Búsqueda avanzada de temas en el foro

Página 5 de 8 PrimerPrimer 12345678 ÚltimoÚltimo
Resultados 81 al 100 de 217

Tema: Contra el Iberismo: Apuntes para una Epifanía Ibérica

Vista híbrida

  1. #1
    Avatar de Irmão de Cá
    Irmão de Cá está desconectado Miembro Respetado
    Fecha de ingreso
    08 sep, 08
    Mensajes
    2,209
    Post Thanks / Like

    Respuesta: Contra el Iberismo: Apuntes para una Epifanía Ibérica

    Amigos Reke y Ordóñez, !muchas gracias!

    !Pá, muy bueno el poema Iberico Solar y un encanto la foto satelite de nuestra amada Peninsula! Ved como es verde Gallicia, la flor de España...
    res eodem modo conservatur quo generantur
    SAGRADA HISPÂNIA
    HISPANIS OMNIS SVMVS

  2. #2
    Avatar de Ordóñez
    Ordóñez está desconectado Puerto y Puerta D Yndias
    Fecha de ingreso
    14 mar, 05
    Ubicación
    España
    Edad
    43
    Mensajes
    10,255
    Post Thanks / Like

    Respuesta: Contra el Iberismo: Apuntes para una Epifanía Ibérica

    Acha outra entâo, Irmâo de Cá:


    GRANDEZA PORTUGUESA




    Bartolomeu Dias vivió el mapa,
    Costa a costa, sol a sol,
    Así, con intrépida valentía,
    Las costas africanas recorrió,


    No temió a pozos sin fondos,
    Y bajó del Golfo de Guinea,
    Y al cabo de Buena Esperanza,
    Llegó con soltura impresa,


    Aún resuena el nombre de Goa,
    Vasco de Gama llegó a la India,
    Como resuenan aún las Molucas,
    Como el nombre luso en Oceanía,


    Y hasta la China y el Japón,
    Y hasta el sabroso nombre del té,
    Sólo se puede venir a la mente:
    ¡ Portugués ! ¡ Portugués !


    Como fue el padrón de Diogo Cao,
    Como fue Cabral en el Brasil,
    Como fue la Orden de Cristo,
    Como fueron las quinas de Avís,


    Como fue el ínclito Magallanes,
    Al servicio de la corona española,
    El que con el vasco Elcano,
    Volteó el mundo en buena hora,


    Tan esférica, tan terráquea,
    La brújula y el astrolabio,
    La laborada cartografía,
    Los magníficos portulanos,


    Marco Polo empequeñecido,
    Por la Escuela de Sagres,
    Por una patria de héroes,
    Con sus reyes navegantes,


    Tierra de marinos y caballeros,
    Tierra de nobles y campesinos,
    Siempre desafiando a lo imposible,
    Arcano de ecos divinos,


    Cuando el sol renace,
    En las casas portuguesas,
    Se entona una canción celestial,
    Que sabe a salve marinera,


    Portugal: Ahí tienes tu grandeza,
    Tu grandeza lusitana,
    Que se escribe como propia,
    En la gran familia hispana,


    Se escribe en doradas páginas,
    Que mecen las olas marinas,
    El océano, el océano,
    Universo de tu guarida,



    Grandeza de nación libre,
    Grandeza portuguesa,
    Orgullo de la historia,
    Bien se merece defensa.
    Última edición por Ordóñez; 28/03/2009 a las 02:56

  3. #3
    Avatar de Irmão de Cá
    Irmão de Cá está desconectado Miembro Respetado
    Fecha de ingreso
    08 sep, 08
    Mensajes
    2,209
    Post Thanks / Like

    Respuesta: Contra el Iberismo: Apuntes para una Epifanía Ibérica

    !Grandiosa, Pá! !Excelente!
    res eodem modo conservatur quo generantur
    SAGRADA HISPÂNIA
    HISPANIS OMNIS SVMVS

  4. #4
    Avatar de Ordóñez
    Ordóñez está desconectado Puerto y Puerta D Yndias
    Fecha de ingreso
    14 mar, 05
    Ubicación
    España
    Edad
    43
    Mensajes
    10,255
    Post Thanks / Like

    Respuesta: Contra el Iberismo: Apuntes para una Epifanía Ibérica

    LA PERLA DE LA CONSTITUCIÓN PORTUGUESA



    Movimiento Legitimista Portugués


    A PÉROLA DA CONSTITUIÇÃO



    A Constituição da República Portuguesa tem um preâmbulo que é conhecido do público, mas não é verdadeiro. O autêntico é uma pérola bem guardada de olhos profanos. Nada mais justo, hoje que se cumprem 33 anos sobre a data da sua consagração democrática, que se revele a jóia mais preciosa da coroa republicana.
    Entendo que esta homenagem é devida a tão augusta soberana!



    A 25 de Abril de 1974, o Movimento das Forças Antiportuguesas, aproveitando a proverbial paciência do povo português e falseando os seus sentimentos profundos, derrubou o regime farsista.



    Procurar lançar Portugal na pior das ditaduras, na opressão e em colónia do estrangeiro representou uma transformação revolucionária e o início de uma traição histórica de que foi vítima a sociedade portuguesa.



    A Revolução não restituiu aos Portugueses os direitos e liberdades fundamentais. No esbulho destes direitos e liberdades, os ilegítimos representantes do povo reúnem-se para elaborar uma aberração que corresponde às aflições do País.



    A Assembleia Aberrante contraria a decisão do povo português de defender a independência nacional, de garantir os direitos fundamentais dos cidadãos e estabelece os princípios deletérios da democracia, assegura a catástrofe do Estado de Direito democrático e abre caminho para uma sociedade socialista no desrespeito do interesse do povo português, tendo em vista a construção de um país mais escravizado, mais injusto e mais carregado de ódios.



    A Assembleia Aberrante, reunida na sessão plenária de 2 de Abril de 1976, aprova e decreta a seguinte Aberração da República Portuguesa.
    O descodificador,
    Joaquim Maria Cymbron

  5. #5
    Avatar de Ordóñez
    Ordóñez está desconectado Puerto y Puerta D Yndias
    Fecha de ingreso
    14 mar, 05
    Ubicación
    España
    Edad
    43
    Mensajes
    10,255
    Post Thanks / Like

    Respuesta: Contra el Iberismo: Apuntes para una Epifanía Ibérica

    O CARLISMO E A "LIBERDADE RELIGIOSA" * - RAFAEL GAMBRA C.


    COMENTÁRIO PRÉVIO

    André F. Falleiro Garcia


    Rafael Gambra Ciudad (1920-2004), filósofo, historiador e escritor, foi o maior vulto do conservadorismo espanhol na segunda metade do século XX.


    Dedicou-se inteiramente à defesa do tradicionalismo católico monárquico, alinhado com o movimento carlista. Empenhou-se em buscar a consecratio mundi – a sacralização da vida temporal – que Pio XII assinalou como o ideal da ação pública dos católicos.


    Considerou que a perda ou enfraquecimento da unidade religiosa abalaria a própria unidade nacional, com a reaparecimento dos separatismos regionais e a guerra civil, favorecendo a intervenção estrangeira dominadora.


    Firmou-se o carlismo na sustentaçao do seguinte ideário político-ideológico: o reinado social de Nosso Senhor Jesus Cristo; a religião católica como religião oficial do Estado espanhol; a unidade católica como base da unidade nacional, constituindo seu melhor patrimônio espiritual; o dever do Estado de proteger e ajudar a Igreja, dentro de sua respectiva competência; não modificar a situação legal das confissões não-católicas na Espanha e manter a tolerância religiosa nos limites convenientes ao bem público.


    O texto clássico de Rafael Gambra, apresentado a seguir, representa a atitude defensiva do tradicionalismo espanhol diante do conteúdo demolidor contido na Declaração Conciliar Dignitatis Humanae do Concílio Vaticano II.




    O CARLISMO E A "LIBERDADE RELIGIOSA" *


    RAFAEL GAMBRA C.

    O carlismo sempre defendeu a unidade religiosa da Espanha. Mais ainda: essa unidade é a pedra angular da ordem política que o carlismo propugna. Quando faz de Deus o primeiro de seus lemas, não significa simplesmente que crê na existência de Deus no Céu, ou que propõe a religiosidade como norma de vida de seus adeptos. A trilogia carlista não é um programa de vida pessoal, senão um ideário de um sistema político. A unidade católica, além do mais, ainda que às vezes de forma incongruente com o regime político, tem estado vigente na Espanha desde os tempos de Recaredo, no século VI, até a atual Constituição de 1978, com a única exceção dos cinco anos da Segunda República.


    O que é a unidade religiosa? Para melhor compreendermos, digamos, antes de tudo, o que não é a unidade religiosa. Não é, ao contrário do que muitos pensam, coação nem intolerância. A fé não pode ser imposta a ninguém – nem moral, nem sequer fisicamente – posto que é uma virtude infusa que Deus concede e que incide no mais íntimo de cada alma. Tampouco se deve exercer alguma coação sobre o culto privado de outras religiões, nem sobre sua prática em locais ou templos reservados, contanto que não se exteriorize nem se propague publicamente, já que num Estado confessional a difusão das falsas religiões deve ser considerada como mais daninha do que a propagação de drogas ou substâncias nocivas.


