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Tema: Contra el Iberismo: Apuntes para una Epifanía Ibérica

  1. #101
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    Respuesta: Contra el Iberismo: Apuntes para una Epifanía Ibérica

    " PORTUGAL CONTEMPORÂNEO ", DE OLIVEIRA MARTINS



    - Guimaraes & Cª Editores.


    Por fin me terminé los dos volúmenes que suponen esta obra del eminente historiador lusitano. Tanto Menéndez Pelayo como Unamuno coinciden en que estamos ante el " historiador más artista " de la Península. Asimismo, palabras suyas fueron reivindicadas por Vázquez de Mella.


    Tenía muchas ganas de hincarle el diente. Gracias a la gestión de Joaquim Cymbron, fue él el que me puso en contacto conCoimbra Editora. Tras algún malentendido que pasó pronto, Ricardo Petim me agilizó la gestión. Recibí la obra muy bien encuadernada, fiándome pues del criterio de Cymbron, de lo cual no me arrepiento, sino al contrario.

    Como reitero, tenía muchas ganas. Del gran Oliveira Martins sólo había leído cosas sueltas. En verdad, vive Dios, me queda tanto por conocer de las letras portuguesas....Porque quitando a Camoens, Sardinha o Pessoa.....


    Puedo corroborar, en mi humildad, que Oliveira M. es el historiador más artista de la península. La calidad de su estilo es pura soberbia. Los juegos de palabras, las comparaciones, las metáforas, los epítetos, etc.; y todo centrado y relacionado en un contexto del cual el lector no se puede salir aunque quiera. Al principio, reconozco mi dificultad, pues estamos ante una lengua portuguesa culta y decimonónica, pero con el tiempo y cierta ayudita, me he sumergido de lleno en tan excelsa historiografía.


    Una vez más, es de recibo resaltar la ignorancia que tantos españoles tenemos de la Historia de la patria hermana. Ya vuelvo a recordar que apenas en la universidad tuve una asignatura optativa sobre Portugal en el Brasil. Con Oliveira Martins, he comprobado cómo la historia de las dos patrias peninsulares es " peligrosamente " paralela. Oliveira realiza una crítica harto constructiva, si bien tiene pasajes que nos pueden parecer a priori " irreverentes ". Centra esta obra desde las postrimerías de la invasión francesa hasta el reinado de SMF Miguel I, y luego hasta la Janeirinha, ya casi adentrando en el último cuarto del XIX. Aborda diversas cuestiones religiosas, sociales, culturales, políticas y económicas, también cuestiones espinosas como el iberismo; con conclusiones personales y generales. Las distintas personalidades de la desgraciada historia contemporánea lusa encontrarán un marco explicativo sumamente incisivo en la pluma de nuestro autor. Así como el brutal intervencionismo extranjero, que se comportó con Portugal como si éste país fuera una suerte de protectorado internacional, y no sólo Inglaterra, aunque quizá sea la que más sobresalga en ese sentido.


    De manera entrañable, puedo resaltar el hermanamiento desde primera hora entre miguelismo y carlismo, y la presencia de legitimistas del Viejo Continente ( Con apellidos ilustres, como Bourmont o La Rochejacquelein ) en los ejércitos apostólicos. Y hasta de manera entrañable, si se quiere, comprobar un paralelismo que a veces se nos hace escalofriante, comprobando cómo en la desgracia parecemos ser más hermanos, por más que queramos distanciarnos, odiarnos o ignorarnos.¡ La cantidad de afrentas que hemos sufrido y seguimos sufriendo en nombre de la libertad y el progreso ! Ahí mete el dedo en la llaga el genial Oliveira. Y para sorpresa de muchos, es más " comprensivo " con el miguelismo que con el liberalismo. Estamos ante un trazado completísimo sobre el ser lusitano.


    La obra en sí no es demasiado extensa para la intensa temática que ocupa. Una de las grandes habilidades de este eximio historiador es su capacidad de síntesis, que ya la quisiera yo para mí. Irmao_de_Ca suele decir que nuestras lenguas romances son elegantes, en contraposición a las bárbaras. Bien, pues Oliveira eleva ello a la máxima potencia.


    Elías de Tejada le preguntó a Cymbron, años ha y en los Madriles, cuál era la mejor obra de Oliveira Martins. El correligionario portugués contestóle que ésta misma que yo os comento. Mismo consejo que yo recibí, amén de la Historia da Civilizaçâo Ibérica, que espero algún día poder disfrutar. Con esto creo que he dicho mucho.

    Un auténtico deleite.




    _______________________________________________________________________________




    * Debido a mi falta de tiempo y todavía también de conocimiento, nos traduce a la preciosa lengua lusa el artículo nuestro Irmão de Cá.:


    Por fim terminei de ler os dois volumes que compõem esta obra do eminente historiador lusitano. Tanto Menéndez Pelayo como Unamuno coincidem em que estamos perante o historiador mais artista da Península. De igual modo palavras suas foram citações eleitas por Vasquez de Mella.




    Tinha muita vontade de fincar-lhe o dente. Graças a intâncias de Joaquim Cymbron que me pôs em contacto com a Coimbra Editora. Depois de algum malentendido rapidamente ultrapassado, Ricardo Petim agilizou a gestão do envio. Recebi a obra muito bem encadernada, fiando-me pois no critério de Cymbron, do que não me arrependo, pelo contrário.




    Como reitero, tinha muita vontade. Do grande Oliveira Martins só tinha lido coisas soltas. Na verdade, ainda me resta tanto por conhecer das letras portuguesas... porque à parte Camões, Sardinha ou Pessoa...




    Posso corroborar, na minha humildade, que Oliveira Martins é o historiador mais artista da Península. A qualidade do seu estilo es simplesmente soberba. Os jogos de palavras, as comparações, as metáforas, os epítetos, etc.; e tudo centrado e relacionado num contexto do qual o leitor não pode sair ainda que queira. Ao princípio, reconheço a minha dificuldade, pois estamos perante uma língua portuguesa culta e do século XIX, mas com o tempo e certa ajudita, submergi-me em pleno em tão excelsa historiografia.

    Uma vez mais devo ressaltar a ignorância que tantos espanhóis temos da história da pátria irmã. Volto a recordar que apenas na Universidade tive uma disciplina optativa sobre Portugal no Brasil. Com Oliveira Martins comprovei como a história das duas pátrias peninsulares é "perigosamente" paralela. Oliveira realiza uma crítica totamente construtiva, se bem que tem passagens que nos podem parecer a priori "irreverentes". Centra esta obra desde o final da Invasão Francesa até ao Reinado de SMF D. Miguel I e mais tarde até à Janeirinha já quase entrando no último quartel do século XIX. Aborda diversas questões religiosas, culturais, políticas e económicas, também questões espinhosas como a do iberismo; com conclusões pessoais e gerais. As distintas personalidades da desgraçada história comtemporânea lusa encontrarão um marco explicativo sumamente incisivo na pena do nosso autor. Assim como o brutal intervencionismo estrangeiro, que se comportou com Portugal como se este país fosse um tipo de protectorado internacional, e não só a Inglaterra, ainda que talvez esta seja a que mais sobressai nesse sentido.




