Olá Galizes! É sempre um prazer receber mais um "tuga" por aqui. Se puder passe pelo fio de apresentações no sub-fórum Tertulia, para que o podamos conhecer um pouco e lhe dar as boas-vindas.
O usuário Gothico já não participa neste fórum há muito tempo, infelizmente: por isso, e para não deixar o seu comentário abandonado, permito-me entrar na "conversa".
Não se pode definir o iberismo como a simples união das nações ibéricas; é bem mais a destruição de tudo quanto é (e sobretudo foi) Espanha e Portugal para estabelecer um estado acrítico, privado de história, memória, consciência e identidade, perfeito para que os inimigos da velha Europa e da Cristandade possam levar a cabo os seus intentos. Ainda bem que já não é iberista!
Faz muito bem escrever em português; o hispanismo.org é aberto à participação em qualquer língua hispana, português incluído e também dispõe de áreas reservadas à participação nos idiomas inglês, francês e italiano.
Aqui não concordo consigo Galizes; a reconquista cristã só teve sucesso na Península devido à acção desenvolvida por todos os reinos cristãos que nela participaram; por isso mesmo chegaram a unir as suas forças em ocasiões de grande perigo, como na batalha de Navas de Tolosa em 1212. Os castelhanos necessitaram de ter os seus flancos cobertos por Portugal e por Aragão, como Portugal necessitou ter o seu flanco esquerdo coberto por Leão e depois por Castela. Também creio que não se pode dizer que a convivência entre cristãos e sarracenos haja sido boa antes ou depois da reconquista; havia um povo dominante e outro dominado e ambos não se misturavam. Uma coisa é certa: o povo que invadiu terra alheia e encetou o conflito foi o sarraceno.
Talvez não necessitemos mais união política, portugueses e espanhóis... mas necessitamos muito mais aproximação e conhecimento mútuo. Muito mais consciência de que o que partilhamos é muito mais que o que nos separa - ao contrário da União (pseudo) Europeia. E que é possível outro cenário de futuro para os nosso povos, se unirmos forças com a Hispanidade global no sentido de conquistarmos um modo de vida fundado na nossa cultura e na nossa identidade enquanto povos, na nossa fé cristã católica e na nossa missão histórica, auto-suficiente e verdadeiramente independente.
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