    Mais ainda: o sistema tradicional aconselha que se adote a política prudencial, pela qual o governante católico – em cuja nação estão arraigadas de fato mais de uma confissão religiosa – deve basear-se no que tenham de comum essas religiões e praticar a tolerância de cultos. Não é o caso da Espanha, onde não existe outra religião – nem histórica nem ambientalmente estabelecida – além da católica.


    Que significa então a unidade religiosa que o carlismo propugna como primeiro de seus lemas? Simplesmente, que a legislação de um país deve estar inspirada pela fé que ali se professa – a católica no nosso caso – e que não pode contradizê-la; que em relação aos costumes, enquanto podem ser influenciados pelas leis e pela política do governante, deve-se fazer o possível para que permaneçam católicos. Que a religião, enfim, deve ser objeto de proteção por parte da autoridade civil. Dito de outro modo: que não se pode impor nem propor leis que contradigam a moral católica – antes de tudo o Decálogo – nem que atentem contra os direitos e atividades da Igreja. Este fundamento religioso (religião é religação com uma ordem sobrenatural) é radicalmente oposto ao princípio constitucional moderno, segundo o qual o poder procede do homem, de sua vontade majoritária, e nada tem que ver com Deus, nem com o Decálogo o qual só interessa à vida privada de quem professa essa religião. Recordemos que na origem de nossas guerras civis – que sempre tiveram um fundo religioso – os dois brados que se opunham entre si eram: “Viva a Religião!” e “Viva a Constituição!”


    O Estado confessional e a conservação da unidade religiosa lá onde existam são, antes de tudo, uma conseqüência do primeiro Mandamento, que nos prescreve amar a Deus sobre todas as coisas, e não só em nosso coração ou privadamente, senão também nas coletividades formadas, familiares ou políticas. Em segundo plano, são necessários, para que se conserve o imenso bem de uma religiosidade ambiental ou popular, do que depende em grande medida a salvação das almas. Em alguns momentos ápices da história o Cristianismo se propagou de modo súbito, quase milagroso: no Império Romano durante o tempo dos Apóstolos, na rápida cristianização dos povos bárbaros quando caiu Roma, na difusão fulgurante de nossa fé na América espanhola. Mas nos demais momentos a fé requer ser mantida com esforço, para superar os perigos, do mesmo modo como fazemos com nossa fé pessoal, e com a saúde e o dinheiro, e qualquer gênero de bens, que requerem ser guardados e preservados. Sob um Estado laico a fé acaba sendo perdida, porque esse povo não merece a fé que recebeu, e isso é patente em nossa sociedade.


    Em segundo lugar, tampouco pode subsistir um governo estável que não esteja assentado no que Wilhelmsen denominou “ortodoxia pública”. Quer dizer, um ponto de referência que serve de fundamento à autoridade e obrigatoriedade das instituições, leis e sentenças. A rigor, se for estabelecida a liberdade religiosa (e o conseqüente laicismo do Estado) resulta impossível mandar ou proibir alguma coisa. Em nome do quê se preservará em tal sociedade o matrimônio monogâmico? A que título se proibirá o aborto, a eutanásia e o suicídio? O que poderá se opor ao nudismo, à objeção de consciência, às drogas ou à promiscuidade comunitária?


    Bastará que o atingido por uma autorização ou proibição recorra a uma religião qualquer – inclusive individual – que autorize tal prática ou a proíba. E que limite poderá colocar o Estado para essa liberdade religiosa, se considerar que ela está fundada no “direito da pessoa”? Quem deseje divorciar-se ou viver em poligamia, só precisará declarar-se adepto das inúmeras religiões orientais, ou do Islã ou dos mórmons. Quem queira praticar a eutanásia ou induzir ao suicídio, poderá declarar-se xintoísta. O que deseja praticar o nudismo em público, alegará sua inscrição na religião dos bantus. Os opositores ao serviço militar buscarão seu apoio nas Testemunhas de Jeová. Enfim, os que vivem na promiscuidade ou se drogam, encontrarão justificativa nos antigos cultos dionisíacos ou báquicos. A inviabilidade, em última análise, de qualquer governo humano, se torna assim patente. A “liberdade religiosa” é, por sua própria essência, a morte de toda autoridade e governo.


    Poder-se-á objetar, não obstante, que a Declaração Conciliar Dignitatis Humanae do Concílio Vaticano II propugnou a liberdade religiosa e o conseqüente laicismo de Estado.
    O que os carlistas devemos pensar a esse respeito? A meu juízo, o seguinte:
    1.º.- O Concílio Vaticano II não é um concílio dogmático mas apenas pastoral, por sua própria declaração: por isso mesmo, isento de infalibilidade.
    2.º.- A liberdade religiosa no foro externo ao indivíduo contradiz o ensinamento de todos os papas anteriores (um deles santo) desde a época da Revolução Francesa, e particularmente a encíclica Quanta Cura de Pio IX, que reveste as condições de infalibilidade.
    3.º.- A Declaração Conciliar se contradiz a si mesma, posto que ao mesmo tempo afirma que deixa intacta a doutrina anterior.
    4.º.- Os amargos frutos dessa Declaração são bem patentes na Igreja e na sociedade.
    5.º.- Se essa Declaração tivesse que ser recebida como “palavra de Deus”, ao carlismo não restaria outra coisa senão dissolver-se, porque tem sido o último e mais heróico esforço em defesa do regime da Cristandade.

    _________

    * Publicado em: HOJA INFORMATIVA de la Comunión Católico-Monárquica-Legitimista - Madrid, septiembre 1985.

    Tradução: André F. Falleiro Garcia

    O carlismo e a liberdade religiosa, por Rafael Gambra Ciudad

  6. #6
    Avatar de Ordóñez
    Ordóñez está desconectado Puerto y Puerta D Yndias
    Fecha de ingreso
    14 mar, 05
    Ubicación
    España
    Edad
    43
    Mensajes
    10,255
    Post Thanks / Like

    Respuesta: Contra el Iberismo: Apuntes para una Epifanía Ibérica

    Ai pá, sabes qué ? Que acho que em Portugal acontece o mesmo que na Espanha: Que a direita é ainda pior que a esquerda. Querem ser diferentes quando sempre imitam o pior....

    Homem, dizia isso porque pode " compreenderse " que eu tenho issa " suficiência arrogante " com que em Portugal, a priori, pode identificar-se ao andaluz ( Sempre eloqüente, conforme dizia Oliveira Martins ) como herdeiro do castelhano, já conheces, pois, pois...Pelo jeito de escrever, queria dizer.

    Mas tudo elo nâo é impedimento para que continue na minha defesa da lusitanidade, e porém, da hispanidade.

  7. #7
    Avatar de Ordóñez
    Ordóñez está desconectado Puerto y Puerta D Yndias
    Fecha de ingreso
    14 mar, 05
    Ubicación
    España
    Edad
    43
    Mensajes
    10,255
    Post Thanks / Like

    Respuesta: Contra el Iberismo: Apuntes para una Epifanía Ibérica

    También pasa lo siguiente:

    A saber, que el español medio no tiene interés ninguno en invadir Portugal porque sencillamente para el español medio Portugal no existe. Ni tiene interés ninguno en conocer su bella lengua ni su cultura ni su historia, y a día de hoy, es mucho más fácil que el español contemple sin asombro cómo su patria es desgajada que se " moleste " en su consumista vida en invadir Portugal. Esto se llama querer ver fantasmas.

    No digo que sea buena la ignorancia que el español tiene hacia Portugal tampoco. Pero lo subrayo porque a día de hoy, a cualquier español medio, la sola idea de invadir Portugal le sonará a risa. El español medio no será capaz ni de defender Ceuta y Melilla.

    Y que a día de hoy, existe más iberismo en la izquierda portuguesa que en toda España.




    No obstante, las estupideces de este señor son graves. Suma y sigue:


    O nacionalismo português incomoda Espanha?

    Arquivado em: Portugal — O. Braga @ 10:17 pm
    Tags: Catalunha, Espanha, Galiza, iberismo, josé sócrates, Luís Amado, Maçonaria, mário lino, País Basco, Partido Socialista, Portugal, Zapatero

    Em vários postais ― que estão discriminados em rodapé ― referi-me a Espanha nos seguintes termos (resumidamente):
    • Argumento cultural: A Espanha de Zapatero é uma anedota em muitos países civilizados ― por exemplo, em França, Itália, Estados Unidos e Alemanha. E por isso, e dada a proximidade geográfica com Portugal , a Espanha de Zapatero é um termo de comparação que a esquerda portuguesa utiliza para importar uma agenda política de tipo gramsciana para Portugal, validando-a junto do povo português como sendo “moderna”.
    • Argumento político : os recentes acontecimentos da reacção espanhola ― incluindo a reacção do presidente da região espanhola da Extremadura, e outras ameaças ― em relação à intenção de Manuela Ferreira Leite em adiar a construção do TGV, e a interferência clara da PRISA SA (ligada ao PSOE) espanhola na TVI em tempo de eleições em Portugal, provam que para além do argumento cultural, existem já hoje claras e ilegítimas interferências do poder político espanhol na política portuguesa.

