vivemos. Mas com esta promiscuidade institucional é impossível... mais uma contradição.

    Cita Iniciado por Imperius Ver mensaje
    Em relação à sociedade acho que a critica nada revala. Se a formalidade é algo que comum, pois que seja, não faz mal. Realmente cocncordo com a do "vai-se andando". Mas não entendo o porquê da critica.
    Bom foi para demosntrar mais uma contradição. Vivemos um PREC, vários anos de construção de uma suposta sociedade sem classes, mais igualitária... e o que se vê? Somos o povo mais formal da Europa(formalidades que muitas vezes são bajulações burguesas), o mais reverente (sobretudo para quem não deve) e aquele que maiores desigualdades apresenta, ao nível económico e ao social. E como praticamente deixou de haver classe média o fosso ainda se agravou mais.
    Uma grande contradição.
    Quanto ao "vamos como Deus quer" é uma pequena contradição mas significativa: é precisamente por não sabermos o que Deus quer que andamos como andamos!

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    Gostava também de saber, só para esclarecimento, quais as suas orientções politicas. Embora claro pelo forum em ques estamos, tenha uma ideia.
    Claro que não foi incorrecto!!! Não me chamou nomes feios!Este é um espaço de discussão, moderado a temáticas relacionadas com o hispanismo e a tradição, mas que nesse âmbito tem um grande espaço para debate e informação.

    Sou, por esta ordem: Cristão, Hispano, Português e Tradicionalista (já agora monárquico absolutista de tipo Miguelista ou Carlista). Apoio uma visão de futuro que diga não à União Europeia dissolvente e Sim à Sacro-União Hispana (monarquia dual).

    Um abraço Imperius
    Última edición por Irmão de Cá; 27/10/2008 a las 21:20
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  8. #8
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    Re: As tres negações de Portugal

    Apenas un aponte Irmao de Ca. Dizes...(e escrevi-o em castelhano para que os nossos irmãos espanhóis o possam entender melhor e compreender um pouco da nossa realidade)...obrigado por quer fazer perceber melhor a nos o queres dizer, mas tenho que dizer, para nos a lingua portuguesa e tao hispanica como o castelhano, pelo que se queres podes falar na tua lingua que para nos e muito comprensivel. Em qualquer caso fala a lingua que queras. Como alguns compatriotas teus dizem, nos nao somos castelhanistas e queremos anexionar ou matar a tudo o que seja portugues.
    Obrigado pelas tuas palabras.
    FAzendo un aponte da monarquia portuguesa, a dia de hoje, nao existe nada que faça pensar que os movimentos monarquicos podem arramjar una corrente de força que poda fazer renascer o planteamento de reinstaurar a monarquia?. Muitas veces penso como é possivel que os portugueses esqueçam que o orgulho em ser portugues que tem agora foi criado por issos monarcas que agora sao esquecidos, denigrados e ate assasinados.
    Gloria eterna para a Portugal cristiana, hispanica e monarquica.

  9. #9
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    Re: As tres negações de Portugal

    Cita Iniciado por CRUZADO Ver mensaje
    Apenas un aponte Irmao de Ca. Dizes...(e escrevi-o em castelhano para que os nossos irmãos espanhóis o possam entender melhor e compreender um pouco da nossa realidade)...obrigado por quer fazer perceber melhor a nos o queres dizer, mas tenho que dizer, para nos a lingua portuguesa e tao hispanica como o castelhano, pelo que se queres podes falar na tua lingua que para nos e muito comprensivel. Em qualquer caso fala a lingua que queras. Como alguns compatriotas teus dizem, nos nao somos castelhanistas e queremos anexionar ou matar a tudo o que seja portugues.
    Obrigado pelas tuas palabras.
    FAzendo un aponte da monarquia portuguesa, a dia de hoje, nao existe nada que faça pensar que os movimentos monarquicos podem arramjar una corrente de força que poda fazer renascer o planteamento de reinstaurar a monarquia?. Muitas veces penso como é possivel que os portugueses esqueçam que o orgulho em ser portugues que tem agora foi criado por issos monarcas que agora sao esquecidos, denigrados e ate assasinados.
    Gloria eterna para a Portugal cristiana, hispanica e monarquica.
    Amigo Cruzado, obrigado pelas tuas palavras. Eu sei que o português é bastante compreensível para todos os hispanos, bem mais que o Euskera, por exemplo, do qual não consigo entender uma palavra... (o meu total apoio para Escuela de Sara, Don Cosme e os outros foristas que tentam aproximar o Euskera da comunidade do hispanismo.org e, por ela, de muitos hispanos que não são bascos! Bom trabalho!).