    De maneira muito chegada, posso resaltar a irmandade desde a primeira hora entre miguelismo e carlismo e a presença de legitimistas do Velho Continente (Com apelidos ilustres como Bourmont ou La Rochejacquelein) nos exércitos apostólicos. E da mesma maneira, se se quiser, comprovar um parelelismo que às vezes se faz arrepiante, comprovando como na desgraça parecemos ser mais irmãos, por mais que nos queiramos distanciar, odiar ou ignorar. A quantidade de afrontas que temos sofrido e continuamos a sofrer em nome da liberdade e do progresso! Aí mete o dedo na ferida o genial Oliveira. e para surpresa de muitos, é mais compreensivo com o miguelismo que como liberalismo. Estamos perante um tratado completíssimo sobre o ser lusitano.




    A obra em sí não é demasiado extensa para a imensa temática de que se ocupa. Uma das grandes habilidades deste exímio historiador é a sua capacidade de síntese, que queria para mim. O Irmao_de_Ca costuma dizer que as nossas linguas romances são elegantes em contraposição às bárbaras. Bem, pois Oliveira eleva-o à máxima potência.


    Elás de Tejada perguntou a Cymbron, há anos nos Madriles, qual era a melhor obra de Oliveira Martins. O correligionário português respondeu-lhe que esta mesma que eu lhes comento. O mesmo conselho que eu recebi, tal como o da História da Civilização Ibérica, de que espero um dia poder disfrutar.


    Um autêntico deleite.

  2. #102
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    CANCRO SOCIAL

    O poder é! E o poder que é chama para a governação pública quem quer e como quer:
    Aqui convida um número restrito; além, um mais alargado. Agora, dá-lhe força deliberativa; mais adiante, só lhe concede valor consultivo. Congeminações à volta deste assunto, que se ocupem em procurar como deveria ser aquilo que é e deixem de analisar o que é, constituem o passatempo de especial predilecção dos democratas, os quais não chegam a elaborar nenhuma construção porque se explicam com o explicando e dão o explicando por explicado.
    Na prática e na doutrina, a democracia é qualquer coisa de farisaico e disforme:
    No dia a dia, ela é para os povos a política em latim, política que muitos governantes só incipientemente articulam e alguns até fazem dela uso em calão. Isto é ainda mais aflitivo quanto é certo que hoje se mergulhou numa pavorosa indigência intelectual. Este quotidiano da democracia aproveita apenas aos excepcionalmente dotados, que se servem sem servir. E é tanta a impudência que o sistema se diz do povo, pelo povo e para o povo.

    Nas suas linhas teóricas, a democracia é a apoteose do despautério. Com efeito, só a verdade, diligente e rectamente procurada pela inteligência, verdade a que a vontade adere pelo bem nela contido, só a verdade, repiso, assume o direito de orientar os homens e, com eles, os povos. A obediência cega da vontade ao sabor dos apetites desordenados significa, pelo menos, o reinado inconsciente do capricho.

    O que vai contra a verdade é o erro, maior ou menor, mas sempre erro. E assim uma proposição pode estar conforme à verdade ou afastar-se dela. Suponhamos, então, que uma comunidade é chamada a pronunciar-se sobre dada coisa, que se submete à sua apreciação, e a fazê-lo em moldes democráticos, onde o justo se confunde com o que é querido:

    Como quot homines, tot sententiae , há de assistir-se a um destes possíveis resultados: o bem será ténue quando for escassa a vitória nas urnas; se ela é folgada, então aumenta a certeza de que é bom o sufrágio obtido; sempre que o escrutínio apontar para maiorias esmagadoras, aí veremos uma imensa bondade; por fim, se não houver um só voto destoante, estaremos perante o bem absoluto! Como monumento ao furor de cérebros transtornados pela maldade ou ao estupor pasmoso que a imbecilidade cria, não se pode exigir mais!

    Este é o regime que vigora em Portugal.Vejamos ao que nos levou:

    Tirando a crise de 1383-1385, que foi um marco excepcional porque se assistiu a uma reacção estuante de força, vai-se ouvindo, hoje como sempre que Portugal ameaçou extinguir-se, a jeremiada que é costumeira. Agora que de novo se mandam celebrar exéquias como se a Pátria morresse às ordens daqueles que se pranteiam, em vez de levar o luto aos traidores; quando tantos desesperam parecendo esquecer que, numa nação tão antiga, alguns anos bem se podem considerar um simples momento, agora mais do que nunca é que todos devemos guardar lucidez.

    Não compreendo, melhor, revoltam-me os responsos fúnebres que se escrevem e se gritam por Portugal. Esses hinos chorosos partem de gente que se julgou salvadora da Pátria, uma salvação que se daria num abrir e fechar de olhos. Mas uma nação não se resgata de um dia para o outro; redime-se quando Deus o decreta e se assim estiver nos Seus insondáveis desígnios. Quanto a ser-se salvador da Pátria faz-se mister um estofo que esses, que se arvoraram em paladinos de Portugal e lhe passaram depois certidão de óbito, tinham de demonstrar que possuíam.

    Uma coisa provaram sobejamente: mostraram não ter fé. E sem fé não se vai longe. Nem sequer falo da fé, virtude teologal que só a caridade supera, como nos ensina S.Paulo (1). Esse seria o dom excelente, mas aqui eu reporto-me apenas àquele sentimento que enche o peito dos que crêem nos princípios e nos objectivos, que lhes inculcam, sem indagar razões, tipo de mística defeituosa, mas, de qualquer forma, mística, força que os empreendimentos de vulto reclamam.

    Esta mística é a mística da Revolução e, em parte, daí a explicação dos seus êxitos. Veja-se o exemplo dos comunistas e porventura se compreenderá algo do que eu pretendo dizer.