    Isto são factos conhecidos por toda a gente.
    Se considerarmos o facto de o Tratado de Lisboa permitir que as forças de segurança espanholas — que podem incluir polícias fardados ou forças militares — possam penetrar no território nacional, com um simples aviso ao governo português, desde que aleguem eventuais motivos de segurança interna, a actual atitude espanhola (não-oficial, mas oficiosa) preocupa-me, como deve preocupar qualquer português com bom-senso. O futuro encarregar-se-á de demonstrar que eu tenho razão.
    Por outro lado, e para além do ministro socialista Mário Lino que se afirmou “iberista confesso”, o ministro socialista dos negócios estrangeiros Luís Amado defendeu publicamente uma “união política” com Espanha. Já não é só um ministro: já temos dois ministros da república a defender aberta e publicamente a alienação da soberania portuguesa a favor de uma federação com capital em Madrid.
    Em função de todos estes factos, como português, indignei-me contra aquilo que eu considero ser uma vergonhosa interferência espanhola na vida política interna portuguesa, com a colaboração da maçonaria de ambos os países. E nesse sentido, escrevi os postais em rodapé.
    Acontece que a minha defesa da independência de Portugal não agradou a dois blogues espanhóis, a ver:


    Isto significa que a minha defesa da independência de Portugal incomoda os espanhóis que por acaso lêem este blogue. Diria que a minha defesa de Portugal como país já passou a ser uma coisa monstruosa, não só por parte dos partidos socialistas português e espanhol, como por parte de espanhóis de direita! A direita espanhola também me critica quando defendo a independência portuguesa.
    Naturalmente que a direita espanhola é nacionalista; porém, o que essa direita não admite é que um português seja nacionalista. O nacionalismo é, assim, um privilégio espanhol, o que significa que os portugueses estão proibidos de serem nacionalistas. O nacionalismo é um exclusivismo espanhol. E quando um português se assume como nacionalista, é criticado pelos nacionalistas espanhóis.
    O mais curioso nisto é que os nacionalistas espanhóis já tratam os nacionalistas portugueses exactamente da mesma forma que tratam os nacionalistas catalães, bascos ou galegos. A animosidade é surpreendentemente semelhante, como se os nacionalistas portugueses defendessem a ruptura com a “Grande Espanha” ― que significa que Portugal já estaria integrado em Espanha e eu fosse nacionalista de forma ilegítima ― como fazem os independentistas das regiões espanholas. Psicologicamente, já se assume em Espanha o direito à crítica ao nacionalismo português. Vejam a que ponto isto chegou…
    Os argumentos dos dois “links espanhóis” supracitados são incrivelmente enviesados. Dou só um exemplo, porque seria prolixo estar aqui a alimentar polémica:
    “Portugal pegó un estirón imperial en los s. XV y XVI que su territorio y población no podían soportar” ― Portugal construiu um Império que o seu território e população não permitia suportar.
    Vejamos o que diz o professor José Hermano Saraiva na sua História de Portugal:
    «A monarquia de Filipe IV, o cognominado o Grande pelos espanhóis, era de tal modo vasta que dele se poderia dizer, talvez com maior justeza que de Carlos V, que nunca o sol se punha nos seus estados. Abrangia, além de toda a península ibérica, os Países-Baixos do Sul (Bélgica actual e Flandres francesa), o Luxemburgo, o Artois, o Franco-Condado, a Cerdanha, o Rossilhão, o Milanês, os reinos de Nápoles, da Sicília e da Sardenha, toda a América do Sul, a América central, parte da América do Norte, as Filipinas, e finalmente, as colónias portuguesas da África e da Ásia. E nesta vastidão territorial estava o motivo principal da sua fraqueza.»

    Naturalmente que já estou a ver os dois bloguistas espanhóis dizerem que o professor José Hermano Saraiva, para além de ignorante, é arrogante. O único historiador português que merece respeito em Espanha é Oliveira Martins ― exactamente por este ter defendido a fusão de Portugal com Espanha; todos os outros historiadores portugueses contemporâneos, incluindo o prof. A.G. Mattoso por quem aprendi a História de Portugal no antigo liceu, e na medida em que interpretam a História de Portugal como eu aprendi a interpretar, são ignorantes. Tudo o que não seja iberista é ignorante; este tipo de argumento de redução à ignorância faz lembrar o facciosismo politicamente correcto.
    Como vemos, aquilo de que acusa Portugal um dos bloguistas, é exactamente aquilo que o professor José Hermano Saraiva diz de Espanha de Filipe IV.
    Quando um dos bloguistas espanhóis diz que “os portugueses foram os maiores esclavagistas da cristandade”, penso imediatamente na razia espanhola dos índios da América do Sul. Os espanhóis não faziam escravos: cortavam o “mal” pela raíz. E devemos ter em conta que dos escravos portugueses nasceu um Brasil miscigenado. O problema do espanhol é que nunca reconhece que erra, mesmo que todos os factos apontem para o seu erro! Um espanhol é mais infalível que o Papa.
    À primeira vista, diríamos que a reacção dos bloguistas espanhóis tem um quê de incongruente; mas não é verdade. A reacção dos dois é racional, dada a situação de Espanha. A maioria dos portugueses não sabe o que se passa realmente em Espanha. Hoje existe por lá uma acentuação de clivagens culturais nacionalistas como não acontecia nos últimos 100 anos. A língua catalã é hoje obrigatória no ensino primário da Catalunha, o basco “idem idem aspas aspas” no País Basco, e o galego na Galiza vem-se afirmando cada vez mais. Estas clivagens culturais são tacitamente apoiadas pela política correctas da União Europeia. A somar a esta desarticulação cultural crescente, temos a política zapaterista de perseguição ao cristianismo e protecção da imigração islâmica, o que veio aumentar o ruído de fundo na torre de Babel espanhola. Aquilo que foi uma política deliberada de etnocídio das culturas das nacionalidades por parte de Franco, fez ressurgir os fantasmas dos nacionalismos do passado.
    No imaginário espanhol, Portugal tem a sua quota parte de culpa na actual situação espanhola de clivagem cultural; Portugal é um exemplo ― alegadamente seguido pelas nacionalidades de Espanha ― que não deveria existir. Portugal é culpado pela sua “rebeldia” que alegadamente se transmitiu às outras nacionalidades. Portanto, o processo de controlo de Portugal sob a égide de Madrid tem o significado de um “castigo” que serve de exemplo às outras nacionalidades: trata-se de fazer passar a mensagem de que “todas as nacionalidades são iguais perante o centralismo de Madrid”. Se não existirem excepções na península ibérica ― se todos são igualmente dependentes de Madrid ―, legitima-se a continuação do centralismo madrileno, embora mais formal e à espera de um novo volte-face da história que reponha a normalidade da hegemonia cultural castelhana.
    Por outro lado, Madrid pretende ganhar tempo e quiçá tentar fazer repetir a História. O futuro a Deus pertence. E quem sabe se um dia a política etnocida não poderá voltar a vingar, com um novo Franco e com Portugal já amordaçado?
    É neste contexto que devemos compreender a reacção dos dois bloguistas espanhóis. O resto é conversa de “Alanos e Sicranos” ― ou, como dizem os brasileiros: “conversa mole para boi dormir”.



    Obsérvese esto en especial:

    Quando um dos bloguistas espanhóis diz que “os portugueses foram os maiores esclavagistas da cristandade”, penso imediatamente na razia espanhola dos índios da América do Sul. Os espanhóis não faziam escravos: cortavam o “mal” pela raíz. E devemos ter em conta que dos escravos portugueses nasceu um Brasil miscigenado. O problema do espanhol é que nunca reconhece que erra, mesmo que todos os factos apontem para o seu erro!

    Claro, en la América Española no hay ni indios ni mestizos, ni negros ni mulatos ni zambos. Todos exterminados. Ni Bartolomé de las Casas llegó a tanto me parece a mí. Es decir: Esto es el nacionalismo, para responder al post de la Yijad en Eurabia, que se equivoca realmente, tira de esto.


    E quem sabe se um dia a política etnocida não poderá voltar a vingar, com um novo Franco e com Portugal já amordaçado?

    Memoria histórica...De juzgado de guardia.


    Obsérverse cómo no ha respondido ni argumentado sobre sus teorías fantásticas celtosuevistas y etc. Y ahora intenta desviar tras el " ridículo alano ". ¿ Y se piensa diferente ? Imita lo peor de España.

    Obsérvese, asimismo, como este señor desconoce el hecho de los castillos de la banda gallega en Huelva.