    Quis, todavia sobre este tema sensível, não deixar quaisquer dúvidas sobre o que penso, junto dos meus irmãos do Reino de Espanha. Tenho escrito no hispanismo.org tanto em portugués como no meu fraco castelhano (pelo qual peço desculpa), que tenho aprendido sozinho porque em Portugal não faz parte dos curricula ensinados nas escolas, que não sejam os específicos de línguas e literaturas - um sinal dos tempos de "costas voltadas" que tenho que reconhecer que ainda vivemos. Ao tentar escrever em castelhano estou da minha parte a querer dizer duas coisas:

    1- Que não compactuo com essa política de "costas voltadas" para com pessoas que são do meu sangue e que comungam com os portugueses de quase tudo o que define um povo; o português é um hispano como os outros.

    2- Que não me sinto diminuído como português em fazê-lo: o conhecimento só pode elevar quem o adquira, seja de que nacionalidade for e qual o conhecimento adquirido, muito mais um que o faz conhecer mais de si próprio.

    Quanto à reinstauração da monarquia em Portugal, tal projecto apresenta-se tão difícil como o de unir os dois Reinos..., também por duas razões:

    1 - O povo português, como referi no meu texto, sobretudo desde que se afastou de Cristo e decaíu como descreveu Cymbron, é um povo de contradições porque se tem apoiado, à falta de fé, em ideologias e dialéticas falsas que, importadas do estrangeiro, lhe ficam "curtas nas mangas". Foi assim que o Liberalismo se instalou... foi assim que a Carbonária impôs a República... e também como Salazar o os outros depois dele a preservaram. Agora já tem quase 100 anos e os portugueses já nem têm sequer noção de que há uma realidade alternativa.

    Os tempos e os ventos correm a favor da degenrescência capitalista, individualista e consumista e não da Fé Cristã e da Monarquia, a sua mais fiel defensora...

    2 - Os portugueses têm tido muito maus exemplos do que pode ser monarquia "dentro e fora de portas": monarquias liberais, constitucionais e laicas, que são antecâmaras de repúblicas ou regimes ainda mais perniciosos, susceptíveis de serem manobradas por interesses particulares obscuros e às vezes ocultos como a Maçonaria: assim foi nos últimos tempos da Monarquia em Portugal, assim é na maioria senão em todas as monarquias actuais da Europa. Até porque os portugueses não têm um representante real digno: D. Duarte Pio de Bragança pelo que tem dito e feito, mas sobretudo pelo que não tem dito e não tem feito, não é um digno herdeiro da Coroa, sobretudo para os Miguelistas (mais ou menos os Carlistas de cá, embora muito poucos...)

    Um abraço, Cruzado

    Vivan los Reinos Unidos de España y Portugal, en Díos Uno y Trino!!
    Última edición por Irmão de Cá; 28/10/2008 a las 17:44
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  10. #10
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    Re: As tres negações de Portugal

    Obrigado pelos teus comentarios. Acho que num forum portugues onde eu faz un tempo nao escrebo para "descontaminar-me" e pela minha saude, tu nao durabas muito nas suas bocas. Para eles serias un castelhanista traidor da patria.
    Xau irmao.

  11. #11
    Avatar de Irmão de Cá
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    Re: As tres negações de Portugal

    Eu bem sei, Cruzado... até os tradicionalistas católicos me têm chamado traidor... já nem escrevo nada sobre isto em fóruns portugueses, mas mesmo assim acho que nem aqui me escaparei deles...
    Última edición por Irmão de Cá; 28/10/2008 a las 21:18
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  12. #12
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    Re: As tres negações de Portugal

    Existe alguna corrente com as tua mesma maneira de pensar ou apenas sao poucos no vossa reino?. Depois de ler esse forum lamentavel que estou a referir, acho que em Portugal a muito receio a tudo o que seja espanhol, e tambem muita ignorancia pois ainda pensan que nos estamos a querer invadir e coisas assim.
    Por outro lado, se estas a queixar-te da situaçao em Portugal, ca acho ainda pior, pois temos este goberno de "pandereta" onde esta a destruir a tradicional base hispanica por um lado, e por outro tem muitos tics liberal ainda eles pensem que nao.
    Em Hispania estamos bem fodidos !!