    Só a perseverança, nuns casos, ou a obstinação comedida, noutros, importam. Apenas os animados de fortaleza e recta inteligência ou os obcecados em quem luza algum talento, e haja neles, por paradoxal que pareça, um fundo de equilíbrio, só esta gente deixa rasto. É a massa que solta os grandes facínoras, mas donde também rompem os heróis, essa espécie de semideuses do paganismo como já os entendia a mitologia grega, e, na linguagem mais suave e quantas vezes mais sublime do catolicismo, ela dá os apóstolos, dá os mártires, dá os santos! Do resto, saem os homúnculos que, a par dos outros, são como anões ao lado de gigantes, pigmeus aos pés de uns colossos, formam enfim o cortejo da mediocridade que não conta. A mediocridade é timbre das maiorias e pesa unicamente na heráldica das democracias.

    Eis algumas razões por que disse não compreender, revoltar-me e, acrescento-o agora, repudiar a litania plangente, pouco honrosa e, ao mesmo tempo sem base inilidível que se anda entoando. Não nego que o horizonte é um horizonte carregado, em que as sombras se adensam e se não vê brilhar luz. Mas são sempre os homens de fé, pelo menos daquela fé de que há pouco falei, são esses que vão agarrar, no meio das trevas mais profundas, um fio que alumia a esperança. Essa esperança é preciosa num panorama tão turvo como é aquele em que vivemos.

    Há quem se deixe entorpecer, fiando-se dos reveses, mais aparentes que reais, sofridos pelos comunistas em diversas paragens do mundo. Esta é a ideia criada na grande massa do povo, povo que constitui o trampolim do poder político porque é povo e não qualquer povo, mas povo soberano.

    A convicção, de que o comunismo é um perigo ultrapassado, reflecte um pensamento, que não só é insubsistente como também assume foros de perfeita loucura. Com efeito, pouco haverá tão contrário à verdade da vida política. A democracia, nos nossos dias, alastrou bastante e tornou-se quase geral no concerto das nações mais influentes na marcha das sociedades humanas. Não é de hoje, nem foi ontem que os comunistas se habituaram a conviver com a democracia. E se é inegável que aspiram ao seu derrube, não é menos certo que só lançarão o ataque decisivo quando estiverem seguros da conquista do poder, preservando até lá o sistema democrático com um zelo inexcedível por motivos mais que evidentes: «A história conhece a democracia burguesa, que vem substituir o feudalismo, e a democracia proletária, que vem substituir a burguesa», escreveu Lénine (2).

    Ex absurdo sequitur quodlibet. Este princípio, válido para a lógica, aplica-se também à prática da política. Sei que a teoria dos quanta, sustentando as relações de incerteza nas próprias leis físicas, já sepultou Laplace. Não há determinismo total no mundo cósmico, muito menos nas acções humanas. Mas não há dúvida que cada um de nós constrói o seu destino. E aqui importa não perder de vista que o assalto ao poder político depende da decisão e da combatividade de quem o cobiça.

    Neste campo, os comunistas são exímios. Estão integrados numa organização de estrutura férrea. O seu valor é de temer e será insensato quem o despreze.

    À carneirada, os comunistas preferem uma vanguarda de qualidade: o resto vai atrás! «O exército, consequentemente, era já por volta de Outubro-Novembro de 1917 meio bolchevique», palavras de Lénine, o qual, logo a seguir, confessa que «sem isso não poderíamos vencer.» (3).

    Meditemos sobre isto; proceda-se aos ajustamentos impostos pelo caso português; e que a lição nos sirva. Os comunistas terão muitos defeitos, mas, entre essas falhas, por certo que não se conta a leviandade. Minimizar as manobras comunistas é de uma ingenuidade ou de uma maldade que ultrapassa o admissível; considerar aventureirismo, como muitos fazem, o comportamento daqueles que, demarcando-se do blanquismo, entendem que «não se pode permanecer fiel ao marxismo, permanecer fiel à revolução sem tratar a insurreição como uma arte», como é lembrado por Lénine (4), olhar pois os comunistas como quixotes desvairados em busca de encantadas Dulcineias, se não é uma requintada infâmia, é pelo menos risível!
    Joaquim Maria Cymbron
    ____________________________________________

    1. 1 Cor. 13,13.
    2. A revolução proletária e o renegado Kautsky, Obras Escolhidas, III, Edições 'Avante!', Lisboa e Edições Progresso, Moscovo, 1979, p.15.
    3. As eleições para a Assembleia Constituinte, ib., p.233.
    4. O Marxismo e a Insurreição, ib., II, 1978, p.312.

  3. #103
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    IMPERIOSO, SOBERBIO, GENIAL

    OBRIGADO MEU PÁ !




  4. #104
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    Pois não tens de quê, Pá! Fico muito contente que tenhas gostado!
    res eodem modo conservatur quo generantur
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  5. #105
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    Respuesta: Contra el Iberismo: Apuntes para una Epifanía Ibérica

    MAGNA OBRA DE LA HISPANIDAD





    La magna obra de la Hispanidad,
    Se escribe con nombre de universo,
    Obra humana y divina,
    De conquistador y misionero,


    La empezó Portugal,
    Con las rutas africanas e índicas,
    Aragón para el Mediterráneo,
    El Atlántico para Castilla,


    Goa, Macao, Timor,
    Y de la Berbería al sur de Guinea,
    Así como fue el mediodía italiano,
    Así como fue la hora de América,


    Fuimos con estandartes cruzados,
    Arribamos con pendones reales,
    Fueron Azores y Madeira,
    Y Canarias de horas celestiales,


    Fueron los puertos andaluces,
    Fueron los astilleros vascongados,
    Fueron los conquistadores extremeños,
    Fueron leoneses y castellanos,


    Fueron las quinas de Avís,
    Cruzadas por la Orden de Cristo,
    Y fue la Cruz de Borgoña,
    Que tanto bien nos hizo,


    Desde Oregón a la Tierra de Fuego,
    Así fue la Nueva España,
    Como fueron los Reinos del Perú,
    Latidos de una obra magna,


    Y fueron las Filipinas,
    Y fue el crisol de razas,
    Unidas en Dios y en Reino,
    Componiendo las Españas,


    Fue la Unidad Católica,
    La que todo hizo posible,
    Porque la fe mueve montañas,
    Y la dificultad hace apacible,


    Fue posible y hermoso,
    Fue por España y Portugal,
    Fue el trabajo misionero,
    Magna obra de la Hispanidad,


    Fueron universidades y colegios,
    Fueron imprentas y hospitales,
    Fueron gloriosos ejércitos,
    Fueron conventos y catedrales,


    Magna obra de la Hispanidad,
    No te suicides, por Dios,
    Haz de tus dos grandes familias,
    Un sincero y aliado corazón,


    Magna obra de la Hispanidad,
    ¡ Sé un pasado en marcha ! ¡ Vuelve
    Por nuestra romana civilización,
    Por Portugal, por España !


    Un gran doce de Octubre,
    Como férrea defensa de la Hispanidad,
    Como hubiera querido Sardinha,
    Así sea nuestra gran señal.