    Además de mentir como un bellaco. Si algo he hecho es defender la independencia portuguesa, hoy anulada por los burócratas de Bruselas y por la corrupción local desde 1974.


    En fin...Pobre Portugal, pobre España.
    Última edición por Ordóñez; 25/09/2009 a las 00:22

  8. #8
    Avatar de Michael
    Michael está desconectado Miembro Respetado
    Fecha de ingreso
    03 may, 10
    Mensajes
    2,924
    Post Thanks / Like

    Re: Respuesta: Contra el Iberismo: Apuntes para una Epifanía Ibérica

    Iniciado por benitogarcia
    - Con respecto al primer punto que planteas, completamente de acuerdo. Yo no especifiqué más por economía de medios y porque en la génesis de los reinos del norte de la Península me pierdo un poco. Pero ahora veo en la Wikipedia que, efectivamente, el Reino de Portugal nace a partir de un condado que pertenecía al Reino de León.





    El primero condado portucalense pertenecía al reino de Galicia, el segundo (el que se ha independentizado) pertenecía al reino de León - después del Reino de Galicia haber integrado la corona de León. Pero la relación de Portugal con el Reino de León no se queda por ello; la provincia portuguesa de Trás-os-Montes fue colonizada por gentes leonesas y aún hoy se habla allí un dialecto del leonés, el mirandês, que también es lengua oficial en Portugal.







    El Condado de Portugal siempre fue parte del Reino de Galicia, cuando el Reino de Galicia forma parte de la Corona de León es cuando el Condado se une a la Corona de León, pero el Condado siempre fue parte de Galicia, claro esta conglomerados en la Corona de León, lo que pasa es que la Wikipedia confunde corona con reino, por eso habla de un reino de Castilla y León que nunca existió, una cosa es que un conglomerado de territorios sean gobernados por una misma "corona" o rey y otra es que sean parte del mismo reino, así que en resumidas cuentas el Condado de Portugal fue parte del Reino de Galicia, el cual estaba incluso en la Corona de León, de hecho la Wikipedia en inglés dice que el Condado de Portugal siempre fue parte del Reino de Galicia, abrazos.

  9. #9
    Avatar de Irmão de Cá
    Irmão de Cá está desconectado Miembro Respetado
    Fecha de ingreso
    08 sep, 08
    Mensajes
    2,209
    Post Thanks / Like

    Re: Respuesta: Contra el Iberismo: Apuntes para una Epifanía Ibérica

    Cita Iniciado por Michael Ver mensaje
    El Condado de Portugal siempre fue parte del Reino de Galicia, cuando el Reino de Galicia forma parte de la Corona de León es cuando el Condado se une a la Corona de León, pero el Condado siempre fue parte de Galicia, claro esta conglomerados en la Corona de León, lo que pasa es que la Wikipedia confunde corona con reino, por eso habla de un reino de Castilla y León que nunca existió, una cosa es que un conglomerado de territorios sean gobernados por una misma "corona" o rey y otra es que sean parte del mismo reino, así que en resumidas cuentas el Condado de Portugal fue parte del Reino de Galicia, el cual estaba incluso en la Corona de León, de hecho la Wikipedia en inglés dice que el Condado de Portugal siempre fue parte del Reino de Galicia, abrazos.
    La wikipedia ni siempre es fiable y, por veces, genera confusión. La presunta "corona de León" jamás ha existido. Los reyes de León (cuando no lo han sido también de Castilla) nunca fueron soberanos de más ningún reino. El Reino de León nace cuando y porque el breve reino de Galicia desaparece. El Condado de Portucale sí que ha pertenecido al reino de Galicia durante ese breve tiempo; y más tarde, el Condado Portucalense ha pertenecido al Reino de León; pero siempre como condado y no como reino.
    En resumen, León siempre fue reino; coronas hispanas han sido la de Castilla y la de Aragón. Para más informaciones, hay un hilo con este tema en el foro: ¿Corona de León?
    Hyeronimus dio el Víctor.
    res eodem modo conservatur quo generantur
    SAGRADA HISPÂNIA
    HISPANIS OMNIS SVMVS

  10. #10
    Avatar de Michael
    Michael está desconectado Miembro Respetado
    Fecha de ingreso
    03 may, 10
    Mensajes
    2,924
    Post Thanks / Like

    Re: Respuesta: Contra el Iberismo: Apuntes para una Epifanía Ibérica

    La wikipedia ni siempre es fiable y, por veces, genera confusión.



    Yo no me fio de la Wikipedia nunca, así que por mi parte nunca utilizare una enciclopedia tan poco sería para usar citas




    La presunta "corona de León" jamás ha existido.

    Estamos de acuerdo

    Los reyes de León (cuando no lo han sido también de Castilla) nunca fueron soberanos de más ningún reino. El Reino de León nace cuando y porque el breve reino de Galicia desaparece.


    Aqui no se mucho del tema, pero no se nace el reino de León cuando se traslada la sede de Asturias a León? De ser así me podría explicar el porque de estos títulos de Felipe III:

    Don Phelippe, por la Gratia de Dios, Rey de Castilla, de Leon, de Aragon, de las dos Sicilias, de Hierusalem, de Portugal, de Navarra, de Granada, de Toledo, de Valentia, de Galicia, de Mallorca, de Sevilla, de Cerdena, de Cordoua, de Corcega, de Murcia, de Jaen, de los Algarbes, de Algezira, de Gibraltar, de las Islas de Canaria, de las Indias Orientales y Occidentales, Islas y Tierra firme del Mar Oceano, Archiduque de Austria, Duque de Borgoña, de Brauante y de Milan, Conde de Habspurg,de Flandes, de Tirol y de Barcelona, Senor de Bizcaya y de Molina, &c.


    El Condado de Portucale sí que ha pertenecido al reino de Galicia durante ese breve tiempo; y más tarde, el Condado Portucalense ha pertenecido al Reino de León; pero siempre como condado y no como reino.



    Indico mi ignorancia sobre el tema pero me podría explicar a que se refiere con que perteneció al reino de León?



    En resumen, León siempre fue reino; coronas hispanas han sido la de Castilla y la de Aragón. Para más informaciones, hay un hilo con este tema en el foro: ¿Corona de León?


    ya aporté sobre el tema




    cordiales saludos

  11. #11
    Avatar de Ordóñez
    Ordóñez está desconectado Puerto y Puerta D Yndias
    Fecha de ingreso
    14 mar, 05
    Ubicación
    España
    Edad
    43
    Mensajes
    10,255
    Post Thanks / Like

    Respuesta: Contra el Iberismo: Apuntes para una Epifanía Ibérica

    Suma y sigue. Su ignorancia resulta ser insultante. No es de extrañar, el conservadurismo siempre fue el más acérrimo enemigo de la Tradición, y por lo que se ve, en Portugal pasa lo mismo que en España:

    Em relação a esta ligação (a conversa é como as cerejas): «Me parece un artículo, si bien interesante, sumamente contradictorio». Fiquei sem saber qual é a contradição. Esta coisa de a gente dizer que alguma coisa é contraditória e depois não explicamos em que o é, é contraditória.
    Podemos dizer que existem três concepções diferentes de iberismo: o da esquerda maçónica (espanhola e portuguesa, o da esquerda marxista (em ambos os países; ver Saramago), e o da direita espanhola e de alguma direita portuguesa que se escora na herança política de António Sardinha.

  12. #12
    Avatar de Ordóñez
    Ordóñez está desconectado Puerto y Puerta D Yndias
    Fecha de ingreso
    14 mar, 05
    Ubicación
    España
    Edad
    43
    Mensajes
    10,255
    Post Thanks / Like

    Respuesta: Contra el Iberismo: Apuntes para una Epifanía Ibérica


  13. #13
    Avatar de Ordóñez
    Ordóñez está desconectado Puerto y Puerta D Yndias
    Fecha de ingreso
    14 mar, 05
    Ubicación
    España
    Edad
    43
    Mensajes
    10,255
    Post Thanks / Like

    Respuesta: Contra el Iberismo: Apuntes para una Epifanía Ibérica


  14. #14
    Avatar de Ordóñez
    Ordóñez está desconectado Puerto y Puerta D Yndias
    Fecha de ingreso
    14 mar, 05
    Ubicación
    España
    Edad
    43
    Mensajes
    10,255
    Post Thanks / Like

    Respuesta: Contra el Iberismo: Apuntes para una Epifanía Ibérica

    Lo de este señor ya parece de retraso mental agudo. No sólo no contesta a nada, sino que sigue, y por lo visto, hubo una dinastía gallega hasta 1833.....No os perdáis su comentario, y la respuesta.....


    A saga blogosférica contra o patriotismo português continua


    Irmâos portugueses, a este senhor eu digo-lhe: Viva António Sardinha, viva Pequito Rebelo !