  13. #13
    Avatar de Irmão de Cá
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    Re: As tres negações de Portugal

    Libros antiguos y de colección en IberLibro
    Amigo Cruzado, responderei agora no meu mau castelhano, porque vou colar uma resposta que dei a pergunta semelhante noutro forum:

    Mis amigos, nadie lo siente más decirlo que yo y los tres o cuatro gatos tradicionalistas – unionistas como yo en Portugal: es hoy casi inexistente. Es respeto a la encuesta de 2007 de que hablabas Hispanista, no veo ni señal de esa supuesta voluntad de 29% de los portugueses. Lo mas que puedo decir, es que en razón del bajo desarrollo económico (no se puede hablar de crisis en Portugal, sino que siempre vivimos en crisis), algunos portugueses, tristes con su vida, empezaran mirando a una unión política con España como la solución para la mejoría de su cualidad de vida. Tan solamente.

    No los puedo criticar mucho, pues algunos no saben como traer pan para la mesa de sus familias, fino el día de trabajo. Pero eso deseo es un de casamiento de conveniencia, sin amor, que cae por tierra al mas pequeño problema conyugal. No hay un sentimiento de afectividad, una convicción de que hacemos todos, en la Península, parte de una misma familia de sangre, que yo tengo y que, en mi juicio, es imprescindible para se plantear la dicha Unión. Todavía, como digo, una pequeña, pequeña minoría.

    ¿Y porqué no existe eso sentimiento? ¿Nacionalismo?

    No lo creo. Si es verdad que el sentimiento nacional portugués siempre se afirmó “contra España”, es decir la razón de ser portugués se limitaba a “no ser español”, no es menos verdad que en el Portugal de hoy las gentes solo se acuerdan que son portuguesas cuando la “Selecção Nacional” juega partidos de grandes competiciones internacionales de fútbol, como Campeonatos Mundiales y Europeos. Por esos días, en las calles, en las casas, en los coches, cientos de las maldichas banderas republicanas verde-rubras, el estandarte del triunfo carbonario / masón, se agitan en una orgía de pasión nacional… para luego después se quedaren en abandono, en las mismas ventanas, podridas a la lluvia y al viento, sin gloria, ni respeto ni tan solo la caridad de se recogieren para popar uno o dos euros, de ahí a dos años.
    En resumen: los nacionalistas que todavía existen (perseguidos por lo terrorismo de Estado desde lo 25 de Abril de 1974) – extrema derecha, monárquicos liberales, miguelistas, son casi todos hispanófobos porque cultivan eso nacionalismo contranatural de renegar a fuerza lo que son para intentar ser algo que piensan que fueron – Oliveira Martins lo describe admirablemente. La sombra de una dominación castellana (¡pobre Castilla, la culpada de todos los males mundiales!) permanece aterrorizando sus sueños de personas que nacieron en el siglo errado y fueron educados por un sistema de enseñanza errado en cualquier siglo.

    La mayor parte de la población no es ni nacionalista ni partidaria de una unión política con España. Es gente desraizada y alienada por décadas de insinuación de la masonería en las instituciones políticas, de enseñanza y mismo en la Iglesia, de capitalismo consumista degenerador y de fragmentación de cultura y valores. Disculpan el sistema democrático y la alternancia cancerosa de los partidos liberales de la vida mísera inconsecuente que siguen viviendo, culpando al envés una incompetencia de hacer más y mejor que atribuyen al pueblo portugués como endémica y que es su destino: su fado.
    Así, miran al extranjero como referencia de virtudes, de modelos a copiar, de proyectos a integrar: la Unión supuestamente Europea, el altar de sus aspiraciones burguesas que, compradas fuera, serán mucho mejores que las creadas aquí, lo creen.

    A esos que me llaman traidor a la Patria Portuguesa por ser aficionado de una Monarquía Dual y Tradicional con España yo siempre les digo: “Ustedes si, son traidores, porque vendieron nuestra identidad, nacionalidad y independencia, por una moneda única y la promesa de más veinte y nueve que nunca vos serán pagas, al peor del mundo actual: el anticristo capitalista y masón, que no quiere fronteras en Europa para que ellas no barren sus beneficios sucios y su avanzo contra lo que resta de la verdadera esencia europea: la cristiandad.
    Última edición por Irmão de Cá; 29/10/2008 a las 16:25
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