Yo no comparto esa opinión. Puedo entender que un portugués o de un país neutral defienda la devolución a Portugal, pero mi patria es España, no Portugal y en caso de conflicto siempre estaré con España por más injusta que sea su causa, al modo que uno siempre tiende a defender a su familia. Yo a Portugal no le debo nada ni tengo por qué caerles simpático.
Luego hablas de "justicia histórica"... Mira, si por justicia histórica fuera, Portugal ni existiría: su "razón de existir" comenzó en el siglo XII arrebatando el hijo de un un aventurero y advenedizo borgoñón territorios del Reino de León (o sea, mutilando a España).
Posteriormente, en el siglo XIV no dejaron entrar a ocupar el trono al rey Juan I de Castilla al que legalmente le correspondía el reino (Aljubarrota)
Y en el siglo XVII rechazando la legalidad de entonces, nuevamente, se independizaron de España.
¿Y después exigen justicia con Olivenza?
Por otra parte, antes habías traído un texto:Se me hace pesado leerlo, aunque veo de qué va. En todo caso, a ese oscuro personaje hubiera preferido algún texto de Menéndez Pelayo, de Donoso Cortés, Balmes, etc , que de estos me fío más. Cuando vea un texto de estos defendiendo el retorno de Olivenza a Portugal a lo mejor cambio de opinión-Não posso dispensar-me de acrescentar ainda uma observação, e vem a ser que quem exige o cumprimento das obrigações contraídas por outrem deve também pela sua parte ser muito exacto em executar o que prometeu; e se o Governo de Espanha for justo, conhecerá que quando ele nos faz tais exigências, não é tão escrupuloso em executar as suas obrigações contraídas para connosco!... Eu creio que presentemente não se acham ainda pagas as despesas que fez a Divisão Portuguesa Auxiliar que esteve em Espanha; sendo para notar a falta desse pagamento, estipulado solenemente numa Convenção, e conseguintemente, se a tal respeito se pode e deve fazer comparação, ela é toda a nosso favor. Não desejo entrar agora na discussão de outro assunto; porém não posso deixar de o tocar, ainda que de passagem seja. Os Espanhóis assinaram um tratado pelo qual reconhecem os direitos que Portugal tem a Olivença; e não sei qual a razão por que eles se supõem isentos de prestar ouvidos a uma tal reclamação da nossa parte, ao mesmo tempo que tão altivamente falam, quando de nós exigem o cumprimento de tratados.
D. Pedro de Sousa Holstein, discurso parlamentar de 1841.
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