Nada tenho contra as Consultas Populares. Aliás, Portugal defendeu consultas populares em Olivença, várias vezes, até 1930. A ESPANHA SEMPRE SE NEGOU A CONSIDERAR AS PROPOSTAS. Curiosamente, só depois dos anos cinquenta se passou a afirmar que, em consulta popular, Olivença votaria por Espanha. Estava feito um profundo trabalho de despersonalização e desinformação histórica.
Um exemplo absurdo... ou talvez não tanto: se em Timor Lorosae tivessem estado os indonésios duzentos anos a governar o território... quem duvida que o resultado de um referendo seria favorável a Jacarta?
Eu vou semanalmente a Olivença, e bem vejo o que se passa...
Não defendo uma mudança rápida. Defendo uma Informação geral (História, Cultura, etc.), e o respeito pelos muitos espanhóis que se fixaram em Olivença e que já são oliventinos.
Não aceito referendos feitos só quando já se sabe que uma acção colonizadora (até os apelidos foram mudados!!!) mudou completamente o sentir de uma população. Por que não o fizeram em 1801? ou mesmo em 1815? Por que não aceita Madrid a validade dos referendos em Gibraltar?