  15. #15
    Avatar de Ordóñez
    Ordóñez está desconectado Puerto y Puerta D Yndias
    Fecha de ingreso
    14 mar, 05
    Ubicación
    España
    Edad
    43
    Mensajes
    10,255
    Post Thanks / Like

    Respuesta: Contra el Iberismo: Apuntes para una Epifanía Ibérica

    ODISEA HISPÁNICA

    - Señores, que ya queda menos para el 12 de octubre.





    Cuántos Ulises redivivos,
    Ha tenido la Hispanidad,
    Cuántos mares y cuántas tierras,
    Para España y Portugal,


    Odisea hispánica que se proyecta,
    Sobre el océano atlántico nuestro,
    Engolfándose hasta los lindes guineanos,
    Y a la India llevando voz de imperio,


    Sólo aquel heroísmo abnegado,
    Un Nuevo Mundo pudo conquistar,
    Con Dios y la Santísima Virgen,
    América para la Hispanidad,


    Fue Colón con los Pinzones,
    Fueron Magallanes y Elcano,
    Fue Juan de la Cosa o Legazpi,
    O Cabral o Diogo Cao,


    Fueron Dias y Da Gama,
    Fue el gran Enrique el Navegante,
    Fueron los Reyes Católicos,
    Fue la península exultante,


    Fue la gloria aragonesa,
    En el mar que Ulises vivió,
    Haciendo de ese Mediterráneo,
    Una odisea de corazón,


    Fue la dualidad ibérica,
    El mito, la leyenda, la historia,
    Afirmando una Eneida hispana,
    Las dos patrias de la gloria,


    Nuestros Odiseos fueron capitanes,
    Campeones de la Cristiandad,
    Un gran doce de octubre,
    Para las familias de la Hispanidad,


    No olvidemos a nuestros héroes,
    Celebremos nuestra odisea,
    Que tiempos difíciles vivieron,
    Y sin embargo hemos ahí su epopeya,


    Ahora nuestra odisea es distinta,
    Y es " sencillamente "....¡ Sobrevivir !
    ¡ Reacción por España y Portugal,
    No nos dejemos morir !

  16. #16
    Avatar de Ordóñez
    Ordóñez está desconectado Puerto y Puerta D Yndias
    Fecha de ingreso
    14 mar, 05
    Ubicación
    España
    Edad
    43
    Mensajes
    10,255
    Post Thanks / Like

    Respuesta: Contra el Iberismo: Apuntes para una Epifanía Ibérica

    Esto está cada vez peor....Este tipo definitivamente no sabe de nada.


    O Integralismo Lusitano, transportado para a realidade actual e do ponto de vista espanhol, é uma forma de iberismo

    Arquivado em: Portugal — O. Braga @ 11:25 am
    Tags: António Sardinha, iberismo, Integralismo Lusitano, Salazar

    Fiquei de demonstrar que a transposição tout-cours do Integralismo Lusitano de António Sardinha para a actualidade, é utilizada pelos unionistas monárquicos espanhóis para promover um iberismo de direita.
    Embora António Sardinha fosse contra a União Ibérica, defendia “a individualidade portuguesa no seio da unidade hispânica, por um lado, e defendia, em alternativa à União Ibérica maçónica e republicana, a “Aliança Peninsular”.


    Esta posição de Sardinha e do Integralismo Lusitano fazia todo o sentido em 1915, quando ocorreram as célebres palestras na Escola Naval, porque não só a monarquia espanhola (Afonso XII defendia então a Confederação Ibérica de Reinos) defendia um ideário que faria com que a Portugal fosse conferido o estatuto de região autónoma de Espanha, como uma ideia parecida com esta ― a Federação Ibérica ― era partilhada pelos republicanos espanhóis e portugueses, para além da maçonaria dos dois países. António Sardinha considerava que tanto a federação das nacionalidades republicanas ibéricas independentes (tipo Estados Unidos), como a confederação ibérica sob a égide da monarquia espanhola (tipo Alemanha do Kaiser), eram contra a natureza e os interesses de Portugal. E muito bem!
    Porém, existem dois conceitos de Sardinha, que sendo válidos no seu tempo, são transportados para a actualidade com intenções diferentes das que eram do Integralismo Lusitano do princípio do século 20: o conceito de “Aliança Peninsular”, e o conceito de “Unidade Hispânica”.
    Quando se diz que Salazar foi “beber” muita da sua ideologia ao Integralismo Lusitano, verificamos que isso não é de todo verdade, entre outras razões porque Salazar nunca foi a favor de uma Aliança Peninsular, nem nunca entendeu Portugal como inserido numa Unidade Hispânica. A política de Salazar em relação a Espanha baseou-se no pragmatismo puro de quem sabe que se podem escolher os amigos, mas não podemos escolher os vizinhos. E o facto de termos vizinhos ― segundo Salazar ― isso não significa que tenhamos (que sejamos obrigados por um qualquer fado ou determinismo histórico) que fazer alianças com eles que não faríamos com qualquer outro país. Portanto, o Integralismo Lusitano parte de um princípio de relações privilegiadas com Espanha baseadas num mito segundo o qual existe uma “unidade hispânica” em que Portugal está inserido, mito esse que sustenta o conceito de “Aliança Peninsular” de António Sardinha.
    Fernando Pessoa dizia, embora de forma excêntrica ao seu ideário iberista, a propósito das relações entre Espanha e Portugal, que “duas criaturas podem ser amigos sem ser sócios”. O que se defende hoje ― em alguns círculos maçónicos em Espanha e Portugal, e entre os unionistas monárquicos em Espanha ― já não é a amizade, mas a sociedade por quotas em que Portugal é minoritário ― e se Portugal é minoritário, tem o direito de procurar sociedades em outras realidades políticas em que a sua quota parte seja mais vantajosa.
    Porque diabo a “sociedade minoritária” com Espanha é algo de inevitável ?!
    O que está a ser defendido hoje já não é o conceito pessoano da “fronteira que separa e também une”: é a abolição de fronteiras a todos os níveis, incluindo a submissão política de Portugal.
    Quando os monárquicos espanhóis me acusam de “monárquico liberal” por eu não alinhar com a ucronia de Sardinha transposta para o século 21, ao mesmo tempo que defendem a ideia de “Aliança Peninsular” e de “Unidade Hispânica” do Integralismo Lusitano de princípios do século 20, assistimos a uma manipulação de conceitos que sendo contraditória em si mesma, serve para desviar a atenção do que está realmente em causa.
    A monarquia espanhola ― e, portanto, os monárquicos espanhóis ― é herdeira dos “unionistas” monárquicos espanhóis de Afonso XIII; e nesse sentido, a Casa de Bragança ― que foi apoiada pelo Integralismo Lusitano ― é um inimigo fidagal e uma dificuldade a evitar pela monarquia espanhola em relação a Portugal. A contradição dos unionistas monárquicos espanhóis está em aproveitar o que lhes interessa em Sardinha e fazer de conta que o resto não existe; e para isso, chegam ao ponto de transformar Oliveira Martins ― que sendo republicano e maçon, defendia um tipo de iberismo federativo de nações ibéricas independentes, tal como Fernando Pessoa ― no profeta de uma “Aliança Peninsular” que se traduz em uma hegemonia espanhola que absorva Portugal do ponto de vista económico, cultural e político.
    Por isso, e em relação a Espanha, prefiro a visão de Salazar. Os vizinhos podem e devem ser amigos, mas não têm que ser sócios; “amigos, amigos, negócios à parte”.


    Rate This




    Deixe um comentário

  17. #17
    Avatar de Irmão de Cá
    Irmão de Cá está desconectado Miembro Respetado
    Fecha de ingreso
    08 sep, 08
    Mensajes
    2,209
    Post Thanks / Like

    Respuesta: Contra el Iberismo: Apuntes para una Epifanía Ibérica

    Ordóñez, este tipo é completamente esquizofrenico! Dá-me ideia que adorou que lhe tivesse aparecido um espanhol a dar-lhe réplica para servir de alvo ao seu ódio abjecto, espremido do seu mundo de faz-de-conta. Há pessoas assim, sabes? Gente que só justifica a sua existência pelo muito que odeia os outros, principalmente os que menos merecem.

    Tu apareces na página dele a dizer como gostas de Portugal e como, num claro contexto de estrita dualidade peninsular, devemos lutar lado a lado por aquilo que nos une e por aquilo que nos assiste... e ele replica que isso é uma demonstração de como a Espanha pretende engolir Portugal, ontem como hoje! Talvez como engoliu a Galiza em 1833, que até aí tinha uma dinastia independente!!! AHAHAHAHA!!!! Decididamente os Trastámaras aparecem por toda a parte e a qualquer momento!!! É como El-Rei D. Sebastião !!! Toda a gente sabe que ele não morreu em Alcácer Quibir e vai voltar para salvar os portugueses!!!

    Caro Ordóñez: este imbecil é um ignorante e um mentiroso compulsivo. Do tipo de gente que me envergonharia de ser português se ele o fosse. Mas como esta gente que venera reis usurpadores, monarquias democratas e duques de copas (esta é de um amigo nosso) que não honram o seu sangue, não me dá lições de patriotismo, também não me molestam a portugalidade.

