Tema: A ETA volta a matar: os portugueses também estão de luto...

Atentado hoje no País Basco

Espanha: ETA assassina inspector da polícia
Explosão no País Basco será primeiro atentado da ETA desde Dezembro


19.06.2009 - 08h42 Nuno Ribeiro, Madrid
Um inspector da Polícia Nacional de Espanha é a vítima do atentado ocorrido esta manhã na localidade basca de Arrigorriaga, nos arredores de Bilbao. A explosão de uma bomba lapa colocada sob o veículo do agente ocorreu às 9 horas e cinco minutos locais, uma hora menos em Lisboa, provocando-lhe a morte.

O atentado ocorreu na calle Olatxe, na zona de Santa Isabel da localidade, no limite municipal de Arrigorriaga e junto ao bairro bilbaíno de La Peña. Tudo indica que o polícia, inspector da brigada de informação, morador em Arrigorriaga, se dirigia às instalações da polícia nacional em Bilbao.

O local do atentado foi imediatamente isolado por efectivos da polícia basca, que procuram, agora, um veículo armadilhado, método habitual da organização terrorista ETA, para aumentar as baixas nos agentes que acorrem em socorro das vítimas. Este é o primeiro atentado da ETA depois da tomada de posse do novo governo socialista de Euskadi.

À mesma hora do atentado decorria, em Vitória, uma sessão plenária do Parlamento basco que foi adiada, tendo o presidente do Governo basco, o “lehendakari” Patxi López, abandonado o hemiciclo para dirigir-se ao local do atentado. Também em Bruxelas, o presidente do governo espanhol, José Luís Rodriguez Zapatero, cancelou o encontro bilateral que tinha agendado com o primeiro-ministro sueco.


Como hispano e português, entristece-me este acto selvagem, contra Deus e contra a Humanidade, que só tira a razão a quem a pudesse ter, quando o comete. Nada justifica que se prive uma família do seu pai, do seu filho, seu marido, do seu ente querido.

Todos nós, Hispanos, perdemos um irmão em Cristo e por isso estamos de luto.

Paz à sua alma. Que possa ser a última vida perdida inutilmente nestas querelas fraticidas, assim peçamos à Rainha Santa Isabel de Aragão e Portugal, que separou El-Rei D. Dinis e o Infante D. Afonso no campo de batalha.