  6. #106
    Avatar de Irmão de Cá
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    Respuesta: Contra el Iberismo: Apuntes para una Epifanía Ibérica

    Excelente, Pá! Tens carradas de talento! E depois, quando é esta a temática da tua eleição, já sabes que ainda mais aprecio...
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  7. #107
    Avatar de Irmão de Cá
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    Respuesta: Contra el Iberismo: Apuntes para una Epifanía Ibérica

    Hice una alteración en el video que colgué en un mensaje arriba. Pido a los administradores que lo borren, si posible. La versión final del video es la siguiente:

    [YOUTUBE]http://www.youtube.com/watch?v=bOIMeyOJSFo[/YOUTUBE]

    Gracias por adelantado.
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  8. #108
    Avatar de Reke_Ride
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    Respuesta: Contra el Iberismo: Apuntes para una Epifanía Ibérica

    ¡¡¡¡¡Magnífico video Irmao, soberbio!!!!!
    Última edición por Reke_Ride; 24/03/2009 a las 22:26
    "De ciertas empresas podría decirse que es mejor emprenderlas que rechazarlas, aunque el fin se anuncie sombrío"






  9. #109
    Avatar de Ordóñez
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    Respuesta: Contra el Iberismo: Apuntes para una Epifanía Ibérica

    Irmâo: " Temo-me " que vais a ser uma estrela com isto dos vídeos hispanistas....


    IBÉRICO SOLAR



    Ibérico solar,
    Que me vio nacer,
    En la tierra del sur,
    Que yo siempre amé,


    Ibérico solar,
    De águilas imperiales,
    De altivos leones,
    Veras majestades,


    Columnas de Hércules,
    Ibérico solar,
    Antigua Geroneida,
    Rasgo inmortal,


    Ibérico solar,
    Luz de Viriato,
    De Indíbil y Mandonio,
    De Culchas y Chalbo,


    Ibérico solar,
    Dispuesto para la guerra,
    Objeto de codicia,
    De oleadas extranjeras,


    Ibérico solar,
    Resabio de patria,
    Aroma de vino,
    En nombre de Hispania,


    Ibérico solar,
    Por la Cruz cimentado,
    Borgoña y Orden de Cristo,
    El Apóstol Santiago,


    Ibérico solar,
    Popular patriarcado,
    De espíritu universal,
    De semilla y sembrado,


    Ibérico solar,
    Maderamen corajudo,
    Austero y sobrio,
    Valiente y forzudo,


    Ibérico solar,
    Tan difícil como intenso,
    Tan llano y montañoso,
    Tan fértil como seco,


    Ibérico solar,
    Magnífico y fecundo,
    Ardiente y fresco,
    Sonriente e iracundo,


    De héroes y santos,
    Ibérico solar,
    ¡ Por Dios y por la Virgen,
    España y Portugal !


  10. #110
    Avatar de Irmão de Cá
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    Respuesta: Contra el Iberismo: Apuntes para una Epifanía Ibérica

    Amigos Reke y Ordóñez, !muchas gracias!

    !Pá, muy bueno el poema Iberico Solar y un encanto la foto satelite de nuestra amada Peninsula! Ved como es verde Gallicia, la flor de España...
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  11. #111
    Avatar de Ordóñez
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    Respuesta: Contra el Iberismo: Apuntes para una Epifanía Ibérica

    Acha outra entâo, Irmâo de Cá:


    GRANDEZA PORTUGUESA




    Bartolomeu Dias vivió el mapa,
    Costa a costa, sol a sol,
    Así, con intrépida valentía,
    Las costas africanas recorrió,


    No temió a pozos sin fondos,
    Y bajó del Golfo de Guinea,
    Y al cabo de Buena Esperanza,
    Llegó con soltura impresa,


    Aún resuena el nombre de Goa,
    Vasco de Gama llegó a la India,
    Como resuenan aún las Molucas,
    Como el nombre luso en Oceanía,


    Y hasta la China y el Japón,
    Y hasta el sabroso nombre del té,
    Sólo se puede venir a la mente:
    ¡ Portugués ! ¡ Portugués !


    Como fue el padrón de Diogo Cao,
    Como fue Cabral en el Brasil,
    Como fue la Orden de Cristo,
    Como fueron las quinas de Avís,


    Como fue el ínclito Magallanes,
    Al servicio de la corona española,
    El que con el vasco Elcano,
    Volteó el mundo en buena hora,


    Tan esférica, tan terráquea,
    La brújula y el astrolabio,
    La laborada cartografía,
    Los magníficos portulanos,


    Marco Polo empequeñecido,
    Por la Escuela de Sagres,
    Por una patria de héroes,
    Con sus reyes navegantes,


    Tierra de marinos y caballeros,
    Tierra de nobles y campesinos,
    Siempre desafiando a lo imposible,
    Arcano de ecos divinos,


    Cuando el sol renace,
    En las casas portuguesas,
    Se entona una canción celestial,
    Que sabe a salve marinera,


    Portugal: Ahí tienes tu grandeza,
    Tu grandeza lusitana,
    Que se escribe como propia,
    En la gran familia hispana,


    Se escribe en doradas páginas,
    Que mecen las olas marinas,
    El océano, el océano,
    Universo de tu guarida,



    Grandeza de nación libre,
    Grandeza portuguesa,
    Orgullo de la historia,
    Bien se merece defensa.
    Última edición por Ordóñez; 28/03/2009 a las 02:56

  12. #112
    Avatar de Irmão de Cá
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    Respuesta: Contra el Iberismo: Apuntes para una Epifanía Ibérica

    !Grandiosa, Pá! !Excelente!
    res eodem modo conservatur quo generantur
    SAGRADA HISPÂNIA
    HISPANIS OMNIS SVMVS

  13. #113
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    Respuesta: Contra el Iberismo: Apuntes para una Epifanía Ibérica

    LA PERLA DE LA CONSTITUCIÓN PORTUGUESA



    Movimiento Legitimista Portugués


    A PÉROLA DA CONSTITUIÇÃO



    A Constituição da República Portuguesa tem um preâmbulo que é conhecido do público, mas não é verdadeiro. O autêntico é uma pérola bem guardada de olhos profanos. Nada mais justo, hoje que se cumprem 33 anos sobre a data da sua consagração democrática, que se revele a jóia mais preciosa da coroa republicana.
    Entendo que esta homenagem é devida a tão augusta soberana!



    A 25 de Abril de 1974, o Movimento das Forças Antiportuguesas, aproveitando a proverbial paciência do povo português e falseando os seus sentimentos profundos, derrubou o regime farsista.