    Peço-te amigo: deixa esse tonto na sua ignorancia porque ele não quer aprender nada! Não gastes cera com ruins defuntos! Continuemos o nosso trabalho de informação e aproximação peninsular. Estimulemos a afeição e a fraternidade entre os povos espanhol e português, como família que somos; e deixemos esta gente afogar-se no seu próprio ódio.

    Sientate en el umbral de tu puerta y veras pasar el cadaver de tu enemigo.

    - Este dicho me parece muy andaluz, jejeje
    Última edición por Irmão de Cá; 29/09/2009 a las 18:12
    res eodem modo conservatur quo generantur
    SAGRADA HISPÂNIA
    HISPANIS OMNIS SVMVS

  18. #18
    Avatar de Ordóñez
    Ordóñez está desconectado Puerto y Puerta D Yndias
    Fecha de ingreso
    14 mar, 05
    Ubicación
    España
    Edad
    43
    Mensajes
    10,255
    Post Thanks / Like

    Respuesta: Contra el Iberismo: Apuntes para una Epifanía Ibérica

    En fin, ya sí te hago caso amigo:

    PEQUEÑA RÉPLICA A " A AMEAÇA ESPANHOLA " ( 5 ): ACLARACIONES Y PUNTO Y FINAL



    O Integralismo Lusitano, transportado para a realidade actual e do ponto de vista espanhol, é uma forma de iberismo


    Como decimos, ponemos punto y final a este diálogo de besugos. Esta vez sí, en serio, no obstante, unas últimas aclaraciones:


    - No es que acuse a este señor de monarquismo liberal, es que él mismo lo expresa abiertamente, colocando la bandera de la usurpación de quien malvendió la América portuguesa y derrocó al Rey Fidelísimo aclamado por el pueblo portugués a la usanza tradicional en Cortes: D. Miguel I. Esa bandera es el símbolo de la decadencia de Portugal, dicho por los propios contrarrevolucionarios lusitanos. Pero en la arrogancia de ese señor, uno no puede opinar de eso....


    - Asimismo, este señor no sabe nada ni sobre monarquismo portugués ni sobre monarquismo español, en definitiva, sobre la Legitimidad. Los carlistas no defendemos en absoluto la antimonarquía alfonsina y poco o nada nos importa la política de la dinastía usurpadora que desde 1833 entregó a España a la Revolución, dándose el caso similar en Portugal. Precisamente luchamos contra eso.....Pero no hay forma de que este señor se entere.

    Por otra parte, la antimonarquía liberal " española " cuenta con muchos adeptos en Portugal. Juan Carlos es agasajado cada vez que allí va; y SAR D. Duarte de Braganza lo pone como modelo. ¿ Tanta obsesión con los usurpadores para eso ? Porque todo es culpa de España....Se reduce el " pensamiento " de este señor.

    El grupo PRISA fue asentado tanto en España como en Portugal por su influjo en el Grupo Bilderberg. Véase que las instituciones mundialistas tuvieron mucho que ver tanto en la revolucion de los claveles como en la transicion española. Y como si los tradicionalistas españoles defendiéramos PRISA, y como si a PRISA le importaran mucho las patrias peninsulares...Tanto como a GALP. Intenta endilgarnos a los tradicionalistas españoles las miserias de la oligarquía local....¿ Es que se puede ser más necio y cínico ? Este señor supondrá que nosotros encima estamos encantados con eso.....Porque es que hasta se lo cree.



    - No he defendido la unión de España y Portugal. Para empezar, eso sería la desaparición de las dos patrias peninsulares. Lo que defiendo es la Alianza Peninsular, basada primordialmente, en una fuerte alianza diplomática, militar y económica, y en la conjunción hacia el dominio del Estrecho y con nuestros hermanos ultramarinos; como decía António Sardinha y como también defendió Pequito Rebelo; así como en España lo defendían el Rey Legítimo Carlos VII y Juan Vázquez de Mella. Lo que defiendo es que el odio, la irracionalidad, la ignorancia y la mentira que él destila no beneficia ni a portugueses ni a españoles, sino a los mismos de siempre. Defiendo la independencia portuguesa, independencia que la patria de las quinas hoy no conoce estando absorbida por la burocracia europeísta al igual que España.

    Han sido también lusitanos de ultramar, como Arlindo Veiga Dos Santos, los que han hablado de un " sistema fundamental de alianzas hispánicas/neohispánicas ". Similar idea defiende el brasileño Ricardo M. Dip, o como también José Pedro Galvâo de Sousa, muy en sintonía con el insigne tradicionalista español Francisco Elías de Tejada.

    De todas formas, le recomiendo a este señor que lea a Sardinha o Pequito Rebelo, porque demuestra no tener ni idea. Así como en mis artículos y poesías puede ver mi defensa de la portugalidad, cosa que me han reconocido hasta algunas bitácoras lusas. Si este señor demuestra este odio contra mi postura, que siempre ha sido la de amor y agradecimiento por Portugal, ¿ qué no hará con otros ?

    En realidad, este señor no sabe lo que es el iberismo, que yo detesto. Y no sabe porque no conoce, y su propia ignorancia, alimentada de odio y anexionismo gallego, le ciega con las anteojeras ideologizantes.


    Sobre lo que opinaba Oliveira Salazar de España, un ejemplo aquí:


    Extra: Justamente hablando de crecimiento, España se desarrolla vertiginosamente y no como es su gusto, profesor...

    Oliveira Salazar: Nosotros y España somos dos hermanos, con casa separada. Tan vecinos que podemos hablarnos desde los balcones, pero seguramente más amigos por ser independientes y celosos de nuestra autonomía. Miro con alegría el esfuerzo español. Su progreso. Me acuerdo que al término de la guerra mundial, cuando España fue prácticamente BOICOTEADA por casi todos los países, sólo dos naciones permanecieron a su lado; dejando sus embajadores y siguiendo las relaciones comerciales: la Argentina y Portugal. Hoy –recién hoy- todos admiran la labor de Franco... En fin... Pero le digo también que el crecer como España supone un riesgo; despersonalizarse. Esto no invalida mi admiración...

    INTERESANTE HALLAZGO: ENTREVISTA A OLIVEIRA SALAZAR


    Y repito: Decir que en Sardinha hubo tendencias iberistas ya fue refutado por Pequito Rebelo; y es un insulto a todo el trabajo del tradicionalismo portugués. Pero en su ideología de odio, este señor no vacilará en seguir soltando semejantes sandeces.



    - Las opiniones sobre Oliveira Martins de este señor están basadas en la ignorancia y la exageración. Oliveira Martins no era perfecto y de hecho militó en el " progresismo histórico ". Empero, precisamente quien más me recomendó la lectura del gran polígrafo luso ( Al que siempre se lo agradeceré ) fue un insigne legitimista portugués, nada dado al " unionismo " ( Del que nosotros abominamos ) y que se jugó la vida defendiendo a la patria portuguesa en Ultramar, y como otros tantos lusos, fue traicionado por la oligarquía progre que derrocó a Caetano y entregó a Portugal a los poderes mundialistas.



    - Obsérvese, entre la sarta de barbaridades que escupe, la de " Franco etnocida " y la de la " Galicia independiente con dinastía propia hasta 1833. El general tuvo muchos fallos, pero nunca fue un ¿ etnocida ? ni se le pasó por la cabeza eso. Si se refiere al " tema lingüístico ", durante los últimos años del franquismo ya se crearon las ikastolas, que este señor debe adorar, suponemos. Con Franco se hablaba en catalán y en gallego, y también se editaba en esas lenguas españolas, simplemente con Franco la única lengua oficial era el castellano....Como en Portugal hasta después de Salazar no reconoció la oficialidad de la lengua mirandesa, " derivada " del astur-leonés, y por ello decimos que Oliveira Salazar fuera un ¿¿ etnocida ?? Curiosamente, en España no hubo especiales " problemas lingüísticos " hasta la Revolución, aun con matices propios de las exageraciones que se fueron dando en el absolutismo; del cual Portugal no escapó con Pombal.

    Asimismo, este señor, en sus cortas miras, no ha captado la ironía acerca del Reino del Algarve. Si nosotros dijéramos eso, seríamos tan ridículos como él; es lo que le pretendía decir; pero no hay manera....

    La Corona de Castilla albergaba a los reinos de Castilla, León, Galicia, Sevilla, Córdoba, Granada, Murcia, Islas Canarias, Toledo, Guipúzcoa, Jaén, señorío de Vizcaya, condado de Álava, principado de Asturias; así como la Corona de Aragón albergaba los reinos de Valencia, Mallorca, Aragón y el principado de Cataluña; y luego, la territorialidad del Reino de Navarra. Eso sin mentar las plazas norteafricanas, Nápoles o las Indias y Filipinas, respectivamente para Aragón y Castilla. España perdió su territorialidad tradicional a raíz de la Revolución, y el reino de Galicia, como otras tantas " entidades tradicionales ", también. Pero no existió un reino gallego independiente con su propia dinastía hacia 1833. Existió el reino de Galicia como el reino de Sevilla o el de Jaén, insertados en la Corona de Castilla. Este señor, que va de diferencialista, ha superado los mitos de 1700, o los que usan a los comuneros, o el rh negativo, o los paraísos andalusíes. Tremendo ridículo como el que hizo al querer pontificar sobre el origen de los alanos y los cosacos. La prueba que presenta es....wikipedia.