    Procurar lançar Portugal na pior das ditaduras, na opressão e em colónia do estrangeiro representou uma transformação revolucionária e o início de uma traição histórica de que foi vítima a sociedade portuguesa.



    A Revolução não restituiu aos Portugueses os direitos e liberdades fundamentais. No esbulho destes direitos e liberdades, os ilegítimos representantes do povo reúnem-se para elaborar uma aberração que corresponde às aflições do País.



    A Assembleia Aberrante contraria a decisão do povo português de defender a independência nacional, de garantir os direitos fundamentais dos cidadãos e estabelece os princípios deletérios da democracia, assegura a catástrofe do Estado de Direito democrático e abre caminho para uma sociedade socialista no desrespeito do interesse do povo português, tendo em vista a construção de um país mais escravizado, mais injusto e mais carregado de ódios.



    A Assembleia Aberrante, reunida na sessão plenária de 2 de Abril de 1976, aprova e decreta a seguinte Aberração da República Portuguesa.
    O descodificador,
    Joaquim Maria Cymbron

  14. #114
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    O CARLISMO E A "LIBERDADE RELIGIOSA" * - RAFAEL GAMBRA C.


    COMENTÁRIO PRÉVIO

    André F. Falleiro Garcia


    Rafael Gambra Ciudad (1920-2004), filósofo, historiador e escritor, foi o maior vulto do conservadorismo espanhol na segunda metade do século XX.


    Dedicou-se inteiramente à defesa do tradicionalismo católico monárquico, alinhado com o movimento carlista. Empenhou-se em buscar a consecratio mundi – a sacralização da vida temporal – que Pio XII assinalou como o ideal da ação pública dos católicos.


    Considerou que a perda ou enfraquecimento da unidade religiosa abalaria a própria unidade nacional, com a reaparecimento dos separatismos regionais e a guerra civil, favorecendo a intervenção estrangeira dominadora.


    Firmou-se o carlismo na sustentaçao do seguinte ideário político-ideológico: o reinado social de Nosso Senhor Jesus Cristo; a religião católica como religião oficial do Estado espanhol; a unidade católica como base da unidade nacional, constituindo seu melhor patrimônio espiritual; o dever do Estado de proteger e ajudar a Igreja, dentro de sua respectiva competência; não modificar a situação legal das confissões não-católicas na Espanha e manter a tolerância religiosa nos limites convenientes ao bem público.


    O texto clássico de Rafael Gambra, apresentado a seguir, representa a atitude defensiva do tradicionalismo espanhol diante do conteúdo demolidor contido na Declaração Conciliar Dignitatis Humanae do Concílio Vaticano II.




    O CARLISMO E A "LIBERDADE RELIGIOSA" *


    RAFAEL GAMBRA C.

    O carlismo sempre defendeu a unidade religiosa da Espanha. Mais ainda: essa unidade é a pedra angular da ordem política que o carlismo propugna. Quando faz de Deus o primeiro de seus lemas, não significa simplesmente que crê na existência de Deus no Céu, ou que propõe a religiosidade como norma de vida de seus adeptos. A trilogia carlista não é um programa de vida pessoal, senão um ideário de um sistema político. A unidade católica, além do mais, ainda que às vezes de forma incongruente com o regime político, tem estado vigente na Espanha desde os tempos de Recaredo, no século VI, até a atual Constituição de 1978, com a única exceção dos cinco anos da Segunda República.


    O que é a unidade religiosa? Para melhor compreendermos, digamos, antes de tudo, o que não é a unidade religiosa. Não é, ao contrário do que muitos pensam, coação nem intolerância. A fé não pode ser imposta a ninguém – nem moral, nem sequer fisicamente – posto que é uma virtude infusa que Deus concede e que incide no mais íntimo de cada alma. Tampouco se deve exercer alguma coação sobre o culto privado de outras religiões, nem sobre sua prática em locais ou templos reservados, contanto que não se exteriorize nem se propague publicamente, já que num Estado confessional a difusão das falsas religiões deve ser considerada como mais daninha do que a propagação de drogas ou substâncias nocivas.


    Mais ainda: o sistema tradicional aconselha que se adote a política prudencial, pela qual o governante católico – em cuja nação estão arraigadas de fato mais de uma confissão religiosa – deve basear-se no que tenham de comum essas religiões e praticar a tolerância de cultos. Não é o caso da Espanha, onde não existe outra religião – nem histórica nem ambientalmente estabelecida – além da católica.


    Que significa então a unidade religiosa que o carlismo propugna como primeiro de seus lemas? Simplesmente, que a legislação de um país deve estar inspirada pela fé que ali se professa – a católica no nosso caso – e que não pode contradizê-la; que em relação aos costumes, enquanto podem ser influenciados pelas leis e pela política do governante, deve-se fazer o possível para que permaneçam católicos. Que a religião, enfim, deve ser objeto de proteção por parte da autoridade civil. Dito de outro modo: que não se pode impor nem propor leis que contradigam a moral católica – antes de tudo o Decálogo – nem que atentem contra os direitos e atividades da Igreja. Este fundamento religioso (religião é religação com uma ordem sobrenatural) é radicalmente oposto ao princípio constitucional moderno, segundo o qual o poder procede do homem, de sua vontade majoritária, e nada tem que ver com Deus, nem com o Decálogo o qual só interessa à vida privada de quem professa essa religião. Recordemos que na origem de nossas guerras civis – que sempre tiveram um fundo religioso – os dois brados que se opunham entre si eram: “Viva a Religião!” e “Viva a Constituição!”


    O Estado confessional e a conservação da unidade religiosa lá onde existam são, antes de tudo, uma conseqüência do primeiro Mandamento, que nos prescreve amar a Deus sobre todas as coisas, e não só em nosso coração ou privadamente, senão também nas coletividades formadas, familiares ou políticas. Em segundo plano, são necessários, para que se conserve o imenso bem de uma religiosidade ambiental ou popular, do que depende em grande medida a salvação das almas. Em alguns momentos ápices da história o Cristianismo se propagou de modo súbito, quase milagroso: no Império Romano durante o tempo dos Apóstolos, na rápida cristianização dos povos bárbaros quando caiu Roma, na difusão fulgurante de nossa fé na América espanhola. Mas nos demais momentos a fé requer ser mantida com esforço, para superar os perigos, do mesmo modo como fazemos com nossa fé pessoal, e com a saúde e o dinheiro, e qualquer gênero de bens, que requerem ser guardados e preservados. Sob um Estado laico a fé acaba sendo perdida, porque esse povo não merece a fé que recebeu, e isso é patente em nossa sociedade.


    Em segundo lugar, tampouco pode subsistir um governo estável que não esteja assentado no que Wilhelmsen denominou “ortodoxia pública”. Quer dizer, um ponto de referência que serve de fundamento à autoridade e obrigatoriedade das instituições, leis e sentenças. A rigor, se for estabelecida a liberdade religiosa (e o conseqüente laicismo do Estado) resulta impossível mandar ou proibir alguma coisa. Em nome do quê se preservará em tal sociedade o matrimônio monogâmico? A que título se proibirá o aborto, a eutanásia e o suicídio? O que poderá se opor ao nudismo, à objeção de consciência, às drogas ou à promiscuidade comunitária?


    Bastará que o atingido por uma autorização ou proibição recorra a uma religião qualquer – inclusive individual – que autorize tal prática ou a proíba. E que limite poderá colocar o Estado para essa liberdade religiosa, se considerar que ela está fundada no “direito da pessoa”? Quem deseje divorciar-se ou viver em poligamia, só precisará declarar-se adepto das inúmeras religiões orientais, ou do Islã ou dos mórmons. Quem queira praticar a eutanásia ou induzir ao suicídio, poderá declarar-se xintoísta. O que deseja praticar o nudismo em público, alegará sua inscrição na religião dos bantus. Os opositores ao serviço militar buscarão seu apoio nas Testemunhas de Jeová. Enfim, os que vivem na promiscuidade ou se drogam, encontrarão justificativa nos antigos cultos dionisíacos ou báquicos. A inviabilidade, em última análise, de qualquer governo humano, se torna assim patente. A “liberdade religiosa” é, por sua própria essência, a morte de toda autoridade e governo.


    Poder-se-á objetar, não obstante, que a Declaração Conciliar Dignitatis Humanae do Concílio Vaticano II propugnou a liberdade religiosa e o conseqüente laicismo de Estado.
    O que os carlistas devemos pensar a esse respeito? A meu juízo, o seguinte:
    1.º.- O Concílio Vaticano II não é um concílio dogmático mas apenas pastoral, por sua própria declaração: por isso mesmo, isento de infalibilidade.
    2.º.- A liberdade religiosa no foro externo ao indivíduo contradiz o ensinamento de todos os papas anteriores (um deles santo) desde a época da Revolução Francesa, e particularmente a encíclica Quanta Cura de Pio IX, que reveste as condições de infalibilidade.
    3.º.- A Declaração Conciliar se contradiz a si mesma, posto que ao mesmo tempo afirma que deixa intacta a doutrina anterior.
    4.º.- Os amargos frutos dessa Declaração são bem patentes na Igreja e na sociedade.
    5.º.- Se essa Declaração tivesse que ser recebida como “palavra de Deus”, ao carlismo não restaria outra coisa senão dissolver-se, porque tem sido o último e mais heróico esforço em defesa do regime da Cristandade.

    _________

    * Publicado em: HOJA INFORMATIVA de la Comunión Católico-Monárquica-Legitimista - Madrid, septiembre 1985.

    Tradução: André F. Falleiro Garcia

    O carlismo e a liberdade religiosa, por Rafael Gambra Ciudad

  15. #115
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    CANÇÃO DE ANGOLA






    A áqueles portugueses que com seu bravo sangue regaram as terras de Angola. Áqueles angolanos que não renegam a sua herança lusa e mantêm viva a esperança do Evangelho.




    Uma canção da Angola,
    Eu te venho trazer,
    Com belo ar tropical,
    Com sentimento português,


    Com cheiro doce de café,
    De açúcar e de areia,
    Coroado no céu,
    Protector da floresta,


    Uma canção de Angola,
    Que queria um poeta mulato,
    Que nasceu do misto,
    Do preto e do branco,


    Uma canção de Angola,
    Como a ponte para o Brasil,
    Calor mítico do navegador,
    Rumos da Índia feliz,


    Canção de Angola que acha,
    O lamento dum soldado,
    Saudade da Angola Portuguesa,
    Saudade de quem tinha lutado,


    Era hora de morrer em África,
    Eram tempos de traições,
    E por isso ainda uma canção,
    De Angola exala dores,


    Eram tempos de heróis,
    Que não foram reconhecidos,
    Auto-ódio da psique ibérica,
    Quanto dano tem-nos infligido!


    É necessariamente recordação,
    Uma canção de Angola,
    Recordação de fados,
    Sob o mar de Lisboa,


    Uma canção de Angola,
    Agora acha sua esperança,
    Com Bento Dezasseis,
    Alemão e grande Papa,


    A tua seiva lusitana,
    Angola, nunca esqueces,
    E canta como sabes, canta,
    Canta, África Lusa alegre,


    Que a tristeza é grande,
    Mas folgura pode ser o futuro,
    Angolano pensa-o, homem!
    Como bom africano luso.



  16. #116
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    Respuesta: Contra el Iberismo: Apuntes para una Epifanía Ibérica

    O Legado da Princesa da Beira


    Reforçamos o tema de base do nosso minivídeo Sagrada Hispânia: Portugal e Espanha, dois países irmãos com uma história em comum… na glória como na desgraça… ultimamente na desgraça.

    Bem desgraçados são os órfãos: sem pais que os criem, que os guiem, que os ajudem, que os amparem. Que os ensinem a distinguir entre o bem e o mal, a sempre cultivar um e a combater o outro. Que lhes semeiem o amor ao Deus Verdadeiro acima de todas as coisas. Que lhes transmitam os valores e as tradições de seus antepassados.

    Pois órfãos são também hoje Portugal e Espanha. Órfãos de Rei, o pai dos seus súbditos. Por isso também tão degenerados como nações.

    As leis da legitimidade dinástica foram atropeladas num país como noutro: se a Portugal foi imposta uma república maçónica, filha de uma sucessão monárquica ilegítima, Espanha vive uma sucessão monárquica ilegítima, filha de um ditador vencedor de uma república maçónica.

    Tivessem sido cumpridas essas leis, boas leis porque de bom governo, e teriam, Dom Duarte de Bragança e Don Carlos Hugo de Borbón, inequívoco direito aos respectivos tronos. A serem pais dos seus súbditos.

    Leis de bom governo, para os povos e para os príncipes. Que a uns e a outros concedem direitos que resultam do bom cumprimento de deveres. Legitimidade de sangue e de exercício, que uma não prescinde da outra, como deixou para sempre claro Dona Maria Teresa de Bragança, Princesa da Beira pela mão do Senhor Bispo Don Josep Caixal i Estradé.

    Pela legitimidade de exercício adquiriram o direito ao trono Dom Miguel I e Don Carlos V… por ela o perdeu Don Juan III. Por ela o perderam Dom Duarte Pio e Don Carlos Hugo.