    Yo en ningún caso soy partidario del anexionismo sobre Portugal por ningún motivo, y este señor sí es partidario del anexionismo portugués sobre Galicia, basado en supuestos criterios genetistas. Sobre estos criterios, este señor no ha aportado ningún dato fidedigno. No esperemos que lo haga: No los hay.

    Recuerdo cuando paseaba por Coimbra con un buen correligionario miguelista, que éste me decía que él parecía el andaluz y yo el portugués....No por nuestro fenotipo, sino por el carácter. Sea como fuere, retaría a este señor con más de una fotografía a que utilizara su determinismo racialista y distinguiera quién es el portugués y quién el español.


    Y entre esa sarta de barbaridades, está la leyenda negra antiespañola, que supuestamente, en la América Española ni hay mezcla de razas ni hay indios.....No sabe que la leyenda negra también salpica a Portugal en cuanto anticatólica. Pero el odio es más fuerte y prefiere utilizarlo aun a sabiendas.



    - Por otra parte, defiendo que Olivenza pertenece a Portugal. No es el caso de Ceuta, que en armas se decantó por la española Casa de Austria; y con todo y con eso, mantiene el glorioso escudo de Avís. España no cumplió el tratado como bien dice este señor, como otras tantas veces Portugal no cumplió. No cumplió con las razzias en Huelva, no cumplió con la usurpación de la Beltraneja o el Archiduque, no cumplió con las invasiones en la Sudamérica Española. España en su historia repetiría cosas por el estilo. No lo oculto ni lo defiendo. La Historia no es un supermercado donde escoger al gusto necionalista. No soy nacionalista, que esa es otra. Soy tradicionalista. El nacionalismo es una ideología nacida al calor de la Revolución, es normal que este señor así se sienta e incluso piense que todos somos como él. No es así.

    Creo conocer el patriotismo portugués, y no tengo nada que reprochar. Simplemente a veces no entiendo que ciertos portugueses estén todo el día hablando de Aljubarrota, como no entendería que ciertos españoles estuvieran todo el día hablando de Toro. No obstante, en mis viajes por Portugal, jamás avisté la brutal hispanofobia como la que destila ese señor con odios y mentiras. Jamás vi que en España se maltratara a los portugueses tampoco. De hecho mi vecina Huelva está llena de apellidos portugueses, que llegan hasta Sevilla, como haylos en Salamanca, León, Galicia....Y como otras partes de Portugal aún rezuman apellidos españoles.

    Por todo ello, que nuestra Península se haya enfrentado tantas veces, repito, sólo beneficia a los de siempre. Por eso quiero un Portugal fuerte y libre, y una España fuerte y libre, independientes y aliados.



    - Por otra parte, la respuesta que recibe ese señor de apoyo a los separatismos antiespañoles peca de la misma irracionalidad basada en el odio. Este señor no sabe que quienes son más iberistas en España son los separatistas. José Antonio Aguirre, destacado racista/separatista vasco, hablaba de una confederación ibérica, como Maragall defiende el " iberismo de nuestros abuelos ". El demente " andalucista " Blas Infante también defendía " los Estados Unidos de Iberia "; así como el Partido Obrero de Unificación Marxista o el Partido Socialista Obrero Español. Y repetimos: No sólo estos, sino que los separatistas antiespañoles, del PNV a ERC o los andalucistas, siguen siendo fervorosos iberistas.Y aun así, casi ni llegaron al actual fanatismo iberista de la progresía lusa, desde Saramago a Sócrates. Apoyar el independentismo contra España es firmar la sentencia de muerte de Portugal. Pero este señor sigue sin ver la " correspondencia histórica " que nos afecta a las dos patrias.


    - La Casa de Braganza jamás ha sido un obstáculo para el carlismo ni para la alianza peninsular. Al contrario, SMF Miguel I fue el primer rey europeo en reconocer como rey de España a su tío, SMC Carlos V. Las tropas carlistas y miguelistas cruzaban la frontera sin ninguna oposición popular sino muy al contrario, en una lucha compartida contra el liberalismo. La Princesa de Beira aportó nada más y nada menos que la Carta a los españoles, defendiendo la Legitimidad de origen y ejercicio y asentando la lucha de su nieto, SMC Carlos VII, que este señor desconoce. Así como hubo muchos portugueses que pelearon en la bandera del tradicionalismo español en la Primera Guerra Carlista, y luego apoyaron a Carlos VII para el Trono de España los de " A Naçâo ". De las memorias de Bulhâo Pato extraemos: “(…)Quando os carlistas entraram na cidade, e se aboletaram nas residências particulares, um grupo surgiu em casa (dos pais de Bulhão Pato). Surpresa! O oficial que os comandava era um português de apelido Paz, e que morreu dias depois. Era um dos muitos miguelistas que, depois da derrota sofrida em 1834, foram para Espanha combater pela causa de D. Carlos.(…). Así como Dª María de las Nieves de Braganza fue la fiel esposa de Alfonso Carlos I de España y también acompañó toda la vida en la Santa Causa Tradicionalista. Recuérdese O CARLISMO E PORTUGAL. Eran los tradicionalistas que luchaban contra la usurpación a entrambas orillas del Guadiana, y todavía estamos quienes lo seguimos haciendo. Pero este tipo vuelve a confundir churras con merinas una y otra vez.

    La legítima Casa de Braganza por supuesto ha defendido la libertad y la independencia de Portugal, como un servidor de ustedes. Este señor defiende su sometimiento a la Revolución.


    - Y sí, es peligroso el islamismo que se está dando en España. Pero una de las primeras cosas que vi cuando llegué a Lisboa fue una mezquita bien grande. De esto también tendrá la culpa España...Como de las políticas de inmigración. Como del nihilismo. Vemos como este señor obvia aspectos claves de la historia portuguesa, empezando por la Revolución de los Claveles. Qué nos podemos esperar a partir de ahí....Todo es culpa de España.




    En fin, que esto ya es cansino. Así las cosas, haré caso a un buen amigo portugués, y tal como él me dice, continuemos o nosso trabalho de informação e aproximação peninsular. Estimulemos a afeição e a fraternidade entre os povos espanhol e português, como família que somos; e deixemos esta gente afogar-se no seu próprio ódio.


    Desde aquí reitero mis disculpas si puede haberse sentido ofendido algún portugués por anteriores exposiciones mías, no fue mi intención, ni mucho menos. Y así como Sardinha se acordaba de los soldados españoles caídos en el Marruecos, yo me acuerdo de los soldados portugueses que en África exhalaron un suspiro patrio bañado en sangre y traicionado por la miseria de quienes siguen vendiendo a Portugal.


    ¡ Viva Portugal ! ¡ Viva España !

  19. #19
    Avatar de Ordóñez
    Ordóñez está desconectado Puerto y Puerta D Yndias
    Fecha de ingreso
    14 mar, 05
    Ubicación
    España
    Edad
    43
    Mensajes
    10,255
    Post Thanks / Like

    Respuesta: Contra el Iberismo: Apuntes para una Epifanía Ibérica

    HAY QUE CONTARLO TODO



    - Dicen algunos libros de texto que Franco tenía pensado en invadir Portugal. Gracias a un duartista liberal nos hemos enterado de que Franco fue un etnocida....Lo cierto es que los nazis pensaron en invadir Portugal para borrarlo como " puerto aliado " del mapa. Pero lo cierto es que los nazis no llevaron a cabo el plan, ni mucho menos Franco. Si la Wehrmacht no tenía capacidad, ¿ la iba a tener España ? Ni Franco fue partidario de tal cosa. En cambio, Oliveira Salazar fue amenazado desde primera hora por los ingleses con la invasión de las Azores, como España fue amenazada con la invasión de las Canarias si se le ocurría recuperar Gibraltar. A los años, Franco y Salazar firmaron el Pacto Ibérico, a nuestro juicio " insuficiente ", aun " bien argumentado " por ejemplo por Pequito Rebelo.

    El general Franco diría en una entrevista a " Le Figaro " que el mejor estadista que había conocido era el doctor lusitano, cuyo único gran pecado radicaba en su excesiva modestia. De las opiniones de O. Salazar sobre España ya hemos mencionado más de una vez ---INTERESANTE HALLAZGO: ENTREVISTA A OLIVEIRA SALAZAR

    Curiosamente, ambos estados sufrirían las amenazas de idéntico enemigo....Y a los años, su propia destrucción vino a ser orquestada desde las mismas instituciones....Como canta el panameño Rubén Blades, la vida te da sorpresas, sorpresas te da la vida....