    Se Don Carlos Hugo defende a auto-gestão socialista dos povos não tem direito a ser rei! Se Dom Duarte Pio defende que em Portugal só cabem os portugueses que acreditam na maldita democracia, então não também não tem direito a ser rei!
    Órfãos e tristes, os hispanos patriotas de Espanha e Portugal continuarão a lutar por seus tronos vazios… e nós também pela razão do legitimista legado da Princesa da Beira!

  17. #117
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    MOVIMENTO LEGITIMISTA PORTUGUÊS




    PORTUGAL À DERIVA

    Desonra, miséria e dor, eis o quadro de Portugal. E lembrando um dos mais conhecidos sonetos de Camões, eu direi que a miséria e a dor sobejam já que bastava somente a desonra para a perdição de um povo.

    Portugal foi e terá de voltar a ser uma nação sacrossanta, merecedora de toda a reverência pela missão que ainda não completou, missão excelsa, missão que constitui a sua razão de ser, missão que não pode falhar. Hoje, anda perdido porque, há uma trintena de anos, o desviaram brutalmente do seu rumo.

    Quem são os agentes de tão vil atentado? --- Não perderei tempo a mencioná-los porque os autores materiais são do conhecimento público: homens despudorados, gente sem pundonor e sem brio, vendilhões da Pátria, concussionários de uma nação inteira, energúmenos a quem o seu democratismo (ou talvez por causa dele) não impede que se entretenham «(...) no ofício novo / a despir e roubar o pobre povo!» (1).

    Passo, pois, por alto o nome de quem não carece de apresentação. Como responsável destes factos, poderia ainda apontar o povo, enquanto não sofre, como vassalo, as prepotências e desmandos de um estranho soberano que é ele próprio. Esta é a construção da democracia. Mas eu, como continuo a sentir uma repugnância invencível pelo absurdo, e não deixo de considerar que o sufrágio universal é um manto de completa inimputabilidade a cobrir os eleitos das urnas, não lhe concedo foros devidos a pessoa humana capaz.

    Onde se encontram, então, os outros culpados? --- Em cada um que com o seu silêncio timorato, um vago receio das consequências, os respeitos humanos, o pavor de quebrar a confortável cadeira de um quotidiano sem sobressaltos, em suma, com a sua cobardia, assiste, inerte, à consumação da tragédia e se torna, ipso facto , cúmplice de um repugnante crime de lesa-pátria.

    Perante este quadro, é difícil dizer que mais nos há-de espantar: se a malícia de uns ou a complacência dos outros; se os instintos destruidores daqueles ou a passividade dos últimos!

    Quisera eu que este fosse um apontamento breve e vou esforçar-me por o conseguir. Não se pode, todavia, falar sobre Portugal e a sua situação, sem passar os olhos, ainda que rapidamente, pelo que lá fora acontece. Até porque é lá que nos querem diluir.

    O falar pedante dos nossos tecnocratas, acolitados pelo coro pretensioso dos democratas que nos desgovernam, pretende sufocar-nos no seio de uma Europa, a nós que fomos chamados para uma missão ecuménica, a um povo que encheu as partidas, a uma nação que se dessangrou no zelo de cristianizar o mundo. Seria ridículo, se ao mesmo tempo não fora trágico.

    Reduzidos hoje às dimensões do séc.XIV, julgam por isso acertado orientar a política a partir daí. Apesar de muitas coisas serem tristemente verdadeiras nos dias que correm, esquece-se ou, o que é pior, deseja-se calar que há mais: há a civilização e há a cultura que deixam as suas marcas.

    Que Europa nos destinam? --- A Europa de uma Itália, onde durante anos a fio ditou leis a praga da democracia-cristã, ainda por cima impotente para esconder as suas ligações com a Maçonaria, e cujas sequelas continuam vivas? Pretenderão dar-nos a Europa de uma França sempre dúbia, ora burguesa, ora proletária, tão depressa liberal como socialista, de um chauvinismo feroz ou à beira de abrir mão da própria identidade nacional? Será ideia deles seduzir-nos com uma Alemanha que ainda parece dividida e não descobre meio de afugentar fantasmas de guerra? Ou finalmente haverá o projecto de impor-nos a imagem de uma Inglaterra, colosso que subjugou o mundo com ardis de flibusteiros, enriqueceu no saque e na pilhagem, sempre grandiosa no roubo e, hoje, Babilónia da moderna Europa, caída a capa do seu puritanismo, que tantas chagas cobria, já não consegue esconder a podridão que a rói? É a esta Europa que querem amoldar-nos?

    A resposta encontrar-se-á no Clube de Bilderberg, selecto quanto baste para garantir uma pluralidade muito conveniente. Tudo ao jeito do mais puro estilo revolucionário, ríspido e inflexível se enfrenta oposição, não perdendo oportunidade em revelar-se generoso e compreensivo, quando os outros se acomodam, em nome de uma tolerância sonoramente proclamada, mas de que nunca dão exemplo.

    Esse círculo, que escapou ao genial poeta florentino, é antro das mais engenhosas perfídias que se tramam e que têm repercussão internacional. Ocupam-no os privilegiados que idolatram a Europa, esta Europa ultimamente pronta a franquear portas a uma Turquia, mas que já não tem lugar para a Suíça, pela vantagem meridianamente clara de preservar uma distinta identidade política no país que é banco oficial e casa-forte das fortunas que se fazem por esse mundo fora, algumas delas sabe Deus como.

    Não obstante os erros, que por cá se praticaram, tal Europa é-nos estranha. Alheou-se de nós quando se afastou da ortodoxia da Fé, e isso ocorreu com o cisma luterano. A partir de então, os Pirinéus separaram Portugal e Espanha da Europa antropocêntrica, a Europa que mergulhava na vertigem do abismo. Nós conservávamo-nos como derradeiros paladinos do universalismo, do objectivismo e da religiosidade, que caracterizavam a visão teocêntrica do mundo que se ergueu sobre os escombros, a que as hordas do Leste reduziram o corrompido Império Romano do Ocidente.

    Fomos, na realidade, paladinos do universalismo espiritual, que vicejou sob a égide da Igreja Católica, a única internacional possível. E este universalismo, que não abafava a individualidade de cada povo, era barreira eficaz contra o poder ilimitado do Leviatão, cujas cabeças já começavam a chocar doutrinas enciclopedistas, mero prelúdio do império esmagador do capital em concorrência satânica com o socialismo.

    Campeões do objectivismo, defendemos que cumpre ir buscar a verdade, em vez de sermos o centro do conhecimento. Entre os nossos, há um nome que é legenda de glória, nome que ficará a contar ao mundo como Portugal não era apenas discípulo dilecto de Marte e de Neptuno: o batalhador, o navegante também sabia dar vez ao pensador. E surge o humilde, o apagado, o sumido mas tão subido Frei João de São Tomás, lumionar da metafísica, expoente da filosofia portuguesa, orgulho do saber cristão.

    Por último, evangelizadores até à medula, morríamos mártires proclamando a verdadeira religião contra cultos pagãos e mitos nascentes.

    Como se vê é algo de incomparavelmente mais profundo e absolutamente distinto de uma corriqueira questão de latitude ou de longitude. Portugal deixou de ser europeu, quando a Europa apostatou.

    Infelizmente, Portugal também pecou, Portugal está hoje desviado da linha que a si próprio traçara, Portugal encontra-se de olhos fechados à luz. No entanto, devemos esperar a restauração de Portugal através da acção de um escol que sempre desponta nas épocas de crise.

    Mas antes é curial definir o que se entende por escol:

    Se o escol, de modo algum se confunde com a actual camarilha do poder, não importa menos evitar a tendência muito acentuada de o esgotar nas classes historicamente dominantes, cujos membros se tornaram incapazes de dar prossecução aos valores positivíssimos, de que se dizem depositários. Isto é fundamental, para não se correr o risco de que os menos esclarecidos se riam de tais valores, personificados em múmias caricaturais. Portanto, cumpre ao escol autêntico afirmar-se sem ambiguidades, e essa obrigação é maior agora que vemos a sorte da res publica confiada a quem fez do exercício da governação uma orgia de devassos e de medíocres.

    Quando a fibra impoluta da nação vibrar, no dia em que o verdadeiro escol se congregar, veremos dissipar-se o horizonte negro que se postou diante dos nossos olhos e parece querer ficar, é-nos lícito voltar a admitir a possibilidade de que se arrede para longe o castigo pavoroso que nos ameaça.

    No meio das trevas, como esperança radiosa, brilha a luz fulgurante da Rainha e Padroeira de Portugal. Só um coração amantíssimo de Mãe pode olhar com tamanha indulgência um filho ingrato e, por isso mesmo, tão necessitado da Sua clemência. Lembrem-se os Portugueses que a única lei a que devem sujeição é a da grei que devem amar, é a da sua terra de Santa Maria.

    Sabiamente dirigido, irá o povo português, com alento e com robustez, resgatar o chão sagrado, chão regado de sangue, sangue que foi de mártires que semeiam esse solo e de heróis que o juncam. À honra do combate, seguir-se-á a glória do triunfo. Retome Portugal as veredas da Tradição e logo verá como chega o arrebol da redenção!


    Mês de Maria Santíssima


    Joaquim Maria Cymbron
    ______________________________________________
    NOTAS:

    1. Os Lusíadas , VII, 85, vv.7-8.


    Publicada por Joaquim M.ª Cymbron em 23:24 1 comentários Hiperligações para esta mensagem

  18. #118
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    Respuesta: Contra el Iberismo: Apuntes para una Epifanía Ibérica

    Ordóñez, una cosilla.

    Acabo de entrar a ver este hilo y veo que aquí hay una confusión total. Se está mezclando un montón de material que no sólo no tiene relación con el tema original, ¡tampoco está relacionado entre si!

    Lo único que tiene en común es que son cosas o de Portugal, o que están escritas en portugués. Es decir, perfecto para crear temas nuevos en el foro de Portugal (que para eso está)

    Si juntas un montón de material diverso en un solo hilo, eso tiene muchísimas desventajas:
    - Los buscadores (como Google) no lo clasifican bien.
    - Los usuarios del foro no lo leen porque piensan que es otra cosa.
    - Los lectores no habituales no entienden ni pueden seguir el hilo, que salta continuamente de tema.
    - El buscador del foro se vuelve inútil ya que no hay relación entre el tema de un hilo y su contenido.

    Es decir, que al final la mala organización hace que buen contenido sea dificil de acceder.

    En el foro STM, que no clasifica sus contenidos y todo va al mismo cajón, es lógico que tengas que hacerlo así, con hilos temáticos. Pero hispanismo.org es un foro con muchas secciones precisamente para que todo quede bien ordenado y repartido.

    Como regla general: A tema nuevo --> hilo nuevo. No te preocupes que el foro admite infinitos temas y si hacen faltas más servidores te los ponemos amigo

    Un abrazo.
    Aquí corresponde hablar de aquella horrible y nunca bastante execrada y detestable libertad de la prensa, [...] la cual tienen algunos el atrevimiento de pedir y promover con gran clamoreo. Nos horrorizamos, Venerables Hermanos, al considerar cuánta extravagancia de doctrinas, o mejor, cuán estupenda monstruosidad de errores se difunden y siembran en todas partes por medio de innumerable muchedumbre de libros, opúsculos y escritos pequeños en verdad por razón del tamaño, pero grandes por su enormísima maldad, de los cuales vemos no sin muchas lágrimas que sale la maldición y que inunda toda la faz de la tierra.

    Encíclica Mirari Vos, Gregorio XVI


  19. #119
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    Respuesta: Contra el Iberismo: Apuntes para una Epifanía Ibérica

    Ah bien, disculpa las molestias.

    Un abrazo.

  20. #120
    Avatar de Ordóñez
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    Respuesta: Contra el Iberismo: Apuntes para una Epifanía Ibérica

    Libros antiguos y de colección en IberLibro
    La mayor amenaza para el futuro de Portugal se llama España

    By AMDG on Julio 13th, 2009 | No Comments »
    La España de Zapatero. Lo cuenta O. Braga es su blog perspectivas: A ameaça española
    Espanha entrou já na completa irracionalidade, e tenho muitas dúvidas de que ainda consiga sair incólume do processo de retrocesso civilizacional em que mergulhou. Devido à sua proximidade geográfica e cultural com Portugal, Espanha tornou-se uma dor de cabeça para quem realmente tem consciência do que se passa. Enquanto Espanha teve um bom crescimento económico e melhorou o nível de vida dos cidadãos, o radicalismo ideológico e irracional conseguiu ganhar terreno à custa de um nacionalismo artificialmente conseguido através da propaganda de uma ideia faustosa da Espanha. Impôs-se a ideia de “Espanha e o Mundo”. Porém, caso se dê um retrocesso económico, os valores éticos e morais em Espanha estão tão degradados já, que dificilmente o país sobreviverá a um processo de entropia.
    No obstante, yo creo en los milagros. Además, la desesperación es pecado imperdonable.
    Os dejo con la estudiantina portuguesa cantada por una tuna femenina de chicas colombianas.


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  1. 21/05/2010, 11:16
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