    Ni soy franquista ni salazarista, pero lo que es, es. Que en España y Portugal tengamos de los peores sistemas educativos que hay en Europa y que los libros de texto sean destinados a rebuznar idioteces cuya respuesta es más que evidente debería chorrear sangre. Que los libros de texto lusos no hablen de la amenaza británica sobre las Azores es el mismo cuento de que nuestros libros hablen de paraísos andalusíes. Y algunos que se dicen antiiberistas ( En verdad comparten la misma raíz revolucionaria ) siguen sin darse cuenta.


    Se habla de que Arias Navarro pensó en invadir Portugal, cosa que yo no me acabo de creer. No obstante, de lo que no se habla es que si ello se llegó a pensar ( Repito mis más extremas dudas ), es porque la Revolución de los Claveles, bien dirigida desde las instituciones mundialistas, y que traicionó tanto al portugués peninsular como al ultramarino, estaba dando un ejemplo nefasto y porque el Partido Comunista de España trasladó su dorado exilio parisino a Lisboa, provocando gran subversión en la difícil España de entonces, que sufriría las mismas embestidas de Portugal, eso sí, evitándose guerras ultramarinas a costa de bajarse los pantalones.

    De todas formas, como si nosotros estuviéramos de acuerdo con Arias Navarro, o con Alfonso " XIII " el usurpador. Como si a los españoles todos les fuera la vida en ello. Como si todos los portugueses estuvieran de acuerdo en las razzias terribles por Huelva en el siglo XIII, después de una dura Reconquista. En fin, así es la lógica cerril de los aficionados al papanatismo.


    Lo cierto y real es que QUIEN AMENAZÓ UNA VEZ MÁS CON INVADIR PORTUGAL FUE GRAN BRETAÑA Y NO ESPAÑA. Lo cierto y real es que se quieren ver fantasmas para justificar la podredumbre local. Esto también es muy español. Nos pasamos la vida criticando a franceses y británicos y a veces sin querer ver nuestras miserias. Despreciamos más que nadie lo nuestro pero luego decimos que como se vive aquí en ningún sitio....¿ En qué quedamos ?

    Hablan de la alianza inglesa en el siglo XIV, pero de lo que no hablan es que los Lancaster venían buscando las coronas de Castilla y Aragón para ellos.


    Afortunadamente, sé de sobra que no todos los portugueses están todo el día con estos " remilgos ". Y que incluso ni electoralmente vende en Portugal el odio gratuito a España. Ni en España el odio a Portugal. Y que si el iberismo sigue vivo, es gracias a la izquierda portuguesa y a los separatismos antiespañoles.

    Y lo cierto y real es que por desgracia, a los españoles no les interesa Portugal. Ni quieren saber su idioma, quitando algunas zonas fronterizas de Extremadura, León o Galicia, ni les interesa lo que allí pasa, ni casi se sabe que existe. España está en un estado de descomposición alarmante como para encima hablar de hipotéticas invasiones en favor de la Unión Europea. Máxime cuando Portugal, al igual que España, con el mismo entusiasmo, ha entregado toda su soberanía a los burócratas de Bruselas.


    Y así como no digo que un portugués no tenga que celebrar Aljubarrota, lo que no entiendo es que se esté siempre por lo mismo; lo mismo que no entendería que aquí basásemos nuestro patriotismo todo el tiempo en Toro, en derrotar a los que entraron aliados de usurpadores archiduques o a los bandeirantes sanguinarios.

    Quien dice esto es un lusófilo declarado y descarado, que nunca avistó hispanofobia en Portugal ni lusofobia en España, y que fue enseñado a amar a Portugal desde la más tierna infancia; cosa que gracias Dios y Nuestra Señora de Fátima he podido ir engrandeciendo con los años. Por eso me duele lo que pasa en Portugal, y me duele que se intente distraer a la población con estas miserias. Cuando lo que de verdad necesita Portugal es volver por sus fueros a su Fidelísima y Monárquica esencia, cuyo último abanderado fue Miguel I, cuya alma descansa con la del Remexido en el Reino de los Cielos. Por eso entendemos que a los defensores de la usurpación que sojuzga a Portugal desde casi los mismos años que a España les moleste y nos quieran censurar si defendemos la autenticidad lusa. Y también entendemos que acudan a la manipulación ahistórica y hasta en los libros de texto.



    Foi por vontade de Deus
    Que eu vivo nesta ansiedade
    Que todos os ais são meus
    Que é toda minha a vontade
    Foi por vontade de Deus

    Que estranha forma de vida
    Tem este meu coração
    Vive de vida perdida
    Quem lhe daria o condão
    Que estranha forma de vida

    Coração independente
    Coração que não comando
    Vives perdido entre a gente
    Teimosamente sangrando
    Coração independente

    Eu não te acompanho mais
    Pára deixa de bater
    Se não sabes onde vais
    Porque teimas em correr
    Eu não te acompanho mais
    Se não sabes onde vais
    Pára deixa de bater
    Eu não te acompanho mais....

  20. #20
    Avatar de benitogarcia
    benitogarcia está desconectado Miembro graduado
    Fecha de ingreso
    30 jun, 09
    Mensajes
    8
    Post Thanks / Like

    Respuesta: LATINIDAD, HISPANIDAD E IBERISMO

    Somos latinos, porque hablamos una lengua romance, heredera directamente del latín, que lo conserva sintáctica y semánticamente.

    Somos hispanos, en cuanto que somos herederos políticos de Roma, y emprendedores de la unidad territorial de la Península.

    Y por último, pero no en menor importancia, somos íberos, porque "racialmente", popular y culturalmente, somos los herederos de los pueblos que han habitado esta Península y se han sumado al sustrato biológico de la Iberia prehistórica.


    El latín como lengua flexiva sigue identificándonos y relacionándonos con todos los pueblos que conservan esa misma estructura en su lenguaje. De forma tal, que la lengua latina subsumida y estructuradora sigue moldeando su concepción de la naturaleza y tratamiento del mundo. La lengua tiene un poderoso efecto en la modulación de la subjetividad humana, y todos aquellos que hablamos en una lengua latina conservamos un extraño parecido, hasta me atrevería a decir que un aire de familiaridad en nuestra manera de ser.


    Sobre la hispanidad, qué decir. Muchos fueron los reyes que se disputaron ese título en la Edad Media para ser finalmente heredado por los reyes de Castilla y Aragón.


    Y por último, pero no menos importante, la Iberia sumergida que habla y habla, y no para de hablar, desde el fondo de nuestra psique, moldeando perennemente un inconsciente colectivo, es lo que nos une más allá de la Historia y el parecer de los pueblos, es una voluntad tan tiránica e inviolable que, de cualquier forma, a los habitantes de esta Pen-Insula, les recuerda que viven en un trozo de tierra, no muy grande, pero tampoco muy estrecho, bañado por dos o tres mares, desgajado violentamente de África y unido al Viejo Continente por una franja de tierra llena de bosques, valles y montañas, que desaconseja volver a cruzarlo a quien ya lo ha cruzado, y que es un foco de conflictos pero también de colaboraciones entre los dos lados.


    De la suma de esa Lengua, que es el español, que es nuestra forma de hablar y sentir, de esa Historia que es la hispanidad, y de esa Conciencia colectiva que es la iberidad, nace un pueblo que es España, consciente de si mismo y con capacidad para subsumir y revertir todos sus retos y amenazas.


    He dicho que nace un Pueblo, y en puridad podría haber dicho que nacen dos Pueblos, sino fuera porque los portugueses, a pesar de compartir con nosotros las mismas cosas, en realidad ya no son lo mismo, sino que son diferentes. Es Portugal y no es España, y podemos compartir cosas pero ya no seremos iguales.

    Para hablar de igualdad entre Portugal y España, en el futuro, habrá que referirse a instancias superiores.

    _____________________
    Agradezco las muestras de cariño pasadas recibidas: FREEDOM IS POPULAR


LinkBacks (?)

  1. 21/05/2010, 11:16
  2. 31/01/2010, 20:48
  3. 29/09/2009, 20:28
  4. 25/09/2009, 23:47

Información de tema

Usuarios viendo este tema

Actualmente hay 1 usuarios viendo este tema. (0 miembros y 1 visitantes)

Temas similares

  1. Hernán Cortés; Conquistador de la Nueva España
    Por Ordóñez en el foro Hispanoamérica
    Respuestas: 205
    Último mensaje: 30/09/2023, 23:58
  2. El liberalismo es pecado
    Por Ordóñez en el foro Política y Sociedad
    Respuestas: 80
    Último mensaje: 21/07/2022, 19:55
  3. Respuestas: 41
    Último mensaje: 17/01/2017, 18:56
  4. Del Sudoeste Español a la Conquista de los Andes
    Por Ordóñez en el foro Hispanoamérica
    Respuestas: 2
    Último mensaje: 22/11/2009, 00:12

Permisos de publicación

  • No puedes crear nuevos temas
  • No puedes responder temas
  • No puedes subir archivos adjuntos
  • No puedes editar tus mensajes
  •